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Penal lll Material para estudo da Av1

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PENAL lll – Material resumido para estudo.
Crime de homicídio
-Qualificadoras de ordem subjetiva e qualificadoras de ordem objetiva
16) O que são qualificadoras de ordem subjetiva?
Qualificadoras de ordem subjetiva são aquelas que se referem ao motivo da prática do crime.
17) O que são qualificadoras de ordem objetiva?
Qualificadoras de ordem objetiva são aquelas que se referem ao meio como foi praticado o crime (o modo de execução do delito).
18) No homicídio, indique as qualificadoras de ordem objetiva e subjetiva, respectivamente.
Qualificadoras de ordem objetiva:
Art. 121, parágrafo 2.º, inciso III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Qualificadoras de ordem subjetiva:
Art. 121, parágrafo 2.º, inciso I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo fútil;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
19) É possível a existência de qualificadoras objetivas e subjetivas ao mesmo tempo?
Sim, é possível a existência de qualificadoras de ordem objetiva e subjetiva ao mesmo tempo, já que uma se refere ao modo de execução e a outra ao motivo de sua prática, respectivamente.
-Conexão teleológica da conexão conseqüencia
27) Diferencie a conexão teleológica da conexão conseqüencial.
A conexão teleológica ocorre quando o crime é praticado como meio para a realização de outro delito. Já a conexão conseqüencial ocorre quando o crime é praticado para encobrir o delito anterior já cometido.
A conexão teleológica ocorre quando o homicídio é perpetrado como meio para executar outro crime (homicídio para poder provocar um incêndio). A conexão consequencial ocorre quando é praticado para ocultar a prática de outro delito (homicídio contra o perito que vai apurar apropriação indébita do agente), ou para assegurar a impunidade dele (homicídio da testemunha que pode identificar o agente como autor de um roubo), ou para fugir à prisão em flagrante (RT 434/358), ou para garantir a vantagem do produto, preço ou proveito de crime (homicídio contra o coautor de roubo ou furto para apossar-se da res furtiva).
OBS- Importa notar que tanto na conexão teleológica quanto na conexão consequencial, o homicídio qualificado e o “outro crime” praticado não formam um delito complexo como no caso do latrocínio. Na realidade, constituem delitos autônomos, mas há uma ligação (conexão teleológica ou consequencial) que os une, sendo aplicável no caso a regra do concurso material. Assim, responderá o agente pelos crimes de homicídio qualificado (pela conexão teleológica ou consequencial) em concurso material com o “outro crime”. 
-Homicídio Culposo-“Art. 121, § 3º - Se o homicídio e culposo:
Pena – detenção, de um a três anos.
Quando o agente não queria causar a morte, nem assumiu o risco de produzi-la, mas ela ocorre por imprudência, imperícia ou negligência.
-> Imprudência: corresponde a uma conduta positiva, onde o sujeito age sem a cautela necessária, vindo a provocar um resultado lesivo;
caracteriza-se pela ausência de moderação na realização de um determinado ato, que pode resultar em um mal previsível pelo imprudente.
EX Praticar ato perigoso:limpar arma de fogo.Velocidade etc
-> Negligência: corresponde a um deixar de fazer, ou seja, o sujeito se abstém de fazer aquilo que a diligência normal impõe.
configura-se pela ausência de cuidado necessário à execução de um determinado ato ou seja, pela omissão ou inobservância de dever que competia ao agente realizar.
EX Ausência de precaução: arma ao alcance de criança etc.
-> Imperícia: corresponde a uma inaptidão, momentânea ou não, de um profissional para a atividade ou ofício que deveria dominar.
caracteriza-se pela inabilidade do agente em realizar determinado ato, pois ele não possui arte ou técnica para tal.
-falta de aptidão para determinada função (não conhece). Não existe compensação de culpa. O agente só não responde se a culpa foi exclusivamente da vítima. Se duas ou mais causam a morte respondem como co-autores por homicídio culposo. Na culpa consciente o agente vê o risco de causar a morte mas acredita que dada a sua destreza o fato não ocorrerá e no dolo eventual o agente vê o mesmo risco mas a ocorrência do evento morte lhe é indiferente (faço, dê no que der).

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