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Habeas Corpus

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR 2º VICE PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
 H A B E A S C O R P U S.
EXCELENTISSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DO H.C........................................
DOUTO PROCURADOR DE JUSTIÇA 
“PRISÃO PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO HABEAS CORPUS.CONCESSÃO DA ORDEM. EXPEDIÇÃO,INCONTINENTE, DE ALVARÁ DE SOLTURA EM FAVOR DE IGOR PIRES SOARES.”
		
LUANA VIEIRA, brasileira, solteira, estagiária de direito, portadora da carteira 208.342 OAB-E/ RJ....
DOS FATOS
O paciente responde a ação penal, de acordo com o órgão acusador nas sanções descritas nos artigos 121, parágrafo segundo , inciso I
O parágrafo segundo, inciso I do artigo 121 diz:
“ Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.”
Com efeito, o órgão acusador nao especifica na exordial qual seria o motivo torpe, eis que, entendeu o legislador considerar a torpeza , o homicidio mediante paga ou promessa de pagamento.
E ainda, não constam nos autos a afirmação do órgão acusador, de que a delito foi praticado tão somente para impedir que a vitima se relacionasse amorosamente com qualquer outra pessoa.
Igualmente, o inciso III, não tem cabimento, eis que, o órgão acusador não indicou o meio incidioso ou cruel, em que o mesmo teria sido tentado.
 
Prova do acima alegado é que o laudo de folhas ... se quer descreve qualquer tentativa de lesão no pescoço da pseudo vítima.
Ocorre sim, que a ação do impetrante não foi desenvolvida com dolo de matar, tanto que a pseudo vitima tomou-lhe a faca de cozinha com o qual o mesmo teria tentado mata-la expulsando-o do local da infeliz ocorrência entre amante amados.
 
Cabe ainda ressaltar que, a peça acusatória encontra-se em contradição uma vez, que narra que a vitima conseguiu reagir prontamente desarmando com êxito o acusado, e em outro momento narra que o crime foi perpetrado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
O exposto acima, comprova que o inciso IV, do parágrafo segundo do artigo 121 ,não tem nenhum cabimento a hipótese dos autos. Não houve traição, não houve emboscada, nem qualquer outro recurso que dificultasse ou tornasse impossível a defesa da vitima.
Prova disso é o emprego de arma imprópria.
O inciso sexto do parágrafo segundo do artigo 121, está violando os princípios fundamentais da republica federativa do Brasil, com efeito inexiste, diferença de tratamento e barreiras que seja fixadas em razão do sexo do autor e da vitima, direito igual é assegurado, igualmente aos homossexuais.
A legislação, seja ela constitucional ou infra constitucional há que ser compreendida, entendida e aplicada de forma igualitária.
Pertence as Calendas Gregas, qualquer tipo de descriminação, salvo em algumas poucas unidades, tidas como países em que a mulher ainda continua sendo tratada como objeto. A minoria e a tendência é desaparecer em breve. Prova disto é a fulga de “MALALA”, de seu pais pelo simples fato de querer estudar, foi agredida e ferida, e, continua o exemplo vivo da igualdade, é ela ganhadora do prêmio Nobel da paz.
O próprio órgão acusador, afirma em sua narrativa que, o acusado e a vitima mantiveram relação amorosa anterior ao fato, o que afasta a hipótese da aplicação do artigo 121, pagrafo segundo A, inciso I.

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