Buscar

AULA 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Direito – Aula 3
Na prática, quais as diferenças entre o principio da norma mais favorável e o da condição mais benéfica?
O princípio da proteção do trabalhador desdobra-se em 3 outros princípios, a saber: princípio da norma mais favorável, princípio da condição mais benéfica e principio "in dubio pro operario" a) Princípio da norma mais favorável - Havendo para uma mesma situação mais de uma norma aplicável, deve ser aplicada aquela mais favorável ao empregado. b) Princípio da condição mais benéfica - As condições mais benéficas previstas no contrato de trabalho ou no regulamento da empresa se mantém diante da condição menos benéfica. Se reveste do caráter de direito adquirido. A cláusula não precisa ser expressa no contrato, pode ser uma vantagem habitual. Fundamentos: Art. 468 da CLT. ¿ ¿Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.¿ Súmulas 51, item I, e 288 do TST. EXCEÇÃO: hipóteses em que o princípio da condição mais benéfica não se aplica: i -Vantagens advindas da lei => o empregado terá a vantagem durante a vigência na lei. ii -Questões de ordem pública => trazem mais qualidade de vida e saúde ao trabalhador. Exemplo: troca do turno noturno para o diurno. V. Súmula 391, item II, TST Súmula 391. TST Petroleiros. Lei 5.811/1972. Turno ininterrupto de revezamento.Horas extras e alteração da jornada para horário fixo. I ¿ (....) II ¿ A previsão contida no art. 10 da Lei 5.811/1972, possibilitando a mudança do regime de revezamento para horário fixo, constitui alteração lícita, não violando os arts. 468 da CLT e 7°, VI, da CF/1988. c) Princípio do ¿in dubio pro operario¿ - Quando uma única norma é aplicável ao caso, porém, essa mesma norma comporta mais de uma interpretação, deve prevalecer aquela que é mais favorável ao empregado. OBS: não se aplica sobre prova judicial.
E caso o contrato de experiencia se torne um contrato por prazo indeterminado, como fica a anotação na CTPS?
Quando o empregador fixa na CTPS um contrato de experiência ele coloca nas anotações gerais a quantidade de dias. Quando o contrato ultrapassa esse número de dias já é considerado por prazo indeterminado automaticamente. Compreendeu? Não é necessário escrever nada para dizer q agora é indeterminado. Beijos Carla Veloso
Joana trabalha com autonomia, onerosidade, habitualidade e pessoalidade. Ela é considerada empregada?
Não porque esta ausente o elemento subordinação.
Quais as características do empregado?
É aquele trabalhador que presta serviços com subordinação, habitualidade, onerosidade, pessoalidade e é pessoa física.
Qual o conceito e quem pode ser considerado empregado doméstico?
Segundo define Vólia Bonfim Cassar, o empregado doméstico é a pessoa física que trabalha de forma pessoal, subordinada, continuada e mediante salário, para outra pessoa física ou família que não explore atividade lucrativa, no âmbito residencial desta, por mais de dois dias na semana, conforme artigo 1º da Lei Complementar nº 150/2015. Para configurar o vínculo doméstico é necessário analisar para quem se trabalha e não propriamente a atividade exercida. Isso, porque o vínculo doméstico se caracteriza pela prestação de serviços a um empregador pessoa física ou a sua família e que não explore a atividade lucrativa. Nesse aspecto, vale destacar que para ser doméstico basta trabalhar para empregador doméstico, independente da atividade que o empregado exerça, ou seja, tanto faz se o trabalho é intelectual, manual ou especializado. Desta forma, a função do empregado doméstico pode ser de faxineira, cozinheira, motorista, piloto de avião, professor, acompanhante, enfermeira, garçom do iate particular, segurança particular, caseiro, cuidador, etc. Assim, o fundamental é que o prestador do serviço trabalhe para uma pessoa física que não explore seus serviços com intuito de obter lucro, mesmo que estes não se limitem a casa do empregador, como ocorre no caso do iate particular. Assim, exemplifica Vólia Bonfim, o médico que trabalha todos os dias durante meses na casa de um paciente para acompanha-lo é doméstico. O piloto de avião particular do rico executivo é doméstico. A enfermeira da idosa que executava seu serviço em sistema de trabalho de 12 horas por 24 horas de descanso, durante anos, em sua residência, ou em forma particular em hospital, acompanhando a patroa, é doméstica. Assim, conclui-se que o doméstico não é só a cozinheira, a babá, faxineira, motorista, governanta, mordomo, vigia, jardineiro, copeira, lavadeira, mas também podem ser domésticos: o professor particular, a enfermeira, o piloto, o marinheiro do barco particular, a cuidadora, dentre outros.
Joaquim trabalha em sua casa como tutor de ensino a distância. Maria trabalha lecionando aulas presenciais em uma universidade. Ambos possuem os requisitos para relação de emprego, mas Joaquim trabalha em seu domicílio e Maria nas dependências da empresa. Há diferença entre os contratos de trabalho?
Não. O artigo 6, CLT estabelece que não há distinção entre o empregado que labora em domicílio e o que trabalha nas dependências da empresa.
O contrato de aprendiz pode ser pactuado de forma verbal?
Não. Deverá ser escrito com prazo máximo de 2 anos.
O estagiário possui férias?
Não. Ele não é empregado e por isso possui apenas recesso de 30 dias após cumprir um ano de estágio.
Qual a idade mínima por lei para o aprendiz trabalhar?
Os artigos 428 até 433, CLT estabelecem que a idade mínima é de 14 anos e máxima de 24 anos, exceto para aprendiz portador de deficiência. Para estes não há idade máxima.
Joana trabalha na residência da Sra. Antonia elaborando quentinhas que são vendidas por ela. A atividade de Joana gera lucros para a Sra. Antonia. Joana é ou não empregada doméstica?
Joana é empregada em domicílio. A atividade do doméstico não gera lucros para o empregador.
Qual a diferença entre empregado doméstico e diarista?
Segundo a definição de Vólia Bonfim o empregado doméstico é a pessoa física que trabalha de forma pessoal, subordinada, continuada e mediante salário, para outra pessoa física ou família que não explore atividade lucrativa, no âmbito residencial desta, por mais de dois dias na semana, conforme artigo 1º da Lei Complementar nº 150/2015. Já o diarista é aquele que, sem vínculo de emprego, presta serviços dois ou menos dias da semana.
Joana labora duas vezes por semana em uma residência fazendo serviços de limpeza para a Sra Marília. A Carteira de Trabalho de Joana não é anotada e a Sra. Marília diz que ela não tem direito. Joana é ou não é empregada doméstica?
A empregadora não tem razão. O artigo 1, Lei 150/2015 estabelece que após duas vezes por semana há vínculo doméstico.
O empregado doméstico tem direito ao adicional noturno?
Sim. Se trabalhar entre as 22 horas até as 5 horas da manhã.
O empregado que passa a figurar como diretor de sociedade possui seu contrato de trabalho extinto, interrompido ou suspenso?
O contrato permanece suspenso, desde que inexistente a subordinação jurídica.

Outros materiais