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PROCESSO DO TRABALHO 1

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Direito do trabalho 
 Direito processual do trabalho é o ramo autônomo de direito que apresenta regra s e princípios que norteiam o caminho no processo trabalhista – procedimento - (normas que tem como conjunto atos no judiciário até realizar a satisfação do direito)
Ele é autônomo quando possui
- doutrina própria
- normas específicas
- princípios próprios 
Existia uma discussão anterior
Parte do direito processual era do processo civi, outra parte do direito processual trabalhista e outra do direito processual pena.
Parte do direito civil utiliza-se das normas processuais civis porque tem coisas no código de processo civil
Judiciário trabalhista art. 11, CF
Obs: STF é órgão de cúpula de todo o judiciário
TST – instancia superior
TRT -1ª instancia
Os juízes do trabalho atuam nas varas trabalhistas de 1ª instancias 
FONTES DO PROCESSO DO TRABALHO
A principal é a CLT e em sua primeira parte tem-se o direito material (controle de trabalho, jornadas, adicional, etc) 
Em sua segunda parte tem o direito processual ( inicio do processo, formação , recurso, execução)
Em sua terceira parte tem a relação extraprocessual de conflito pena pelo CCP (comício de conciliação prévia)
Em sua quarta parte encontramos as penalidades administrativas
Existem também outras fontes
Leis esparsas 84/70( gratuidade de justiça / processo sumario)
CF – organização do processo do trabalho, direitos individuais, art. 7, etc.
CPC atua como subsidiário – quando não há legislação processual do trabalho e a norma do processo civil não é contraria as ideias do processo do trabalho
Art. 765 CLT
INSTITUIÇÃO NORMATIVA 93 DA NGT C/ ART 15
PETIÇÃO INICIAL 
Art. 840, § 1 da CLT 
Designação de pres. da junta. Designação do juiz de ....... ou juiz de direito( njuiz estadual) trabalhista ( investido de jurisdição trabalhista) 
Qualificação do reclamante e reclamado
Breve exposição dos fatos ( resumo)
Pedido
Data e assinatura
Correspondendo com o artigo da CLT (anterior), temos o art. 19 do CPC
O juízo qu é dirigido 
Nome , prenome – autor e reu
Fato e fundamento jurídico
Pedido com suas especificações 
Valor da causa
Obs: é necessário no processo o valor da causa porque ele determina o procedimento
As provas
Opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação e mediação( constitui uma etapa obrigatória
Audiência única / proposta pelo juiz
Usa-se o CPC se não houver incompatibilidade com as regras da justiça do trabalho
PRINCIPIOS DO PROCESSO DO TRABALHO
1 – a aplicação subsidiária - do CPC no caso de omissão e se não contrários as normas do processo do trabalho ( art. 769) , reiterado pelo art. 15NCPC.
2 – PROTEÃO TEMPERADO – O legislador ( enão o juiz) criou normas que devem ser susadas no jugados e que protegem o empregado
Ex.: extinção do processo por ausência do recamante (art. 844 CLT)
Gratuidade (art. 790 CLT)
Execução de ofício ( art. 878 CLT)
3 – celeridade – o processo deve terminar o mais rápido possível porque a verba trabalhista tem natureza alimentícia (art. 852-B e 852-C CT)
4 – Gratuidade – normalmente deferida ao reclamante (art. 790) – sua condição é de receber menos de 2 salários mínimos, se receber mais terá que comprovar a hipossuficiência . 
Obs.: o reclamado/empregador , TAMBÉM pode ter a gratuidade, devendo comprovar dificuldade financeira. ( alteração dada pela reforma)
Salário igal ou inferior a 40¢% do limite máximodos benefícios do regime geral de previdência social ( art. 790 §3 CLT)
5 – oralidade – em razão da celeridade, o processo do trabalho em seu início era marcado pela realização de diversos atos oralmente e não por escrito.
Ex.: possibilidade de apresentar a RT de forma verbal ( art. 840 CLT)
 20 MINUTOS PARA APRESENTAR A DEFESA (ART. 847 CLT)
 10 MINUTOS PARA APRESENTAR RAZÕES FINAIS ( 850 CLT)
6 – concentração dos atos em audiência – a previsão é de audiência UMA, mas a própria CLT prevê a possibilidade de desdobramento ( art. 849 e 857 CLT)
 7 – conciliação – há dois momentos de conciliação obrigatória, apresentadas pelojuiz ( art. 846 CLT e850 CLT). No entanto, há possibilidade de tentar conciliar a qualquer momento, devendo o mesmo ser realizado em audiência.
ALTERAÇÃO PELA REFORMA (2017)
Inclusão do capítlo III-A, sobre a homologação do acordo extrajudicial
Petição conjunta, com apresentação obrigatória por advogado, que não pode ser comum( art. 855-B CLT)
15 DIAS para o juiz analisar o acordo e designar audiência, se necessário proferindo sentença
8 – verdade real- o julgado tem ampla liberdade de buscar a verdade processual, indicando até a produção de provas (765 CLT)
9 – O JUIZ POSTULANDI – AS PARTES ( RECLAMANTE E RECLAMADA) podem ingressar na justiça do trabalho sem advogado ( art. 791 CLT )
LIMITES – Súmula 425 TST
Até a 2º instância TRT
Recurso ao TST E STF, ação cautelar , ação rescisória e mandado de segurança precisam de advogado
10 – irrecorribilidade das decisões interlocutórias – na justiça do trabalho não há recurso para discutir decisão interlocutórias no momento em que é proferida. São discutidas apenas se aparte perder em preliminares do recurso de sentença , ou seja, em recurso ordinário ( art. 893, § 1º CLT)
11 – Homologação coletiva – refere-se a existência da sentença no momento (art. 114 CF) 
12 – Dispositivo - a parte tem de iniciar o procedimento exceção a execução pode ser iniciada de ofício ( art. 878 CLT)
ALTERAÇÃO PELA REFORMA 
Inicio de ofício apenas quando a parte esta sem advogado
13 - 	etrapetição – ART. 496 CLT / Sumula 396 TST, função específica, quando o juiz julgar fora do que já pedido na inicial 
Ação coletiva
Sindicato da empregados x sindicato dos empregados– convenção coletiva
Sindicato dos empregadores x sindicatos do empregados – acordo coletivo
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
Quando não há consenso sobre o discutido > judiciário > instaurando o procedimento de de DISSIDIO COLETIVO , sendo dada uma sentença normativa – decisão judicial que cria direitos para o empregado > poder hametivo da justiça do trabalho.
CONCEITOS TRABALHISTAS
De natureza individual
Empregado x empresa
De natureza coletiva
Sind, empregados x sindicato empregadores 
MODO DE SOLUCÃO DE CONFLITOS
conciliação ( presente nas ações trabalhistas) - existe um terceiro que analisa, junto com as partes, ajuda oferecendo alternativas de soluções
mediação - existe um terceiro que apenas garante o espaço de discussão do conflito a ser realizado pelas partes, sem qualquer interferência.
Arbitragem – existe um terceiro, contratado pelas partes, que decide o conflito no lugar delas.
Mediação ( 3 apenas garante espaço) , conciliação( 3 entra na discussão e ajuda na solução), arbitrage(3 decide, mas as partes escolhem ele) , judiciário ( decide sem a escolha deles)
Obs. No processo do trabalho há hipóteses de conciliação
Apresentado pelo juiz na audiência ( art. 846 e 850 CLT), sendo ambas obrigatórias.
Realizada pelas partes fora do judiciário, sendo evado o juiz para a homologação
Obs.: ALTERAÇÃO DA CLT PELA INCLUSÃO DA HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO EXTRAJUDICIAL(N ART. 855-B CLT.
A MEDIAÇÃO NÃO É USADA NO PROCESSO DO TRABALHO, NÃO SE APLICANDO O ART. 19 DO NCPC
A ARBITRAGEM SEMPRE FOI POSSÍVEL NO PROCESSO DO TRABALHO, UMA VEZ QUE ESTAMOS LIDANDO COM RELAÇÕES PRIVADAS. NO ENTANTO, NÃO ERA COMUMENTE USADA PORQUE GERA CUSATAS PARA AS PARTES E O EMPREGADO NA MAIORIA DAS VEZES NÃO TEM COMO ARCAR COM OS VALORES.
AUTOCOMPOSIÇÃO – partes sozinhas chegam a uma conclusão sobre os direitos 
HETEROCOMPOSIÇÃO – alguém decide pelas partes sobre seus direitos 
A CLT traz, em seu texto várias formas de solução de conflitos, já que analisa os acordos e convenções coletivas ( meio de auticomposição) e apresenta o procedimento judicial (meio de heterocomposição) mencionando ainda a possibilidade de arbitragem( outro meio de heterocomposição)
CONCIIAÇÃO
ANTES DE HAVERO PROCESSO HÁ A CONCILIAÇÃO EXTRAJUDICIAL( AQUI NÃO HÁ OBRIGATORIEDADE) , COM O INGRESSO NO JUDICIÁRIO HÁ A PROPOSTA DE DE CONCILIAÇÃO( AQUI HÁ OBRIGATORIEDADE E HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO).
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA ( ART. 625-A a 625-H)
Instituido nas epresas ou no sindicato
Composição paritária – mesmo numero de representantes das empresas e dos empregados e mesmo numero de sumplentes.
Numero máximo de sumplentes > 10
Mandato de 1 ano permitifo uma única recondução 
Representantes dos empregadors - indicandos pelos empregados > sem estabilidade
Trabalho normal na empresa -para quando houver sessão de conciiação
Obrigatoriedade de submissão
Existe inicialmente > discussão no judiciáriosobre o impedimento do acesso à justiça
O STF decidiu na ADIN 2160-5 e 21397 que deveria ser realizado intrepretação do artigo625-D, havendo apenas possibilidade de submissão das semandas À CCP
10 dias para realizar a sessão a partir da provocação.
SEM SESSÃO DE CONCIIAÇÃO
No ultimo dia do prazo recebe o termo de conciliação frustrado
Leva ao judiciário a discussão em uma reclamação trabalhista ( ase de conhecimento)
COM SESSÃO DE CONCILIAÇÃO
Sem acordo – recebe no juízo da sessão o termo de conciliação frustrado 
Leva ao judiciário a discussão em reclamação trabalhista 
Com acordo 
Sem ressalvas – não pode discutir a questão no judiciário 
Com ressalvas –só leva ao judiciário a discussão que foi nele aavrado.
OBS.: se houver acordo e este foi descumprido leva ao judiciário para executar o acordo.
Não tem sessão marcadanos 10 dias “ termo de conciliação frustrado” 
O acordo equivalente a sentença.
Terá sessão de conciliação
Sem conciliação - tendo o termo de acordo frustrado
Com acordo –
Se não tem decisão no judiciário não há de se falar em reclamação trabalhista
Caso o acodo seja descumprido - entre com a execução de algumas verbas rescisórias 
Termo de acordo extrajudicial – se constitui como um título exectivo extrajudicial > faze ressalvas 
Justiça do trabalho – o que for reclamado 
Art. 5 CC / ART. 28CDC /855 CLT
COMPETENCIA
1 – Em razão da pessoa - hoje é irrelevante porque todas os trabalhadores empregados ou não, discutem suas questões na justiça do trabalho.
Antes da EC 45/04, a justiça do trabalho analisando apenas as questões do empregados e trabalhadores avulsos 
Após 04, passou para competência desta justiça especializada a analise das questões de todos os trabalhadores ( art. 114, I, CF)
2 – HIERARQUIA – diz respeito a qual órgão do judiciário trabalhista irá analisar a quetão, se vara trabalhista, TRT, ou TST.
As reclamações trabalhista, indenizações e consignatórias são de competência das varas trabalhistas.
No TRT , temos o início e julgamento dos dissídios coletivos e mandados de segurança, por complô.
O TST tem competência para analisar e julgar os conflitos de jurisdição dos tribunais regionais e realizar uniformização de jurisprudência com a edição de verbetes e Súmulas.
 - Em razão do lugar – art. 651 CLT – regra geral, local da prestação do serviço - CAPUT , cum sua exceção no § 1º ( agente ou viajante comercial) - localidade onde haja agencia ou filial da empresa e a ela o empregado esteja subordinado. E na falta a localidade do domicílio do empregado pu mais próximo,
* §3º empregador que promove atividades fora do local do contrato de trabalho.
> lugar da celebração do contrato de trabalho ou lugar da prestação de serviços
4 – em razão da matéria ( art. 144 CF) 
Todas as relações de trabalho
Empregado x empregador
Avulso x empregador
Voluntário x empregador
 Eventual x tomador
Autônomo x tomador
Atenção !!! Pois a Súmula 363 TST – *justiça estadual julga ações de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente ( autônomo).*Enunciado 23 da 1º jornada de direito do trabalho. Justiça do trabalho julga ação de cobrança de honorários advocatícios ajuizada por advogado pela natureza natural ( autônomo) enunciado 64 da 1º jornada de direito do trabalho . justiça do trabalho julga ação de prestação de serviços realizados por pessoa física(autônomo) *EC 45 – a justiça do trabalho compete as questões trabalhistas / at 114 CF
Também é competência da justiça do trabalho as ações que envolvam o exercício do direito de greve
Ex.: ilegalidade de greve interdito prolitório ações possessórias ; ações indenizatórias (relacionados a greves)
As ações sobre representação sindical, igualmente são julgadas na justiça do trabaho.
Ex.: se a obrança de contribuição esta correta ou não, devolução destes valores.
Existem ações contenciosas de procedimento especial que são usadas na justiça do trabalho.
Mandado de segurança( art. 5, LXX CF- reintegração

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