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07/05/2017
1
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE COM 
PROBLEMAS HEPÁTICOS E BILIARES
Manifestações Clínicas da Disfunção Hepática:
- Icterícia: maior [C] de bilirrubina no sangue;
- Hipertensão Portal e Ascite: alterações 
circulatórias no fígado enfermo que produzem 
hemorragia gastrointestinal severa e retenção de 
sódio e líquidos;
- Deficiências nutricionais: incapacidade das células 
hepáticas de metabolizar certas vitaminas e que são 
responsáveis pelo funcionamento deteriorado do 
SNC e periférico, além de tendências anormais ao 
sangramento.
- Coma hepático, com acúmulo de amônia no soro 
em virtude do metabolismo das PTNs deteriorado 
pelo fígado.
ICTERÍCIA
- Aumento na [C] de bilirrubina no sangue sofre uma elevação anormal em
todos os tecidos do corpo incluindo as escleróticas e a pele que adquirem
um aspecto amarelado ou uma coloração verde amarelada;
- Nível sérico ultrapassa 2 a 2,5 mg/dl: os maiores níveis séricos de
bilirrubina e a icterícia podem resultar da deteriorização da captação
hepática, da conjugação de bilirrubina ou da excreção da bilirrubina para
dentro do sistema biliar.
Tipos
 Hemolítica: 
- Elevada destruição das hemácias inundando o plasma sanguíneo com 
bilirrubina; 
- O fígado funciona normal mas não consegue excretar a bilirrubina com a 
mesma rapidez de sua formação; pacientes com distúrbios hemolíticos; 
bilirrubina pode ser não conjugada ou livre no sangue; 
- Predispõe a formação de cálculos pigmentares na vesícula biliar e 
icterícia severa;
Tipos
 Hepatocelular:
- Incapacidade das células hepáticas enfermas em depurar (eliminar) 
quantidades normais de bilirrubina no sangue;
- Pode ocorrer por infecção da hepatite A, B e C, febre amarela, toxicidade 
medicamentosa ou química;
- Cirrose, náuseas, anorexia, perda de peso, fadiga, transaminases (TGOs e 
TGPs) onde seu aumento indica necrose celular, cefaléia, calafrios e febre.
07/05/2017
2
Tipos
 Obstrutiva:
- Oclusão dos ductos biliares (extra hepática) por um cálculo, por um 
processo inflamatório, tumor, pressão exercida por um órgão aumentado;
- Obstrução dos ductos biliares intra-hepáticos;
- Bile fica represada devido a oclusão dentro do fígado sendo reabsorvida 
pelo sangue elevada para todo organismo (icterícia);
- Prurido excessivo e intolerância a gordura (dificuldade de emulsificar
gorduras).
Tipos
 Devido a Hiperbilirrubinemia Hereditária:
- Síndrome de Gilbert (aumento da bilirrubina, mas fígado normal e não 
existe hemólise.
HIPERTENSÃO PORTAL E ASCITE
 Obstrução do fluxo de sangue através do fígado lesado resultando em 
aumento da pressão sanguínea;
Associada a cirrose hepática ou por doenças hepáticas não cirróticas.
• Sequelas: 
Formação de varicosidades (varizes esofagianas, gástrica, hemorróidas) 
decorrentes das pressões elevadas das veias que drenam para dentro do 
sistema portal;
Podem romper com frequência;
Constituem fontes de hemorragias no TGI superior e do reto;
Secreção elevada de aldosterona (retém sódio e água) eleva ainda mais a 
ascite
Probabilidade de sangramento;
Acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite);
Volume intravascular diminuído e a renina é liberada nos rins;
07/05/2017
3
Avaliação Diagnóstica: 
• Percussão do abdômen, flancos proeminentes em decúbito dorsal, 
percussão com macicez móvel (onda líquida);
•Mensuração e registro diário da circunferência abdominal;
•Pesar diariamente
 Controle Nutricional: dieta hipossódica, exames laboratoriais e Balanço 
Hidroeletrolítico.
 Diuréticos: Restrição de líquidos, furosemida (Lasix), cuidados para não 
ocorrer hipernatremia, espironolactona (Aldactone) e hipocalemia, 
mudança de decúbito (excesso de líquidos e aumento da pressão óssea, 
elevar extremidades inferiores, sinais vitais
 Paracentese: 
- É a remoção do líquido da cavidade abdominal através de pequena 
incisão cirúrgica ou punção através da parede abdominal;
- Remoção de 2 a 3 litros para aliviar sintomas;
- A retirada superior a que isso pode causar hipotensão, hiponatremia e o 
líquido ascítico pode se formar novamente, removendo líquido do tecido 
extracelular de todo corpo;
- O material coletado é levado para exames laboratoriais (PTNs, [C] de 
PTNs, contagem bacteriana).
Colecistite é a infecção aguda da vesícula biliar;
- Hipersensibilidade e rigidez do quadrante superior direito do abdômen;
- Náuseas, vômitos, pode haver empiema e formação de cálculos que 
obstruem o fluxo da bile;
- Ocorre edema e autólise, os vasos sanguíneos da vesícula biliar são 
comprimidos dificultando o suprimento vascular;
- Sem cálculos: traumatismo, queimaduras e cirúrgico.
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4
 Colelitíase: cálculos ou pedras na vesícula.
Fisiopatologia: 
- Existem dois tipos de cálculos da vesícula: 
a) formados por pigmentos (precipitação da bile);
b) formados por colesterol (age como irritante)
Manifestações Clínicas:
- Angústia epigástrica, plenitude e distensão abdominal e dor no quadrante 
superior direito;
- Febre, massa abdominal palpável, cólica no quadrante superior direito que se 
irradia para as costas ou o ombro direito;
- Náuseas, vômitos, dificuldade de encontrar posição confortável;
- Dificuldade respiratória, icterícia (bile em excesso no sangue);
- Urina escura, fezes cinzentas, diminuição da absorção de vitaminas 
hidrossolúveis A,D, E e K (coágulo no sangue diminuído, pode romper e causar 
peritonite).
 Avaliação Diagnóstica:
Rx abdominal, USG, colecintigrafia, colangiopancreatografia Retrógrada 
Endoscópica, Colangiografia Trans-hepática Percutânea.
 Tratamento Não-Cirúrgico: 
· Apoio Dietético: repouso, líquido intravenoso, sucção gástrica, 
analgesia e antibiótico, dieta pobre em gorduras, rica em PTNs e 
carboidratos (frutas cozidas, arroz, carnes magras, purê de batatas;
· Farmacoterapia: quinodiol – dissolve 60% dos cálculos vesiculares 
formados por colesterol, inibe a síntese e a secreção do colesterol pelo 
fígado;
· Litotripsia: ondas de choque, ultra-som, raio laser – laparoscopia.
 Tratamento Cirúrgico:
· Controle Pré-Operatório: estudos radiográficos, ECG, provas de função 
hepática, VIT.K, terapia intravenosa e reposição nutricional, orientações 
(cirurgia, mudança de decúbito para evitar atelectasia e pneumonia).
· Intervenção Cirúrgica e Sistemas de Drenagem:
- Colecistectomia: vesícula biliar removida – dreno de Penrose (drenagem 
de sangue, bile);
Minicolecistectomia: mini incisão – 4cm e um dreno;
Colecistectomia Laparoscópica: na parede abdominal e no umbigo;
Colecistectomia com Laser;
Coledocostomia: incisão no colédoco para remoção de cálculos.
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5
Vesícula biliar
A vesícula biliar está localizada na chamada fossa da vesícula biliar que fica na face visceral ou
inferior do fígado e ambos se ligam pelo tecido conjuntivo da cápsula fibrosa hepática. A bile
recebe as inervações simpática do nervo esplâncnico maior (origem de T5-T9) e parassimpático
do nervo vago. Sua principal função é a de armazenar a bile (com capacidade de
armazenamento de até 30 a 60ml) que é produzida continuamente pelo fígado.
A bile segue o trajeto dos chamados ductos biliares. Eles se iniciam no fígado (percorrendo todo
um trajeto interno neste órgão pelos canalículos biliares e ductos biliares interlobulares) e são
divididos em ductos hepáticos direito e esquerdo. Depois, eles se juntam e formam o ducto
hepático comum. Da vesícula biliar, parte o ducto cístico. Quando este se junto com o ducto
hepático comum, é formado o ducto colédoco que é a porção final dos ductos biliares,
desembocando junto com o ducto pancreático no esfíncter de Oddi ou hepatopancreático.
A bile tem exatamente essa função: a de emulsificar a gordura, quebrando-a em pequenas 
partículas facilitando sua digestão.O fígado produz continuamente a bile mas se ela só serve 
para quebrar a gordura, isso quer dizer que a bile só é necessária quando ingerimos 
alimentos gordurosos. 
Quando estamos em jejum ou comemos algum alimento livre de gordura, a bile ao invés de 
entrar no duodeno, retorna pelo ducto cístico até chegar na vesícula biliar. Este órgão é 
capaz de armazenar cerca de 450ml de bile produzidos pelo fígado (em torno de 12 horas de 
secreção hepática). O que acontece é que boa parte dos componentes da bile é reabsorvida 
por sua mucosa (água, sódio, cloreto e outros eletrólitos). Dessa forma, dos 450ml, sobram 
os 30 a 60ml citados o que faz do que sobrou algo bem concentrado.
Quando ingerimos alimentos gordurosos e esta gordura percorre o trajeto boca/estômago 
chegando ao duodeno (primeira porção do intestino delgado), ocorrem dois estímulos na 
vesícula biliar feitos em menor parte pelo nervo vago e em maior parte por um hormônio 
chamado colecistoquinina (CCK). A parede do duodeno detecta a presença de gordura e 
começa a produção deste hormônio. A resposta do organismo ocorre em duas fases 
simultâneas: o esvaziamento rítmico da vesícula biliar e o relaxamento do esfíncter de Oddi.
Prescrições de enfermagem

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