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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
A tecnologia a favor de todos 
 
Fonte: https://infopt-br.examtime.com/files/2013/11/tecnologia-na-educa%C3%A7%C3%A3o-entrevista.jpg
As comunidades surdas estão espalhadas por todos os lugares do mundo, e como o Brasil é um país grande e diversificado, se torna muito comum haver diferenças regionais como: vestuário, hábitos alimentares e a situação socioeconômica, entre outras... e a partir desses fatores, também gera-se uma grande variedade linguística.
O meio escolar era muito temido por esse grupo, pois além de encontrarem inúmeras dificuldades no aprendizado, o preconceito era algo muito assustador.
As novas tecnologias que surgem o tempo todo estão mudando essa realidade, o senso escolar de 2010 aponta que o Brasil tem 51,5 milhões de estudantes com necessidades especiais matriculados na educação básica publica e privada. 
Um marco importante para essa comunidade foi em 2016 quando a lei de inclusão entrou em vigor, com isso, os diretores, coordenadores e professores de escolas tiveram que reavaliar seus devidos papeis na comunidade escolar. Pois é indispensável buscar alternativas para que todas as crianças com qualquer tipo de deficiência seja inserida no meio escolar, para que possa facilitar seu desenvolvimento independente de qual seja sua diferença. E como citei acima, as tecnologias tem sido um forte auxiliar nessa questão. 
Porem, apenas utilizar novas tecnologias não garante que a escola ira ter um avanço de qualidade se a mesma, continuar com os métodos de ensino tradicionais. 
O computador, juntamente com as novas tecnologias de comunicação, deixa de ser um processo ensino/aprendizagem individualizado, para oferecer um ambiente de cooperação, possibilitando a criação coletiva de um conhecimento compartilhado. 
Existem inúmeras tecnologias facilitadoras, como: Hand Talk (o programa transforma imagens e textos em linguagens de sinais), Pro Daef (transforma pequenas frases faladas em linguagem de sinais), MotionSavvy (é capaz de traduzir a linguagem dos sinais em texto). 
Em uma escola do interior de Alagoas, um professor de matemática chamado Marcos, tem utilizado o hand talk em suas aulas, e afirma que o rendimento de sua aluna surda melhorou 100% e completa dizendo: “Hoje meu maior desafio não é somente aprender libras, mas ensinar também, pois se os alunos surdos devem aprender português, os ouvintes também devem aprender libras. Já ouvi de uma surda que mudei sua história, mas respondi para ela, ninguém, nesta história, foi tão beneficiado quanto eu. Quando me perguntam que língua eu falo, eu sempre digo, Português e estou aprendendo Libras.”
Porem, infelizmente, o maior desafio para integrar a tecnologia na educação é o próprio professor. Seja pelo comodismo tradicional ou por falta de conhecimento na área. Por isso, um bom professor deve estar sempre atualizado para atender da melhor forma seus alunos, independente das diferenças deles dando sempre um suporte a ele e a família do mesmo. O professor e a escola, na atual sociedade que vivemos, que cada vez mais tem se tornado exigente, deverão saber preparar os aluno para serem: criativos, participativos e flexíveis, mas para que isso aconteca é necessário que o professor também seja um criador, e não somente um tradicional transmissor de conhecimento. Deve sempre provocar, instigar, e despertar curiosidade tanto nos seus alunos, quanto nos seus companheiros de profissão. 
 Com um uso correto das mais diversas ferramentas tecnológicas e com orientações bem definidas das atividades curriculares por parte dos professores, as tecnologias inclusivas podem promover uma maior diversidade de situações de construção das aprendizagens, fomentando uma maior motivação, uma melhor assimilação de conceitos e de processos mais complexos. 
fonte:http://www.revistawide.com.br/images/fotos_materia/foto_1603515841.jpg