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HISTERECTOMIA

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2.0 – Desenvolvimento
Cirurgia indicada para mulheres com problemas graves na região pélvica, como câncer de colo do útero grau avançado, câncer nos ovários no miométrio ou infecções na região pélvica, miomas uterinos, hemorragias frequentes e extensas, endometriose. A histerectomia é uma cirurgia onde ocorre a remoção do útero, órgão relacionado à sexualidade e seus anexos o que requer assistência de enfermagem especializada nestes casos. O procedimento pode ser usado como medida preventiva ou como recurso para amenizar os avanços no câncer de colo de útero. A cirurgia pode ser utilizada no tratamento também de problemas como mioma uterino, dor pélvica, sangramento uterino anormal, endometriose. Existem três tipos de histerectomia e está são definidos pelo médico de acordo com cada caso especifico sendo então: Histerectomia Parcial, Total, Radical, este procedimento é realizado por um médico cirurgião- ginecologista, porém um médico cirurgião também pode realizar em casos de câncer.
2.1.1 - Definição
A Histerectomia é classificada como a remoção de parte ou totalidade do útero e subclassificada como uma cirurgia parcial, completa e radical. Na Histerectomia parcial é realizado a retirada do corpo do útero e preserva-se o colo do útero, já na histerectomia completa é realizado a retirada do corpo do útero e colo do útero e na histerectomia radical é realizado a retirada total corpo do útero, colo do útero, trompas de Falópio, ovários e tecido da vagina em torno do colo do útero (BOUCHER, 2009)
 Este procedimento é realizado por um médico cirurgião ginecológico, porém médicos cirurgião habilitados no procedimento pode realizar. Se a histerectomia for realizada por motivos de neoplasias a operação é feita pelo médico cirurgião oncológico. Essas cirurgias são denominadas de médio e grande porte dura por volta de 2 horas dependendo da complicações cirurgicas que pode vir a surgir durante o procedimento.
 Atualmente existe 4 métodos de histerectomias para estar realizando os procedimentos como a Histerectomia Vaginal, Laparoscopia, Robôtica e Abdominal segundo (BRUNNER e SUDDARTH, 2009). Os tipos de histerectomia são definidos de acordo com os órgãos que terão que ser retirados que é decidido pelo médico que diferencia cada caso. Na Histerectomia Vaginal o cirurgião separa o útero e seus anexos e em seguida retira através da vagina, essa cirurgia é realizada deste jeito desde que o útero não apresente variações de tamanho. Já na Histerectomia Laparoscopia o cirurgião faz um corte na região do abdome ou da vagina em média de 5 a 10 mm, através do corte com uma câmera o útero é removido ou também pode retirar pela vagina em pedaços menores como na histerectomia vaginal. A Histerectomia Robôtica é utilizado uma tecnologia de alta definição que proporcionam uma alta precisão no procedimento por conta desse robôs que realizam a operação enquanto o médico cirurgião assiste, é igual a cirurgia por laparoscopia a diferença são os robôs e a Histerectomia Abdominal o útero é removido através de uma incisão vertical ou horizontal no abdômen, causa mais desconforto e dor.
 Para ser realizar esse procedimento somente deve se considerar a cirurgia de Histerectomia quando outros métodos e procedimentos ginecológicos menos invasivos falharem.
Posição das incisões no abdome em uma cirurgia laparoscópica.
Histerectomia laparoscópica e extração do mioma utilizando morcelador laparoscópico.
Indicação
 
(BOUCHER, 2009) Afirma que a Histerectomia é indicada para mulheres que tenha câncer de útero ou ovário, displasia cervical, hemorragias, crescimento do útero e anexos, dor pélvica, prolapso pélvico, infecção pélvica, endometriose, cirurgia de adequação sexual ou outro dano irreparável no útero.
 Quando se trata de condições malignas a cirurgia geralmente é feita total ou radical, onde a total é retirado o útero e ovários e na radical é retirado corpo de útero, colo do útero, ligamentos e o tecido da vagina. 
2.1.2 - Dados epidemiológicos
Essa pesquisa tem como objetivo avaliar o total de mulheres que são submetidas à cirurgia de histerectomia, que caracteriza então suas causas traçando o perfil quanto a idade, estado civil, e analisar quais doenças influenciaram a procura pelo procedimento que será realizado. A coleta de dados foi realizada no dia 12 de agosto de 2011, onde foram registradas cirurgias realizadas no período de 11 de janeiro de 2011 à 27 de julho de 2011. Analisou prontuários de 31 mulheres com idade entre 30 e 50 anos, submetidas à cirurgia. Entre os resultados, verificou-se que 45,3% dessas mulheres são casadas, 25,8% amasiadas, 19,3% desquitadas e 9,6% solteiras. Essa pesquisa indica que miomatose pode ser a principal causa de histerectomia em nosso meio. Aproximadamente 30 a 50% de todas as mulheres no menacme são portadoras de miomatose uterina, sendo que a maioria vai permanecer assintomática sem sintomas por toda a vida, nunca necessitando de qualquer tipo de interversão. Ao analisar os dados coletados na pesquisa, constatou-se então que das principais causas da realização da histerectomia total, 54,9% das mulheres apresentavam miomatose uterina, sendo que causas como pólipo endometrial, adenomiose, metrorragia e mioma submucoso associado com o ovário micro policístico aparecem com 6,4% cada. Outras patologias aparecem com um total de 25,6% caracterizando o total de cirurgias realizadas. Explica Larissa F. Mendonça, Bruna Guimarães Souza, Fernanda G. Wagner, Gilmar Wagner, Diane Kelly Lacerda, Daniela Reis
2.1.3 - Complicações pós operatórias
Os principais riscos são as hemorragias, problemas com a anestesia e complicações em órgãos, como intestino e bexiga. Pode apresentar febre acima de 38ºc, vômitos, dor no abdome mesmo fazendo uso de medicamentos, vermelhão, sangramentos, pus ou secreção com odor fétido no local do procedimento, inchaço, constipação, fadiga.
 Após realizar a cirurgia de retirada do útero, a mulher não irá mais menstruar e nem engravidar, o apetite sexual e o contato íntimo irá se manter, permitindo uma vida sexual normal. Há casos em que a cirurgia inclui a retirada dos ovários, onde ocorre o início dos sintomas da menopausa como calor, diminuição da libido, secura vaginal, insônia e irritabilidade. Será preciso iniciar uma terapia de reposição hormonal, que ira reduzir estes sintomas. Também é comum que a cliente apresente sintomas de depressão por conta da perda de sua fertilidade ainda mais se teria pensamentos futuros de uma gravidez, é recomendado que faça um acompanhamento ao médico que cuidará da saúde mental.
2.2 - Preparo e cuidados de enfermagem no pré-operatório para cirurgia Histerectomia.
Os cuidados pré-operatório, centro cirúrgico deve ser voltado aos aspectos emocionais da mulher que terá o útero totalmente ou parcialmente retirado o pode lhe significar o fim do ciclo reprodutivo e da sexualidade, além das orientações relacionadas ao preparo antes da cirurgia dos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais. Mantendo também alguns procedimentos e orientação para o paciente que irá realizar a intervenção cirúrgica como: orientação sobre alimentação e jejum, controle de SSVV, observar e se atentar a anormalidades como por exemplo: febre, dispneia, hipotensão, hipertensão, preparar e auxiliar o paciente na realização de exames laboratoriais, avaliar o estado emocional, nutricional, funções hepática e renal, função respiratória e cardiovasculares.
2.3 - Cuidados de enfermagem no intra-operatório.
Os cuidados intra-operatório é um conjunto de medidas que deve ser tomados no ato da entrada do paciente no centro cirúrgico até o seu termino entre esses cuidados estão relacionados: punção venosa de grosso calibre, verificar pressão arterial, pulso, realizar passagem de sonda vesical de demora, orientar paciente sobre o procedimento cirúrgico e sua anestesia, prepara-lo para receber, colocando o mesmo sentado e após anestesia realizar antissepsia.
2.4 - Cuidados pós operatóriosA recuperação após uma Histerectomia depende de qual dos procedimentos foram feitos como se a histerectomia for a abdominal seu tempo de recuperação varia de até 6 semanas, caso seja por laparoscopia sua recuperação é de até 3 semanas, se for a vaginal ou robótica sua recuperação é de até 3 semanas. Porém a recuperação completa vai depender dos cuidados que deve ser tomado. 
 Após a cirurgia é comum ocorrer sangramentos vaginais durante os primeiros dias, nesse período irá ser receitado medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar a dor e evitar infecções no local, também é importante atentar aos cuidados devidos como repousar, evitar pegar peso, fazer atividades físicas, evitar relação sexual conforme orientação de seu médico ginecologista, praticar caminhada, evitar ficar o tempo todo na cama pois pode desenvolver trombose, por isso que é indicado caminhar em casa durante o dia, a região do corte deve ser limpa de 12 em 12 horas de acordo com a prescrição de enfermagem somente com água e sabão neutro, a dieta não deve conter nenhum tipo de restrição somente quando o médico considere necessário. Deve ser realizado também o exame de papanicolau quando a Histerectomia for parcial pois o colo do útero também pode desenvolver câncer. 
 Você pode sentir uma sensação de perda e luto após a histerectomia, que é normal, pode também sofrer de depressão relacionada com a perda de sua fertilidade, principalmente se você é jovem e pensava em uma gravidez futura.
Sala de recuperação
Após a histerectomia você estará em uma sala de recuperação por algumas horas e no hospital por um a dois dias, até mais pois a recuperação precisa que seja completa. Você irá tomar medicamentos para aliviar a dor e evitar infecções, estará sendo monitorada e a equipe de saúde vai encorajá-la a levantar-se e mover-se assim que você conseguir. 
Pós anestésica
Discuta com o médico o tipo de anestesia. Há indicação do tipo de anestesia a ser feita é do Anestesista, por isso a avaliação anestésica pré operatória é fundamental. Ele analisará se a cliente apresenta alguma patologia, a cirurgia a ser realizada. É indicado que na Histerectomia abdominal e vaginal são feitas geralmente com raquianestesia, mas as vezes pode ter alguma contraindicação para esta anestesia. Já a por laparoscopica é com anestesia geral. Então cada caso é diferente, geralmente é utilizado o bloqueio regional como a raquianestesia, onde o médico anestesiologista injeta anestésico e analgésicos bem próximo a medula espinhal passando por vértebras lombares. Após a anestesia o paciente estará sedado, devem se atentar a monitoração deste paciente durante todo o precedimento, devem avaliar o paciente, manter a via aérea permeável, manter estabilidade cardiovascular, aliviar a dor e ansiedade do paciente, controlar náuseas e vômitos para afim tem alta da RPA.
2.4.2 - Elaborar o caso do paciente POI na RA 
 A Sr. Rafaela, de 24 anos, solteira, fez sua cirurgia histerectomia abdominal. Pós-operação a paciente está estável, com repouso satisfatório, consciente, não presentou hemorragia e sem eliminação fisiológica por uma dias. Está afebril, mas orientada, eupneia e com vomitos; teve uma recuperação anestésica satisfatória, nega morbidades e segue sem queixas e aos cuidados da enfermagem. 
 
Referencias
 
www.endoscopiaginecologica.med.br
www.enfermagemnovidade.com.br
www.minutosaudavel.com.br
www.pepsic.bvsauld.org
www.recien.com.br
www.scholar.google.com.br
www.scielo.org
www.tuasaude.com
www.univar.edu.br

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