Buscar

princpios cirurgicos e manobras fundamentais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 77 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Prof. Ms. Guilherme T. C. Terra 
 
Indicações 
 Comprometimento dos tecidos de sustentação; 
 
 Comprometimento da estrutura dental; 
Comprometimento dos tecidos de 
sustentação 
 Lesão de furca. 
 
 Reabsoção óssea severa. 
 
 Mobilidade dental. 
 
Comprometimento da estrutura 
dental 
 Fratura intratável. 
 
 Comprometimento por cárie. 
 
 Incluso e supranumerário em região de interesse de 
instalação de implantes. 
 
 Decíduos. 
 
Indicações atípicas 
 Quando a única possibilidade de instalação dos implantes 
for onde se têm dentes em boa situação. 
 
 Quando o elemento está atrapalhando a confecção da 
prótese ideal ou planejada. 
 
 Segundos e Terceiros molares que não terão oclusão na 
futura prótese; 
 
 Indicações ortodônticas. 
Contra-indicações gerais 
 Patologias cardíacas e P.A. alterada; 
 Diabéticos não compensados; 
 Deficiência de Fatores de coagulação; 
 Infecções sistêmicas; 
 Gestantes (Principalmente 1º e 3º Trimestre); 
 Lactante; 
 Período menstrual (Risco de anemia); 
Contra-indicações locais 
 Inflamações e edemas (Dificuldade com a anestesia); 
 
 Infecções locais; 
 
 Trismo; 
 Tempo de sangria: 1,5 a 3 minutos. 
 
 
 Tempo de coagulação: 3,5 a 5 minutos. 
 
 
 P.A. alterada pode levar a um aumento no tempo de 
sangria e no volume de sangria. 
 
Manobras cirúrgicas 
fundamentais 
Manobras fundamentais 
 Diérese; 
 
 Exérese; 
 
 Síntese ; 
 
 Hemostasia; 
Diérese 
 Incisão: Corte do tecido. 
 
 
 Divulsão: Separação sem corte 
Requisitos básicos de uma incisão 
 Traço único em 45° 
(Distal para mesial 
– Apical para 
cervical). 
 
 Apoio em tecido 
ósseo sadio. 
 
 
 
Requisitos básicos de uma incisão 
 Amplitude, possibilitando visibilidade ao campo 
operatório e menor trauma tecidual no afastamento. 
 
Requisitos básicos de uma incisão 
 Base ampla 
 Irrigação do retalho 
 
 Base do retalho (X) 
deve ser o maior que a 
altura do retalho (Y) 
 
 Idealmente X=2Y 
Requisitos básicos de uma incisão 
 Maximizar o 
suprimento sanguíneo 
 
 De onde vem e por 
onde vem o aporte 
sanguíneo 
Requisitos básicos de uma incisão 
As margens do 
retalho, devem 
repousar sobre 
tecido ósseo sadio, 
no momento da 
sutura 
Tipos de incisão 
 Retilíneas; 
Tipos de incisão 
 Envelope; 
Tipos de incisão 
Em arco: 
 
Concavidade para 
apical - Partsch 
 
Concavidade para 
cervical - Pichler 
Tipos de incisão 
 Trapezoidais: 
 
Wasmund – Gengiva 
inserida e livre. 
Tipos de incisão 
 Trapezoidais: 
 
Neumann – Gengiva 
inserida, livre e papila 
dental com 1 relaxante. 
 
Neumann modificada – 
Gengiva inserida, livre e 
papila dental com 2 
relaxantes. 
Divulsão 
Afastamento 
 Os afastadores devem sempre estar apoiados em osso. 
 
 O retalho não deve estar tencionado e/ou isquêmico. 
 
 Quanto menor o trauma aos tecidos gengivais melhor 
é a reparação tecidual. 
Exérese 
 Osteotomia (Desgaste ósseo). 
 
 Ostectomia (Remoção de fragmento ósseo). 
 
 Curetagem. 
 
 Avulsão (via alveolar e via não alveolar). 
Síntese 
 Sutura; 
 
 Tamponamento; 
 
 Drenagem; 
Reparo tecidual do alvéolo 
 Reparo ósseo alveolar 
 
 Conjunto de reações teciduais desencadeadas no interior 
do alvéolo após a exodontia, com o objetivo do seu 
preenchimento ósseo. 
 
 Muito semelhante à sequencia de respostas 
reparacionais do restante do organismo, porém com 
algumas particularidades. 
Fases do processo de reparo 
 Proliferação Celular 
 
 Desenvolvimento do Tecido Conjuntivo; 
 
 Maturação do Tecido Conjuntivo; 
 
 Diferenciação óssea ou Mineralização. 
 
Fase de desenvolvimento do tecido 
conjuntivo 
 Grande quantidade de 
fibroblastos e capilares 
neoformados; 
 
 Síntese de fibras colágenas 
e substância fundamental. 
Fase de maturação do tecido 
conjuntivo 
 Caracterizada pelo aumento de fibras colágenas e 
diminuição do número de células e de vasos 
sanguíneos. 
Fase de diferenciação óssea ou 
mineralização 
 Deposição de matriz osteóide por osteoblastos nas 
proximidades das paredes alveolares, principalmente 
onde há restos de ligamento periodontal; 
 
 Processo Concêntrico 
 
 Formação das trabéculas ósseas primárias 
 
Fase de diferenciação óssea ou 
mineralização 
 Por volta do 7º dia inicia-se a formação óssea 
 
 Por volta do 40º dia cerca de 2/3 do alvéolo já estão preenchidos 
por trabéculas ósseas 
 
 Por volta do 64º dia o alvéolo já se encontra totalmente 
preenchido por tecido ósseo neoformado e com a crista alveolar 
remodelada. 
 
 A epitelização do alvéolo já é notada no 4º dia e a oclusão 
completa do alvéolo se dá por volta do 24º ao 35º dia pós-
operatório 
Fase de diferenciação óssea ou 
mineralização 
Reparo tecidual do alvéolo 
Reparo tecidual do alvéolo 
 
Cicatrização das feridas 
 O cirurgião pode criar condições que favoreçam ou 
atrapalhem o processo natural de reparação das feridas 
cirúrgicas. 
 
 A adesão aos princípios cirúrgicos favorece a 
cicatrização ideal restabelecendo a função do tecido 
lesado. 
Fatores prejudiciais 
 Três fatores principais podem ser prejudiciais no 
processo de cicatrização: 
 
 Corpos estranhos; 
 
 Tecido necrótico; 
 
 Isquemia; 
Corpo estranho 
 Pode desencadear uma reação inflamatória, 
prejudicando a reparação tecidual. 
 
 Qualquer coisa que não faça parte dos tecidos e do 
processo de cicatrização. 
 Fragmentos ósseos e/ou dentários, fragmentos de 
instrumentos, detritos, etc... 
 
Tecido necrótico 
 Serve como barreira para o crescimento das células 
reparadoras. 
 
 O estágio inflamatório é prolongado. 
 
 Nicho de proteção das bactérias. 
Isquemia 
 Risco de infecção; 
 Diminuição do aporte sanguíneo ideal. 
 
 Risco de necrose tecidual; 
 
 Suturas muito apertadas. 
 
 Retalhos mal planejados. 
 
 Pressão externa sobre a ferida. 
 Próteses mal adaptadas. 
 
 Pressão interna na ferida. 
 Hematoma. 
Tipos de cicatrização 
 Cicatrização por primeira intenção. 
 
 
 Cicatrização por segunda intenção. 
 
Cicatrização por 1ª intenção 
 Quando há coaptação dos bordos da ferida. 
 
 Ocorre mais rapidamente. 
 
 Menor quantidade de reepitelização. 
 
 Menor risco de infecção. 
 
 Menor cicatriz. 
Cicatrização por 2ª intenção 
 Quando não há coaptação dos bordos da ferida. 
 
 Ocorre mais lentamente. 
 
 Maior quantidade de reepitelização. 
 
 Maior risco de infecção. 
 
 Maior cicatriz. 
Instrumentos utilizados em 
exodontia 
Instrumentos de Exérese: 
 
 Elevadores; 
 
 Fórceps; 
 
 
Elevadores 
Alavanca é o movimento feito para a remoção do 
elemento. 
 
Funções: 
 
 Luxação, rompendo as fibras do ligamento periodontal e 
expandindo cortical óssea. 
 Remover as raízes fraturadas ou seccionadas 
cirurgicamente. 
Elevadores 
 Composto de três partes: 
 
 Cabo: Porção para apreensão do 
instrumento. 
 
 Haste: Transmite a força 
realizada no cabo à ponta ativa. 
 
 Ponta ativa (Lâmina): Parte onde 
será colocada entre o dente a ser 
removido e o osso sadio 
adjacente. Onde a força será 
despendida. 
Tipos de elevadores 
 Apical reto (ponta ativa em formato de cunha). Seldin Reta. 
 
 Seldin angulados. 
 
 Potts (angulada com ponta ativa em formato de colher) 
Elevador apical reto 
Jogo de elevadores Seldin 
Elevador Potts 
Fórceps 
 Deve ter o cabo estriado e boa 
apreensão. 
 
 O fórceps a a ser utilizado 
dependerá de seu formato e da 
anatomia do colo do dente a ser 
removido. 
 
 Dividido em três partes: Cabo, 
articulação e ponta ativa. 
Partes de um Fórceps 
 Cabo: Deve ser estriado para não 
escorregar e ter boa apreensão. 
Onde a força é realizada. 
 
 Articulação. 
 
 Ponta ativa: Dependendo de seu 
formato será a indicação de seu 
uso. Encaixa-se no colo do 
dente. 
Fórceps Maxilares 
Fórceps nº 150 
Para pré-molares, 
Caninos e incisivos 
maxilares. 
Fórceps nº 18R e 18L 
Para Molares 
maxilares. 
Fórceps nº 65 
 Para raízes residuais 
ou raízes seccionadas 
cirurgicamente. 
 
 Pode ser utilizado em 
qualquer região. 
Fórceps Mandibulares 
Fórceps nº 151 
 Incisivos, 
Caninos e 
pré-molares 
mandibulares 
Fórceps nº 17 
 Molares 
mandibulares 
Fórceps nº 16 
 Molares inferiores com 
comprometimento de 
furca periodontal. 
Fórceps nº 65 
 Para raízes residuais 
ou raízes seccionadas 
cirurgicamente. 
 
 Pode ser utilizado em 
qualquer região. 
Princípios mecânicos 
 Alavanca: Pequena força transforma-se em grande 
movimento. Realizado com o uso de elevadores. 
 
 Cunha: Ponta ativa do instrumento toma o lugar do 
dente, fazendo o movimento de cunha. Realizado com 
o uso de fórceps e elevadores. 
 
 Roda e eixo: Elevadores apoiando em osso sadio e 
dente a ser removido. Fazer movimento de rotação. 
 
 
Principais movimentos do Fórceps 
 Pressão apical: Rompe as fibras da região apical do 
ligamento periodontal. 
 
 Pressão vestíbulo-lingual: expansão das corticais por 
pressão firme, controlada e de velocidade lenta. 
 
 Rotação somente em pré-molares inferior. 
Exodontia simples 
Avaliação clínica 
 Acesso ao dente (Abertura bucal). 
 
 Condições periodontais. 
 
 Condições da coroa clínica. 
Exame radiográfico 
 Proximidade com estruturas nobres. 
 
 Condição óssea adjacente. 
 
 Configuração das raízes: 
 
Presença de hipercementose, anquilose, dilaceração 
radicular, número de raízes, etc... 
Etapas de uma exodontia simples 
 Sindesmotomia: Liberação do tecido gengival. 
 
 Luxação lateral: Com elevadores apoiado sempre em 
osso sadio. Nunca em dente que não será extraído. 
 
 Luxação apical e lateral: Pressão apical e movimentos 
vestíbulo-lingual com fórceps. 
 
 Avulsão via alveolar do elemento. 
Cuidados trans-operatórios 
 Curetagem (se necessário). 
 
 Limagem (remoção de espículas ósseas). 
 
 Manobra de Chompret: reposiciona as paredes 
alveolares. 
 
 Tamponamento com gaze. 
 
 
 
Papel da mão oposta 
 Afastar bochechas, lábios e língua: Melhor visualização do 
capo operatório. 
 
 Suporte e estabilização da mandíbula do paciente: Evitar 
luxação condilar. 
 
 Apoio do processo alveolar: evitar fratura das tábuas ósseas. 
 
 Proteger os outros dentes dos instrumentos. 
Papel do assistente 
 Mesmo papel da mão oposta do operador. 
 
 
 
 Sucção de fluídos e soluções irrigatórias. 
Técnicas auxiliares a 
exodontia 
 Com a idade os ossos vão ficando cada vez mais com 
maior conteúdo mineral. 
 
 É mais fácil fraturar uma raiz, durante a exodontia, de 
um idoso do que de uma criança. 
 
 Quando ocorre uma fratura radicular ou se não é 
possível realizar a exodontia por via alveolar (curvatura 
de raízes , hipercementose, etc...) temos de lançar mão 
de técnicas auxiliares. 
Odontosecção 
 Visa diminuir a resistência na remoção do dente. 
 
 Separar as raízes. Evitar fratura radicular e das tábuas 
ósseas. 
 
 Realizar com alta rotação fresas diamantadas ou 
laminadas. 
“Divida o dente, 
preserve o 
paciente” 
Exodontia via não-alveolar 
 Fraturas radiculares; 
 
 Cárie radicular acentuada; 
 
 Hipercementose; 
Exodontia via não-alveolar 
 Para a preservação do osso, visando uma futura 
instalação de implantes, tenta-se abrir uma janela mais 
apical e remover as raízes ou fragmentos, preservando 
a porção mais cervical da tábua óssea vestibular.