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GINÁSTICA GERAL - Unidade III - LIVRO TEXTO - Educação Física UNIP

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Unidade III
7 FUNDAMENTOS DA GINÁSTICA II
7.1 Habilidades de locomoção
As formas básicas de locomoção são definidas como as habilidades básicas que o homem utiliza para 
se deslocar de um ponto ao outro, ou seja, como ele se movimenta para chegar de um lugar ao outro. 
Pode ser uma atividade do dia a dia, mas também base do desenvolvimento das modalidades esportivas. 
As formas básicas de locomoção são: andar, correr, saltar, saltitar e quadrupejar.
Segundo Tani (1988, p. 87) “o andar é reconhecido como o primeiro padrão à organização complexa 
de movimento, com contínua perda e ganho de equilíbrio dinâmico, havendo alternância entre as fases de 
ação da perna e as fases de apoio. Há também uma fase de duplo apoio, importante para a manutenção 
do equilíbrio, que tende a desaparecer quando a velocidade de locomoção aumenta (TANI, 1988, p. 75)”.
O andar é o deslocamento do corpo de forma harmônica, coordenada, equilibrada, e dá-se pela 
alternância dos passos e é constituído de dois estágios, que são a transferência de peso do corpo de 
uma perna para a outra; ocorre impulso da perna de trás quando o pé empurra o solo para trás e para 
baixo. Caracteriza-se por ter um dos pés sempre em contato com o chão. O movimento dos pés no 
andar vai do calcanhar, passando pelo bordo externo, até os artelhos. No andar ocorre uma projeção do 
centro de gravidade para frente, a cabeça tende a estar dirigida para frente, os braços tendem a ficar 
em movimento pendular alternados com o movimento das pernas, e a coluna, ereta (PEREIRA, 2005).
Em seus estudos sobre desenvolvimento motor, Tani (1988, p. 76) define: “o correr é uma extensão 
natural do andar e se caracteriza por uma fase de apoio e uma fase aérea ou sem apoio”.
Segundo Peuker (1973, p. 42): “correr é a execução de um deslocamento, com transferência do peso 
do corpo de um pé para o outro, com a perda momentânea de contato dos pés no solo”.
Segundo Gallahue (2005, p. 224), a “corrida envolve um breve período sem contato com a superfície do 
solo”. O autor explica que “a corrida é uma forma exagerada de caminhada. Difere dela porque existe uma 
breve fase aérea em cada passada, na qual o corpo fica sem contato com a superfície de apoio”, que é o solo.
Todavia, para Hurtado e Guilhermo (1987, p. 42), “a corrida é uma manifestação primária e natural do 
exercício. É uma forma de movimento básico para a realização de uma atividade muscular, respiratória 
e circulatória, conforme as distâncias a percorrer”.
Segundo Tani (1988, p. 77), “o objetivo do saltar é impulsionar o corpo à frente e/ou acima, através da ação 
de uma perna ou de ambas em conjunto, com ação efetiva dos braços para impulsão, fase de voo e aterrissagem”.
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O saltar é caracterizado pelo tipo de movimento realizado quando o corpo se afasta do solo em 
grande proporção, procura vencer a força do corpo, as leis da gravidade para atingir determinada 
distância e altura. O saltar representa três fases: a primeira é a saída do solo que se dá através do 
impulso, a segunda através da permanência no ar onde se dá o tipo do salto, e a terceira é a descida ao 
solo com o molejar (PEREIRA, 2005).
Durward (2001, p. 136) diz que “o saltar pode ser considerado como uma extensão natural da corrida 
que, por sua vez é uma extensão da locomoção”.
O autor ainda diz que “saltar constitui uma atividade muito complexa em termos de coordenação 
das articulações do membro inferior e da produção de grandes forças de reação do solo tanto na direção 
vertical quanto na horizontal” (DURWARD, 2001, p. 144).
Fraccaroli (1977, p. 69), explica que o salto “consiste em uma projeção da massa do corpo para 
cima e para frente, fazendo-o percorrer um certo período de tempo suspenso no espaço”. Ele também 
classifica os saltos como vertical e horizontal. No salto vertical “o corpo é animado apenas em uma 
velocidade dirigida para cima e, oblíquo, quando é resultante da composição de duas velocidades, 
uma vertical dirigida para cima e outra horizontal dirigida para frente; ambos podem ser executados 
parados ou em movimento”.
Segundo Peuker (1973, p. 51), “o saltito é um salto em miniatura. A fase de permanência no ar é curta. 
A primeira fase, a saída do chão, recebe menos impulso; e a chegada, o molejo, também é mais suave”.
O saltito é um salto de pequena elevação e amplitudes menores, com pouco afastamento do corpo 
em relação ao solo. Apresenta inicialmente uma saída do solo com um pequeno impulso, o movimento 
propriamente dito que caracteriza o saltito e a chegada ao solo acompanhada de um molejo (PEREIRA, 2005).
O coletivo de autores (1992, p. 78) definiu o rolar como “dar voltas sobre o eixo do próprio corpo”, 
executando movimentos em forma de rodas.
O rolar é dar giros sobre o eixo do próprio corpo, é deslocar-se sobre si, fazendo voltas.
A quadrupedia pode ser descrita como uma forma básica de locomoção, de deslocamento do corpo em 
quatro apoios, sendo com os dois pés e as duas mãos, como o imitar do andar dos animais quadrúpedes.
Palláres (1983, p. 76) a partir de seus estudos sobre atividades rítmicas, definiu “quadrupejar como 
andar com quatro apoios”. O número de apoios é atribuído conforme o número de articulações em 
contato com a base de apoio, no caso do quadrupejar, andar de quatro, duas articulações do punho e 
duas dos pés que ficam em contato com o solo.
Nas aulas de ginástica, podemos ensinar e trabalhar as formas básicas de locomoção, com objetivos 
diferenciados, desenvolvendo as capacidades motoras diferenciadas, pois a vivência enriquece o 
vocabulário motor da criança. Quanto mais diversidade de movimentos desenvolvidos na base da 
criança, melhor será o seu desempenho nas atividades físicas posteriores.
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7.2 Habilidades de estabilização
As habilidades de estabilização são definidas como habilidades de manutenção do corpo, quando o 
corpo se mantém em uma posição estática, vencendo a força da gravidade. Não há movimento da base 
de apoio, e o centro de massa permanece dentro da base de apoio.
 Observação
Centro de massa = centro de gravidade
O centro de massa pode ser definido como:
• o ponto de equilíbrio do corpo;
• o ponto no qual toda a massa do corpo está igualmente distribuída;
• o ponto em torno do qual o corpo gira;
• a intersecção dos três eixos corporais primários.
Algumas modalidades ginásticas utilizam as habilidades de estabilização como uma de suas características 
principais, ou seja, há necessidade em se executar, como podemos perceber na ginástica acrobática e na ginástica 
artística, no qual os movimentos estacionários (estáticos) têm vital importância para os bons resultados de 
seus ginastas na nota final. Faz parte da obrigatoriedade da modalidade mostrar essas habilidades.
Vale acrescentar a importância do treino dessa habilidade para a manutenção da postura e do 
equilíbrio do indivíduo.
7.3 Habilidades de manipulação
As habilidades de manipulação podem ser trabalhadas dentro da ginástica de várias formas, mas 
tem-se o foco na ginástica rítmica, uma vez que a manipulação dos aparelhos é a principal característica 
da modalidade.
Podemos trabalhar também dentro da GPT (ginástica para todos) de forma harmoniosa, criativa, com 
a variedade de materiais alternativos que a atividade proporciona.
As habilidades de manipulação são: balancear, circundar, lançar, quicar, prensar, rotação, movimento 
em oito, pequenos círculos e molinetes, batidas, dobrar, espirais, equilibrar,rolar, movimentos assimétricos, 
serpentinas, formar figuras e envolver o corpo.
Essas habilidades além de serem desenvolvidas com os aparelhos da ginástica rítmica, são 
desenvolvidas com outros materiais alternativos de pequeno e grande porte, como veremos no próximo 
capítulo referente à ginástica para todos.
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Manejo balancear é um movimento pendular (de maneira contínua, circunscrevendo no ar o 
desenho de um semicírculo), possui um eixo fixo em uma articulação, geralmente orientado pelos 
braços e mãos, mas podendo ser executado com o aparelho em outros segmentos corporais, como 
nas pernas.
a) b) c)
Figura 63 – a) Fase preparatória, b) Fase descendente (próxima ao solo) e c) Fase ascendente
Manejo batidas é o ato de mover intencionalmente um aparelho de encontro ao outro, ou com o 
solo, provocando um pequeno impacto, podendo ou não causar um som específico.
a) b) c)
Figura 64 – a) Foco no contato com as maças, b) Batida entre as maças e c) Batida entre as maças no solo
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Manejo circundar é uma volta em 360°, com um segmento corporal que possui um eixo fixo, 
desenhando no ar um círculo com o aparelho. Geralmente realizado com braços e mãos.
a) b) c)
Figura 65 – a) Fase de impulso para trás, b) Fase de passagem próxima ao solo e c) Fase de finalização do círculo
O manejo lançar possui três fases diferentes: impulsão, fase aérea e recuperação.
a) b) c)
Figura 66 – a) Lançamento do arco fase preparatória, b) Lançamento do arco fase de impulsão 
e perda de contato com o aparelho e c) Lançamento do arco fase de recuperação
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Manejo em oito é um fundamento que combina dois movimentos circulares que podem ser da 
mesma amplitude ou não.
a) b)
c)
d) e) 
Figura 67 – a) Fase preparatória ou inicial, b) Fase de início do primeiro círculo, 
c) Fase de finalização do primeiro círculo, 
d) Fase de início do segundo círculo – plano alto e e) Fase final
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Manejo dobrar é o movimento que cria angulações em um mesmo aparelho flexível.
a) b) c)
Figura 68 – a) Dobrar a fita, b) Dobrar a corda em duas partes e c) Dobrar a corda em quatro partes
No manejo envolver no corpo o aparelho deve envolver o corpo ou um segmento.
a) b)
Figura 69 – a) Envolver no membro inferior (corda) e b) Envolver no corpo (corda)
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Manejo equilibrar é o movimento em que se deve manter o equilíbrio do aparelho sobre qualquer 
segmento corporal.
a) b) c) 
Figura 70 – a) Equilibrar no peito (maça), b) Equilibrar sobre a mão (bola) e c) Equilibrar sobre a mão (arco)
Manejos espirais são movimentos de forma arredondada, criando, no mínimo, um pequeno círculo 
ou mais de modo consecutivo e interligado.
a) b) c) 
Figura 71 – a) Espirais a frente do corpo (fita), b) Espirais em volta do corpo (fita) e 
c) Espirais com círculos grandes
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Manejo molinete é a combinação de dois pequenos oitos, que são executados de forma simultânea, 
e cada aparelho é manipulado por um segmento corporal.
a) b) c) 
Figura 72 – a) Fase de preparação das maças, b) Fase de cruzamento das mãos e 
c) Fase em que estão paralelas
Durante o manejo assimétrico, os movimentos assimétricos só são possíveis de serem realizados 
com dois aparelhos ao mesmo tempo, sendo um deles movimentado em plano diferente.
a) b) 
Figura 73 – a) Movimento assimétrico das maças (planos e direções) e 
b) Movimento assimétrico das maças (tipos de manejo, planos e direções)
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O manejo em pequeno círculo é um movimento circular, de pequena amplitude, impulsionado por 
um único segmento corporal (geralmente punho).
a) b) 
Figura 74 – a) Fase passagem pelo 1o semicírculo e 
b) Fase passagem pelo 2o semicírculo
O manejo prensar é um manejo que exige precisão para posicionar o aparelho entre dois segmentos 
corporais, ou corporal e o solo.
a) b) c) 
Figura 75 – a) Prensar o arco entre as pernas, b) Prensar a bola entre os braços e os troncos 
e c) Prensar as maças (uma entre o braço e o antebraço e outra entre a coxa e a perna)
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Durante o manejo quicar, o ginasta pode cair ou ser impulsionado ao solo ou ao próprio corpo e 
retornar involuntariamente para o espaço aéreo.
a) b) c) 
Figura 76 – a) Fase de contato para posterior recuperação, 
b) Quicar a bola no peito e c) Quicar o arco no solo
O manejo rolar consiste em um movimento do aparelho, seja no solo, seja no corpo, definindo a 
trajetória desse aparelho. Por exemplo: rolar a bola no corpo, rolar a bola no chão, rolar o arco no chão. 
Por ser de fácil compreensão, não temos a necessidade de ilustração.
Manejo de rotação representa movimentos de giro que podem ocorrer da direita para a esquerda, 
ou vice-versa, de todos os aparelhos em torno do seu próprio eixo por algum segmento corporal (mãos).
a) b) c) 
Figura 77 – a) Rotação do arco no solo, b) Rotação da corda no plano vertical e 
c) Rotação da corda no plano vertical (finalização do movimento para trás)
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O manejo serpertinas é um movimento contínuo em que o aparelho desenha no ar um 
“zigue-zague” (serpente).
a) b) 
Figura 78 – a) Serpentina no solo, plano horizontal e b) Serpentina no plano vertical, à frente do corpo
O manejo solturas acontece quando há uma perda momentânea de contato com o aparelho, de 
forma que são executadas somente com uma extremidade (fita e corda).
a) b) c) 
Figura 79 – a) Soltura da corda postura inicial, b) Soltura da corda fase de impulsão à frente e 
c) Final da primeira fase e início da segunda
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Manejo formar figuras é uma propriedade do aparelho flexível (fitas e cordas), na qual são 
feitos desenhos.
a) b) c) 
Figura 80 – a) Formar um “V”, no equilíbrio arabesque dorsal (corda), 
b) Formar um “X” (corda) e c) Formar um “V” (fita)
 Saiba mais
Para mais informações sobre os manejos utilize a obra: 
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.) Fundamentos das ginásticas. 
Jundiaí: Fontoura, 2009.
8 GINÁSTICA PARA TODOS
Com o surgimento da denominação ginástica para todos (GPT), é necessário abordar alguns fatos 
históricos. Em 1950, foi criada a Gymnaestrada, como um festival oficial da Federação Internacional de 
Ginástica (FIG), realizado pela primeira vez em 1953.
Em 1978, a Gymnaestrada atingiu grande relevância. No ano seguinte, a comissão foi transformada em 
“Comissão Especializada em Gymnaestrada e Ginástica Geral”, sendo utilizada oficialmente, pela primeira 
vez, a denominação ginástica geral para designaras atividades gímnicas demonstrativas (SANTOS, 2001).
No ano de 1984, a FIG criou o “Comitê Técnico de Ginástica Geral”. A partir de então, ginástica geral 
passou a ser termo utilizado para designar as atividades gímnicas não competitivas.
A FIG adotou, a partir de janeiro de 2007, a denominação (GPT) para definir o que era antes a 
ginástica geral. Conforme o documento divulgado na página eletrônica da FIG, em novembro de 2006, 
foi apresentada a seguinte justificativa para a nova denominação:
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A mudança sinaliza claramente tanto para a comunidade ginástica, como 
para o público em geral o importante papel que a ginástica geral representa 
como a base para todas as atividades da FIG. Além disso, o novo nome 
proporciona um entendimento imediato de que a modalidade oferece uma 
ampla gama de atividades e é de fato para todas as idades, habilidades, 
gêneros e culturas.
Atividades de ginástica podem ser identificadas desde os primórdios dos 
tempos e estas são atividades conhecidas hoje como ginástica geral – 
especificamente desenvolvida para melhorar a saúde e fitness das pessoas 
ou praticada como pura forma de divertimento e simples relaxamento. 
Com isso, a ginástica oferece enormes benefícios para a saúde, sociais e 
educacionais, e a mudança de nome sinaliza para o mundo o importante 
papel, e o compromisso que a FIG tem em contribuir para saúde, fitness e 
amizades globais (AYOUB, 2003).
A FIG acredita que haverá melhor compreensão do nome GPT em relação ao nome de 
ginástica geral em qualquer parte do planeta devido à sua terminologia ser mais favorável nos 
diversos idiomas.
Essa mudança também ocorreu por outros motivos, além dos destacados no documento, de 
ordem cultural e política, principalmente, devido à influência do Movimento Esporte para Todos (EPT) 
na Europa. No Brasil, sua repercussão ainda é pequena, principalmente por dois motivos: a própria 
veiculação da terminologia GG está ainda em fase ascendente, portanto uma mudança viria a tornar 
mais complexa a sua identificação, conhecimento e legitimação. Outra razão refere-se à imagem não 
muito positiva à qual se relacionou o movimento EPT no país, por ter sido veiculado durante a época 
da ditadura, possuindo, portanto, uma aceitabilidade inversa à europeia. Atualmente, essa mudança de 
nomenclatura é foco de debates e reflexões entre os profissionais que atuam ou pesquisam na GG, com 
o intuito de compreender seus impactos no Brasil (NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009).
8.1 O que é ginástica geral ou ginástica para todos?
A ginástica geral (GG) tem uma característica marcante que é a liberdade, ao contrário das outras 
manifestações ginásticas que são competitivas, impostas e controladas por seus códigos. Essa liberdade 
pode ser colocada pelo uso ou não de aparelhos, pela idade, pelo número de participantes, pela 
vestimenta utilizada, pelo estilo musical. Por esse motivo, a liberdade acaba dificultando a sua definição 
e conceituação, dificultando até na interpretação dos autores em defini-la.
Segundo Nunomura e Tsukamoto (2009), entre os próprios autores que estudam a GG há uma 
diferenciação de sua conceituação, nem tanto na abordagem de suas características, mas em “qualificar 
ou classificar” a essência dessa proposta. Alguns a consideram como atividade, outros como modalidade, 
outros como manifestação da cultura corporal etc.
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A definição da FIG a classifica como “atividade”, que inclusive pode ser considerada como dança e 
jogos (além da ginástica), podendo ser competitiva ou não:
[...] compreende a esfera da ginástica orientada para o lazer e engloba 
programas de atividades no campo da ginástica (com ou sem aparelhos), 
dança e jogos, conforme as preferências nacionais e culturais. Eventos e 
competições também podem fazer parte da GG [...] ela é em primeiro 
lugar uma atividade dentro de um contexto de entusiasmo e de jogo, e 
a participação é, sobretudo, determinada pelo prazer de praticar (AYOUB, 
2003, p. 46-7).
Santos (2001) evidencia a GPT como um “campo da ginástica”, exclusivamente não competitiva:
A ginástica para todos é um campo bastante abrangente da ginástica, 
valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões 
folclóricas e jogos, apresentados através de atividades livres e criativas, 
sempre fundamentadas em atividades ginásticas. Objetiva promover 
o lazer saudável, proporcionando o bem-estar físico, psíquico e social 
dos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as 
individualidades, em busca da autossuperação individual, sem qualquer tipo 
de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, 
gênero, idade, utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, 
havendo a preocupação de apresentar, nesse contexto, aspectos da cultura 
nacional, sempre sem fins competitivos.
Há também o conceito de outros autores, que a consideram uma “manifestação da cultura corporal” 
(NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009):
[...] uma manifestação da cultura corporal, que reúne as diferentes 
interpretações da ginástica (natural, construída, artística, rítmica, aeróbica, 
acrobática etc.) integrando-as com outras formas de expressão corporal 
(dança, folclore, jogos, teatro, mímica etc.), de forma livre e criativa, de 
acordo com a característica do grupo social e contribuindo para o aumento 
da interação social entre os participantes (SOUZA; AYOUB, 2012, p. 292).
 Observação
As várias definições de GG (atual GPT) frequentemente provocam certa 
confusão no leitor e profissional que está interessado em desenvolvê-la.
Segundo Santos (2001), vale enfatizar que a ginástica para todos é muito mais do que participar 
de uma Gymnaestrada mundial ou de qualquer outro evento e muito mais do que preparar um grupo 
para determinada apresentação. Cada instituição envolvida com a ginástica para todos (universidade, 
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confederação, clube, escola, academia, grupo comunitário etc.) deve estar preparada para atingir seus 
próprios objetivos propostos pela modalidade/atividade. Sabe-se, é claro, que nem todos os objetivos 
podem ser atingidos plenamente por todas as entidades, devido às características institucionais, sociais, 
culturais e conceituais de cada uma delas.
Diante do exposto, definir ginástica geral ou ginástica para todos é muito difícil, e nem tentaremos 
fazer isso, pois o mais importante na ginástica para todos é respeitar a sua diversidade, a forma como 
cada um interpreta diante das suas vertentes, conceitos e significados.
 Observação
Segundo Santos (2001), a GPT é uma ferramenta importante na educação, 
pela multiplicidade das possibilidades de expressão, universalidade de 
gestos e facilidade de incorporação de processos formativos e educacionais.
8.1.1 Objetivos
Para Stanquevisch (2004), apesar da grande importância dada à socialização e aos intercâmbios 
culturais, na GPT o desenvolvimento de habilidades motoras específicas também se mantém, porém 
não de forma tecnicista, mas considerando a história corporal dos praticantes. Em outras palavras, 
deve existir a proposição de novos desafios e experiências, que possam contribuir também para a 
melhoria das qualidades e habilidades físicas dos praticantes, a qualidade de execução, mas sempre 
respeitando as individualidades.
De acordo com a Confederação Brasileira de Ginástica (2006), os principais objetivos da GPT são:
• Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazerfundamentadas nas atividades gímnicas
A principal intenção é ampliar e massificar a prática das atividades gímnicas, fazendo que 
adultos, crianças, idosos e portadores de quaisquer necessidades possam aderir e incorporar a sua 
prática como um elemento cotidiano. Praticando-a com satisfação e prazer, e reconhecendo suas 
potencialidades como instrumento de ampliação da qualidade de vida.
• Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas
Pelo seu caráter mais livre, é possível agregar várias manifestações da cultura corporal 
como elementos de integração para que a prática se torne mais atraente e prazerosa. 
Esses recursos também são interessantes, pois permitem aos praticantes das demais 
manifestações uma aproximação do universo gímnico e uma ampliação das possibilidades 
dessa vivência.
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• Oportunizar a autossuperação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos 
com os outros
Esse objetivo é um dos mais significativos, e também um dos mais difíceis para o iniciante da 
prática da ginástica geral, uma vez que estamos acostumados em nossa sociedade contemporânea 
a convivermos sempre com metodologias de comparação ou de modelo de execução. Na ginástica 
geral, o importante é que cada treino/aula seja uma possibilidade de superação dos próprios 
limites e que a meta a ser atingida seja sempre a de melhorar o desempenho individual e colaborar 
significativamente com a melhoria do grupo. O outro não é alguém com quem eu vou competir 
para tentar superar, mas é alguém com quem eu colaboro e que colabora comigo. Essa atitude 
cooperativa é fundamental no desenvolvimento do praticante de GG, pois dará o sentido de grupo.
• Oportunizar o intercâmbio sociocultural entre os participantes
Os eventos de ginástica geral, além de possibilitarem aos participantes uma grande 
possibilidade de assistirem apresentações das mais diversas manifestações culturais 
presentes nas coreografias dos diferentes grupos, proporcionam a oportunidade de 
intercâmbio sociocultural entre os participantes. Isso pode ser visto nos diversos workshops 
que acontecem durante o evento. Cada grupo pode propor a socialização de suas vivências ou 
de sua proposta de trabalho para os demais participantes. Cada evento é uma possibilidade 
de apresentar-se, ensinar e aprender sobre diversidade cultural, construção de materiais e 
elementos corporais gímnicos.
• Manter e desenvolver o bem‑estar dos praticantes
Para muito além das performances dos grupos, os eventos de ginástica geral visam à qualidade de 
vida, ao prazer e à satisfação dos participantes. O clima de congraçamento e de integração é muito 
estimulado. Há vários momentos de integração, e a alegria em estar participando é uma das grandes 
características dos eventos. Fica clara a intenção da prática da ginástica como um integrante do estilo 
de vida das pessoas; é fator determinante para a manutenção e a melhoria da qualidade de vida.
• Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade 
neste contexto
Tanto na construção das coreografias quanto nas apresentações é importantíssimo o envolvimento 
de cada um dos integrantes do grupo. Esses momentos devem considerar as possibilidades e os 
limites de cada indivíduo, pensando-se sempre na qualidade do trabalho a ser apresentado. Nesse 
sentido não se restringe que as características e capacidades individuais estejam presentes na 
coreografia, porém o trabalho coletivo deve ser o grande fator de mobilização nos treinos. Assim, 
cada integrante deve ser motivado a contribuir na elaboração da série e participar ativamente 
durante todo o processo de sua construção. O trabalho todo constitui-se no equilíbrio entre a 
adaptação dos elementos corporais para os integrantes menos habilidosos e na possibilidade de 
apresentação das habilidades dos atletas, portanto espera-se contemplar todos os participantes, 
levando-se em consideração e valorizando a sua individualidade.
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8.1.2 Fundamentos
Falar sobre fundamento dá uma ideia de algo determinado, preciso, exato, mas quando se aborda 
GPT, estamos falando de suas características, que a identificam ou auxiliam na sua compreensão.
Segundo Nunomura e Tsukamoto (2009), poderíamos dizer que a ginástica para todos possui sua 
diversidade não na identidade, mas na diversidade de alguns aspectos preestabelecidos, de forma quase 
unânime, entre os autores, o que não permite enquadrá-la na máxima: “Qualquer coisa é GG”.
Os fundamentos da GPT seriam:
• a base na ginástica;
• a composição coreográfica;
• o estímulo à criatividade;
• o número indefinido de participantes;
• a liberdade da vestimenta;
• o uso de materiais;
• a diversidade musical;
• a inserção de elementos da cultura;
• a não competitividade;
• o favorecimento da inclusão;
• o prazer pela prática.
8.1.2.1 A base na ginástica
Quando pensamos em ginástica para todos e imaginamos sua “essência”, o princípio fundamental 
que rege essa modalidade, estamos falando de seu universo ginástico, ou seja, de ginástica! Isso é o mais 
importante para identificarmos a GPT, ou seja, estar no campo das ginásticas.
Com relação aos movimentos, podem ser aqueles que foram construídos ao longo da história da 
ginástica, principalmente após o Renascimento, com o surgimento dos métodos europeus de ginástica, 
denominados por Soares (1994) de “ginásticas científicas”.
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Esses movimentos são compostos de elementos ginásticos (SOUZA; AYOUB, 2012), que, em sua 
maioria, estão presentes nos diferentes tipos de ginástica e são fundamentados nas habilidades 
motoras básicas do ser humano, possuindo características e nomenclaturas próprias que foram 
construídas também ao longo do percurso histórico da ginástica (tendo sofrido também influências 
do balé e do circo). Alguns desses grupos de elementos abordados na referida obra são: passos, 
corridas, giros, equilíbrios, ondas, saltos, saltitos etc., e cada grupo aborda diferentes elementos. 
Por exemplo, o grupo de saltos aborda os seguintes tipos: grupado, carpado, afastado, pirueta, jeté, 
saltos acrobáticos etc. Essa gama de possibilidades é aumentada quando consideramos que cada 
elemento pode ser vivenciado com algumas diversificações, alterando-se os planos, as direções e 
a amplitude.
8.1.2.2 Composição coreográfica
As composições coreográficas são definidas por Santos (2001) como apresentações da modalidade, 
que se vale de movimentos corporais, predominantemente ginásticos, interligados, organizados 
de forma harmoniosa e lógica. As composições devem ter início, meio e fim, e sugere-se que sejam 
contextualizadas em uma temática, que pode ser abstrata ou historiada.
Durante o processo de elaboração de uma composição coreográfica, o professor deve incentivar a 
participação de todos os integrantes do grupo nas etapas de criação, avaliar as sugestões advindas dos 
alunos e permitir a interferência de todos ao longo do processo.
Oliveira (2007, p. 31) sugere a adoção das seguintes etapas para uma aula de GG ou GPT, as quais 
também podem ser adotadas para o processo de elaboração de composição coreográfica:
• 1o momento: integração do grupo (por meio de jogos, brincadeiras ou outras atividades lúdicas);
• 2o momento: apresentação do tema da aula (sendo as atividades de GPT tematizadas, podemos 
usufruir das relações com diversos temas propostos de acordo com os objetivos do grupo);
• 3o momento: aprendizagem e/ou desenvolvimentode elementos gímnicos: saltar, equilibrar, 
balançar, girar, rolar, trepar, dentre outros; além do desenvolvimento de ritmo e coordenação de 
diferentes elementos;
• 4o momento: proposição de “tarefas” em pequenos grupos, de acordo com o tema, explorando 
diversas possibilidades de movimentos, sem materiais e com materiais (sejam eles convencionais 
ou alternativos), favorecendo a construção de pequenas coreografias;
• finalização: apresentações para os demais grupos.
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Figura 81 - Abertura da Oliarqui (2012)
8.1.2.3 A música na composição coreográfica
A ginástica geral é marcada pela possibilidade de utilizar uma grande diversidade de estilos musicais, 
uma vez que não existe uma regulamentação que determine detalhes de suas características.
Nunomura e Tsukamoto (2009, p. 42) lembram que a escolha da música faz parte do processo de 
construção da composição coreográfica. De acordo com os autores, essa escolha ocorre de acordo com:
• a cultura do grupo: as características regionais ou nacionais;
• a preferência do grupo: o estilo musical que o grupo prefere ou aquela música pouco conhecida, 
trazida por algum praticante, mas que agradou a maioria;
• a relação com o tema da coreografia: por exemplo, se a ideia for mostrar elementos da cultura 
regional, a música deverá ter essa característica;
• a relação que se pretende estabelecer com o tema do evento ou festival de que o grupo irá 
participar: por exemplo, se o grupo participará ou fará a abertura de um evento cuja temática é 
a miséria humana, os aspectos coreográficos, inclusive a escolha da música, poderão ter relação 
com o tema, se for essa a intenção do grupo.
 Lembrete
Santos (2001) lembra ainda que a música deve ser vibrante e carregar os 
sentimentos propostos pelo grupo na composição, oferecendo sustentação 
aos movimentos que serão realizados.
Com relação ao tempo de música, Nunomura e Tsukamoto (2009) dizem que o tempo de música é 
bastante variável dentro da ginástica geral. Geralmente a organização de cada festival de ginástica geral 
determina por quanto tempo cada grupo poderá se apresentar. No entanto, em uma situação de aula, 
ou sem a formalização de um evento, é possível utilizar músicas das mais variadas durações.
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8.1.2.4 O espaço na composição coreográfica
Ao concebermos uma composição coreográfica de ginástica geral, além de pensarmos na música, 
nos materiais e nas habilidades a serem executadas, é imprescindível pensarmos em como o espaço para 
apresentação será ocupado.
Santos (2001) lembra que, em uma composição coreográfica de ginástica geral, a ocupação do 
espaço deve ser a mais ampla possível, ou seja, com o passar do tempo da composição é necessário 
notar o deslocamento e a mudança de posicionamento dos integrantes do grupo. Nesse sentido, o autor 
determina que:
A distribuição dos movimentos durante a coreografia deve prever a ocupação 
do espaço tridimensional (altura, largura e profundidade), utilizando vários 
níveis (alto, médio, baixo), em todas as direções (frente, trás e diagonais), se 
possível combinando e alternando essas variáveis espaciais durante todo o 
trabalho (SANTOS, 2001, p. 61).
O autor sugere que a amplitude de ocupação do espaço e as variações requisitadas podem ser 
alcançadas através da utilização de formações. Essas podem ser em linhas (retas e curvas), com o formato 
geométrico (círculos, semicírculos, quadrados, triângulos) e suas combinações. Outro cuidado necessário 
refere-se à transição de uma formação a outra. Tal passagem deve ser realizada de modo harmonioso e 
integrado a todo o contexto da composição.
8.1.2.5 O material na ginástica geral
Figura 82 - Abertura da Oliarqui (2009)
Em virtude de suas características livres, com relação à utilização de aparelhos, a ginástica geral apresenta 
particularidades. Durante sua prática, podemos identificar algumas posições (ou suas combinações):
• não utilizar nenhum tipo de aparelho, somente os elementos corporais;
• utilizar algum tipo de aparelho advindo de alguma ginástica de competição, por exemplo, os 
aparelhos da ginástica rítmica; ou ainda, utilizar aparelhos originários de alguma modalidade de 
ginástica de condicionamento, como um step;
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• utilizar aparelhos ou materiais que fazem parte de outras modalidades esportivas;
• utilizar implementos que, em princípio, não possuem relação direta com nenhum tipo de atividade 
física ou esportiva, por exemplo, uma vassoura, um balde ou um saco plástico.
Quando existe a opção por adotar a utilização de um implmento, independentemente de sua 
natureza, é necessário atentar para alguns pontos que auxiliarão no melhor aproveitamento do aparelho 
durante a composição coreográfica (SANTOS, 2001):
• adequação à proposta de trabalho: o aparelho deve estar contextualizado à temática escolhida e 
integrado às ações que se desenvolvem ao longo da coreografia;
• ter significado dentro da coreografia: devemos aproveitar efetivamente o implemento, e não 
somente utilizá-lo como mero efeito decorativo;
• execução dos movimentos e material: ao propor a utilização de algum material é imprescindível, 
antes de qualquer coisa, explorá-lo, identificando as habilidades que podem ser executadas e as 
situações que podem ser criadas a partir de suas características;
• visualização: cuidar para que o material escolhido possua características que permitam a sua 
visualização pelo público (tamanho e cor).
8.1.2.6 O estímulo à criatividade
Como a GG ou GPT não tem rotinas, códigos ou elementos obrigatórios a serem cumpridos, o que 
se tem é a participação de todos, destacando assim a criatividade. Essa criatividade pode ser na escolha 
musical, nos materiais utilizados, na vestimenta, no cenário, nos movimentos e nas suas combinações.
8.1.2.7 O número indefinido de participantes
Figura 83 – Abertura da Oliarqui (2011)
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Diferentemente das outras modalidades ginásticas, a GPT não determina o número de participantes. 
O que vai determinar esse número é o objetivo da apresentação e seu espaço físico, ou seja, o espaço que 
eu tenho para me apresentar. Esse grupo pode variar em poucas pessoas, como pode atingir um número 
de 500 até 5 mil pessoas, que são determinados como eventos de grande área, que são realizados em 
estádios e grandes campos ou palcos ao ar livre.
Normalmente as outras modalidades gímnicas têm sua quantidade determinada e preestabelecida 
por códigos ou regulamentos, ou mesmo em aulas em academia que podem variar, mas também são 
números determinados, e na GPT não.
 Saiba mais
O trabalho desenvolvido por Bueno (2004) fornece orientações para 
compor as coreografias de grande área, para organizar os grupos em um 
único espaço para apresentação e organização de festivais que possuem 
esses tipos de coreografias.
BUENO, T. F. Ginástica de grande área: uma realidade possível no 
contexto escolar. 2004. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – 
Faculdade de Educação Física, Unicamp, Campinas, 2004.
8.1.2.8 A liberdade da vestimenta
Ao contrário também das ginásticas de competição, a GPT não precisa ter uma vestimenta oficial, 
ou seja, uma roupa predeterminada como as que vemos nas competições. A liberdade da vestimenta 
é um fator fundamental dessa prática. A escolha da vestimenta vai depender do tema escolhido 
paraa apresentação e, por consequência, combinar com a coreografia, colaborando assim para sua 
compreensão e estética. Além de ter criatividade, de proporcionar mobilidade aos movimentos e 
segurança na execução.
8.1.2.9 Diversidade musical
A diversidade musical também é fator fundamental da GPT, pois não há nenhuma restrição 
musical, com relação à voz ou não, nem com relação a estilo, característica, duração ou 
mixagens. O que acontece é que alguns festivais determinam um tempo máximo para que facilite 
a organização do evento, o que acontece normalmente em torno de 5 minutos. Mas se não 
estiver atrelada a isso, o tempo vai depender da finalidade e do objetivo da coreografia e da 
apresentação, por exemplo, uma abertura de um evento no clube, na escola, na academia, ou 
mesmo em eventos internacionais.
Nunomura e Tsukamoto (2009), devido a essa amplitude de possibilidades na escolha da música, 
sugerem algumas informações que são importantes para o professor:
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GINÁSTICA GERAL
• a cultura do grupo: as características regionais ou nacionais;
• a preferência do grupo: o estilo musical que o grupo prefere ou aquela música pouco conhecida, 
trazida por algum participante, mas que agradou a maioria;
• a relação com o tema da coreografia: por exemplo, se a ideia é mostrar elementos da cultura 
regional, a música deve ter tal característica;
• a relação que se pretende estabelecer com o tema do evento ou festival que o grupo irá participar: 
por exemplo, se o grupo participará ou fará a abertura de um evento cuja temática é a miséria 
humana, os aspectos coreográficos, inclusive a escolha da música, poderá ter relação com o tema, 
se for essa a intenção do grupo.
 Lembrete
A música é um elemento essencial na GPT e deve ser utilizada nas mais 
diversas variações, no ritmo, na exploração do estilo e no pulso.
8.1.2.10 Inserção dos elementos da cultura
Figura 84 - Abertura da Oliarqui (2005)
Os elementos da cultura se fazem presentes na GPT através das coreografias, que são fundamentais 
nesse processo das relações humanas e na identidade do grupo, comunidade ou nação. Encontramos 
nessas apresentações coreográficas uma identidade do grupo com relação aos seus costumes, à sua 
cultura ou a uma determinada região do país. Esses elementos da cultura podem estar presentes na arte 
(dança, teatro, artes plásticas, música), no folclore e costumes (comidas, vestimentas, provérbios, gestos 
etc.) e também em diferentes manifestações da cultura corporal, como jogos, esportes, luta e dança 
(NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009).
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Diante de tudo o que vimos anteriormente, para finalizarmos esse subtópico, devemos enfatizar que 
a GPT ou GG, não é qualquer coisa em que se coloca uma música, mas é uma modalidade, uma cultura 
corporal que tem seus fundamentos baseados em alguns pilares, dentre eles a ginástica.
Seu favorecimento inclusivo, já que todos podem praticar, tem beneficiado muitos grupos diferentes, 
dentre eles o da terceira idade, que descobriu, nessa atividade, o prazer nessa prática, e a sociabilização 
que ela permite. Tem proporcionado a melhora no aspecto afetivo, além do físico e do cognitivo. Além 
do grupo citado, temos deficientes físicos, deficientes visuais, autistas, portadores de síndrome de Down 
e tantos outros grupos que podem, através da GG ou GPT, praticar uma atividade física.
Seus diferentes contextos proporcionam vivências que contribuem nas relações humanas, seja no 
individual, seja no coletivo, de uma forma criativa e prazerosa.
Agora iremos entrar no próximo tópico, sobre a Gymnaestrada, que é o maior evento da GPT ou GG 
no âmbito mundial.
8.2 A Gymnaestrada mundial
A Gymnaestrada é o maior festival de ginástica do mundo. Nesse evento, grupos de ginástica 
do mundo todo se reúnem para fazer apresentações das mais diferentes manifestações gímnicas. 
As apresentações são apenas demonstrativas, uma vez que não há competição entre os participantes. 
A ideia é de uma grande confraternização.
O nome Gymnaestrada foi criado a partir da fusão de duas palavras: gymna (ginástica) e strada 
(caminho). Assim, procura-se expressar que o evento simboliza o “caminho da ginástica”, representando, 
dessa forma, todas as suas possibilidades.
O surgimento da Gymnaestrada foi uma ideia do presidente da Federação Internacional de Ginástica 
(FIG) por imaginar um evento que pudesse reunir todas as manifestações gímnicas de maneira lúdica e 
integrativa. Dessa forma, poderiam ser agregados todos os benefícios das práticas das modalidades sem 
a pressão e o ambiente sério dos campeonatos oficiais.
A inspiração foram as Lingíadas e o primeiro encontro denominou-se Festival Internacional de 
Ginástica Geral, ocorrido no ano de 1953 em Roterdã, na Holanda. Desde então, os encontros se repetem 
de quatro em quatro anos em diferentes países da Europa.
A Gymnaestrada é um evento que conta com a participação efetiva de todos os seus inscritos; 
isso significa que os atletas estão sempre presentes e interagindo, se apresentando ou assistindo 
às apresentações dos diferentes grupos. A interação dos participantes é bastante intensa também.
As apresentações da Gymnaestrada são caracterizadas pela diversidade de seus grupos e também 
dos participantes; neles podemos encontrar atletas, crianças, jovens, adultos e idosos. Também são 
frequentes as participações de portadores de necessidades especiais, pois a filosofia desses encontros é a 
da inclusão e a da demonstração das mais diversas possibilidades do movimento. Nesses eventos não há 
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premiação de espécie alguma, apenas o prazer de participar e de representar seu país. O objetivo maior 
da Gymnaestrada é a união entre os povos; seus participantes visam representar seus países, demonstrar 
o prazer e os benefícios encontrados na prática da atividade e também a originalidade de seus trabalhos. 
“Vence quem participa” é o ideal máximo da Gymnaestrada.
O evento acontece ao longo de sete dias, geralmente no mês de julho, que corresponde ao verão 
europeu, e é organizado da seguinte forma:
• cerimônia de abertura, realizada em local com capacidade para receber grande público, geralmente 
um estádio;
• apresentações em grupos pequenos e em grandes grupos: realizados no local oficial do evento e 
em diferentes locais da cidade-sede (praças e ruas). Esses eventos acontecem durante todos os 
dias do evento;
• espetáculos de ginástica geral por nações (noites nacionais): quando os países organizam seus 
grupos para uma apresentação que visa difundir as diferentes manifestações culturais locais;
• espetáculo de ginástica geral FIG (FIG gala): noite de gala na qual grupos de ginástica do mundo 
todo, convidados pela Federação Internacional de Ginástica, fazem as suas apresentações;
• fórum de instrutores: reunião com os diversos instrutores/técnicos para deliberações gerais e 
troca de informações com a FIG;
• evento social para os participantes ativos: encontro entre os participantes do evento que estão 
cadastrados na FIG via suas confederações nacionais;
• cerimônia de encerramento: também realizada em um local com capacidade para receber 
grande público (geralmente o mesmo local da abertura) onde é anunciada a próxima cidade 
sede da Gymnaestrada.
8.2.1 A história
A Gymnaestrada mundial surgiu na Europa no século XIX a partir da realização de festivais de 
ginástica. Esses festivais a princípio se desenvolviam impulsionados pelos diferentes movimentos 
ginásticos que ocorreram emdiferentes países da Europa, principalmente Dinamarca, Suíça, Suécia, 
Alemanha, Áustria e Noruega.
A Suécia sediou o primeiro festival internacional de ginástica no ano de 1939; tal evento foi 
denominado Lingíada e aconteceu de 20 a 28 de julho em Estocolmo, e foi uma homenagem ao 
criador da escola sueca de ginástica Per Henrik Ling. A ideia principal desse evento era realizar um 
encontro que não tivesse a característica competitiva das Olimpíadas. Ele contou com a participação 
de aproximadamente 7.500 integrantes de 37 países, todos pertencentes ao continente europeu. Esse 
evento repercutiu mundialmente e foi o impulsionador do desenvolvimento do espírito da Gymnaestrada.
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Os eventos citados inspiraram o presidente da Federação Internacional de Ginástica, Nicolas 
Cupéros, a pensar em um evento que representasse os ideais desenvolvidos nas Lingíadas. Porém 
Cupéros não viveu para ver a realização da primeira Gymnaestrada que se realizou na Holanda em 
1953, na cidade de Roterdã. Coube a Johannes Heinrich Francois Sommer promover a primeira 
Gymnaestrada mundial.
Esse evento seguiu a filosofia proposta por Cupéros e propôs a participação dos grupos sem o 
espírito competitivo. Na participação a ideia era a apresentação de performances de ginástica sem 
delimitação: o que deveria aparecer era a riqueza e a diversidade presentes nas diversas modalidades e 
também as possibilidades criativas e integrativas de sua prática.
A partir de então, membros da FIG exigiram uma maior atenção da entidade para a prática não 
competitiva das ginásticas e a valorização desses eventos no calendário da entidade. Em 1979 a FIG 
cria a Comissão de Trabalho da Ginástica Geral e em 1984 surge o Comitê Técnico de Ginástica Geral. O 
processo permitiu à modalidade um grande desenvolvimento e um impulso bastante significativo para 
a prática da ginástica não competitiva.
Em 2007 a FIG altera o nome de ginástica geral para ginástica para todos. Essa alteração visa 
indicar claramente a filosofia e a proposta da modalidade, além de simbolizar a importância que a 
entidade está atribuindo à GPT como a base para todas as atividades da FIG.
Atualmente a FIG atribui três valores à ginástica para todos: informação, formação e prática, 
entendendo-os como fundamentais para o seu desenvolvimento mundial. Portanto, todos os grupos 
e eventos devem se preocupar com o desenvolvimento desses valores, pois representam os conceitos 
vitais dessa modalidade e da Gymnaestrada.
8.2.2 A Gymnaestrada na atualidade
Hoje a Gymnaestrada é o maior evento mundial, reunindo os atletas e os praticantes da ginástica geral 
ou ginástica para todos. O número de participantes tem crescido significativamente, e a interatividade 
durante o evento se ampliou entre os participantes e também com a Federação Internacional de 
Ginástica. Esses fatores também contribuem para a divulgação da modalidade. No ano de 2015, alguns 
momentos do evento foram transmitidos pela TV, algo inimaginável há anos.
Vejamos as edições dos eventos com a localização e o número de países e de atletas participantes:
Quadro 1
Ano Local Países Número Atletas
1953 Roterdã (NED) 14 5,000
1957 Zagreb (YUG) 17 6,000
1961 Stuttgart (GER) 16 10,000
1965 Viena (AUT) 26 15,600
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1969 Bâle (SUI) 28 9,600
1975 Berlin (GER) 19 10,500
1982 Zurique (SUI) 22 14,200
1987 Herning (DEN) 26 17,300
1991 Amsterdã (NED) 30 19,500
1995 Berlim (GER) 34 19,300
1999 Gotemburgo (SWE) 37 23,500
2003 Lisboa (POR) 45 21,600
2007 Dornbirn (AUT) 53 22,000
2011 Lausanne (SUI) 55 19,087
2015 Helsinque (FIN) 53 20,473
2019 Dornbirn (AUT) – –
Fonte: Ayoub (2003).
8.2.3 A participação do Brasil
A participação do Brasil na Gymnaestrada mundial começou pelo trabalho da professora Ilona 
Peuker, uma húngara que se mudou para o Brasil e passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 
1953. Como já trazia consigo uma boa formação e experiência no trabalho com a ginástica tanto na 
Hungria quanto na Áustria, quando se instalou no Rio de Janeiro passou a ministrar cursos de ginástica 
moderna e fundou um grupo de ginástica denominado Grupo Unido de Ginastas (GUG). Esse grupo 
acabou sendo o único representante do Brasil nos anos de 1957, 1965 e 1969. O Grupo Unido de 
Ginastas apresentou coreografias baseadas principalmente na ginástica moderna feminina, modalidade 
que atualmente se aproxima muito do que conhecemos como ginástica rítmica. Pode-se afirmar, sem 
dúvida, que a participação de Ilona Peuker foi fundamental para o desenvolvimento da ginástica no 
Brasil, principalmente para a formação dos grupos e a divulgação da modalidade.
O Brasil estreou sua participação na Gymnaestrada na sua segunda edição, no ano de 1957, em 
Zagreb, na Iugoslávia e, desde então, não participou apenas de uma edição, no ano de 1961, em Sttutgart, 
na Alemanha.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, pela falta de patrocínio e pela pouca divulgação da 
modalidade no país, atualmente existem muitos grupos de GG no Brasil, e vários desses grupos se fazem 
representar na Gymnaestrada. Principalmente nas regiões Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro) e Sul (Rio 
Grande do Sul e Paraná), o número de grupos formados nas últimas décadas é bastante significativo, e 
o número de participantes na Gymnaestrada vem crescendo a cada edição.
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Unidade III
Participações do Brasil nas Gymnaestradas:
Quadro 2
Ano Local Nº de participantes
1957 Zagreb/Iugoslávia Indeterminado (1 grupo)
1965 Viena/Áustria Indeterminado (1 grupo)
1969 Basileia/Suíça Indeterminado (1 grupo)
1975 Berlim/Alemanha 26
1982 Zurique/Suíça 30
1987 Herning/Dinamarca 03
1991 Amsterdã/Holanda 114
1995 Berlim/Alemanha 662
1999 Gotemburgo/Suécia 361
2003 Lisboa/Portugal 330
2007 Viena/Áustria 300
2011 Lausanne/Suíça 660
2015 Helsinque/Dinamarca 381
 Resumo
Ao finalizarmos esta unidade, vimos que a FIG adotou, a partir de 
janeiro de 2007, a denominação GPT para definir o que era antes a 
ginástica geral, assim ela acredita que haverá melhor compreensão em 
qualquer parte do planeta devido à sua terminologia ser mais favorável 
nos diversos idiomas. No Brasil, sua repercussão ainda é pequena, por 
dois motivos: a própria veiculação da terminologia GG está ainda em 
fase ascendente, portanto uma mudança viria a tornar mais complexa 
a sua identificação, conhecimento e legitimação. Outra razão refere-se 
à imagem não muito positiva à qual se relacionou o movimento EPT 
no país, por ter sido veiculado durante a época da ditadura, possuindo, 
portanto, uma aceitabilidade inversa à europeia.
A ginástica geral é marcada pela possibilidade de utilizar uma grande 
diversidade de estilos musicais, uma vez que não existe uma regulamentação 
que determine detalhes de suas características.
Ao concebermos uma composição coreográfica de ginástica geral, 
além de pensarmos na música, nos materiais e nas habilidades a 
serem executadas, é imprescindível pensarmos em como o espaço para 
apresentação será ocupado.
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GINÁSTICA GERAL
Normalmente as outras modalidades gímnicas têm sua quantidade 
determinada e preestabelecida por códigos ou regulamentos, ou mesmo 
em aulas em academia que podem variar, mas também são números 
determinados, enquanto na GPT não.
A Gymnaestrada mundial surgiu na Europa no séculoXIX a partir 
da realização de festivais de ginástica. Esses festivais a princípio se 
desenvolviam impulsionados pelos diferentes movimentos ginásticos que 
ocorreram em diferentes países da Europa, principalmente Dinamarca, 
Suíça, Suécia, Alemanha, Áustria e Noruega.
O Brasil estreou sua participação na Gymnaestrada na sua 
segunda edição, no ano de 1957, em Zagreb, na Iugoslávia e, desde 
então, não participou apenas de uma edição, no ano de 1961, em 
Sttutgart, na Alemanha.
 Exercícios
Questão 1. Desde o ano de 2007 a Federação Internacional de Ginástica vem difundindo a ginástica 
para todos como a nova nomenclatura da ginástica geral. O objetivo da modalidade é difundir a prática 
da ginástica de forma democrática e inclusiva para toda a população. São características da ginástica 
para todos:
I – A reunião de aspectos rítmicos com fundamentos técnicos da ginástica, tais como saltos, giros e apoios.
II – A reunião de diversas modalidades de ginástica (ginástica artística, rítmica, trampolim acrobático 
e ginástica geral) em campeonatos unificados com representação esportiva de excelência.
III – Apresentações com elementos gímnicos e manifestações culturais e folclóricas associadas como 
forma de reflexão a respeito da pluralidade e diversidade.
IV – Modalidade participativa e, portanto, não competitiva que pode agregar pessoas de diferentes 
idades, gêneros e níveis de habilidade, objetivando o desenvolvimento do lazer saudável e o bem-estar 
dos praticantes.
V – Modalidade que envolve movimento básico e tradicional da ginástica em rotinas variadas; suas 
competições são sempre em equipes e seus critérios de classificação e desempenho envolvem o nível de 
dificuldade da execução dos movimentos e a criatividade das coreografias.
Estão corretas apenas as afirmativas:
A) I, IV e V.
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Unidade III
B) I, III e IV.
C) I, II e IV.
D) I, II e III.
E) I, III e V.
Resposta correta: alternativa: B.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: a reunião de elementos ginásticos e rítmicos é característica da ginástica para todos.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: a reunião de elementos de todas as modalidades ginásticas é característica da ginástica 
para todos, porém seus eventos são festivais não competitivos, apresentações que visam entreter e 
encantar, e não classificar e premiar apenas os mais aptos.
III – Afirmativa correta.
Justificativa: o folclore, a dança e as demais manifestações são bem-vindas nas composições de 
ginástica para todos como forma de integração cultural e reflexiva a respeito da pluralidade e diversidade.
IV – Afirmativa correta.
Justificativa: a principal característica da ginástica para todos é ser não competitiva.
V – Afirmativa incorreta.
Justificativa: apesar de existirem os elementos equipe e criatividade na ginástica para todos, a forma de 
seus eventos não visa ao desempenho e ao grau de dificuldade, e sim à integração participativa e festiva.
Questão 2. A Gymnaestrada é o maior festival de ginástica do mundo. Nesse evento, grupos de 
ginástica do mundo todo se reúnem para fazer apresentações das mais diferentes manifestações 
gímnicas. As apresentações são apenas demonstrativas, uma vez que não há competição entre os 
participantes; trata-se de uma grande confraternização. O nome Gymnaestrada foi criado a partir da 
fusão de duas palavras: gymna (ginástica) e strada (caminho). Assim, procura-se expressar que o evento 
simboliza o “caminho da ginástica”, representando, dessa forma, todas as suas possibilidades. Pode-se 
afirmar a respeito da Gymnaestrada:
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GINÁSTICA GERAL
I – É um evento administrado pelo Comitê Olímpico Internacional, e sua origem remonta aos ideais 
do barão Pierre de Coubertin, que idealizou a realização de grandes festivais esportivos quadrienais 
visando à confraternização entre os jovens do mundo em uma disputa esportiva saudável.
II – O surgimento da Gymnaestrada foi uma ideia do presidente da Federação Internacional de 
Ginástica (FIG) por imaginar um evento que pudesse reunir todas as manifestações gímnicas de maneira 
lúdica e integrativa. A inspiração foram as Lingíadas, festivais de ginástica em homenagem ao criador 
da ginástica sueca Per Henrich Ling.
III – A Gymnaestrada é um evento que conta com a participação efetiva de todos os seus inscritos, 
seja se apresentando, auxiliando ou assistindo e prestigiando a apresentação de outros grupos, e o seu 
lema é “Vence quem participa”.
IV – Nele não há premiação de nenhuma espécie, e a satisfação dos participantes é representar seus 
países e interagir com o evento em suas apresentações.
V – Participam da Gymnaestrada grupos das categorias masculina, feminina, infantil, terceira idade, 
comunidade LGBT, grupos étnicos de minorias e projetos de inclusão social com populações carentes, 
visando reforçar que nas diferenças se exercitam a tolerância e a pluralidade.
Estão corretas apenas as afirmativas:
A) I, IV e V.
B) I, III e IV.
C) II, III e IV.
D) II, IV e V.
E) I, III e V.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
GODOY, L. Os jogos olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Alexandria, 1996. p. 30.
Figura 2
GODOY, L. Os jogos olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Alexandria, 1996. p. 28.
Figura 3
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 1.
Figura 4
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 2.
Figura 5
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 105.
Figura 6
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 104.
Figura 7
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 5.
Figura 8
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 52.
Figura 9
SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: 
Autores Associados, 1998. p. 5.
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Figura 10
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 11
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 12
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 13
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 14
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 15
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 16
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 17
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 18
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 19
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 20
Grupo UNIP-Objetivo.
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Figura 21
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 22
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 23
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 24
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 25
A) Grupo UNIP-Objetivo.
B) Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 26
A) Grupo UNIP-Objetivo.
B) Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 27
A) Grupo UNIP-Objetivo.
B) Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 28
A) Grupo UNIP-Objetivo.
B) Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 29
A) Grupo UNIP-Objetivo.
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B) Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 30
A) Grupo UNIP-Objetivo.
B) Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 31
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117.
D) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117.
E) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117.
F) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117.
Figura 32
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118.
Figura 33
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118.
Figura 34
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118.
Figura 35
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118.
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Figura 36
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 119.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 119.
Figura 37
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 120.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 120.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 120.
Figura 38
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 114.
Figura 39
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 114.
Figura 40
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 114.
Figura 41
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 115.
Figura 42
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 115.
Figura 43
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 115.
Figura 44
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 179.
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Figura 45
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 179.
Figura 46
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 181.
Figura 47
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 181.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 181.
Figura 48
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 183.
Figura 49
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 186.
Figura 50
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 193.
Figura 51
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 197.
Figura 52
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 198.
Figura 53
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 198.
Figura 54
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 79.
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Figura 55
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 79.
Figura 56
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 80.
Figura 57
NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 80.
Figura 58
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150.
Figura 59
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150.
Figura 60
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
Figura 61
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153.
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Figura 62
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 156.
D) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 156.
E) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 156.
Figura 63
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
Figura 64
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151.
Figura 65
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152.
Figura 66
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.).Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152.
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Figura 67
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 154.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 154.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 154.
Figura 68
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155.
Figura 69
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 157.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 157.
Figura 70
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 158.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 158.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 158.
Figura 71
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 159.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 159.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 159.
Figura 72
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160.
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Figura 73
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160.
Figura 74
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 161.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 161.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 161.
Figura 75
A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153.
B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153.
C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153.
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