Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
78 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Unidade III 7 FUNDAMENTOS DA GINÁSTICA II 7.1 Habilidades de locomoção As formas básicas de locomoção são definidas como as habilidades básicas que o homem utiliza para se deslocar de um ponto ao outro, ou seja, como ele se movimenta para chegar de um lugar ao outro. Pode ser uma atividade do dia a dia, mas também base do desenvolvimento das modalidades esportivas. As formas básicas de locomoção são: andar, correr, saltar, saltitar e quadrupejar. Segundo Tani (1988, p. 87) “o andar é reconhecido como o primeiro padrão à organização complexa de movimento, com contínua perda e ganho de equilíbrio dinâmico, havendo alternância entre as fases de ação da perna e as fases de apoio. Há também uma fase de duplo apoio, importante para a manutenção do equilíbrio, que tende a desaparecer quando a velocidade de locomoção aumenta (TANI, 1988, p. 75)”. O andar é o deslocamento do corpo de forma harmônica, coordenada, equilibrada, e dá-se pela alternância dos passos e é constituído de dois estágios, que são a transferência de peso do corpo de uma perna para a outra; ocorre impulso da perna de trás quando o pé empurra o solo para trás e para baixo. Caracteriza-se por ter um dos pés sempre em contato com o chão. O movimento dos pés no andar vai do calcanhar, passando pelo bordo externo, até os artelhos. No andar ocorre uma projeção do centro de gravidade para frente, a cabeça tende a estar dirigida para frente, os braços tendem a ficar em movimento pendular alternados com o movimento das pernas, e a coluna, ereta (PEREIRA, 2005). Em seus estudos sobre desenvolvimento motor, Tani (1988, p. 76) define: “o correr é uma extensão natural do andar e se caracteriza por uma fase de apoio e uma fase aérea ou sem apoio”. Segundo Peuker (1973, p. 42): “correr é a execução de um deslocamento, com transferência do peso do corpo de um pé para o outro, com a perda momentânea de contato dos pés no solo”. Segundo Gallahue (2005, p. 224), a “corrida envolve um breve período sem contato com a superfície do solo”. O autor explica que “a corrida é uma forma exagerada de caminhada. Difere dela porque existe uma breve fase aérea em cada passada, na qual o corpo fica sem contato com a superfície de apoio”, que é o solo. Todavia, para Hurtado e Guilhermo (1987, p. 42), “a corrida é uma manifestação primária e natural do exercício. É uma forma de movimento básico para a realização de uma atividade muscular, respiratória e circulatória, conforme as distâncias a percorrer”. Segundo Tani (1988, p. 77), “o objetivo do saltar é impulsionar o corpo à frente e/ou acima, através da ação de uma perna ou de ambas em conjunto, com ação efetiva dos braços para impulsão, fase de voo e aterrissagem”. 79 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL O saltar é caracterizado pelo tipo de movimento realizado quando o corpo se afasta do solo em grande proporção, procura vencer a força do corpo, as leis da gravidade para atingir determinada distância e altura. O saltar representa três fases: a primeira é a saída do solo que se dá através do impulso, a segunda através da permanência no ar onde se dá o tipo do salto, e a terceira é a descida ao solo com o molejar (PEREIRA, 2005). Durward (2001, p. 136) diz que “o saltar pode ser considerado como uma extensão natural da corrida que, por sua vez é uma extensão da locomoção”. O autor ainda diz que “saltar constitui uma atividade muito complexa em termos de coordenação das articulações do membro inferior e da produção de grandes forças de reação do solo tanto na direção vertical quanto na horizontal” (DURWARD, 2001, p. 144). Fraccaroli (1977, p. 69), explica que o salto “consiste em uma projeção da massa do corpo para cima e para frente, fazendo-o percorrer um certo período de tempo suspenso no espaço”. Ele também classifica os saltos como vertical e horizontal. No salto vertical “o corpo é animado apenas em uma velocidade dirigida para cima e, oblíquo, quando é resultante da composição de duas velocidades, uma vertical dirigida para cima e outra horizontal dirigida para frente; ambos podem ser executados parados ou em movimento”. Segundo Peuker (1973, p. 51), “o saltito é um salto em miniatura. A fase de permanência no ar é curta. A primeira fase, a saída do chão, recebe menos impulso; e a chegada, o molejo, também é mais suave”. O saltito é um salto de pequena elevação e amplitudes menores, com pouco afastamento do corpo em relação ao solo. Apresenta inicialmente uma saída do solo com um pequeno impulso, o movimento propriamente dito que caracteriza o saltito e a chegada ao solo acompanhada de um molejo (PEREIRA, 2005). O coletivo de autores (1992, p. 78) definiu o rolar como “dar voltas sobre o eixo do próprio corpo”, executando movimentos em forma de rodas. O rolar é dar giros sobre o eixo do próprio corpo, é deslocar-se sobre si, fazendo voltas. A quadrupedia pode ser descrita como uma forma básica de locomoção, de deslocamento do corpo em quatro apoios, sendo com os dois pés e as duas mãos, como o imitar do andar dos animais quadrúpedes. Palláres (1983, p. 76) a partir de seus estudos sobre atividades rítmicas, definiu “quadrupejar como andar com quatro apoios”. O número de apoios é atribuído conforme o número de articulações em contato com a base de apoio, no caso do quadrupejar, andar de quatro, duas articulações do punho e duas dos pés que ficam em contato com o solo. Nas aulas de ginástica, podemos ensinar e trabalhar as formas básicas de locomoção, com objetivos diferenciados, desenvolvendo as capacidades motoras diferenciadas, pois a vivência enriquece o vocabulário motor da criança. Quanto mais diversidade de movimentos desenvolvidos na base da criança, melhor será o seu desempenho nas atividades físicas posteriores. 80 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III 7.2 Habilidades de estabilização As habilidades de estabilização são definidas como habilidades de manutenção do corpo, quando o corpo se mantém em uma posição estática, vencendo a força da gravidade. Não há movimento da base de apoio, e o centro de massa permanece dentro da base de apoio. Observação Centro de massa = centro de gravidade O centro de massa pode ser definido como: • o ponto de equilíbrio do corpo; • o ponto no qual toda a massa do corpo está igualmente distribuída; • o ponto em torno do qual o corpo gira; • a intersecção dos três eixos corporais primários. Algumas modalidades ginásticas utilizam as habilidades de estabilização como uma de suas características principais, ou seja, há necessidade em se executar, como podemos perceber na ginástica acrobática e na ginástica artística, no qual os movimentos estacionários (estáticos) têm vital importância para os bons resultados de seus ginastas na nota final. Faz parte da obrigatoriedade da modalidade mostrar essas habilidades. Vale acrescentar a importância do treino dessa habilidade para a manutenção da postura e do equilíbrio do indivíduo. 7.3 Habilidades de manipulação As habilidades de manipulação podem ser trabalhadas dentro da ginástica de várias formas, mas tem-se o foco na ginástica rítmica, uma vez que a manipulação dos aparelhos é a principal característica da modalidade. Podemos trabalhar também dentro da GPT (ginástica para todos) de forma harmoniosa, criativa, com a variedade de materiais alternativos que a atividade proporciona. As habilidades de manipulação são: balancear, circundar, lançar, quicar, prensar, rotação, movimento em oito, pequenos círculos e molinetes, batidas, dobrar, espirais, equilibrar,rolar, movimentos assimétricos, serpentinas, formar figuras e envolver o corpo. Essas habilidades além de serem desenvolvidas com os aparelhos da ginástica rítmica, são desenvolvidas com outros materiais alternativos de pequeno e grande porte, como veremos no próximo capítulo referente à ginástica para todos. 81 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL Manejo balancear é um movimento pendular (de maneira contínua, circunscrevendo no ar o desenho de um semicírculo), possui um eixo fixo em uma articulação, geralmente orientado pelos braços e mãos, mas podendo ser executado com o aparelho em outros segmentos corporais, como nas pernas. a) b) c) Figura 63 – a) Fase preparatória, b) Fase descendente (próxima ao solo) e c) Fase ascendente Manejo batidas é o ato de mover intencionalmente um aparelho de encontro ao outro, ou com o solo, provocando um pequeno impacto, podendo ou não causar um som específico. a) b) c) Figura 64 – a) Foco no contato com as maças, b) Batida entre as maças e c) Batida entre as maças no solo 82 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Manejo circundar é uma volta em 360°, com um segmento corporal que possui um eixo fixo, desenhando no ar um círculo com o aparelho. Geralmente realizado com braços e mãos. a) b) c) Figura 65 – a) Fase de impulso para trás, b) Fase de passagem próxima ao solo e c) Fase de finalização do círculo O manejo lançar possui três fases diferentes: impulsão, fase aérea e recuperação. a) b) c) Figura 66 – a) Lançamento do arco fase preparatória, b) Lançamento do arco fase de impulsão e perda de contato com o aparelho e c) Lançamento do arco fase de recuperação 83 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL Manejo em oito é um fundamento que combina dois movimentos circulares que podem ser da mesma amplitude ou não. a) b) c) d) e) Figura 67 – a) Fase preparatória ou inicial, b) Fase de início do primeiro círculo, c) Fase de finalização do primeiro círculo, d) Fase de início do segundo círculo – plano alto e e) Fase final 84 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Manejo dobrar é o movimento que cria angulações em um mesmo aparelho flexível. a) b) c) Figura 68 – a) Dobrar a fita, b) Dobrar a corda em duas partes e c) Dobrar a corda em quatro partes No manejo envolver no corpo o aparelho deve envolver o corpo ou um segmento. a) b) Figura 69 – a) Envolver no membro inferior (corda) e b) Envolver no corpo (corda) 85 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL Manejo equilibrar é o movimento em que se deve manter o equilíbrio do aparelho sobre qualquer segmento corporal. a) b) c) Figura 70 – a) Equilibrar no peito (maça), b) Equilibrar sobre a mão (bola) e c) Equilibrar sobre a mão (arco) Manejos espirais são movimentos de forma arredondada, criando, no mínimo, um pequeno círculo ou mais de modo consecutivo e interligado. a) b) c) Figura 71 – a) Espirais a frente do corpo (fita), b) Espirais em volta do corpo (fita) e c) Espirais com círculos grandes 86 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Manejo molinete é a combinação de dois pequenos oitos, que são executados de forma simultânea, e cada aparelho é manipulado por um segmento corporal. a) b) c) Figura 72 – a) Fase de preparação das maças, b) Fase de cruzamento das mãos e c) Fase em que estão paralelas Durante o manejo assimétrico, os movimentos assimétricos só são possíveis de serem realizados com dois aparelhos ao mesmo tempo, sendo um deles movimentado em plano diferente. a) b) Figura 73 – a) Movimento assimétrico das maças (planos e direções) e b) Movimento assimétrico das maças (tipos de manejo, planos e direções) 87 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL O manejo em pequeno círculo é um movimento circular, de pequena amplitude, impulsionado por um único segmento corporal (geralmente punho). a) b) Figura 74 – a) Fase passagem pelo 1o semicírculo e b) Fase passagem pelo 2o semicírculo O manejo prensar é um manejo que exige precisão para posicionar o aparelho entre dois segmentos corporais, ou corporal e o solo. a) b) c) Figura 75 – a) Prensar o arco entre as pernas, b) Prensar a bola entre os braços e os troncos e c) Prensar as maças (uma entre o braço e o antebraço e outra entre a coxa e a perna) 88 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Durante o manejo quicar, o ginasta pode cair ou ser impulsionado ao solo ou ao próprio corpo e retornar involuntariamente para o espaço aéreo. a) b) c) Figura 76 – a) Fase de contato para posterior recuperação, b) Quicar a bola no peito e c) Quicar o arco no solo O manejo rolar consiste em um movimento do aparelho, seja no solo, seja no corpo, definindo a trajetória desse aparelho. Por exemplo: rolar a bola no corpo, rolar a bola no chão, rolar o arco no chão. Por ser de fácil compreensão, não temos a necessidade de ilustração. Manejo de rotação representa movimentos de giro que podem ocorrer da direita para a esquerda, ou vice-versa, de todos os aparelhos em torno do seu próprio eixo por algum segmento corporal (mãos). a) b) c) Figura 77 – a) Rotação do arco no solo, b) Rotação da corda no plano vertical e c) Rotação da corda no plano vertical (finalização do movimento para trás) 89 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL O manejo serpertinas é um movimento contínuo em que o aparelho desenha no ar um “zigue-zague” (serpente). a) b) Figura 78 – a) Serpentina no solo, plano horizontal e b) Serpentina no plano vertical, à frente do corpo O manejo solturas acontece quando há uma perda momentânea de contato com o aparelho, de forma que são executadas somente com uma extremidade (fita e corda). a) b) c) Figura 79 – a) Soltura da corda postura inicial, b) Soltura da corda fase de impulsão à frente e c) Final da primeira fase e início da segunda 90 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Manejo formar figuras é uma propriedade do aparelho flexível (fitas e cordas), na qual são feitos desenhos. a) b) c) Figura 80 – a) Formar um “V”, no equilíbrio arabesque dorsal (corda), b) Formar um “X” (corda) e c) Formar um “V” (fita) Saiba mais Para mais informações sobre os manejos utilize a obra: NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.) Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. 8 GINÁSTICA PARA TODOS Com o surgimento da denominação ginástica para todos (GPT), é necessário abordar alguns fatos históricos. Em 1950, foi criada a Gymnaestrada, como um festival oficial da Federação Internacional de Ginástica (FIG), realizado pela primeira vez em 1953. Em 1978, a Gymnaestrada atingiu grande relevância. No ano seguinte, a comissão foi transformada em “Comissão Especializada em Gymnaestrada e Ginástica Geral”, sendo utilizada oficialmente, pela primeira vez, a denominação ginástica geral para designaras atividades gímnicas demonstrativas (SANTOS, 2001). No ano de 1984, a FIG criou o “Comitê Técnico de Ginástica Geral”. A partir de então, ginástica geral passou a ser termo utilizado para designar as atividades gímnicas não competitivas. A FIG adotou, a partir de janeiro de 2007, a denominação (GPT) para definir o que era antes a ginástica geral. Conforme o documento divulgado na página eletrônica da FIG, em novembro de 2006, foi apresentada a seguinte justificativa para a nova denominação: 91 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL A mudança sinaliza claramente tanto para a comunidade ginástica, como para o público em geral o importante papel que a ginástica geral representa como a base para todas as atividades da FIG. Além disso, o novo nome proporciona um entendimento imediato de que a modalidade oferece uma ampla gama de atividades e é de fato para todas as idades, habilidades, gêneros e culturas. Atividades de ginástica podem ser identificadas desde os primórdios dos tempos e estas são atividades conhecidas hoje como ginástica geral – especificamente desenvolvida para melhorar a saúde e fitness das pessoas ou praticada como pura forma de divertimento e simples relaxamento. Com isso, a ginástica oferece enormes benefícios para a saúde, sociais e educacionais, e a mudança de nome sinaliza para o mundo o importante papel, e o compromisso que a FIG tem em contribuir para saúde, fitness e amizades globais (AYOUB, 2003). A FIG acredita que haverá melhor compreensão do nome GPT em relação ao nome de ginástica geral em qualquer parte do planeta devido à sua terminologia ser mais favorável nos diversos idiomas. Essa mudança também ocorreu por outros motivos, além dos destacados no documento, de ordem cultural e política, principalmente, devido à influência do Movimento Esporte para Todos (EPT) na Europa. No Brasil, sua repercussão ainda é pequena, principalmente por dois motivos: a própria veiculação da terminologia GG está ainda em fase ascendente, portanto uma mudança viria a tornar mais complexa a sua identificação, conhecimento e legitimação. Outra razão refere-se à imagem não muito positiva à qual se relacionou o movimento EPT no país, por ter sido veiculado durante a época da ditadura, possuindo, portanto, uma aceitabilidade inversa à europeia. Atualmente, essa mudança de nomenclatura é foco de debates e reflexões entre os profissionais que atuam ou pesquisam na GG, com o intuito de compreender seus impactos no Brasil (NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009). 8.1 O que é ginástica geral ou ginástica para todos? A ginástica geral (GG) tem uma característica marcante que é a liberdade, ao contrário das outras manifestações ginásticas que são competitivas, impostas e controladas por seus códigos. Essa liberdade pode ser colocada pelo uso ou não de aparelhos, pela idade, pelo número de participantes, pela vestimenta utilizada, pelo estilo musical. Por esse motivo, a liberdade acaba dificultando a sua definição e conceituação, dificultando até na interpretação dos autores em defini-la. Segundo Nunomura e Tsukamoto (2009), entre os próprios autores que estudam a GG há uma diferenciação de sua conceituação, nem tanto na abordagem de suas características, mas em “qualificar ou classificar” a essência dessa proposta. Alguns a consideram como atividade, outros como modalidade, outros como manifestação da cultura corporal etc. 92 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III A definição da FIG a classifica como “atividade”, que inclusive pode ser considerada como dança e jogos (além da ginástica), podendo ser competitiva ou não: [...] compreende a esfera da ginástica orientada para o lazer e engloba programas de atividades no campo da ginástica (com ou sem aparelhos), dança e jogos, conforme as preferências nacionais e culturais. Eventos e competições também podem fazer parte da GG [...] ela é em primeiro lugar uma atividade dentro de um contexto de entusiasmo e de jogo, e a participação é, sobretudo, determinada pelo prazer de praticar (AYOUB, 2003, p. 46-7). Santos (2001) evidencia a GPT como um “campo da ginástica”, exclusivamente não competitiva: A ginástica para todos é um campo bastante abrangente da ginástica, valendo-se de vários tipos de manifestações, tais como danças, expressões folclóricas e jogos, apresentados através de atividades livres e criativas, sempre fundamentadas em atividades ginásticas. Objetiva promover o lazer saudável, proporcionando o bem-estar físico, psíquico e social dos praticantes, favorecendo a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da autossuperação individual, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, gênero, idade, utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar, nesse contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos. Há também o conceito de outros autores, que a consideram uma “manifestação da cultura corporal” (NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009): [...] uma manifestação da cultura corporal, que reúne as diferentes interpretações da ginástica (natural, construída, artística, rítmica, aeróbica, acrobática etc.) integrando-as com outras formas de expressão corporal (dança, folclore, jogos, teatro, mímica etc.), de forma livre e criativa, de acordo com a característica do grupo social e contribuindo para o aumento da interação social entre os participantes (SOUZA; AYOUB, 2012, p. 292). Observação As várias definições de GG (atual GPT) frequentemente provocam certa confusão no leitor e profissional que está interessado em desenvolvê-la. Segundo Santos (2001), vale enfatizar que a ginástica para todos é muito mais do que participar de uma Gymnaestrada mundial ou de qualquer outro evento e muito mais do que preparar um grupo para determinada apresentação. Cada instituição envolvida com a ginástica para todos (universidade, 93 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL confederação, clube, escola, academia, grupo comunitário etc.) deve estar preparada para atingir seus próprios objetivos propostos pela modalidade/atividade. Sabe-se, é claro, que nem todos os objetivos podem ser atingidos plenamente por todas as entidades, devido às características institucionais, sociais, culturais e conceituais de cada uma delas. Diante do exposto, definir ginástica geral ou ginástica para todos é muito difícil, e nem tentaremos fazer isso, pois o mais importante na ginástica para todos é respeitar a sua diversidade, a forma como cada um interpreta diante das suas vertentes, conceitos e significados. Observação Segundo Santos (2001), a GPT é uma ferramenta importante na educação, pela multiplicidade das possibilidades de expressão, universalidade de gestos e facilidade de incorporação de processos formativos e educacionais. 8.1.1 Objetivos Para Stanquevisch (2004), apesar da grande importância dada à socialização e aos intercâmbios culturais, na GPT o desenvolvimento de habilidades motoras específicas também se mantém, porém não de forma tecnicista, mas considerando a história corporal dos praticantes. Em outras palavras, deve existir a proposição de novos desafios e experiências, que possam contribuir também para a melhoria das qualidades e habilidades físicas dos praticantes, a qualidade de execução, mas sempre respeitando as individualidades. De acordo com a Confederação Brasileira de Ginástica (2006), os principais objetivos da GPT são: • Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas de lazerfundamentadas nas atividades gímnicas A principal intenção é ampliar e massificar a prática das atividades gímnicas, fazendo que adultos, crianças, idosos e portadores de quaisquer necessidades possam aderir e incorporar a sua prática como um elemento cotidiano. Praticando-a com satisfação e prazer, e reconhecendo suas potencialidades como instrumento de ampliação da qualidade de vida. • Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas Pelo seu caráter mais livre, é possível agregar várias manifestações da cultura corporal como elementos de integração para que a prática se torne mais atraente e prazerosa. Esses recursos também são interessantes, pois permitem aos praticantes das demais manifestações uma aproximação do universo gímnico e uma ampliação das possibilidades dessa vivência. 94 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III • Oportunizar a autossuperação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos com os outros Esse objetivo é um dos mais significativos, e também um dos mais difíceis para o iniciante da prática da ginástica geral, uma vez que estamos acostumados em nossa sociedade contemporânea a convivermos sempre com metodologias de comparação ou de modelo de execução. Na ginástica geral, o importante é que cada treino/aula seja uma possibilidade de superação dos próprios limites e que a meta a ser atingida seja sempre a de melhorar o desempenho individual e colaborar significativamente com a melhoria do grupo. O outro não é alguém com quem eu vou competir para tentar superar, mas é alguém com quem eu colaboro e que colabora comigo. Essa atitude cooperativa é fundamental no desenvolvimento do praticante de GG, pois dará o sentido de grupo. • Oportunizar o intercâmbio sociocultural entre os participantes Os eventos de ginástica geral, além de possibilitarem aos participantes uma grande possibilidade de assistirem apresentações das mais diversas manifestações culturais presentes nas coreografias dos diferentes grupos, proporcionam a oportunidade de intercâmbio sociocultural entre os participantes. Isso pode ser visto nos diversos workshops que acontecem durante o evento. Cada grupo pode propor a socialização de suas vivências ou de sua proposta de trabalho para os demais participantes. Cada evento é uma possibilidade de apresentar-se, ensinar e aprender sobre diversidade cultural, construção de materiais e elementos corporais gímnicos. • Manter e desenvolver o bem‑estar dos praticantes Para muito além das performances dos grupos, os eventos de ginástica geral visam à qualidade de vida, ao prazer e à satisfação dos participantes. O clima de congraçamento e de integração é muito estimulado. Há vários momentos de integração, e a alegria em estar participando é uma das grandes características dos eventos. Fica clara a intenção da prática da ginástica como um integrante do estilo de vida das pessoas; é fator determinante para a manutenção e a melhoria da qualidade de vida. • Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a individualidade neste contexto Tanto na construção das coreografias quanto nas apresentações é importantíssimo o envolvimento de cada um dos integrantes do grupo. Esses momentos devem considerar as possibilidades e os limites de cada indivíduo, pensando-se sempre na qualidade do trabalho a ser apresentado. Nesse sentido não se restringe que as características e capacidades individuais estejam presentes na coreografia, porém o trabalho coletivo deve ser o grande fator de mobilização nos treinos. Assim, cada integrante deve ser motivado a contribuir na elaboração da série e participar ativamente durante todo o processo de sua construção. O trabalho todo constitui-se no equilíbrio entre a adaptação dos elementos corporais para os integrantes menos habilidosos e na possibilidade de apresentação das habilidades dos atletas, portanto espera-se contemplar todos os participantes, levando-se em consideração e valorizando a sua individualidade. 95 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL 8.1.2 Fundamentos Falar sobre fundamento dá uma ideia de algo determinado, preciso, exato, mas quando se aborda GPT, estamos falando de suas características, que a identificam ou auxiliam na sua compreensão. Segundo Nunomura e Tsukamoto (2009), poderíamos dizer que a ginástica para todos possui sua diversidade não na identidade, mas na diversidade de alguns aspectos preestabelecidos, de forma quase unânime, entre os autores, o que não permite enquadrá-la na máxima: “Qualquer coisa é GG”. Os fundamentos da GPT seriam: • a base na ginástica; • a composição coreográfica; • o estímulo à criatividade; • o número indefinido de participantes; • a liberdade da vestimenta; • o uso de materiais; • a diversidade musical; • a inserção de elementos da cultura; • a não competitividade; • o favorecimento da inclusão; • o prazer pela prática. 8.1.2.1 A base na ginástica Quando pensamos em ginástica para todos e imaginamos sua “essência”, o princípio fundamental que rege essa modalidade, estamos falando de seu universo ginástico, ou seja, de ginástica! Isso é o mais importante para identificarmos a GPT, ou seja, estar no campo das ginásticas. Com relação aos movimentos, podem ser aqueles que foram construídos ao longo da história da ginástica, principalmente após o Renascimento, com o surgimento dos métodos europeus de ginástica, denominados por Soares (1994) de “ginásticas científicas”. 96 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Esses movimentos são compostos de elementos ginásticos (SOUZA; AYOUB, 2012), que, em sua maioria, estão presentes nos diferentes tipos de ginástica e são fundamentados nas habilidades motoras básicas do ser humano, possuindo características e nomenclaturas próprias que foram construídas também ao longo do percurso histórico da ginástica (tendo sofrido também influências do balé e do circo). Alguns desses grupos de elementos abordados na referida obra são: passos, corridas, giros, equilíbrios, ondas, saltos, saltitos etc., e cada grupo aborda diferentes elementos. Por exemplo, o grupo de saltos aborda os seguintes tipos: grupado, carpado, afastado, pirueta, jeté, saltos acrobáticos etc. Essa gama de possibilidades é aumentada quando consideramos que cada elemento pode ser vivenciado com algumas diversificações, alterando-se os planos, as direções e a amplitude. 8.1.2.2 Composição coreográfica As composições coreográficas são definidas por Santos (2001) como apresentações da modalidade, que se vale de movimentos corporais, predominantemente ginásticos, interligados, organizados de forma harmoniosa e lógica. As composições devem ter início, meio e fim, e sugere-se que sejam contextualizadas em uma temática, que pode ser abstrata ou historiada. Durante o processo de elaboração de uma composição coreográfica, o professor deve incentivar a participação de todos os integrantes do grupo nas etapas de criação, avaliar as sugestões advindas dos alunos e permitir a interferência de todos ao longo do processo. Oliveira (2007, p. 31) sugere a adoção das seguintes etapas para uma aula de GG ou GPT, as quais também podem ser adotadas para o processo de elaboração de composição coreográfica: • 1o momento: integração do grupo (por meio de jogos, brincadeiras ou outras atividades lúdicas); • 2o momento: apresentação do tema da aula (sendo as atividades de GPT tematizadas, podemos usufruir das relações com diversos temas propostos de acordo com os objetivos do grupo); • 3o momento: aprendizagem e/ou desenvolvimentode elementos gímnicos: saltar, equilibrar, balançar, girar, rolar, trepar, dentre outros; além do desenvolvimento de ritmo e coordenação de diferentes elementos; • 4o momento: proposição de “tarefas” em pequenos grupos, de acordo com o tema, explorando diversas possibilidades de movimentos, sem materiais e com materiais (sejam eles convencionais ou alternativos), favorecendo a construção de pequenas coreografias; • finalização: apresentações para os demais grupos. 97 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL Figura 81 - Abertura da Oliarqui (2012) 8.1.2.3 A música na composição coreográfica A ginástica geral é marcada pela possibilidade de utilizar uma grande diversidade de estilos musicais, uma vez que não existe uma regulamentação que determine detalhes de suas características. Nunomura e Tsukamoto (2009, p. 42) lembram que a escolha da música faz parte do processo de construção da composição coreográfica. De acordo com os autores, essa escolha ocorre de acordo com: • a cultura do grupo: as características regionais ou nacionais; • a preferência do grupo: o estilo musical que o grupo prefere ou aquela música pouco conhecida, trazida por algum praticante, mas que agradou a maioria; • a relação com o tema da coreografia: por exemplo, se a ideia for mostrar elementos da cultura regional, a música deverá ter essa característica; • a relação que se pretende estabelecer com o tema do evento ou festival de que o grupo irá participar: por exemplo, se o grupo participará ou fará a abertura de um evento cuja temática é a miséria humana, os aspectos coreográficos, inclusive a escolha da música, poderão ter relação com o tema, se for essa a intenção do grupo. Lembrete Santos (2001) lembra ainda que a música deve ser vibrante e carregar os sentimentos propostos pelo grupo na composição, oferecendo sustentação aos movimentos que serão realizados. Com relação ao tempo de música, Nunomura e Tsukamoto (2009) dizem que o tempo de música é bastante variável dentro da ginástica geral. Geralmente a organização de cada festival de ginástica geral determina por quanto tempo cada grupo poderá se apresentar. No entanto, em uma situação de aula, ou sem a formalização de um evento, é possível utilizar músicas das mais variadas durações. 98 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III 8.1.2.4 O espaço na composição coreográfica Ao concebermos uma composição coreográfica de ginástica geral, além de pensarmos na música, nos materiais e nas habilidades a serem executadas, é imprescindível pensarmos em como o espaço para apresentação será ocupado. Santos (2001) lembra que, em uma composição coreográfica de ginástica geral, a ocupação do espaço deve ser a mais ampla possível, ou seja, com o passar do tempo da composição é necessário notar o deslocamento e a mudança de posicionamento dos integrantes do grupo. Nesse sentido, o autor determina que: A distribuição dos movimentos durante a coreografia deve prever a ocupação do espaço tridimensional (altura, largura e profundidade), utilizando vários níveis (alto, médio, baixo), em todas as direções (frente, trás e diagonais), se possível combinando e alternando essas variáveis espaciais durante todo o trabalho (SANTOS, 2001, p. 61). O autor sugere que a amplitude de ocupação do espaço e as variações requisitadas podem ser alcançadas através da utilização de formações. Essas podem ser em linhas (retas e curvas), com o formato geométrico (círculos, semicírculos, quadrados, triângulos) e suas combinações. Outro cuidado necessário refere-se à transição de uma formação a outra. Tal passagem deve ser realizada de modo harmonioso e integrado a todo o contexto da composição. 8.1.2.5 O material na ginástica geral Figura 82 - Abertura da Oliarqui (2009) Em virtude de suas características livres, com relação à utilização de aparelhos, a ginástica geral apresenta particularidades. Durante sua prática, podemos identificar algumas posições (ou suas combinações): • não utilizar nenhum tipo de aparelho, somente os elementos corporais; • utilizar algum tipo de aparelho advindo de alguma ginástica de competição, por exemplo, os aparelhos da ginástica rítmica; ou ainda, utilizar aparelhos originários de alguma modalidade de ginástica de condicionamento, como um step; 99 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL • utilizar aparelhos ou materiais que fazem parte de outras modalidades esportivas; • utilizar implementos que, em princípio, não possuem relação direta com nenhum tipo de atividade física ou esportiva, por exemplo, uma vassoura, um balde ou um saco plástico. Quando existe a opção por adotar a utilização de um implmento, independentemente de sua natureza, é necessário atentar para alguns pontos que auxiliarão no melhor aproveitamento do aparelho durante a composição coreográfica (SANTOS, 2001): • adequação à proposta de trabalho: o aparelho deve estar contextualizado à temática escolhida e integrado às ações que se desenvolvem ao longo da coreografia; • ter significado dentro da coreografia: devemos aproveitar efetivamente o implemento, e não somente utilizá-lo como mero efeito decorativo; • execução dos movimentos e material: ao propor a utilização de algum material é imprescindível, antes de qualquer coisa, explorá-lo, identificando as habilidades que podem ser executadas e as situações que podem ser criadas a partir de suas características; • visualização: cuidar para que o material escolhido possua características que permitam a sua visualização pelo público (tamanho e cor). 8.1.2.6 O estímulo à criatividade Como a GG ou GPT não tem rotinas, códigos ou elementos obrigatórios a serem cumpridos, o que se tem é a participação de todos, destacando assim a criatividade. Essa criatividade pode ser na escolha musical, nos materiais utilizados, na vestimenta, no cenário, nos movimentos e nas suas combinações. 8.1.2.7 O número indefinido de participantes Figura 83 – Abertura da Oliarqui (2011) 100 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Diferentemente das outras modalidades ginásticas, a GPT não determina o número de participantes. O que vai determinar esse número é o objetivo da apresentação e seu espaço físico, ou seja, o espaço que eu tenho para me apresentar. Esse grupo pode variar em poucas pessoas, como pode atingir um número de 500 até 5 mil pessoas, que são determinados como eventos de grande área, que são realizados em estádios e grandes campos ou palcos ao ar livre. Normalmente as outras modalidades gímnicas têm sua quantidade determinada e preestabelecida por códigos ou regulamentos, ou mesmo em aulas em academia que podem variar, mas também são números determinados, e na GPT não. Saiba mais O trabalho desenvolvido por Bueno (2004) fornece orientações para compor as coreografias de grande área, para organizar os grupos em um único espaço para apresentação e organização de festivais que possuem esses tipos de coreografias. BUENO, T. F. Ginástica de grande área: uma realidade possível no contexto escolar. 2004. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Unicamp, Campinas, 2004. 8.1.2.8 A liberdade da vestimenta Ao contrário também das ginásticas de competição, a GPT não precisa ter uma vestimenta oficial, ou seja, uma roupa predeterminada como as que vemos nas competições. A liberdade da vestimenta é um fator fundamental dessa prática. A escolha da vestimenta vai depender do tema escolhido paraa apresentação e, por consequência, combinar com a coreografia, colaborando assim para sua compreensão e estética. Além de ter criatividade, de proporcionar mobilidade aos movimentos e segurança na execução. 8.1.2.9 Diversidade musical A diversidade musical também é fator fundamental da GPT, pois não há nenhuma restrição musical, com relação à voz ou não, nem com relação a estilo, característica, duração ou mixagens. O que acontece é que alguns festivais determinam um tempo máximo para que facilite a organização do evento, o que acontece normalmente em torno de 5 minutos. Mas se não estiver atrelada a isso, o tempo vai depender da finalidade e do objetivo da coreografia e da apresentação, por exemplo, uma abertura de um evento no clube, na escola, na academia, ou mesmo em eventos internacionais. Nunomura e Tsukamoto (2009), devido a essa amplitude de possibilidades na escolha da música, sugerem algumas informações que são importantes para o professor: 101 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL • a cultura do grupo: as características regionais ou nacionais; • a preferência do grupo: o estilo musical que o grupo prefere ou aquela música pouco conhecida, trazida por algum participante, mas que agradou a maioria; • a relação com o tema da coreografia: por exemplo, se a ideia é mostrar elementos da cultura regional, a música deve ter tal característica; • a relação que se pretende estabelecer com o tema do evento ou festival que o grupo irá participar: por exemplo, se o grupo participará ou fará a abertura de um evento cuja temática é a miséria humana, os aspectos coreográficos, inclusive a escolha da música, poderá ter relação com o tema, se for essa a intenção do grupo. Lembrete A música é um elemento essencial na GPT e deve ser utilizada nas mais diversas variações, no ritmo, na exploração do estilo e no pulso. 8.1.2.10 Inserção dos elementos da cultura Figura 84 - Abertura da Oliarqui (2005) Os elementos da cultura se fazem presentes na GPT através das coreografias, que são fundamentais nesse processo das relações humanas e na identidade do grupo, comunidade ou nação. Encontramos nessas apresentações coreográficas uma identidade do grupo com relação aos seus costumes, à sua cultura ou a uma determinada região do país. Esses elementos da cultura podem estar presentes na arte (dança, teatro, artes plásticas, música), no folclore e costumes (comidas, vestimentas, provérbios, gestos etc.) e também em diferentes manifestações da cultura corporal, como jogos, esportes, luta e dança (NUNOMURA; TSUKAMOTO, 2009). 102 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Diante de tudo o que vimos anteriormente, para finalizarmos esse subtópico, devemos enfatizar que a GPT ou GG, não é qualquer coisa em que se coloca uma música, mas é uma modalidade, uma cultura corporal que tem seus fundamentos baseados em alguns pilares, dentre eles a ginástica. Seu favorecimento inclusivo, já que todos podem praticar, tem beneficiado muitos grupos diferentes, dentre eles o da terceira idade, que descobriu, nessa atividade, o prazer nessa prática, e a sociabilização que ela permite. Tem proporcionado a melhora no aspecto afetivo, além do físico e do cognitivo. Além do grupo citado, temos deficientes físicos, deficientes visuais, autistas, portadores de síndrome de Down e tantos outros grupos que podem, através da GG ou GPT, praticar uma atividade física. Seus diferentes contextos proporcionam vivências que contribuem nas relações humanas, seja no individual, seja no coletivo, de uma forma criativa e prazerosa. Agora iremos entrar no próximo tópico, sobre a Gymnaestrada, que é o maior evento da GPT ou GG no âmbito mundial. 8.2 A Gymnaestrada mundial A Gymnaestrada é o maior festival de ginástica do mundo. Nesse evento, grupos de ginástica do mundo todo se reúnem para fazer apresentações das mais diferentes manifestações gímnicas. As apresentações são apenas demonstrativas, uma vez que não há competição entre os participantes. A ideia é de uma grande confraternização. O nome Gymnaestrada foi criado a partir da fusão de duas palavras: gymna (ginástica) e strada (caminho). Assim, procura-se expressar que o evento simboliza o “caminho da ginástica”, representando, dessa forma, todas as suas possibilidades. O surgimento da Gymnaestrada foi uma ideia do presidente da Federação Internacional de Ginástica (FIG) por imaginar um evento que pudesse reunir todas as manifestações gímnicas de maneira lúdica e integrativa. Dessa forma, poderiam ser agregados todos os benefícios das práticas das modalidades sem a pressão e o ambiente sério dos campeonatos oficiais. A inspiração foram as Lingíadas e o primeiro encontro denominou-se Festival Internacional de Ginástica Geral, ocorrido no ano de 1953 em Roterdã, na Holanda. Desde então, os encontros se repetem de quatro em quatro anos em diferentes países da Europa. A Gymnaestrada é um evento que conta com a participação efetiva de todos os seus inscritos; isso significa que os atletas estão sempre presentes e interagindo, se apresentando ou assistindo às apresentações dos diferentes grupos. A interação dos participantes é bastante intensa também. As apresentações da Gymnaestrada são caracterizadas pela diversidade de seus grupos e também dos participantes; neles podemos encontrar atletas, crianças, jovens, adultos e idosos. Também são frequentes as participações de portadores de necessidades especiais, pois a filosofia desses encontros é a da inclusão e a da demonstração das mais diversas possibilidades do movimento. Nesses eventos não há 103 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL premiação de espécie alguma, apenas o prazer de participar e de representar seu país. O objetivo maior da Gymnaestrada é a união entre os povos; seus participantes visam representar seus países, demonstrar o prazer e os benefícios encontrados na prática da atividade e também a originalidade de seus trabalhos. “Vence quem participa” é o ideal máximo da Gymnaestrada. O evento acontece ao longo de sete dias, geralmente no mês de julho, que corresponde ao verão europeu, e é organizado da seguinte forma: • cerimônia de abertura, realizada em local com capacidade para receber grande público, geralmente um estádio; • apresentações em grupos pequenos e em grandes grupos: realizados no local oficial do evento e em diferentes locais da cidade-sede (praças e ruas). Esses eventos acontecem durante todos os dias do evento; • espetáculos de ginástica geral por nações (noites nacionais): quando os países organizam seus grupos para uma apresentação que visa difundir as diferentes manifestações culturais locais; • espetáculo de ginástica geral FIG (FIG gala): noite de gala na qual grupos de ginástica do mundo todo, convidados pela Federação Internacional de Ginástica, fazem as suas apresentações; • fórum de instrutores: reunião com os diversos instrutores/técnicos para deliberações gerais e troca de informações com a FIG; • evento social para os participantes ativos: encontro entre os participantes do evento que estão cadastrados na FIG via suas confederações nacionais; • cerimônia de encerramento: também realizada em um local com capacidade para receber grande público (geralmente o mesmo local da abertura) onde é anunciada a próxima cidade sede da Gymnaestrada. 8.2.1 A história A Gymnaestrada mundial surgiu na Europa no século XIX a partir da realização de festivais de ginástica. Esses festivais a princípio se desenvolviam impulsionados pelos diferentes movimentos ginásticos que ocorreram emdiferentes países da Europa, principalmente Dinamarca, Suíça, Suécia, Alemanha, Áustria e Noruega. A Suécia sediou o primeiro festival internacional de ginástica no ano de 1939; tal evento foi denominado Lingíada e aconteceu de 20 a 28 de julho em Estocolmo, e foi uma homenagem ao criador da escola sueca de ginástica Per Henrik Ling. A ideia principal desse evento era realizar um encontro que não tivesse a característica competitiva das Olimpíadas. Ele contou com a participação de aproximadamente 7.500 integrantes de 37 países, todos pertencentes ao continente europeu. Esse evento repercutiu mundialmente e foi o impulsionador do desenvolvimento do espírito da Gymnaestrada. 104 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Os eventos citados inspiraram o presidente da Federação Internacional de Ginástica, Nicolas Cupéros, a pensar em um evento que representasse os ideais desenvolvidos nas Lingíadas. Porém Cupéros não viveu para ver a realização da primeira Gymnaestrada que se realizou na Holanda em 1953, na cidade de Roterdã. Coube a Johannes Heinrich Francois Sommer promover a primeira Gymnaestrada mundial. Esse evento seguiu a filosofia proposta por Cupéros e propôs a participação dos grupos sem o espírito competitivo. Na participação a ideia era a apresentação de performances de ginástica sem delimitação: o que deveria aparecer era a riqueza e a diversidade presentes nas diversas modalidades e também as possibilidades criativas e integrativas de sua prática. A partir de então, membros da FIG exigiram uma maior atenção da entidade para a prática não competitiva das ginásticas e a valorização desses eventos no calendário da entidade. Em 1979 a FIG cria a Comissão de Trabalho da Ginástica Geral e em 1984 surge o Comitê Técnico de Ginástica Geral. O processo permitiu à modalidade um grande desenvolvimento e um impulso bastante significativo para a prática da ginástica não competitiva. Em 2007 a FIG altera o nome de ginástica geral para ginástica para todos. Essa alteração visa indicar claramente a filosofia e a proposta da modalidade, além de simbolizar a importância que a entidade está atribuindo à GPT como a base para todas as atividades da FIG. Atualmente a FIG atribui três valores à ginástica para todos: informação, formação e prática, entendendo-os como fundamentais para o seu desenvolvimento mundial. Portanto, todos os grupos e eventos devem se preocupar com o desenvolvimento desses valores, pois representam os conceitos vitais dessa modalidade e da Gymnaestrada. 8.2.2 A Gymnaestrada na atualidade Hoje a Gymnaestrada é o maior evento mundial, reunindo os atletas e os praticantes da ginástica geral ou ginástica para todos. O número de participantes tem crescido significativamente, e a interatividade durante o evento se ampliou entre os participantes e também com a Federação Internacional de Ginástica. Esses fatores também contribuem para a divulgação da modalidade. No ano de 2015, alguns momentos do evento foram transmitidos pela TV, algo inimaginável há anos. Vejamos as edições dos eventos com a localização e o número de países e de atletas participantes: Quadro 1 Ano Local Países Número Atletas 1953 Roterdã (NED) 14 5,000 1957 Zagreb (YUG) 17 6,000 1961 Stuttgart (GER) 16 10,000 1965 Viena (AUT) 26 15,600 105 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL 1969 Bâle (SUI) 28 9,600 1975 Berlin (GER) 19 10,500 1982 Zurique (SUI) 22 14,200 1987 Herning (DEN) 26 17,300 1991 Amsterdã (NED) 30 19,500 1995 Berlim (GER) 34 19,300 1999 Gotemburgo (SWE) 37 23,500 2003 Lisboa (POR) 45 21,600 2007 Dornbirn (AUT) 53 22,000 2011 Lausanne (SUI) 55 19,087 2015 Helsinque (FIN) 53 20,473 2019 Dornbirn (AUT) – – Fonte: Ayoub (2003). 8.2.3 A participação do Brasil A participação do Brasil na Gymnaestrada mundial começou pelo trabalho da professora Ilona Peuker, uma húngara que se mudou para o Brasil e passou a residir no Rio de Janeiro a partir de 1953. Como já trazia consigo uma boa formação e experiência no trabalho com a ginástica tanto na Hungria quanto na Áustria, quando se instalou no Rio de Janeiro passou a ministrar cursos de ginástica moderna e fundou um grupo de ginástica denominado Grupo Unido de Ginastas (GUG). Esse grupo acabou sendo o único representante do Brasil nos anos de 1957, 1965 e 1969. O Grupo Unido de Ginastas apresentou coreografias baseadas principalmente na ginástica moderna feminina, modalidade que atualmente se aproxima muito do que conhecemos como ginástica rítmica. Pode-se afirmar, sem dúvida, que a participação de Ilona Peuker foi fundamental para o desenvolvimento da ginástica no Brasil, principalmente para a formação dos grupos e a divulgação da modalidade. O Brasil estreou sua participação na Gymnaestrada na sua segunda edição, no ano de 1957, em Zagreb, na Iugoslávia e, desde então, não participou apenas de uma edição, no ano de 1961, em Sttutgart, na Alemanha. Apesar de todas as dificuldades encontradas, pela falta de patrocínio e pela pouca divulgação da modalidade no país, atualmente existem muitos grupos de GG no Brasil, e vários desses grupos se fazem representar na Gymnaestrada. Principalmente nas regiões Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro) e Sul (Rio Grande do Sul e Paraná), o número de grupos formados nas últimas décadas é bastante significativo, e o número de participantes na Gymnaestrada vem crescendo a cada edição. 106 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III Participações do Brasil nas Gymnaestradas: Quadro 2 Ano Local Nº de participantes 1957 Zagreb/Iugoslávia Indeterminado (1 grupo) 1965 Viena/Áustria Indeterminado (1 grupo) 1969 Basileia/Suíça Indeterminado (1 grupo) 1975 Berlim/Alemanha 26 1982 Zurique/Suíça 30 1987 Herning/Dinamarca 03 1991 Amsterdã/Holanda 114 1995 Berlim/Alemanha 662 1999 Gotemburgo/Suécia 361 2003 Lisboa/Portugal 330 2007 Viena/Áustria 300 2011 Lausanne/Suíça 660 2015 Helsinque/Dinamarca 381 Resumo Ao finalizarmos esta unidade, vimos que a FIG adotou, a partir de janeiro de 2007, a denominação GPT para definir o que era antes a ginástica geral, assim ela acredita que haverá melhor compreensão em qualquer parte do planeta devido à sua terminologia ser mais favorável nos diversos idiomas. No Brasil, sua repercussão ainda é pequena, por dois motivos: a própria veiculação da terminologia GG está ainda em fase ascendente, portanto uma mudança viria a tornar mais complexa a sua identificação, conhecimento e legitimação. Outra razão refere-se à imagem não muito positiva à qual se relacionou o movimento EPT no país, por ter sido veiculado durante a época da ditadura, possuindo, portanto, uma aceitabilidade inversa à europeia. A ginástica geral é marcada pela possibilidade de utilizar uma grande diversidade de estilos musicais, uma vez que não existe uma regulamentação que determine detalhes de suas características. Ao concebermos uma composição coreográfica de ginástica geral, além de pensarmos na música, nos materiais e nas habilidades a serem executadas, é imprescindível pensarmos em como o espaço para apresentação será ocupado. 107 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL Normalmente as outras modalidades gímnicas têm sua quantidade determinada e preestabelecida por códigos ou regulamentos, ou mesmo em aulas em academia que podem variar, mas também são números determinados, enquanto na GPT não. A Gymnaestrada mundial surgiu na Europa no séculoXIX a partir da realização de festivais de ginástica. Esses festivais a princípio se desenvolviam impulsionados pelos diferentes movimentos ginásticos que ocorreram em diferentes países da Europa, principalmente Dinamarca, Suíça, Suécia, Alemanha, Áustria e Noruega. O Brasil estreou sua participação na Gymnaestrada na sua segunda edição, no ano de 1957, em Zagreb, na Iugoslávia e, desde então, não participou apenas de uma edição, no ano de 1961, em Sttutgart, na Alemanha. Exercícios Questão 1. Desde o ano de 2007 a Federação Internacional de Ginástica vem difundindo a ginástica para todos como a nova nomenclatura da ginástica geral. O objetivo da modalidade é difundir a prática da ginástica de forma democrática e inclusiva para toda a população. São características da ginástica para todos: I – A reunião de aspectos rítmicos com fundamentos técnicos da ginástica, tais como saltos, giros e apoios. II – A reunião de diversas modalidades de ginástica (ginástica artística, rítmica, trampolim acrobático e ginástica geral) em campeonatos unificados com representação esportiva de excelência. III – Apresentações com elementos gímnicos e manifestações culturais e folclóricas associadas como forma de reflexão a respeito da pluralidade e diversidade. IV – Modalidade participativa e, portanto, não competitiva que pode agregar pessoas de diferentes idades, gêneros e níveis de habilidade, objetivando o desenvolvimento do lazer saudável e o bem-estar dos praticantes. V – Modalidade que envolve movimento básico e tradicional da ginástica em rotinas variadas; suas competições são sempre em equipes e seus critérios de classificação e desempenho envolvem o nível de dificuldade da execução dos movimentos e a criatividade das coreografias. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I, IV e V. 108 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Unidade III B) I, III e IV. C) I, II e IV. D) I, II e III. E) I, III e V. Resposta correta: alternativa: B. Análise das afirmativas I – Afirmativa correta. Justificativa: a reunião de elementos ginásticos e rítmicos é característica da ginástica para todos. II – Afirmativa incorreta. Justificativa: a reunião de elementos de todas as modalidades ginásticas é característica da ginástica para todos, porém seus eventos são festivais não competitivos, apresentações que visam entreter e encantar, e não classificar e premiar apenas os mais aptos. III – Afirmativa correta. Justificativa: o folclore, a dança e as demais manifestações são bem-vindas nas composições de ginástica para todos como forma de integração cultural e reflexiva a respeito da pluralidade e diversidade. IV – Afirmativa correta. Justificativa: a principal característica da ginástica para todos é ser não competitiva. V – Afirmativa incorreta. Justificativa: apesar de existirem os elementos equipe e criatividade na ginástica para todos, a forma de seus eventos não visa ao desempenho e ao grau de dificuldade, e sim à integração participativa e festiva. Questão 2. A Gymnaestrada é o maior festival de ginástica do mundo. Nesse evento, grupos de ginástica do mundo todo se reúnem para fazer apresentações das mais diferentes manifestações gímnicas. As apresentações são apenas demonstrativas, uma vez que não há competição entre os participantes; trata-se de uma grande confraternização. O nome Gymnaestrada foi criado a partir da fusão de duas palavras: gymna (ginástica) e strada (caminho). Assim, procura-se expressar que o evento simboliza o “caminho da ginástica”, representando, dessa forma, todas as suas possibilidades. Pode-se afirmar a respeito da Gymnaestrada: 109 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 GINÁSTICA GERAL I – É um evento administrado pelo Comitê Olímpico Internacional, e sua origem remonta aos ideais do barão Pierre de Coubertin, que idealizou a realização de grandes festivais esportivos quadrienais visando à confraternização entre os jovens do mundo em uma disputa esportiva saudável. II – O surgimento da Gymnaestrada foi uma ideia do presidente da Federação Internacional de Ginástica (FIG) por imaginar um evento que pudesse reunir todas as manifestações gímnicas de maneira lúdica e integrativa. A inspiração foram as Lingíadas, festivais de ginástica em homenagem ao criador da ginástica sueca Per Henrich Ling. III – A Gymnaestrada é um evento que conta com a participação efetiva de todos os seus inscritos, seja se apresentando, auxiliando ou assistindo e prestigiando a apresentação de outros grupos, e o seu lema é “Vence quem participa”. IV – Nele não há premiação de nenhuma espécie, e a satisfação dos participantes é representar seus países e interagir com o evento em suas apresentações. V – Participam da Gymnaestrada grupos das categorias masculina, feminina, infantil, terceira idade, comunidade LGBT, grupos étnicos de minorias e projetos de inclusão social com populações carentes, visando reforçar que nas diferenças se exercitam a tolerância e a pluralidade. Estão corretas apenas as afirmativas: A) I, IV e V. B) I, III e IV. C) II, III e IV. D) II, IV e V. E) I, III e V. Resolução desta questão na plataforma. 110 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 GODOY, L. Os jogos olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Alexandria, 1996. p. 30. Figura 2 GODOY, L. Os jogos olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Alexandria, 1996. p. 28. Figura 3 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 1. Figura 4 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 2. Figura 5 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 105. Figura 6 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 104. Figura 7 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 5. Figura 8 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 52. Figura 9 SOARES, C. (Org.). Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 5. 111 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 10 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 11 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 12 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 13 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 14 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 15 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 16 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 17 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 18 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 19 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 20 Grupo UNIP-Objetivo. 112 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 21 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 22 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 23 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 24 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 25 A) Grupo UNIP-Objetivo. B) Grupo UNIP-Objetivo. Figura 26 A) Grupo UNIP-Objetivo. B) Grupo UNIP-Objetivo. Figura 27 A) Grupo UNIP-Objetivo. B) Grupo UNIP-Objetivo. Figura 28 A) Grupo UNIP-Objetivo. B) Grupo UNIP-Objetivo. Figura 29 A) Grupo UNIP-Objetivo. 113 Re vi sã o: K le ber - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 B) Grupo UNIP-Objetivo. Figura 30 A) Grupo UNIP-Objetivo. B) Grupo UNIP-Objetivo. Figura 31 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117. D) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117. E) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117. F) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 117. Figura 32 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118. Figura 33 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118. Figura 34 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118. Figura 35 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 118. 114 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 36 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 119. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 119. Figura 37 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 120. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 120. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 120. Figura 38 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 114. Figura 39 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 114. Figura 40 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 114. Figura 41 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 115. Figura 42 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 115. Figura 43 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 115. Figura 44 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 179. 115 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 45 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 179. Figura 46 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 181. Figura 47 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 181. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 181. Figura 48 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 183. Figura 49 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 186. Figura 50 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 193. Figura 51 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 197. Figura 52 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 198. Figura 53 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 198. Figura 54 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 79. 116 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 55 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 79. Figura 56 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 80. Figura 57 NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 80. Figura 58 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150. Figura 59 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 150. Figura 60 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. Figura 61 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153. 117 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 62 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 156. D) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 156. E) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 156. Figura 63 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. Figura 64 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 151. Figura 65 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152. Figura 66 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.).Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 152. 118 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 67 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 154. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 154. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 154. Figura 68 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 155. Figura 69 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 157. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 157. Figura 70 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 158. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 158. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 158. Figura 71 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 159. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 159. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 159. Figura 72 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160. 119 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 Figura 73 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 160. Figura 74 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 161. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 161. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 161. Figura 75 A) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153. B) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153. C) NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. p. 153. REFERÊNCIAS Textuais AGOSTINI, B. R; NOVIKOVA, L. A. Ginástica rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto rendimento. 1. ed. – Várzea Paulista: Fontoura, 2015. ALMEIDA, A. Ginástica acrobática: Iniciação na escola e no clube. Revista Horizonte, Portugal, v. XI n. 62. jul/ago, 1994. ASTOR, C. Metodologia do ensino da ginástica acrobática. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, [s.d.]. AYOUB, E. Ginástica geral: um fenômeno sociocultural em expansão no Brasil. In: Encontro de Ginástica Geral. 1996, Campinas. Coletânea: textos e sínteses. Campinas: Editora da Unicamp, 1996. ___. Ginástica geral e Educação Física escolar. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. BARBANTI, V. J. Dicionário de educação física e esporte. 2. ed. São Paulo: Manole, 2003. BOBO, M.; SIERRA, E. Ximnasia Rítmica Deportiva: Adestramento e competición. Santiago de Compostela: Lea, 1998. 120 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 BORTOLETO, M. A. C. Uma reflexão sobre o conceito de técnica na Ginástica Geral. In.: PAOLIELLO, E. (Org.). Ginástica Geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008, p. 167-89. BUENO, T. F. Ginástica de grande área: uma realidade possível no contexto escolar. 2004. 130 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Unicamp, Campinas, 2004. COLETIVO DE AUTORES. Coletânea: Encontro de Ginástica Geral. Campinas: Gráfica Geral da Unicamp, 2012, 2014. COLETIVO DE AUTORES. et al. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA (CBG). Código de pontuação da federação internacional de ginástica. Tradução em Português, [s.I.], 2005. COOPER, K. The New Aerobics. New York: M. Evans and Company, 1970. DALLO, A. R. Ginástica como ferramenta pedagógica. São Paulo: Edusp, 2007. DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 4. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998. DEL PRIORE, M.; MELO, V. A. História do esporte no Brasil: do Império aos dias atuais. São Paulo: Editora Unesp, 2009. DUARTE, O. História dos esportes. São Paulo: Makron Books, 2000. DURWARD, B. R. Movimento funcional humano. Barueri: Manole, 2001. FRACCAROLI, J. L. Biomecânica: análise do movimento. Barueri: Manole, 1977. GAIO, R. Ginástica rítmica “popular”. 2. ed. Jundiaí: Fontoura, 2007. GALLAHUE, D. L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2005. GUISELINI, M.; BARBANTI, V. Exercícios aeróbicos: mitos e verdades. 1. ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1985. GODOY, L. Os jogos olímpicos na Grécia Antiga. São Paulo: Alexandria, 1996. HURTADO, M.; GUILHERMO, J. G. Educação física pré-escolar e escolar – 1ª a 4ª série: uma abordagem psicomotora. 4. ed. Curitiba: Fundação da UFPR; Prodil, 1987. LEGUET, J. As ações motoras em ginástica esportiva. Barueri: Manole, 1987. LLOBET, A. C. Gimnasia rítmica deportiva: teoría y práctica. Barcelona: Pardotribo, 1998. 121 Re vi sã o: K le be r - Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 20 16 MARINHO, I. P. História geral da educação física. São Paulo: Cia. Brasil, 1980. ___. A ginástica brasileira. 2. ed. Brasília: [s.n.], 1982. ___. Sistemas e métodos de educação física. 3. ed. [s.l.: s.n.], [197-?]. MARTINS, M. T. B. A ginástica geral como conteúdo da educação física no ensino fundamental. In.: MOREIRA, E. C. Educação física escolar: desafios e propostas. Jundiaí: Fontoura, 2004. MERIDA, F. Fundamentos da ginástica acrobática. In: NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.) Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. Cap. 6. p. 173-99. NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009. OLIVEIRA, N. R. C. Ginástica para todos: perspectivas no contexto do lazer. Revista Mackenzie de Educação Física e Desportos, São Paulo, v. 6, n. 1, 2007. PALLÁRES, Z. Ginástica rítmica. 2. ed. Porto Alegre: Prodil, 1983. PAOLIELLO, E. Ginástica geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008. PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. O mundo da criança: da infância à adolescência. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. PEREIRA, A. M. Manual de ginástica. Material didático-pedagógico das aulas disciplina de ginástica e educação. Londrina: UEL, 2005. PEUKER, I. Ginástica moderna sem aparelhos. Botafogo: Forum, 1973. REZENDE, C. R. A. Ginástica geral no Brasil: uma análise histórica. In: ENCONTRO DE GINÁSTICA GERAL, 1996, Campinas. Coletânea: textos e sínteses. Campinas: Editora da Unicamp,
Compartilhar