Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lição 07 / 1 Índice 1.Introdução 2.O que é Motivação? 2.1.Elementos Básicos da Motivação 3.Como as Percepções e Expectativas Afetam a Motivação 3.1.Teoria da Equidade 3.2.Teoria da Expectativa 3.3.Teoria do Reforço 4.Teoria das Metas 5.Liderança 5.1.Tipos de liderança 6. Conclusão 7. Referências Administração Empresarial Lição 07 Motivação e Liderança Lição 07 / 2 1. Introdução Motivação e equipe O líder que não consegue se motivar não tem a capacidade necessária para buscar isto em seus liderados, tendo em vista que a motivação está dentro de cada um (intrínseca). Perceba então que, cada um pode apenas incentivar, estimular ou influenciar o outro a se motivar. Assim, revela-se que líder é aquele que consegue conduzir pessoas a resultados transformando-as em diferencial competitivo da organização. Hoje, um dos grandes desafios enfrentados pelos gestores tem sido incentivar e estimular sua equipe de colaboradores para o alcance dos objetivos. Resultados positivos só serão alcançados no mercado competitivo se houver liderança, e, boa liderança são bons exemplos e motivação. Lição 07 / 3 2.O que é Motivação? O que faz a pessoa ser produtiva no trabalho? Dinheiro, cargos, reconhecimento, trabalho interessante ou algo completamente diferente? E, como as pessoas são diferentes, como trabalhar para que todas estejam motivadas? Não é fácil atrair e manter pessoas na empresa. Às vezes elas ficam, mas não estão interessadas e produtivas. Produtividade é fazer mais com menos. Ela é uma medida que indica a quantidade de insumos (materiais, pessoas, energia e capital) necessários para produzir um produto. A motivação é essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem motivação é muito mais difícil cumprir algumas tarefas. É muito importante ter motivação para estudar, para fazer exercício físico, para trabalhar, entre outros. A motivação tem um papel fundamental na administração. Motivação é o conjunto de forças que faz as pessoas tomarem iniciativas e quererem cumprir metas. Alguns objetivos da motivação: estimular os empregados a produzir mais, a desempenhar suas funções com eficácia, encorajar empregados a permanecer na empresa e encorajar empregados potenciais a ingressar na empresa. 2.1.Elementos Básicos da Motivação Seguindo o modelo de Williams (2010), vamos conhecer mais sobre motivação a partir do estudo de: esforço e desempenho, satisfação de necessidades, Lição 07 / 4 recompensas estudo de como motivar as pessoas ( com o modelo básico de motivação). 2.1.1 Esforço e desempenho A maioria das pessoas pensa em motivação para o trabalho, consideram que trabalhar com esforço deve resultar em um bom desempenho. O desempenho pode ser representado pela formula: desempenho = motivação x capacidade x limitações situacionais. Desempenho é a medida de excelência com que a pessoa cumpre os requisitos do cargo. Motivação é o esforço, a intensidade com que alguém se dedica ao trabalho para que alcance um bom desempenho. Capacidade é a avaliação de conhecimento, habilidade e do talento para realizar um bom trabalho. Limitações situacionais são os fatores fora de controle dos funcionários. São variáveis incontroláveis por ele como: recursos financeiros, de tempo, políticas, entre outros. Williams (2010) Percebe-se que motivação faz parte de um contexto complexo. Ela está diretamente ligada a capacidade e limitações situacionais. Toda motivação do mundo não produzirá um desempenho elevado quando existir pouca capacidade e muitas limitações situacionais. 2.1.2 Satisfação de necessidade Necessidades são as demandas físicas ou psicológicas que precisam ser atendidas para garantir o bem-estar e a sobrevivência. As pessoas são motivadas por necessidades não atendidas. Dessa forma, os gestores devem conhecer quais são essas necessidades. No entanto, isso não é uma atividade simples. Lição 07 / 5 Consideremos 5 teorias de necessidades bem conhecidas: 1. Hierarquia de Maslow Para Maslow as necessidades das pessoas obedecem a uma sequência. Isso significa que no momento em que uma etapa é concluída a próxima necessidade vem logo em seguida, exigindo muito das pessoas para que elas busquem meios para poder realizá-las. As cinco etapas a serem conquistadas são: 1. necessidades básicas ou fisiológicas, 2. necessidades de segurança, 3. necessidades sociais ou de associação, 4. necessidades de status ou autoestima, 5. necessidades de auto realização. Pirâmide de Maslow - fonte Lição 07 / 6 As necessidades fisiológicas que se encontram como base para a pirâmide, segundo Maslow, representam as necessidades relacionadas ao organismo, como alimentação, sono, abrigo, água, excreção e outros. As necessidades de segurança aparecem após o suprimento das necessidades fisiológicas. São representadas por necessidades de segurança e estabilidade, como proteção contra a violência, proteção para saúde, recursos financeiros e outros. As necessidades sociais somente aparecerão após as necessidades de segurança serem supridas. São necessidades sociais: amizades, socialização, aceitação em novos grupos, intimidade sexual e outros. As necessidades de status e estima ocorrem depois que as necessidades sociais são supridas. São necessidades de status e estima: autoconfiança, reconhecimento, conquista, respeito dos outros, confiança. As necessidades de auto realização que se encontram no topo da pirâmide hierárquica são: moralidade, criatividade, espontaneidade, autodesenvolvimento, prestígio. 2. A teoria ERG de Alderfer Comparativo entre Maslow e Alderfer - A Teoria ERG reduz para três as cinco necessidades de Maslow: existência (segurança e necessidades fisiológicas), relacionamento (sentimento de posse) e crescimento (estima e auto realização). 3. A teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland Essa Teoria indica que as pessoas são motivadas pela necessidade de associação/afiliação (ser apreciado e aceito), pela necessidade de realização (alcançar metas desafiadoras) ou pela necessidade de poder (influenciar outros). McClelland destaca que estas necessidades são aprendidas, ou seja, são adquiridas Lição 07 / 7 através da experiência, ao longo da vida de cada pessoa. Para cada pessoa, uma das necessidades motivadoras será sempre mais dominante do que as outras duas e depende muito da cultura e experiências de vida. 4. A teoria de Frederick Herzbeg - Teoria dos dois fatores: Herzberg concluiu que a satisfação e a insatisfação no trabalho decorrem de dois conjuntos separados de fatores. Essa teoria foi chamada de “Teoria dos dois fatores”. 1º )Entre os fatores de insatisfação (fatores higiênicos) estavam: o salário; as condições de trabalho; a política da empresa. Todos eles afetavam o contexto em que o trabalho era realizado. O mais importante desses fatores é a política da empresa, que segundo muitos indivíduos pode ser uma grande causa de ineficiência e ineficácia. Os pontos positivos atribuídos a esses fatores não levavam à satisfação no trabalho, mas meramente à ausência de insatisfação. Lição 07 / 8 Fator de insatisfação - Política da empresa 2º) Entre os fatores de satisfação (fatores motivantes) estavam: a realização; o reconhecimento; a responsabilidade; o progresso. Todos eles relacionados ao conteúdo do trabalho e às recompensas ao desempenho profissional. Percebe-se que existem dois tipos básicos de categorias de necessidades. Lição 07 / 9 Segundo Williams (2012), os estudos mostram que as necessidades de ordem superior não motivarão se as de ordem inferior não estiverem satisfeitas. 5. Teoria “X e Y” de McGregor Agora... vamos falar sobre teorias motivacionais! Há uma que acho importante estudar - e nem sempre é lembrada! É a Teoria X e Y. Proposta por McGregor, Chiavenato (2004) apresentaa chamada Teoria X e Y onde os indivíduos são separados por dois estilos contrários de se administrar. Aquele que é considerado proveniente da teoria tradicional, mecanicista e rotineira, recebe o nome de Teoria X; já aquele que se apoia nas mais avançadas formas de se administrar e compreender o comportamento humano é denominado de Teoria Y. Lição 07 / 10 Teoria X eY PRESSUPOSIÇÕES DA TEORIA X PRESSUPOSIÇÕES DA TEORIA Y As pessoas são preguiçosas e indolentes. As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer. As pessoas evitam o trabalho. O trabalho é uma atividade tão natural como brincarou descansar. As pessoas evitam a responsabilidade. As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios. As pessoas precisam ser controladas de dirigidas. As pessoas podem ser automotivas e autodirigidas. As pessoas são ingênuas e sem iniciativa. As pessoas são criativas e competentes. Fonte: adaptado de Chiavenato (2004) Teoria X: É a concepção tradicional de administração e se baseia em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, como, por exemplo: O homem é indolente e preguiçoso por natureza, ele evita o trabalho. Falta-lhe ambição, não gosta de assumir responsabilidades. O homem é egocêntrico. A sua própria natureza o leva a resistir às mudanças. A sua dependência o torna incapaz de autocontrole e autodisciplina. Em função dessas concepções e premissas a respeito da natureza humana, a Teoria X reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático e que se limita a fazer as pessoas trabalharem dentro de certos esquemas e padrões previamente planejados. Teoria Y: Propõe uma administração participativa, onde todos têm poderes decisórios e são bem mais flexíveis quanto às mudanças em seu estilo de trabalho. Enquanto que na Teoria X, o indivíduo é controlado e dificilmente se submete a alterações em sua rotina de tarefas a Teoria Y sustenta exatamente o oposto, isto é, que as pessoas são criativas e deveriam receber responsabilidades. Lição 07 / 11 Para McGregor, se uma empresa segue em sua administração de pessoas as concepções da Teoria X, os funcionários apresentam-se desmotivados e com atitudes e comportamentos correspondentes a essa desmotivação, ao passo que a opção pela Teoria Y gera comportamentos de interação e busca de objetivos coletivos, para, por meio deles, atingir objetivos individuais. McGregor clarifica, ainda, que desmotivação, acomodação, subutilização, inadaptação e desorientação, provocam nos gestores a fuga às próprias responsabilidades pelos resultados, tendendo a atribuir essa responsabilidade a seus subordinados. 2.1.3 Recompensas Williams (2012) divide as recompensas em extrínsecas e intrínsecas. A primeira é uma recompensa visível para as outras pessoas e vinculada ao desempenho de tarefas ou adoção de comportamentos específicos. Por exemplo, como salários, ações, promoções, entre outros. A segunda (intrínseca) é um reconhecimento natural associado a realização de uma tarefa. Como exemplo, podemos citar como intrínseco um sentido de realização ou conquista. Podemos perceber que as necessidades e as recompensas são importantes para a motivação. 2.1.4 Motivação pelos elementos básicos Como os gestores podem motivar sua equipe? 1. Perguntando as pessoas quais são suas necessidades. 2. Satisfazendo as necessidades de ordem inferior e depois as de ordem superior. 3. Entendendo que as necessidades mudam. 4. Criando oportunidade para que os funcionários satisfaçam as necessidades. Lição 07 / 12 3.Como as Percepções e Expectativas Afetam a Motivação Você conhece algum lugar assim: Os funcionários acreditam que não podem alcançar as metas que a empresa fixou ou ... que as recompensas não foram distribuídas de forma justa? Consequência: eles não terão muita motivação! Falta de motivação 3.1.Teoria da Equidade Lição 07 / 13 Essa teoria, muito pesquisada por J. Stacy Adams é uma das principais teorias sobre motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a justiça relativa na sua relação de trabalho com a organização. J. Stacy Adams fonte (http://politicom.es/wp-content/uploads/2013/07/AdamsBennis.jpg) Ela considera que as pessoas estarão motivas se perceberem que estão sendo tratadas de modo justo. Essa teoria confere importância às percepções. Independente das recompensas que recebem, elas precisam perceber que estão sendo tratadas de modo justo em relação aos demais. Ocorrerá equidade quando houver a percepção de justiça, com entradas e saídas justas a cada um dos participantes. Ela analisa a percepção de injustiças como geradora de angustia e aflição. A equidade não é igualdade de benefícios, mas a relação benefícios versus empenho, posto que é justo imaginar que quem mais investe retirará mais e quem menos investe retirará menos. 3.2.Teoria da Expectativa Essa teoria foi pesquisada pelo psicólogo Victor Vroom. Ela entende que as pessoas serão motivadas por acreditarem que terão uma recompensa atrativa ao seu bom desempenho. Afirma ainda que a expectativa de um resultado positivo orienta a motivação. As pessoas vão apresentar determinado comportamento se acharem que receberão uma boa recompensa por isso e que terão grande chance de alcançar os objetivos. A força da expectativa influi no comportamento. Lição 07 / 14 Victor Vroom fonte (http://2.bp.blogspot.com/- A6A44eDpCzU/UagaRksLqOI/AAAAAAAAAD0/BQ1ZUtXqy4M/s1600/vroombig.jpg) Motivação para essa teoria é uma força que estimula o indivíduo para determinado comportamento; é uma função multiplicativa da expectativa, ou seja, a probabilidade subjetiva sentida de que aquele resultado irá ocorrer e terá uma recompensa valorizada. Percebe-se então que segundo esta teoria, a motivação é função de três componentes: 1. EXPECTATIVA (Expectativas de esforço-desempenho): crença de que um esforço maior trará melhor desempenho; 2. INSTRUMENTALIDADE (Percepção de desempenho-resultado): crença de que um melhor desempenho trará resultados ou recompensas, o que é chamado de instrumentalidade; 3. VALÊNCIA (Valor de uma certa recompensa para a pessoa): valoração de um resultado, ou seja, nível de importância desse resultado para o indivíduo; Lição 07 / 15 Teoria da Expectativa As recompensas, para direcionar adequadamente a energia motivacional, devem ser desejadas. Os administradores precisam identificar resultados que tenham valor para os membros da equipe, e não só supor o que os mesmos desejam ou atribuir suas próprias necessidades ou desejos às outras pessoas. 3.3.Teoria do Reforço Essa teoria entende que a mudança do comportamento se dá em função das suas consequências. Os comportamentos seguidos por consequências positivas ocorrerão de forma mais frequente e que, os com consequências negativas ou não positivas terão menor incidência. O reforço busca a mudança do comportamento por alteração das consequências que se seguem ao comportamento. Por exemplo, em uma empresa, os gestores instituíram que um bom histórico de frequência ao trabalho possibilita um ganho de bônus anuais. Lição 07 / 16 Teoria do reforço A Teoria do Reforço, conclui que as ações com consequências positivas sobre o indivíduo fazem que as práticas tendam a ser repetidas no futuro, enquanto o comportamento que é “punido” tende a ser eliminado. As consequências são positivas sempre que as pessoas sentem prazer com a sua própria performance. Segundo a Teoria do Reforço, o comportamento das pessoas pode ser influenciado e controlado através do reforço (recompensa) dos comportamentos desejados e ignorando as ações não desejadas. O castigo do comportamento não desejado deve ser evitado na medida em que tal contribuiria para o desenvolvimento de sentimentos de constrangimento ou mesmo de revolta. Skinner, um dos principais pesquisadores sobre a teoria, classificaos eventos reforçadores em positivos e negativos. Alguns reforços consistem na apresentação de estímulos, no acréscimo de alguma coisa à situação (por exemplo, alimento, água, dinheiro, prêmios). Estes são chamados reforços positivos. Outros consistem na remoção de alguma coisa da situação (por exemplo, muito barulho, calor ou frios extremos). Estes são denominados reforços negativos. Nos dois casos o efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade da resposta será Lição 07 / 17 aumentada. Willians (2012) chama atenção para a punição. Segundo ele, ela enfraquece o comportamento, pois usa consequências indesejadas. Portanto, o uso da punição deve ser feito com cuidado, para que o gestor não seja injusto ou grosseiro com o funcionário. Além disso, pode ocorrer uma reação contrária, onde o funcionário punido fica desmotivado e insatisfeito. A punição pode gerar uma série de problemas: esse tipo de estimulação acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa autoestima. Além disso, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. A punição suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição acaba focando no que não fazer e o reforço diz o que fazer Lição 07 / 18 4.Teoria das Metas A meta é algo a ser alcançado. Essa teoria, de Edwin A. Locke e Gary P. Lathan, afirma que as pessoas se tornarão motivadas quando aceitarem metas específicas e desafiadoras. Ela mostra também a importância do feedback sobre seu progresso na busca das metas. A teoria da fixação de metas afirma que as pessoas empenharão esforços na consecução de seus objetivos e que o desempenho no trabalho é uma função dos objetivos definidos. Fixação de metas Lição 07 / 19 5.Liderança O que é liderança? É o processo de influenciar as pessoas para alcançarem os objetivos organizacionais. A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas. O líder está focado nas metas, visão e missão da empresa. Os líderes estão mais focados na mudança, enquanto os gestores (chefes) são mais conservadores. Líderes incentivam as pessoas, a inovação e os riscos. Outra diferença entre gestores e líderes é que os gestores se preocupam mais com os meios do que com os fins. Os gestores se preocupam mais com o controle e na solução dos problemas e os líderes em motivar sua equipe para que elas encontrem as suas próprias soluções. Líder Lição 07 / 20 Williams (2010) afirma que as organizações precisam de líderes e gestores, pois eles se complementam para o alcance dos objetivos. Ainda existem diversos ingredientes que formam o perfil do líder, como estes, relacionados por Bennis (1966 p. 41): Compartilhar visão, missão, objetivos, metas, estruturas, tecnologias e estratégias; Ser ético; Perscrutar, monitorar o ambiente; Contribuir na formação de valores; Ter habilidade na busca de clarificação de problemas; Ser criativo; Fazer da informação sua ferramenta de trabalho; Ter iniciativa, comprometimento, atitude sinérgica, ousadia; Visualizar o sucesso; Construir formas de auto aprendizado; Conhecer seus pontos fortes e os fracos; Ouvir e ser ouvido; Reconhecer que todo o mundo tem alguma coisa com que pode contribuir; Viabilizar a comunicação; Pensar globalmente e agir localmente; Reconhecer o trabalho das pessoas; Ter energia radiante. A característica de liderança mais elementar de todas é a inteligência. Segundo Ducker (2001), é a capacidade de enxergar longe e com mais rapidez; de raciocinar com mais eficácia; de associar todos os aprendizados da vida. 5.1.Tipos de liderança De acordo Chiavenato (2005), existem três tipos de liderança: liderança autocrática; liberal; democrática Lição 07 / 21 Veja as características: Lideranças Cronograma de Trabalho Liderança Autocrática Liderança Democrática Liderança Liberal Tomada de Decisões Apenas o líder decide e fixa as diretrizes sem qualquer participação do grupo. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo que é estimulado e assistido pelo lider. Total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com participação miníma do lider. Programação dos Trabalhos O líder determina providências para a execução das tarefas, uma por vez, na medida em que são necessárias e de modo imprevisivel para o grupo. O próprio grupo esboça providências e técnicas para atingir o alvo com o aconselhamento técnico do líder. As tarefas ganham novos contornos com os debates. A participação do líder no debate é limitada apresentando apenas alternativas ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que solicitada. Divisão do Trabalho O líder determina qual a tarefa que cada um deverá executar e qual seu companheiro de trabalho. A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus próprios colegas. Tanto a divisão das tarefas quanto a escolha dos colegas ficam por conta do grupo. Com absoluta falta de participaçao do líder. Participação do Líder O líder pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um. O líder procura ser um membro normal do grupo. É objetivo e estimula com fatos, elogios ou críticas. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado. Fonte: CHIAVENATO, 2005. As três lideranças são, na prática, usadas pelo líder, e seu desafio está justamente em saber com quem, dentro de quais situações e para quais tarefas usar cada estilo. Chiavenato (2004) complementa lembrando que a capacidade de influenciar, persuadir e motivar os liderados está muito ligada ao poder que se percebe no líder. Existem 5 diferentes tipos de poder que um líder pode possuir: Lição 07 / 22 Poder Coercitivo É o poder baseado no temor e na coerção. Poder de Competência Baseado na especialidade, nas aptidões ou no conhecimento técnico da pessoa. Poder Legitimado Decorre do cargo ocupado pelo líder no grupo ou na hierarquia organizacional. Poder de Recompensa É apoiado na esperança de alguma recompensa, incentivo, elogio ou reconhecimento que o liderado pretende obter do líder. Lição 07 / 23 Poder de Referência Baseado na atuação e no apelo. Conhecido popularmente como carisma Portanto, podemos analisar que a organização pode desenvolver estilos diferentes de liderança e que, dependendo do estilo adotado, o grupo poderá ajudar no atingimento das metas mais rapidamente ou até mesmo retardar o alcance dos objetivos. Lição 07 / 24 6. Conclusão Nesta seção conhecemos o que é motivação, suas teorias, sua importância e formas de trabalho. Vimos também liderança, sua importância e a diferença entre “chefe” e líder. Analisamos a importância das metas e do poder na liderança e gestão. Vimos que a motivação é algo intrínseco e que pode variar de pessoa par pessoa. Percebemos ainda, que motivar e liderar não são tarefas fáceis. No entanto, são fundamentais para o sucesso da organização e da equipe. Lição 07 / 25 7. Referências BENNIS, Warren. A formação do lı́der. São Paulo: Editora Atlas, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. Elsevier: Rio de Janeiro, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, c2004. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª edição. Ed. Campus, 2004. DUCKER, Peter Ferdinand. O líder do futuro: de Wilhelm Warren. São Paulo: Futura,2001. WILLIAMS, Chuck.ADM. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
Compartilhar