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Física Teórica Experimental II Prof. Dr. Thiago da S. T. Alvarenga Atividade Experimental Proposta. Atividade experimental IX – Óptica Geométrica: Lentes. Introdução teórica Chamamos lente esférica o sistema óptico constituído de três meios homogêneos e transparentes, sendo que as fronteiras entre cada par de meios é chamada de faces da lente. Para um estudo simples consideraremos que o segundo meio é a lente propriamente dita, e que o primeiro e terceiro meios são exatamente iguais, normalmente a lente de vidro imersa em ar. A figura 01 mostra uma lente biconvexa, cujo centro de curvatura () coincide com o centro da casca esférica que originou a face direita da lente (). O centro de curvatura () coincide com o centro da casca esférica que originou a face esquerda da lente (). é o índice de refração do meio de incidência e o é o índice de refração da lente. O Eixo principal () é a linha de centro que une o foco, o centro de curvatura e o vértice do da lente. Figura 01: Ilustração que representa uma lente biconvexa e seus principais elementos. Um ponto importante é a classificação das lentes como convergente e divergentes (veja a figura 02). Em uma lente divergente, quando os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal, eles sofrem dupla refração e se espalham. Nas lentes convergentes, os raios de luz incidem paralelos ao eixo principal e, após sofrerem refração, se concentram em um único ponto, este ponto é chamado de foco. Figura 02: Ilustração que mostra as principais lentes convergentes e divergentes. Objetivo geral. Ao término dessa atividade o aluno deverá ser capaz de: - Identificar e reproduzir os raios principais experimentalmente; - Identificar uma lente convergente e uma lente divergente através dos raios principais; - Determinar a distância focal para lentes convergente e através dos raios principais. Procedimento Experimental e Andamento do Experimento. Com o painel óptico no plano vertical (com os suportes fixados) coloque o Laser preso ao painel como mostra a figura 03; Coloque uma lente biconvexa no painel óptico; Ligue o laser; Meça com a régua, usando os RAIOS PRINCIPAIS, a distância focal (), veja a figura 04A; Desligue o laser; Repita os itens de 2 a 5 deste procedimento experimental para as lentes bicôncava, plano-côncava e plano-convexa use como base a figura 04; Obs: - Cuidado com o manuseio do laser quando este estiver ligado para que nenhum raio incida sobre os seus olhos; - é a distância focal da lente bicôncava; - é a distância focal da lente bicôncava; - é a distância focal da lente bicôncava; - No item resultados e discursão anote os valores da distância focal de cada lente e explique com um texto técnico científico o motivo deste fenômeno e responda a seguinte pergunta: Se essas distâncias focais são iguais (ou próxima) o que isto te sugeriu? Justifique a sua resposta. Coloque o prisma triangular de acordo com a figura 05A (prisma de Amici) e ligue o laser; Observe o fenômeno e desligue o laser; Obs: - No item resultados e discursão explique este fenômeno com um texto técnico científico (mostre os raios principais no interior do prisma de Amici). Coloque o prisma triangular de acordo com a figura 05B (prisma de Porro) e ligue o laser; Observe o fenômeno e desligue o laser; Obs: - No item resultados e discursão explique este fenômeno com um texto técnico científico (mostre os raios principais no interior do prisma de Porro). Material necessário. Painel óptico (figura 03); Laser (figura 03); Bateria para o Laser (figura 03); Uma lente Plano-côncava (figura 03); Uma lente Plano-convexa (figura 03); Uma lente Bicôncava (figura 03); Uma lente Biconvexa (figura 03); Um prisma triangular (figura 03); Régua. Figura 03: Figura que representa o esquema de montagem para o experimento óptica geométrica com lentes. Figura 04: Figura que representa o esquema de montagem para um feixe de luz incidente em uma lente convergente (fig.04A) e uma lente divergente (fig. 04B). Figura 05: Figura que representa o esquema de montagem para um feixe de luz incidente em um prisma de Amici (fig. 05A) e em um prisma de Porro (fig. 05B). Física Teórica Experimental II Prof. Dr. Thiago da S. T. Alvarenga MODELO DE RELATÓRIO O que segue é um modelo de relatório que deve ser usado como guia para a confecção dos relatórios das práticas. Obviamente, para um aluno variações são aceitáveis, desde que não fujam essencialmente da estrutura apresentada neste modelo. Capa. Nome da organização responsável. Neste item é importante colocar a instituição de ensino superior responsável (IES) que neste caso é a Universidade Estácio de Sá – Campus _____________. Título. O título da prática que se refere o relatório. Subtítulo se houver. O subtítulo da prática que se refere o relatório. Figura representativa Este item é inteiramente opcional. Local. Data. Figura 01: Modelo ilustrativo de uma capa padrão para um relatório de física experimental. Resumo. Deve ser objetivo, coerente e curto. Quem lê o resumo tem que ser capaz de compreender o trabalho realizado e saber quais são as principais conclusões. Introdução teórica. Aqui deve constar todo o conteúdo teórico necessário para dar suporte às conclusões e análises de dados, além de situar o leitor no assunto que está sendo estudado. Aqui se coloca um histórico do que já foi gerado sobre o objeto em estudo, os resultados mais importantes existentes na literatura, etc. Você deve colocar toda a teoria do assunto que está sendo estudado, ou seja, você deve explicar a Física envolvida para analisar os seus resultados experimentais. Deduza equações e relações matemáticas que serão usadas no relatório. Objetivo do experimento. Deve ser curto e breve, pode ser apenas um parágrafo. Esquema de montagem. Aqui, devem ser enumerados os materiais utilizados. Mostre o esquema de montagem experimental com fotos ou desenhos da montagem e de CADA equipamento utilizado. Procedimento experimental. Explique os métodos utilizados para obtenção dos dados experimentais, critérios de avaliação de erros (este ponto é muito importante, deve ser explicado qual foi o critério experimental para atribuição de erros). Apresente o método e os cuidados usados para a obtenção dos dados. Lembre-se que seu leitor deve ser capaz de reproduzir o experimento a partir da leitura desta seção. Resultados e discussões (medições, gráficos, cálculos e tabelas). Nesta parte, devem ser apresentados os dados coletados e através de tabelas. Neste mesmo item é importante discutir o comportamento desses dados traçando gráficos (linearização, ajustes, etc.) e discutindo a física envolvida nesse experimento. É importante salientar que neste item não podem ser apresentado apenas tabelas com números ou gráficos sem comentários nem erro. O resultado dos ajustes deve ser discutido e comparado com o resultado de outras fontes (material didático da Estácio, livros textos, etc.). 1.8 Conclusão. Neste item o leitor deve ser capaz de entender, de maneira geral, quais os principais resultados obtidos com o experimento. Aqui pode estar definido se um relatório está aprovado ou não. Na conclusão, deve ser discutido o objetivo proposto, se foi alcançado ou não. Para os dados experimentais que não se comportam como esperado, o motivo deve ser justificado. 1.9 Referências. Porém, a bibliografia deve ser apresentada de uma forma clara, que outros leitores potenciais consigam entender. Enumere os livros, apostilas, revistas científicas, sites na internet etc. consultados para a elaboração do relatório (cite-os no texto do relatório). Utilize as normas apresentadas na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
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