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__________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________ Caderno de Atividades do Aluno Respostas Comentadas Gestão da Mudança __________________________________________________________________________________________________ Caderno de Atividades 1 Leia o texto abaixo e em seguida responda às questões que seguem: A preparação para as mudanças pode levar as empresas a saltos significativos no mercado e ao desenvolvimento quantitativo e qualitativo Dany Novaes, 13 de fevereiro de 2012 O assunto mudança organizacional tem sido estudado já por muitos anos, porém atualmente tem vindo mais frequentemente à tona pela sua importância e pela maneira como todo o ambiente corporativo é afetado diretamente por ele. O meio empresarial é constituído de incertezas e mudanças que na maioria das vezes fogem ao controle dos líderes das organizações. A observação e o aprendizado deste tema podem minimizar muitos aspectos de conflitos internos e externos das organizações. Inúmeras organizações ainda enfrentam as mudanças de forma reativa, apenas reagindo a momentos de incertezas e variações que fogem ao controle racional e operacional. A preparação para as mudanças pode levar as empresas a saltos significativos no mercado e ao desenvolvimento quantitativo e qualitativo. A maneira mais eficaz para se gerenciar a mudança com sucesso é criá-la. Mas a experiência tem mostrado que enxertar inovações numa organização tradicional não funciona; a organização precisa se transformar em agente de mudança. Isso requer o abandono organizado de coisas que mostraram não ser um sucesso e o aperfeiçoamento organizado e contínuo de cada produto, serviço e processo dentro da organização (chamado de kaizen pelos japoneses). A vantagem de se transformar em agente de mudança é que se muda a mentalidade de toda a organização. Em vez de ver a mudança como ameaça, seu pessoal passará a considerá-la uma oportunidade. (PETER DRUCKER,2002)Para uma empresa ser proativa diante de mudanças é necessário uma auto-avaliação constante para saber de fato em que momento está, qual é o presente clima organizacional, se os colaboradores estão prontos não para assistir ao processo de mudança, mas para participar ativamente do mesmo. A auto-avaliação é um processo de auto-descoberta organizacional. É uma discussão sobre o futuro e sobre como a organização irá moldá-lo. É uma aventura intelectual e emocional – há mentes e corações envolvidos. (FRANCES HESSELBEN, 1998) Dentre os vários aspectos da mudança organizacional, dois podem ser destacados: a identificação (é perceptível para as pessoas que o novo processo é eficaz, existindo, portanto, aceitação) e a internalização (as novas atitudes e comportamentos passam a ser normais para as pessoas). Nem sempre a mudança é recebida com alegria pelos colaboradores, muitos podem apresentar forte resistência ao novo processo. As pessoas precisam mudar junto ou o projeto de mudança inevitavelmente fracassará. A mudança traz novas práticas e novas soluções. Mas, para que elas possam funcionar a contento, torna-se necessário mudar Atividade Dissertativa __________________________________________________________________________________________________ também as pessoas. Esse é o papel do desenvolvimento de pessoas. (CHIAVENATO, 2005) Autora: Dany Novaes, 13 de fevereiro de 2012. Artigo disponível no site: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e- negocios/gestao-de-mudancas/61551 Acessado em 11.09.2013 Bibliografia Consultada CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005. DRUKER, Peter. A administração na próxima sociedade. São Paulo: Nobel, 2002. FLEURY, Maria Tereza Leme. Informativo da Fundação Carlos Alberto Vanzolini - Departamento de Engenharia de Produção - Escola Politécnica – USP. São Paulo:Fundação Vanzoline, 2005. Gestão Estratégica de Pessoas / Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo: Ed. Do Autor, 2008. (Cadernos didáticos Metodista – campus EAD) STERN, Gary J. Terceiro Setor: Ferramenta de auto-avaliação para empresas. São Paulo: Futura, 2001. http://www.anpad.org.br/enanpad/1999/dwn/enanpad1999-rh-04.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerênciadeprojetos http://www.proage.com.br/proage/exe/empresa/publicacoes/artigo_oquegp.pdf Responda: 1- Segundo o texto acima, qual o significado da frase abaixo: “A maneira mais eficaz para se gerenciar a mudança com sucesso é criá-la.” 2- Quais são os dois aspectos da mudança organizacional, destacados pela autora e quais são os seus significados? 3- Segundo a autora qual é a maior vantagem de ser um agente de mudanças? 4- Descreva quais são as definições do Conceito de Mudanças para as Empresas. 5- Por que atualmente estamos utilizando o verbo “prosperar” no lugar do verbo crescer? 6- No que consiste o Processo de Mudanças para Kurt Lewin? __________________________________________________________________________________________________ Resposta 1- Segundo o texto acima, qual o significado da frase abaixo: “A maneira mais eficaz para se gerenciar a mudança com sucesso é criá-la.” Resposta: Isto quer dizer que, não há um modelo único e geral de executar mudanças nas empresas. Cada empresa deve utilizar de seus agentes de mudanças e criar um modelo de mudanças que tenha as características da própria empresa. Não utilizando de outros modelos, pois, muitas vezes, não tem nenhuma relação com a realidade de cada empresa. 2 Quais são os dois aspectos da mudança organizacional, destacados pela autora e quais são os seus significados? Resposta: Segundo a autora, os dois aspectos fundamentais da mudança organizacional, são a identificação e a internalização. A identificação significa a forma como é perceptível para as pessoas, o que o novo processo de mudança será, a sua eficácia, o seu resultado, e portanto, existindo a aceitação de todos. O outro aspecto é a internalização, ou seja, como as novas atitudes e comportamentos passaram a ser incorporadas e introduzidas nas pessoas de maneira normais sem causar tantos transtornos. 3 Segundo a autora qual é a maior vantagem de ser um agente de mudanças? Resposta: Bem, de acordo com a autora, a maior vantagem de se transformar em agente de mudança consiste em mudar a mentalidade de toda a organização de toda a empresa e, neste momento, a mudança passa a ser vista,m não mais como uma ameaça, mas sim, passa a ser vista e considerada como sendo uma oportunidade de crescimento e amadurecimento. 4 Descreva quais são as definições do Conceito de Mudanças para as Empresas. Resposta: Neste momento, o primeiro passo consiste em buscar na apostila de Gestão de Mudanças na página 07, o que autor define como sendo o conceito de mudanças e são as seguintes colocações. Sendo assim, podemos definir o conceito de Mudanças como sendo: 1º Passo 2º Passo 3º Passo 4º Passo __________________________________________________________________________________________________ - Mudança é a transição de uma situação para outra diferente ou, a passagem de um estado para outro diferente, de uma atual condição para outra. - Mudanças implicam em rupturas da situação atual, nas transformações necessárias para o avanço das empresas; nos estado de perturbação, de interrupção do momento atual, do estado de inércia. - Mudanças consistem no acompanhar as atuais transformações do ambiente, acompanhando-ode forma dinâmica, exigindo das empresas, uma elevada capacidade de se adaptar a estas situações para sua sobrevivência. - Mudanças significa adaptar-se a nova realidade, em renovar os atuais conceitos e revitalizar-se para superar as atuais conjunturas 5 Por que atualmente estamos utilizando o verbo “prosperar” no lugar do verbo crescer? Resposta: Para esta resposta, deve-se dirigir-se a apostila na página 07, em seu final da página, aonde encontrará a argumentação do autor. Após localizar o contexto, irá perceber que nos dias atuais, a melhor forma de utilizar e representar o estado evolutivo, está um mudar o conceito da utilização do verbo crescer, que parece deixar uma lacuna no seu entendimento, o que leva as empresas utilizarem hoje, o verbo “prosperar”, que carrega, tem o significado, representa o sentido de ganhar condições de continuidade, de constante evolução, de um estado de contínuo crescimento e de forma autônoma até que atinja a “perpetuidade”, um estado de contínua evolução. 6 No que consiste o Processo de Mudanças para Kurt Lewin? Resposta: De acordo com a Apostila de Gestão de Mudanças na sua Página 08, aonde poderá encontrar a parte teórica para explicar o conceito de Kurt Lewin. Ressaltando que nas suas análises e suas investigações em Psicologia Social, ele descreveu como sendo um processo composto de três fases. As fases são diferentes e muitos distintas: - Fase do Descongelamento - na qual as velhas ideias e práticas são derretidas, abandonadas, desaprendidas, colocadas em desuso, requerem mudanças; - Fase da Mudança - na qual são introduzidas as novas ideias, as novas práticas que deverão ser aprendidas por todos e exercitadas para sua perfeita introdução; - Fase do Recongelamento - fase na qual as novas ideias e práticas que foram introduzidas passam a serem incorporadas definitivamente ao comportamento,fazendo agora parte do mesmo. 5º Passo 6º Passo __________________________________________________________________________________________________ Caderno de Atividades 2 O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO Leocádio Meneghelli Associação Educacional Leonardo Da Vinci Curso de Especialização em Gestão Empresarial 1.INTRODUÇÃO A nova onda que circunda as empresas nesta virada de século é o propalado mercado globalizado. Consequentemente, apareceram novas práticas nas áreas de produção, administração e gerenciamento da empresa como um meio social e cultural de produção de bens e serviços. É importante ressaltar que esta forma de buscar novos mercados e consumidores não é de hoje. Desde o século XVI, as nações já buscavam atingir este objetivo. Pode-se destacar como fatos históricos a época das grandes navegações, o mercantilismo, a primeira Revolução Industrial, entre outros. A Segunda Guerra Mundial influenciou diretamente na produção das empresas, e o comércio internacional se expandiu pelos cinco continentes. Mas, o final do século XX marca, definitivamente, a nova forma mercadológica a ser adotada pelas empresas. O mundo como um mercado único é imposto pela nova ordem. As empresas são surpreendidas e procuram se moldar rapidamente dentro desse novo ambiente, objetivando o atendimento ao consumidor, a qualidade dos seus produtos e buscando a competitividade. Os produtos e os clientes são o alvo da atenção das empresas. Atender a uma nova exigência e tratar cada um de seus clientes como se fosse único tem sido uma das características desta nova era. A inovação tecnológica provocou profundas transformações dentro das empresas, nas áreas de produção, administrativa ou mercadológica. As relações trabalhistas, como o todo também, sofreram profundas mudanças. Os desafios enfrentados pelas empresas são, igualmente, exigidos de seus funcionários. A relação patrão e empregado se situa mais no âmbito do trabalho em equipe, o que divide tanto as responsabilidades como os resultados, sendo que a competência é algo exigível em todos os níveis. Certamente, as empresas do século XXI deverão atender a um novo modelo organizacional, procurando adaptar-se aos novos procedimentos organizacionais. Tanto na área produtiva quanto administrativa e mercadológica, as práticas aplicáveis são de cooperação sócio - técnicas através da relação capital e trabalho. As formas de gestão inovadora são de superação aos modelos implementados por Taylor, exigindo maior conhecimento e compreensão de todo o processo produtivo.(Passos, 1999, p.66). A informática é parte integrante e indispensável neste novo ambiente organizacional. Sem a tecnologia da informação, as empresas tornam-se lentas e inoperáveis dentro dos padrões exigidos pela nova ordem, universo este de clientes internos e externos que estabelecem uma visão e princípios operacionais dentro do conceito de uma empresa atuante num mundo globalizado. 2. OS CAMINHOS DO MUNDO GLOBALIZADO Atividade Dissertativa __________________________________________________________________________________________________ Já faz pelo menos duzentos anos que o escocês Adam Smith, na observação da então Revolução Industrial, elaborou a teoria clássica onde, em tese, aplica-se o benefício do livre comércio e da liberdade econômica. Nessa mesma época surgiram as primeiras profissões. “ Para Adam Smith, a solução para o funcionamento da economia na sociedade deve ser encontrada nas leis de mercado, na interação do interesse individual e na concorrência, uma vez que o empresário se vê obrigado pelas forças da concorrência a vender suas mercadorias a um preço próximo do custo de produção: é preciso ser o mais eficiente possível para manter seus custos baixos e permanecer em condições competitivas. A ’mão invisível’ do mercado não só designa as tarefas, mas também dirige as pessoas na escolha da profissão, fazendo levarem em conta as necessidades sociais.” ( TROSTER, 1999, p. 61). O mundo perfeito é aquele em que não existe tipo algum de obstáculo nas transações comerciais, nas pessoas e nas informações. Nesse ambiente, a economia funciona de forma harmoniosa e em equilíbrio. Do contrário, trunca-se a liberdade, elevam-se custo e preços, trazendo desperdício de energia e baixa condição de vida para a sociedade. “Desde a Segunda Guerra Mundial, o comércio internacional aumenta a uma taxa que é o dobro do crescimento do PIB global. As grandes empresas mundiais se estendem hoje pelos cinco continentes, ignorando fronteiras e jogando por terra as antigas barreiras nacionais.”( LAHÓZ, 2000, p.135). Os anos 80 e 90, culminando com a entrada do século XXI, trouxeram uma nova ordem mundial. Os efeitos da globalização estão abrindo as fronteiras, adentrando em diferentes línguas e costumes, criando uma aldeia global única e inteiramente nova. Esta nova situação oferece oportunidades inéditas de prosperidade, mas pode ser extremamente exigente no preparo das organizações e da nação como um todo para delas usufruir. As organizações funcionam dentro de um conjunto de interesses próprios e gerais que, com outras organizações, formam uma grande rede de relacionamentos, tornando-se aptas a participarem do complexo competitivo. O que se quer afirmar é que todo processo produtivo e de geração de riquezas só se torna viável através da participação conjunta de diversos parceiros, escala esta elevada com o efeito do processo de globalização. Nesta nova realidade de negócios, as organizações precisam modernizar não só os aspectos estruturais e tecnológicos, mas também em relação aos aspectos humanos, culturais e intelectuais. 2.1. O MERCADO DE BENS E SERVIÇOS E OS CONSUMIDORES O processo de comercialização globalizado proporciona ao consumidor a imposição de sua marca preferida, seu estilo, e ele se torna exigente na obtenção de um atendimento personalizado. Paraatender a este novo perfil do consumidor, as empresas modernas procuram prestar o atendimento personalizado, investindo cada vez mais em pessoal qualificado. Assim sendo, o surgimento das empresas globalizadas é decorrência de um consumidor globalizado, que deseja produtos globais, como por exemplo, as cadeias fast food, dos cartões de créditos, dos serviços bancários, das marcas de tênis e outros (Stortti, p. 69). A busca de produtos globais é uma constante na vida de qualquer consumidor em qualquer parte do mundo. Consequentemente, existe uma empresa globalizada com o objetivo de alcançar este consumidor, utilizando-se de mecanismos globais de apoio mercadológico e político. 3. A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA As mudanças econômicas e sociais trazidas pela revolução da microeletrônica refletiram __________________________________________________________________________________________________ não só no crescimento de novas indústrias ligadas ao complexo eletrônico, como na transformação de todos os outros setores industriais e das atividades de serviços, a partir da utilização das tecnologias de informação e comunicações. As transformações dentro das empresas, tais como desing, Planejamento e desenvolvimento, produção, mercadológica e administrativa, levaram a um novo tipo de organização e a uma nova forma de administração. Tiveram, como consequência, não apenas a integração dessas várias funções, mas também o estabelecimento de novas relações entre as instituições. É esse tipo de mudança que está na raiz da tendência em direção a out-sourcing de muitas atividades e serviços por parte das grandes empresas e na direção a “redes” de fornecedores. Segundo Cassiolato (1999, p.172), “a mudança organizacional é apenas um componente – importante e integral – de mudanças tecnológicas que se originam principalmente no desenvolvimento dos equipamentos de base eletrônica (hardware) e do software neles utilizados”. Desta forma, a importância dos investimentos em inovação tecnológica está associada ao fato de que o recurso mais fundamental para a competitividade na moderna economia mundial é o conhecimento (Lundval e Johnson, 1994). Uma crescente intensificação da mudança tecnológica se relaciona fundamentalmente ao processo de produção de conhecimento e suas relações com a atividade econômica. De fato, o trabalho de simples manuseio de bens no processo produtivo tem se tornado cada vez menos significativo em relação ao trabalho de produção, distribuição e processamento do conhecimento. O aumento das atividades e dos setores “intensivos em conhecimento” tem caracterizado os processos de desenvolvimento nas últimas décadas. Assim sendo, torna-se fundamental a discussão do papel do conhecimento – e de sua produção – nas atividades econômicas. (Cassiolato, 1999, p.172 e 173). 4. O MERCADO DE TRABALHO O verdadeiro sentido da globalização não está em dizer que as empresas devem se submeter ao processo de reengenharia ou terceirização para obterem sucesso. Mas, sim, devem analisar suas ações do ponto de vista de uma empresa internacional, pois estão inseridas neste ambiente globalizado necessariamente. No tocante aos empregados, não é diferente; à medida que as empresas enfrentam estes novos desafios são de vital importância a participação deles em todo o processo evolutivo. As empresas devem se preocupar com os recursos humanos, não apenas com a diretoria e gerência, deixando de fora a grande maioria das pessoas que são partes integrantes de toda organização. Desta forma, as empresas não podem só se preocupar com a evolução tecnológica de suas máquinas, mas também com as pessoas que fazem parte do meio social. De acordo com Stortti (p.61): “Não basta a indústria criar máquinas com elevada tecnologia para o aumento da produção primária, se o agricultor não perceber o verdadeiro espaço e o momento em que sua atividade encontra-se numa etapa também globalizada”. É fácil observar algumas empresas que se apresentam com maior desempenho do que outras, são mais competitivas, crescem mais, preparando para o confronto com seus concorrentes fora e dentro do país. Este mesmo comportamento certamente é exigido dos seus trabalhadores, pois a preparação da organização e de seus recursos humanos é de extrema importância para enfrentar qualquer situação, desde um intercâmbio tecnológico até mesmo mudanças permanentes de produtos, mercados e clientes. Em resumo, há exigência tanto para as organizações como para os seus colaboradores. __________________________________________________________________________________________________ No caso das organizações, é comum o atendimento às normas ISO, regras tarifárias para o ingresso em mercados mais competitivos, redução de preços e à tecnologia, se destacando como exigência do século que, consequentemente, exigirá maiores investimentos por parte delas. Já para seus colaboradores, inevitavelmente, não é diferente. A maior competitividade externa dos produtos de suas organizações implicará maiores exigências quanto à mão-de-obra em geral e, até, o aparecimento de novas profissões. Mas de todos serão exigidos: o domínio de idiomas, o conhecimento de informática, visão cosmopolita dos mercados e ampla noção do momento político mundial. Diante deste novo cenário que se apresenta de forma inevitável e de evolução constante e permanente, o caminho é para a maior competitividade, não só para as organizações, mas também para os seus colaboradores, exigindo cada vez mais a participação do trabalho, do capital e a competência de todos os envolvidos. 5. NOVO MODELO ORGANIZACIONAL A inserção das empresas no ambiente globalizado, juntamente com a terceira revolução industrial, tratada como a era da informação, vem confirmando um novo paradigma produtivo, tendo como origem as transformações sócio-técnicas e o novo padrão tecnológico, baseado nas experiências japonesas, suecas e alemãs. De acordo com Passos (1999, p. 58): “Com o toyotismo, desenvolveram-se as empresas com enorme capacidade de absorver inovações, tanto as resultantes do esforço interno em pesquisa e desenvolvimento, como as adquiridas de terceiros. Mas onde residiria a diferença específica entre essas empresas e as demais? Procedimentos organizacionais e conhecimentos científicos aplicáveis aos processos produtivos sempre foram fortemente desenvolvidos nas universidades e empresas dos países ocidentais. Administradores, engenheiros e capitalistas japoneses não são (e não foram) mais competentes do que os homólogos atuando em empresas no Ocidente. Breve e indo logo ao ponto, aparentemente um peculiar ambiente de cooperação entre capital e trabalho, a que designamos ‘engajamento proativo’ do conjunto e em todos os níveis do corpo de profissionais ali empregados, que constitui a essência explicativa diferenciadora”. Nota-se que o ponto mais importante do sucesso do modelo de gestão aplicado nas empresas orientais foi no tocante à relação de cooperação sócio-técnica através do processo de mobilização da informação a todos os seus colaboradores. Muda-se o conceito da relação capital e trabalho. As empresas são caracterizadas como unidades sócio- técnicas de produção. Sócio, constitui-se do conjunto de relações sociais entre os seres humanos internos da empresas, bem como das relações com fornecedores, clientes e outros. Técnicas, constitui-se do conjunto de regras que conduzem os seres humanos a agir e mobilizar equipamentos e materiais em processos produtivos de bens e serviços. Nos últimos 25 anos, os padrões tecnológicos e os de gestão das empresas capitalistas baseavam-se nos desdobramentos e avanços ocorridos ao longo deste século. Com a intensidade e a velocidades das mudanças, as empresas capitalistas adotaram novos modelos de “produção de alta performance”, o que caracteriza que se está diante de umfenômeno chamado de Terceira Revolução Industrial. Para Passos (1999, p.69), a gestão de alta performance a ser adotada pelas empresas no Brasil exige uma revolução tanto nas formas de relação entre o capital e trabalho quanto nas alterações sobre o tipo de base de informações requeridas para viabilizar esta nova forma de gestão. As novas formas de gestão inovadora vêm sendo implementadas de modo a superar a antiga organização de postos de trabalho dos modelos de Taylor, __________________________________________________________________________________________________ exigindo um maior conhecimento e compreensão de todo o processo produtivo, não só pelo empresário, gerente ou quadro técnico, mas também por todos os seus colaboradores, que só será possível com maior nível de educação geral, qualificação profissional e polivalente nas funções. As reestruturações nos processos organizacionais, nas estratégias e nas culturas das organizações empresariais fazem parte do novo cenário das empresas. A ampliação do ganho de escala, a conquista de novos mercados de consumidores e a necessidade de produzir os preços cadentes para ampliar faixas de mercado e enfrentar a concorrência só se realizarão se a organização estiver num ambiente de trabalho cooperativo, onde prevalecem a segurança do emprego e a contínua formação e qualificação do pessoal. Este novo paradigma produtivo - que, mais cedo ou mais tarde, todas as empresas deverão praticar para não perecer economicamente - resulta num aumento de produtividade, de rendimento fabril, de rentabilidade econômica e de elevada qualidade. As organizações preocupadas com o seu futuro estão sintonizadas com os seguintes desafios: - Globalização: a preocupação com a visão global do negócio, mapeando os concorrentes e avaliando a posição dos seus produtos e serviços. - Pessoas: treinamento, educação, motivação, liderança paras as pessoas que trabalham na organização, despertando o espírito empreendedor e oferecendo a elas uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. - Clientes: a capacitação de conquistar, manter e ampliar o universo de clientes, sendo este o melhor indicador de sobrevivência e crescimento da organização. - Produtos e serviços: a necessidade de diferenciar os produtos e serviços em termos de qualidade e de atendimento. - Conhecimento: esta é a era da informação, onde o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro – está cedendo espaço para outro recurso imprescindível – o capital intelectual. - Resultados: a necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados positivos, com a aplicação de redução de custos e aumento de receitas. - Tecnologia: a necessidade de avaliar e atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os progressos tecnológicos; a melhor organização não é aquela que detém a tecnologia mais avançada, mas aquela que sabe extrair o máximo proveito de suas tecnologias atuais. De acordo com Chiavenato (1999, p.30),“Na era da informação, as organizações requerem agilidade, mobilidade, inovação e mudanças necessárias para enfrentar as novas ameaças e oportunidades em um ambiente de intensa mudança e turbulência.” Fica claro que a globalização é real e presente. Independente da parte do mundo em que estejam instaladas as empresas, não devem permanecerem nos modelos antigos de gestão pelo fato de não conhecerem as novas práticas ou de não se sentirem ameaçadas pelos concorrentes. Os sistemas de gestão afetam profundamente o comportamento humano e não podem ser implementados repentinamente. No momento em que a concorrência se fizer presente pode ser tarde demais para a sobrevivência da organização. Estando os novos paradigmas tecnológicos e de gestão ainda em conformação, o ambiente sócio- técnico de sua implementação se torna um objeto de experimentação empresarial e social em cada espaço econômico mundial. A utilização do conhecimento, aliado a ferramentas de modelos de produção e gestão baseados intensamente na aplicação da ciência e da tecnologia, difundidos e comprometidos pelo conjunto do corpo de funcionários da organização, caracteriza um diferencial competitivo neste novo mercado globalizado. __________________________________________________________________________________________________ 6. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Neste novo ambiente dos negócios, identifica-se a revolução proporcionada pela informática como uma vantagem eminentemente estratégica. Como diz Lobatto (1997, p.36), a globalização do conhecimento através da Internet constrói um “ciberespaço” para os negócios que passam a ser regidos por uma velocidade vertiginosa. As tecnologias da informação vêm promovendo uma ampla mudança nas formas de organização da produção, constituindo um instrumento para o aumento da produtividade e da competitividade das empresas. A tecnologia da informática empregada pelas organizações, torna-as muito ágeis tanto no campo do relacionamento operacional como em relação aos clientes. A tendência transformadora sustentada pela tecnologia da informação obriga que os negócios sejam reestruturados com ênfase nos clientes, estabelecendo uma nova visão e novos princípios operacionais dentro do novo conceito de empresa atuante no mundo globalizado. A Era Informacional transforma a visão de negócio dos líderes executivos. (Lobato,1997, p.38). 7. O PERFIL DO PROFISSIONAL A maior parte das organizações foram estruturadas dentro de padrões de estabilidade e permanência. São organizações feitas para durar para sempre, como se fossem prontas, perfeitas e acabadas e que não necessitam de melhorias e adaptações ao longo dos tempos. (Chiavenato, 1999, p 314). Mas, hoje, em plena era da informação e da globalização do mundo dos negócios, a crescente mudança e a instabilidade ambiental não comportam mais o antigo modelo organizacional. Atualmente, as organizações se tornam instáveis e imprescindíveis são as mudanças e adaptações. O profissional atuante nas organizações desta nova era deve possuir um perfil criativo e inovador, buscando a engenhosidade e a imaginação para proporcionar uma nova ideia, uma diferente abordagem ou uma nova solução para o problema. Os gerentes, em especial, precisam utilizar de todas as vantagens da participação, envolvimento e o poder (empowerment) das pessoas para estimular a criatividade individual e grupal. (Chiavenato, 1999, p.317). As organizações estão cada vez mais exigindo de seus gerentes a criação de ambientes novos para o trabalho, que estimulem a criatividade e o surgimento de novas ideias nas pessoas. 8. CONCLUSÃO O termo globalização está cada vez mais presente na vida das pessoas. Este é um fenômeno que envolve a integração econômica, cultural, governamental e política dos povos em todo o mundo. A internacionalização nada tem de novo ao longo do século. O comércio e os investimentos entre países já são conhecidos há mais de quinhentos anos. O que se percebe, na atualidade, é uma aceleração exponencial deste processo de integração. Aliada a algumas transformações sociais em todo o mundo, a chegada do século XXI implica uma nova ordem a ser incorporada pelas organizações no atendimento aos seus objetivos, que é a produção de bens e serviços em atendimento a uma sociedade consumidora mais exigente. Nesta nova ordem mundial, as organizações precisam modernizar tanto os aspectos estruturais e tecnológicos quanto os humanos, culturais e intelectuais. As organizações procuram atender ao novo perfil do consumidor, prestando atendimento personalizado, tratando-o como se fosse o único cliente, e este, por sua vez, já está sendo caracterizado como consumidor global, buscando produtos globais fornecidos por empresas globalizadas. As inovações tecnológicas nas organizações trouxeram profundas transformações, levando __________________________________________________________________________________________________a um novo tipo de organização e a uma nova forma de administração. Houve mudanças não apenas na integração das várias funções dentro da organização, mas também no estabelecimento de novas relações entre as instituições. A utilização da informática tornou as organizações mais ágeis na área operacional e na relação com os clientes e fornecedores. Esta tendência obriga que os negócios sejam reestruturados, estabelecendo uma nova visão e novos princípios operacionais. Não só a evolução tecnológica é alvo de preocupação das organizações. Igualmente, a área de recursos humanos tem elevado peso no contexto das mudanças organizacionais. As pessoas são partes integrantes e inseparáveis no processo e têm que ser preparadas paralelamente à evolução das máquinas de um modo geral. Criar condições para a educação, treinamento e motivação é característica típica das organizações que se preocupam com o seu futuro. Demonstrar o ambiente externo com transparência a todos os funcionários, não somente na diretoria e gerência, transfere responsabilidade e comprometimento com o resultado, disponibilizando a organização para um ambiente mercadológico globalizado. Não é possível conceituar empresa globalizada sem referenciar a nova modelagem de suas estruturas. As teses de Taylor foram, durante muitos anos, aplicadas com efetivo resultado nos ambientes em que as organizações se encontravam. Contudo, nos últimos anos, com a intensidade e a velocidades das mudanças, foi preciso adotar novos modelos de produção de alta performance, caracterizando o fenômeno chamado de Terceira Revolução Industrial. Ações inovadoras, reestruturação nos processos organizacionais, nas estratégias e na cultura fazem parte do novo cenário das empresas, resultando em um aumento de produtividade, de rentabilidade econômica e de elevação da qualidade. O momento é de atenção aos novos paradigmas porque, cedo ou tarde, todas as empresas deverão colocar em prática e, para quem não o fizer, poderá ser tarde demais para a sobrevivência da organização. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASSIOLATO, José E. A Economia do Conhecimento e as Novas Políticas Industriais e Tecnológicas. Albagli, Sarita, Lastres, Helena M.M.(org).In:Informação e Globalização na Era do Conhecimento. 1a.ed., Rio de Janeiro: Editora Campus,1999. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 1a. ed., Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999. LOBATO, David Menezes. Administração Estratégica.1a. ed. Rio de Janeiro: Papeis e Cópias de Botafogo, 1997. LOHÓZ, André. Não é hora de Chorar. Revista Exame.Edição 726, São Paulo:Editora Abril, n.22, p.135-143, nov.2000. PASSOS, Carlos Artur Krüger. Novos Modelos de Gestão e as Informações. Albagli, Sarita, Lastres, Helena M.M.(org).In: Informação e Globalização na Era do Conhecimento.1a .ed., Rio de Janeiro: Editora Campus, 1999. STORTTI, Maurênio.Globalização: Mitos e Verdades.Porto Alegre: SENAC. Edições. TROSTER, Roberto Luiz, MONCHON Francisco. Introdução à Economia. 3.ed., São Paulo: Makron Books do Brasil Editora Ltda, 1999. Após a leitura do texto acima, responda às questões abaixo: 1- Quais são as mudanças que estão sendo promovidas pela Tecnologia da Informação? __________________________________________________________________________________________________ 2- Segundo o autor, quais são os desafios que as organizações preocupadas com o seu futuro, enfrentam nos dias atuais? Cite-os e comente-os. 3- Na opinião do autor, explique o que ele característica de Terceira Revolução Industrial. Resposta 1 Quais são as mudanças que estão sendo promovidas pela Tecnologia da Informação? Resposta: Vamos observar uma série de inovações tecnológicas nas organizações trouxeram profundas transformações, levando a um novo tipo de organização e a uma nova forma de administração. Houve mudanças não apenas na integração das várias funções dentro da organização, mas também no estabelecimento de novas relações entre as instituições. A utilização da informática tornou as organizações mais ágeis na área operacional e na relação com os clientes e fornecedores. Esta tendência obriga que os negócios sejam reestruturados, estabelecendo uma nova visão e novos princípios operacionais. 2 Segundo o autor, quais são os desafios que as organizações preocupadas com o seu futuro, enfrentam nos dias atuais? Cite-os e comente-os. Resposta: Os desafios que as organizações estão enfrentando são: - Globalização: a preocupação com a visão global do negócio, mapeando os concorrentes e avaliando a posição dos seus produtos e serviços. - Pessoas: treinamento, educação, motivação, liderança paras as pessoas que trabalham na organização, despertando o espírito empreendedor e oferecendo a elas uma cultura participativa ao lado de oportunidades de plena realização pessoal. - Clientes: a capacitação de conquistar, manter e ampliar o universo de clientes, sendo este o melhor indicador de sobrevivência e crescimento da organização. - Produtos e serviços: a necessidade de diferenciar os produtos e serviços em termos de qualidade e de atendimento. - Conhecimento: esta é a era da informação, onde o recurso organizacional mais importante – o capital financeiro – está cedendo espaço para outro recurso imprescindível – o capital intelectual. - Resultados: a necessidade de fixar objetivos e perseguir resultados positivos, 1º Passo 2º Passo __________________________________________________________________________________________________ com a aplicação de redução de custos e aumento de receitas. - Tecnologia: a necessidade de avaliar e atualizar a organização para acompanhar e aproveitar os progressos tecnológicos; a melhor organização não é aquela que detém a tecnologia mais avançada, mas aquela que sabe extrair o máximo proveito de suas tecnologias atuais. 3 Na opinião do autor, explique o que ele característica de Terceira Revolução Industrial. Resposta: Segundo o autor, em decorrência dos novos padrões tecnológicos da gestão das empresas capitalistas baseavam-se nos desdobramentos e avanços ocorridos ao longo deste século, aliados a intensidade e a velocidades das mudanças, as empresas capitalistas adotaram novos modelos de “produção de alta performance”, o que caracteriza que se está diante de um fenômeno chamado de Terceira Revolução Industrial. 4 Complete o quadro abaixo, identificando os períodos das empresas conforme as características dos seus períodos históricos abaixo mencionados. Observações: as épocas e dados estão fora de ordem para que o aluno faça uma análise melhor. Tipo de Empresa Característica s Das Empresas Tipo de Ambiente Conceito de Mudanças Conceito do Homem Refere -se a época de Empresas produzem só o necessário; Industria em Expansão Relativament e estável Recurso Organizaciona l Da década de 30 a 70 Tecnologia da informação; sociedade da informação, do conhecimento Constante mutação Constante s e em alta velocidade Core business; segmentaçã Foco no mercado; visão de Ganhando velocidade Visão crítica, criador e questionador 3º Passo __________________________________________________________________________________________________ o crescente de mercados futuro; trabalho de equipe e liderança Obediência Cega; foco no Produto Relativament e estável Recurso Organizaciona l Até a década de 30 1 Complete o quadro abaixo, identificando os períodos das empresas conforme as características dos seus períodos históricos abaixo mencionados. Observações: as épocas e dados estão forade ordem para que o aluno faça uma análise melhor. Resposta: Deve-se ler das páginas 13 a página 19 da Apostila de Gestão de Mudanças, aonde o aluno encontrará as características históricas de cada época, das empresas e assim completar o quadro com as seguintes informações: Tipo de Empresa Característica s Das Empresas Tipo de Ambiente Conceito de Mudanças Conceito do Homem Refere -se a época de Empresas produzem só o necessário; Industria em Expansão Visão, Sistêmica e muita preocupação com comando e controle Relativament e estável Lentas e previsíveis Recurso Organizacion al Da décad a de 30 a 70 Empresas globalizadas: Terceirizaçã o; flexibilidade; foco no cliente e no mercado Tecnologia da informação; sociedade da informação, do conheciment o Constante mutação Constante s e em alta velocidad e Livre, conectado, autônomo Da décad a de 90 em diante Core business; segmentaçã o crescente Foco no mercado; visão de futuro; Alto grau de incerteza e instabilidade Ganhando velocidad e Visão crítica, criador e questionador Da décad a de 70 a 1º Passo __________________________________________________________________________________________________ de mercados trabalho de equipe e liderança 80 Empresas Locais e Familiares Obediência Cega; foco no Produto Relativament e estável Lentas e Previsíveis Recurso Organizacion al Até a décad a de 30 __________________________________________________________________________________________________ Caderno de Atividades 3 Leiam atentamente o Texto abaixo e em seguida respondas as questões: Desafios da Gestão da Mudança na atualidade Área de Atuação: Gestão de Pessoas Como uma profissional que terminou um MBA há um pouco mais de um ano e segue em um processo de atualização constante, me deparo com uma expressão que abre a maioria das introduções encontrada em revistas científicas, artigos da área de Management, Gestão de Pessoas, Marketing, etc. que apresentam frases que resumo como o seguinte “dentro do contexto de mudanças, incertezas e exigências em que as empresas se encontram atualmente…”. Seja em inglês, espanhol, português ou em qualquer outra língua, a ideia apresentada é a mesma, o significado e o rumo do texto são diferenciados, mas parece o clássico início de estória infantil “Era uma vez...”. Porque tanto se fala nesse ambiente complexo, de mudanças e incertezas que um mundo globalizado, com tecnologias em constante desenvolvimento e stakeholders exigentes apresentam diariamente para as empresas? O que fazer para lidar com essas mudanças e exigências que as empresas enfrentam? O que a Gestão de Pessoas pode agregar? Não estou aqui para apresentar uma visão sociológica do porque desse fenômeno da rapidez, mudança e complexidade da dita modernidade. Também não encontro na literatura uma explicação ou uma saída para tal impasse que traga a tão querida solução que nossa sociedade deseja: o pacote de soluções rápido e efetivo. Do ponto de vista da Gestão de Pessoas, acredito que, o que os grandes pensadores de Management vêm dizendo há pelo menos 10 anos somente agora começam a fazer sentido nas empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte. Não se trata mais de preparar as pessoas para o futuro, mas sim de prepará-las para aceitar o despreparo frente ao que o futuro pode apresentar. Em outras palavras, a aceitação de que modelos de verdades absolutas são obsoletos, que uma visão míope e parcial sobre um problema dificulta uma tomada decisão acertada e que estar aberto ao novo são os novos pensamentos para um profissional preparado para esse momento de incertezas devem ser as bases para um gerenciamento mais aberto e flexível. Aqui partimos do ponto de que preparação técnica para otimizar tempo e fazer o melhor uso das ferramentas disponíveis é uma premissa que não precisa mais ser discutida. Pela minha experiência de consultoria e gerência dentro e fora do Brasil, consigo identificar duas visões que podem auxiliar no desenvolvimento de colaboradores melhor preparados para este cenário de dúvidas e incertezas. Atividade Dissertativa __________________________________________________________________________________________________ Primeiro é o desenvolvimento de um olhar mais crítico sobre as questões apresentadas. Ouvi muitas empresas no setor industrial apresentarem políticas e ferramentas que auxiliassem os profissionais a desenvolver um melhor raciocínio, exercícios de estimulação criativa e de insights, de “pensar fora da caixa”. Porém na prática a rotina e a dificuldade de aceitar – e organizar – um espaço para que esse aprendizado seja realizado impedem o desenvolvimento dessas características. Ontem mesmo discutia com um conhecido que não somos estimulados a questionar, criticar, pensar além. Acredito que exercitar esse olhar crítico, pesquisar uma solução diferente, pensar em alternativas inusitadas – pelo menos dentro da empresa – são os primeiros passos para desenvolver um pensamento mais aguçado e que gere ideias e soluções criativas que possuam o potencial de crescimento tanto para as pessoas como para a empresa. Em segundo lugar, vejo o desenvolvimento de atitudes e comportamentos integradores, onde a presença e a visão do outro possam ser integradas a fim de desenvolver uma hipótese ou solução mais rica para um problema, independente da complexidade do mesmo. Aprender com a observação, buscando a troca de conhecimento e experiência que venham a nos tornar pessoas mais cultas, ricas em todos os sentidos é um desafio para todos os departamentos. Cabe à Gestão de Pessoas – seja ela um departamento, um líder ou um gerente – estimular esta troca. O que os experts falam há anos ainda é visto como “humanizador” e a maioria das empresas ainda não consegue ver o valor dessa iniciativa– infelizmente focando somente no resultado final e não na melhoria dos processos que tragam resultados inesperados. Empresas que conseguem programar uma gestão mais colaborativa, participativa – não só no papel mas nas suas práticas diárias – têm se destacado e conquistado seu espaço dentro do mercado tão exigente, garantindo uma existência prolongada e sustentável. Alguns meses trabalhando na empresa dinamarquesa LEGO me trouxeram à tona o motivo pelo qual eles são referência mundial não somente em produtos de educação e entretenimento mas também no Serviço ao Consumidor. A transmissão da informação e das ferramentas utilizadas na área comercial são realizadas através de um treinamento que se tornou referência mundialmente, onde se destacam o estímulo ao lúdico e à naturalização do atendimento. A gestão implementada está baseada na crença de que cada indivíduo possui características diferenciadas e que fazem o atendimento verdadeiramente personalizado, demonstrando empatia e resolução como premissas de atendimento. Desenvolver líderes que venham a fazer esse papel dentro da empresa, imprimindo a sua marca e desafiando aos demais a irem ao limite de suas capacidades intelectuais e competências é o grande desafio da atualidade. Para complementar este artigo compartilho um vídeo disponível livremente na Internet. Este vídeo desenvolvido e disponibilizado por Kotter International traz a visão de John Kotter – referência mundial no tema de Mudança sobre “porque uma cultura baseada no medo nunca trará a verdadeira mudança” (livretradução). Enjoy it! Artigo postado por: Marcelle de la Puerta Chitao __________________________________________________________________________________________________ http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/videos/why-a-fear-based-culture-will-never- drive-true-change - acessado em 11.09.2013 Resposta 1- Destaco três frases do texto da autora Marcelle no qual solicito que sejam apresentado, segundo a autora, as razões que a mesma introdução estas afirmações. “ Não se trata mais de preparar as pessoas para o futuro, mas sim de prepará-las para aceitar o despreparo frente ao que o futuro pode apresentar.” “ Primeira visão: consiste no desenvolvimento de um olhar mais crítico sobre as questões apresentadas.” “ Aprender com a observação, buscando a troca de conhecimento e experiência que venham a nos tornar pessoas mais cultas, ricas em todos os sentidos é um desafio para todos os departamentos.” 2- Caracterize a Primeira Onda, a Segunda Onda, a Terceira Onda e a Quarta Onda. 3- Cite quais são os motivos que levam as empresas a mudarem. 4- Quais são as características da ETAPA 02 – CONSTRUINDO A MUDANÇA. Cite algumas das características desta fase. 5- Quais são as duas formas em que as mudanças são implantadas? Destaco três frases do texto da autora Marcelle no qual solicito que sejam apresentado, segundo a autora, as razões que a mesma introdução estas afirmações. “ Não se trata mais de preparar as pessoas para o futuro, mas sim de prepará-las para aceitar o despreparo frente ao que o futuro pode apresentar.” 1º Passo __________________________________________________________________________________________________ Resposta: A autora nesta frase, reafirma a necessidade de haver uma aceitação de que modelos de verdades absolutas, até então utilizado, são obsoletos. Que temos que ampliar a nossa visão, incluir novos conceitos de outras linhas de outras disciplinas, pois, uma visão míope e parcial sobre um problema dificulta uma tomada decisão acertada, além de limitar as alternativas para que esta decisão seja tomada e que estar aberto ao novo, ao desconhecido, são os novos pensamentos para um profissional preparado para esse momento de incertezas devem ser as bases para um gerenciamento mais aberto e flexível. Destaco três frases do texto da autora Marcelle no qual solicito que sejam apresentado, segundo a autora, as razões que a mesma introdução estas afirmações “ Primeira visão: consiste no desenvolvimento de um olhar mais crítico sobre as questões apresentadas.” Resposta: Nesta frase, a autora reafirma que muitas empresas no setor industrial apresentarem políticas e ferramentas que auxiliassem os profissionais a desenvolver um melhor raciocínio, exercícios de estimulação criativa e de insights, de “pensar fora da caixa”. Esta com certeza, consiste para estas empresas, a melhor opção no entendimento e na resolução dos seus problemas, mas infelizmente, na prática, a rotina e a dificuldade de aceitar e organizar, um espaço para que esse aprendizado seja realizado, acaba por impedir o desenvolvimento dessas características. Portanto, devemos ser estimulados a questionar, criticar, pensar além das dimensões da caixa, para assim, chegarmos nas melhores soluções na resolução dos problemas e assim avançar nas mudanças. Destaco três frases do texto da autora Marcelle no qual solicito que sejam apresentado, segundo a autora, as razões que a mesma introdução estas afirmações. “ Aprender com a observação, buscando a troca de conhecimento e experiência que venham a nos tornar pessoas mais cultas, ricas em todos os sentidos é um desafio para todos os departamentos.” Resposta: Neste sentido, a autora ressalta que cabe à Gestão de Pessoas e aos seus profissionais, seja um departamento, um líder ou um gerente, que procure sempre estimular esta troca: observar visando trocar conhecimento e experiência. Em outras palavras, o que sempre se falam, há muitos anos, são os profissionais que ainda são visto como “humanizador”, estão presentes na maioria das empresas, mas ainda não conseguem ver, dimensionar, o valor e o tamanho dessa iniciativa, pois, infelizmente, estão focados somente no resultado final e não na melhoria dos processos, para que estes tragam resultados inesperados. 2º Passo 3º Passo __________________________________________________________________________________________________ Responda às questões abaixo: 2 Caracterize a Primeira Onda, a Segunda Onda, a Terceira Onda e a Quarta Onda. 3 Cite quais são os motivos que levam as empresas a mudarem. 4 Quais são as características da ETAPA 02 – CONSTRUINDO A MUDANÇA. Cite algumas das características desta fase. 5 Quais são as duas formas em que as mudanças são implantadas? 2 Caracterize a Primeira Onda, a Segunda Onda, a Terceira Onda e a Quarta Onda. Resposta: Para responder a esta questão, o aluno deve procurar na apostila Gestão de Mudanças, na página 20, o tópico das caracterizações da Primeira Onda, da Segunda Onda, da Terceira Onda e da Quarta Onda, aonde encontrará a diferenciação e as características de cada onda e poderá responder a esta questão. E são assim diferenciadas: - Primeira Onda - refere-se a Revolução Agrícola, a era da Agricultura, em que o homem se organiza e produz em parceria com a natureza, ou seja, a sua principal fonte de obtenção de recursos para sua sobrevivência e para a geração de valor ou mesmo para o estabelecimento de uma organização empresarial esta na natureza; - Segunda Onda - estamos falando da Revolução Industrial, período no qual vamos reconhecer uma distinção entre ser humano e a natureza e devemos surge a necessidade de competir para sobreviver. Tem-se o início da “Era Industrial”, aonde a natureza é parceira e os seus insumos são transformados, recebendo agregação de valores antes de chegar às mãos do consumidor final; - Terceira Onda - aqui temos a Revolução Pós-Industrial, caracterizada pela percepção da nossa interdependência e que queremos cooperar uns com os outros de modo a obter mais resultados para todos. Surge, então, a “Era da Informação”, onde o conhecimento é democratizado e os clientes têm seus desejos e vontades atendidos. - Quarta Onda - é a onda da Globalização, ou seja, o mundo se torna “menor”, as distâncias são encurtadas pela tecnologia. A Visão é mais sistêmica e vamos ter a unificação sobre o todo. Percebemos a noção de “unidade” e escolhemos como criar uma realidade melhor para todos. Surge a “Era da Reeducação”, aonde precisamos “aprender a aprender” como forma de evolução e contribuição para a sociedade. 3 Cite quais são os motivos que levam as empresas a mudarem. 1º Passo 2º Passo __________________________________________________________________________________________________ Resposta: O aluno deverá consultar a apostila de Gestão de Mudanças, na página 22 e encontrará uma série de fatores que estão descritos abaixo, no qual irão impulsionam as empresas para que as mesmas mudem. E são eles: - Evolução da economia global. - Aumento da pressão competitiva (preços e qualidade). - Tecnologia disponível (para novos produtos). - Exigências da sociedade (menores custos). - Adequação a novas cadeias de negócio (valor agregado). - Necessidade de redução de desperdício (responsabilidade social). - Demanda de mercado (exigente e diferenciada). - Defasagem nos sistemas de gestão. - Ofertas de Tecnologia da Informação (nível avançado). - Redução de prazos para lançamento de novos produtos. - Crescentes necessidades dos clientes. - Possibilidades de benefícios antes inexistentes - Legislação para proteção doplaneta. - Posicionamento empresarial cada vez mais ético. - Alto índice de inovação de produtos (acompanhamento do setor). - Necessidade, cada vez mais emergente, de reorganizar as atividades humanas, de forma mais inclusiva. 4 Quais são as características da ETAPA 02 – CONSTRUINDO A MUDANÇA. Cite algumas das características desta fase. Resposta: Para responder a pergunte de quais são as características da ETAPA 02 – CONSTRUINDO A MUDANÇA, o aluno deverá recorrer a Apostila de Gestão de Mudanças na página 36, aonde encontrará um quadro que demonstra e apresenta as características de cada fase e lá localizar a fase 02 – Construindo a Mudança, que tem como características os seguintes tópicos: - verificação dos conceitos, das ferramentas, dos métodos para a construção da Mudança; - avaliação da estratégia da empresa; - elaboração de um raciocínio estratégico; - análise das forças propulsoras; - identificação da disciplina de valor ( excelência operacional, liderança em produtos ou intimidade com os clientes). 5 Quais são as duas formas em que as mudanças são implantadas? 4º Passo 3º Passo __________________________________________________________________________________________________ Resposta: Já para esta pergunta, o aluno deverá recorrer a Apostila de Gestão de Mudanças, nas páginas 31 e 32 aonde encontrará o conteúdo necessário para formular a sua resposta que poderá ser: - Mudança Imposta à Força - Em muitos casos, os gestores que desejam realizar mudanças tentarão convencer as pessoas, preocupados com a validade da ideia e a conquista de apoio para a execução da ação. Aqui a mudança é “imposta” e tem origem na autoridade dos diretores ou na alta administração, esse tipo de implementação acontece em empresas com uma forte hierarquia, onde a autoridade é acatada sem questionamentos. Como - Mudança por Resultado de Consenso - A mudança por consenso é caracterizada, desde o início, pelo apoio total de todos os envolvidos. Embora possa ser difícil obter esse apoio, o objetivo é aumentar as chances de sucesso por meio de alto nível de motivação e participação das pessoas. __________________________________________________________________________________________________ Caderno de Atividades 4 Como aplicar as cinco disciplinas de Peter Senge nas empresas Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007 17:33 Cláudio Raza* As empresas estão diante de um macrossistema marcado pela incerteza que provoca a necessidade de mudanças. O administrador como um agente de transformação necessita de um novo perfil, caracterizado pela necessidade urgente de mudar a sua maneira de ver o processo de aprendizagem como uma forma de requalificação profissional, passando a concebê-la como um instrumento de renovação dos seus conhecimentos que acontece no dia-a-dia das organizações. Estão novamente em pauta os estudos sobre “A ORGANIZAÇÃO QUE APRENDE” ou “LEARNING ORGANIZATION”. O que são as organizações que aprendem? Segundo Mario Kempenich - consultor de Marketing em entrevista a TV a Cabo: “É aquela em que o conhecimento é à base de tudo que a empresa faz. As empresas do passado precisam muito do capital dinheiro no negócio da produção. Hoje em dia, é preciso investir capital humano.” A questão de aprender, até a pouco, a empresa enviava os profissionais para o treinamento, para fora, para um congresso, para um seminário etc. Mas não existia na empresa um sentimento de passar este aprendizado para outras pessoas. Peter Senge montou um sistema que permite a empresa disseminar esta informação pela Atividade Dissertativa __________________________________________________________________________________________________ empresa. Assim, a empresa tem uma maior facilidade de aprender. Às vezes pensa-se que pegar uma estrutura do piramidal (manda quem pode, obedece quem tem juízo), então, mandam-se as pessoas para fazerem palestras, cursos, etc e a empresa monta um sistema para transferir estas informações. Mas não é só isso. É preciso que a empresa aprenda a trabalhar em grupo, com times, que evolua das funções para os processos, das células multifuncionais. Uma empresa pequena, com 20-40 funcionários pode ser uma organização que aprende se, se estruturar para que este processo funcione. É fácil transformar uma empresa numa organização que aprende? Para Roberto Marx - professor da Escola Politécnica da Universidade São Paulo em entrevista a TV a cabo: “Não é fácil. É algo que leva tempo e é muito difícil de se avaliar, de se medir, constar quais as empresas que estão ou não enquadradas neste contexto. A ideia de organização que aprende, para ser implementada precisa de uma série de iniciativas que não são fáceis, não são rápidas. Devem na verdade configurar uma nova trajetória de mudança de longo prazo. Mudanças que tem a ver com uma nova estrutura da empresa, com uma nova estratégia de negócios e, finalmente, com uma nova forma de trabalhar. Por conter todas estas dimensões, trata-se de uma questão complexa e que demanda tempo para sua implementação. Não se trata de acabar com a hierarquia e sim modificá-la. Numa organização que aprende, a hierarquia continua existindo mas, é diferente da hierarquia numa organização tradicional. Continua-se tendo chefes e subordinados. Mas as diferenças hierárquicas são menores e os desníveis de conhecimento também. Entretanto não é difícil encontrar empresas que são verdadeiras "prisões intelectuais", cerceando o próprio direito de pensar de seus funcionários, são frases como: "Aqui você __________________________________________________________________________________________________ não é pago para questionar e sim para executar", ou "Não invente, faça somente o que está previsto", que refletem um pensamento mecanicista e inviável atualmente, tais empresas precisam urgentemente perceber que o grande diferencial nas organizações é seu potencial humano, pois a tecnologia cada vez mais fica acessível a todos. Segundo PETER SENGE (1990), o ciclo de aprendizagem é iniciado e mantido pelas cinco disciplinas: - A primeira disciplina é o domínio pessoal. Significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os colaboradores (funcionários) a buscar e alcançar seus objetivos sem medo de errar, isto é, aprender a aproximar a realidade da visão pessoal. - A segunda disciplina, modelos mentais, São imagens do mundo que construímos a partir das nossas vivências e por meio dos quais nos orientamos. O objetivo desta disciplina é rever nossos modelos mentais para ajustá-los à realidade. - A terceira disciplina, visão compartilhada, é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado. As pessoas precisam ter um “espaço” para falar e serem ouvidas, para construir uma visão que vá ao encontro de suas aspirações e do futuro que desejam para a empresa, Ao permitir várias visões pessoais, terão uma maior possibilidade de explorar as diferentes perspectivas da realidade e do futuro. - A quarta disciplina, aprendizado em equipe, transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. A eficácia não é resultado de um esforço apenas individual, mas sim resultado de ações sinérgicas, com um forte sentidode cooperação. - A quinta disciplina, pensamento sistêmico, Trata-se de uma disciplina que permite analisar e compreender a organização como um sistema e descrever as inter-relações existentes entre os seus elementos. Cada componente exerce influências e traz __________________________________________________________________________________________________ informações a outros, promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo. A organização que aprende, ou o “learning organization’ dá cada vez mais valor à geração de conhecimento interna. Criar uma ambiente de trabalho em que possibilite que uma instância de treinamento seja o próprio local de trabalho. Além do conjunto de treinamentos formais, as empresas que aprendem consideram cada vez mais o próprio local para que ocorra discussão em grupo dos problemas anormais: erros, falhas, problemas de qualidade. Não no sentido de apontar culpados, mas falhas da organização como um todo. Este tipo de treinamento ainda é muito pouco usado pelas empresas mas pode configurar-se numa forma de treinamento muito útil e relevante. *Cláudio Raza: Administrador de Empresas, Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Professor Universitário, mais de 35 anos assessorando empresas. Fonte http://www.gestaodecarreira.com.br/coaching/gestao-do-conhecimento/como-aplicar-as- cinco-disciplinas-de-peter-senge-nas-empresas.html - acessado em 11.09.2013 Resposta Após a leitura do texto acima, responda as questões abaixo: 1 Como podemos definir as organizações que aprendem? 2 Por que o autor ressalta que não é fácil transformar uma empresa em uma organização que aprende? 3 Faça um resumo das cinco disciplinas de Peter Senge. __________________________________________________________________________________________________ Após a leitura do texto acima, responda as questões abaixo: 1 Como podemos definir as organizações que aprendem? Resposta: Podemos definir Organização que aprende, como sendo aquela em que o conhecimento é à base de tudo que a empresa faz, ou seja, as empresas que antes, no passado, precisam muito do capital dinheiro para fazer o negócio dar produção e assim, atingir a suas metas, hoje deu espaço para as empresas em que investem no seu capital humano, para assim adequar-se aos novos dias e assim, acompanhar o ambiente competitivo. O que no passado significava enviar os profissionais da empresa para uma série de treinamentos, realizados fora do ambiente organizacional, tais como, em um congresso, em um seminário etc, restringia este aprendizado para apenas a pessoa que participava deste evento, contrariando a máxima de levar este aos demais, de exercer um sentimento de passar este aprendizado para outras pessoas. No entanto, Peter Senge, buscou montar um sistema no qual permite que a empresa, procure disseminar esta informação, antes restrita a um profissional, agora para toda empresa e assim, a empresa passa a ter uma maior facilidade de aprender, levando este conhecimento a todos. 2 Por que o autor ressalta que não é fácil transformar uma empresa em uma organização que aprende? Resposta: Pois, segundo o mesmo ouviu de diversos profissionais, não se trata de uma missão, fácil. Leva-se muito tempo e é muito difícil de se avaliar, de se medir, de conseguir constatar quais as empresas que estão ou não enquadradas neste contexto, de organizações que aprendem. Pois, a ideia de organização que aprende, para ser implementada precisa de uma série de iniciativas que não são fáceis de se lidar, e que não são rápidas, são lentas. Devem na verdade, configurar uma nova trajetória de mudança de longo prazo, o que demanda muita motivação e muito foco. Para tanto, as mudanças devem tem a ver com uma nova estrutura da empresa, com uma nova estratégia de negócios e, finalmente, com uma nova forma de trabalhar e para conseguir conter todas estas dimensões, trata-se de uma questão complexa e que demanda tempo para sua implementação e sobretudo, muita motivação e foco. Portanto, não é fácil transformar uma empresa em uma organização que aprende por depender de muito tempo e de muita determinação para alcançar estes propósitos. 1º Passo 2º Passo __________________________________________________________________________________________________ 3 Faça um resumo das cinco disciplinas de Peter Senge. Resposta: Para esta questão o aluno deverá enfocar os seguintes pontos da teoria de Peter Senge: A primeira disciplina é o domínio pessoal. Significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os colaboradores (funcionários) a buscar e alcançar seus objetivos sem medo de errar, isto é, aprender a aproximar a realidade da visão pessoal. A segunda disciplina, modelos mentais, São imagens do mundo que construímos a partir das nossas vivências e por meio dos quais nos orientamos. O objetivo desta disciplina é rever nossos modelos mentais para ajustá-los à realidade. A terceira disciplina, visão compartilhada, é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado. As pessoas precisam ter um “espaço” para falar e serem ouvidas, para construir uma visão que vá ao encontro de suas aspirações e do futuro que desejam para a empresa, Ao permitir várias visões pessoais, terão uma maior possibilidade de explorar as diferentes perspectivas da realidade e do futuro. A quarta disciplina, aprendizado em equipe, transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. A eficácia não é resultado de um esforço apenas individual, mas sim resultado de ações sinérgicas, com um forte sentido de cooperação. A quinta disciplina, pensamento sistêmico, Trata-se de uma disciplina que permite analisar e compreender a organização como um sistema e descrever as inter-relações existentes entre os seus elementos. Cada componente exerce influências e traz informações a outros, promovendo o crescimento, o declínio ou a estabilidade do sistema como um todo. 4 Cite e explique as duas maneiras de se abordar um processo de mudança. Resposta: Para responder a esta pergunta, o aluno deverá recorrer a Apostila de Gestão de Mudanças, e encontrará na página 45, o conteúdo necessário que são: - Abordagem de “Análise e Resolução e Problemas”: utilizada nos casos em que o problema é evidente, delimitado na operação vigente e nos limites do negócio. Neste caso, por meio do uso da relação causa e efeito, se desenvolve uma solução e concentra-se toda energia no resultado final. - Abordagem de “Transformação Competitiva”: utilizada quando se trata de recriar a organização para competir no futuro. Os indicadores atuais não se mostram mais eficazes para medir a mudança e, portanto, a medição dos resultados passa a ser de menor relevância. 3º Passo 4º Passo __________________________________________________________________________________________________ 5 Quais são os 4 pilares de sustentação para promoção da Mudança Organizacional? Resposta: Neste caso, o aluno deverá recorrer a Apostila de Gestão de Mudanças, na página 46 e lá encontrará o conteúdo necessário para responder a esta questão que são: - Primeiro Pilar - Gestão de Recursos Humanos: figura central, pois tem acesso a todas as pessoas, incluindo terceiros. É através das pessoas que transita a parte emocional da empresa; sendo assim este pilar é um excelente “ouvidor”do programa de mudanças. - Segundo Pilar - Gestão de Performance: onde reside todo o planejamento e acompanhamento dos números da empresa. Deve-se gerar empowerment para que o desempenho possa melhor observado. - Terceiro Pilar - Projetos Multidisciplinares: uma equipe multidisciplinar provoca a ”quebra dos feudos” e, desta forma, a organização fica com sua estrutura mais flexível. - Quarto Pilar - Aprendizado Coletivo: a participação em um projeto de mudança aumenta o “capital intelectual” das pessoas e desta forma a organização, como um todo, cresce em termos de conhecimento, habilidades e competências. 5º Passo __________________________________________________________________________________________________ Caderno de Atividades 5 Segue abaixo o texto que ressalta o tema da aula satélite. Após a leitura do mesmo, favor responder as questões que se seguem. RESISTÊNCIA A MUDANÇA Autora: Ana Paula Zauza CRP 08/14989 Observa-se que a resistência à mudança é um fator previsível e ao mesmo tempo adaptável. Cabe a instituição e principalmente ao gestor analisar e compreender todos os esforços no sentido de alinhar os fatores determinantes da mudança, buscando o melhor resultado para as organizações e para os indivíduos. As instituições contemporâneas são dotadas de paradigmas que fazem parte de sua cultura organizacional, eles são comuns e regem o comportamento das pessoas, resultando muitas vezes no estabelecimento de culturas burocráticas e funcionais, as quais exigem uma atitude inovadora e eficiente. Paradigma é um conjunto de regras, regulamentos, padrões ou doutririnas, nem sempre reconheciveis, que mostra como resolver problemas dentro de certos limites, estes influenciam fortemente a meneira de ser e analisar situações, afetando sensivelmewnte as decisões. (Martinelli s/d) A mudança é influenciada por fatores internos e externos que se relacionam positiva ou negativamente. É caracterizada pela implantação de um novo processo, o qual se faz necessário pela intensa competitividade do mercado que cada vez demanda processos mais rápidos, produtos com melhor qualidade e eficiência operacional. A inovação surge como ferramenta de garantia de sustentabilidade das organizações, para sua produtividade e lucratividade. Visto que certas empresas vivem da mudança enquanto outras morrem por causa dela, nosso objetivo é identificar os vários impactos que as resistências a mudança trazem as organizações e as formas pelas quais a esta resistência pode se manifestar. O tema Mudança Organizacional tem sido muito abordado ultimamente, dada sua relevância para o sucesso das organizações e como variável fundamental a Atividade Dissertativa __________________________________________________________________________________________________ sustentabilidade destas, porém o fato de muitos autores atribuírem com os mais variados conceitos, tornou-se mais difícil focar no seu verdadeiro significado. Segundo Wood (1995) conseguiu abranger num só conceito, inúmeras variáveis que compõem o processo de mudança nas organizações, destacando que: mudança organizacional é qualquer transformação de natureza estrutural, institucional, estratégica, cultural, tecnológica, humana, ou de qualquer outro componente, capaz de gerar impacto em partes ou no conjunto da organização. Uma mudança dentro de uma empresa nasce para suprir uma necessidade, e na maioria das vezes essa mudança de um modo geral não agrada muito aos funcionários por ela envolvidos, há sempre aquela percepção de que o seu espaço na organização está ameaçado, gerando uma resistência à mudança. Não há dúvidas que as pessoas possuem uma resistência "inata", e que esta pode se manifestar de diversas formas (explícita ou implicitamente). (ZANELA, 1999). Sendo assim, a resistência surge de uma crise, uma defasagem entre a situação atual e a situação desejada. A percepção dessa diferença e a necessidade de mudança normalmente acontecem tardiamente. Chiavenato apud Viana (2005) afirma que os esforços para a mudança organizacional quase sempre colidem com alguma forma de resistência humana. As pessoas podem mudar porque são simplesmente estimuladas ou coagidas para isso, como podem acomodar-se a mudança, habituando-se a um comportamento rotineiro e cotidiano, como também podem reagir negativamente as mudanças através de um comportamento de defesa para manter o status quo ou ainda tentar obstruir de maneira velada ou aberta qualquer tentativa de mudança dentro da instituição. A mudança não ocorre somente a nível gerencial, tecnológico, ou focado em somente um aspecto, pelo contrário, as mudanças podem estar presentes desde os processos mais simples até os mais complexos. Para que as organizações enfrentem este ambiente dinâmico e mutante, devem contemplar uma autovisão holística, considerando todo e qualquer aspecto, não restringindo o foco e não perdendo o controle. (SALES, s/d). As empresas devem preparar seus colaboradores de maneira adequada para aceitar a mudança de forma positiva, fazendo-os entender que aquilo – que a princípio pode ser incômodo, vai trazer benefícios ao seu trabalho. As pessoas devem entender que a mudança faz parte da vida de todos e que vai aparecer constantemente nos mais diversos momentos. Os administradores e os profissionais das empresas desde o mais simples funcionário até o diretor têm que aprender a levar em consideração a mudança como um fator sempre presente em seu ambiente de trabalho. (MORGAN, 1976, pág. 14). Podemos concluir que a resistência às mudanças não é somente advinda de uma reação natural do ser humano, é possível identificar que dentre outros, o mau planejamento, as falhas no processo de mudanças, falta de comunicação, a ausência de um líder participativo e atuante são fatores geradores de resistência, portanto esta não é necessariamente um obstáculo a ser enfrentado, ela pode ser encarada como uma forma __________________________________________________________________________________________________ de evitar um mau resultado ao final da implantação das mudanças, os colaboradores acreditam que a resistência seja manifestada em caso de falhas no processo de mudança. Neste caso, quando houver resistência, será possível identificar essas falhas, minimizando a probabilidade de erros ao final. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Martinelli, Joacir. Resistência à Mudança: como lidar com a sua resistência a mudança. Disponível em:http://www.duomodesenvolvimento.com.br/index.php. Último acesso em 17 de novembro de 2008. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Editora Atlas S. A, 1996. SALES, Jefferson David Araújo. SILVA, Patricia Katiana. Os fatores de resistência a mudança organizacional e suas possíveis resultantes positivas. Bahia, s/d. http://www.ead.fea.usp.br/semead/10semead/sistema/resultado/trabalhosPDF/34.pdf . Ùltimo acesso em: 16 de novembro de 2008. VIANA, Jose Antonio Rodrigues. Resistência a Mudanças. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: http://www.ndc.uff.br/textos/jose_antonio_resistencia.pdf. Último acesso em: 18 de novembro de 2008. Autora: Ana Paula Zauza CRP 08/14989 - Psicóloga Hospitalar e Clínica. Atua no Hospital Vita Batel UTI -CARDIO e Hospital da Mulher e Maternidade Nossa Senhora de Fátima UTI – NEO. Formada em Terapia Cognitivo-Comportamental Pós-Graduanda em Psicologia. Resposta 1 Segundo a autora, quais são os fatores que influenciam a mudança e por quê? Resposta: Segunda a autora, os fatores que influenciam a mudança, são os fatores internos e os externos, que podem se relacionar de forma positiva ou negativa, podendo ser, internamente
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