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thomas Green

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Regiane Cimadon Lourenço
Trabalho da disciplina Comunicação nas Organizações,
 Tutor: Prof. Ana Shirley de França Moraes
Biblioteca Virtual Universidade Estácio de Sá
2017
COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise
REFERÊNCIAS:: SASSER, W. E.; BECKMAHN, H. T. Thomas Green: Poder, Política Interna e uma Carreira em Crise. Harvard Business School, mai. 2008.
Thomas Green especialista sênior de mercado na empresa Dynamic Display, em fevereiro de 2008, estava a analisar seus últimos cinco meses desde sua promoção, pois tivera certos atritos com o vice-presidente da empresa desde então e seus números não eram nada animadores. Desta maneira, ele observou vários e-mails do vice-diretor ao diretor e ao superior dele avaliando-o negativamente, e sugerindo a demissão de Geen antes mesmo de completar um ano na nova função. 
A empresa Dynamic Display era uma gestora de tecnologia para a área bancária e aeroportuária que fornecia softwares, hardwares, engenharia e suportes na manutenção de caixas eletrônicos e painéis de autoatendimento para check-ins nos aeroportos. O ramo de atuação estava em ascensão pois os custos de um atendimento normal nos aeroportos saíam em média três dólares para cada passageiro, enquanto o autoatendimento custava trinta centavos. 
Thomas formou-se em economia e destacou-se no setor de vendas em uma empresa menor, por isso foi convidado para trabalha na Dynamic Display como gerente de vendas e, no período de março a setembro de 2007, apresentou resultados impressionantes. Isso o levou a ser convidado pelo diretor de setor para a promoção de especialista sênior de mercado, o que gerou muita desconfiança dentre os outros funcionários, pois ele com apenas cinco meses tinha recebido a tão sonhada promoção enquanto outros que tinha 15 anos ou mais de casa não conseguiam sequer aumento de salário.
Logo em seguida, após a promoção, Green começou a sentir mais a pressão dos superiores e dos seus próprios subordinados que passaram a exigir ótimos resultados, alguns até inalcançáveis, e mais ainda, administrar o relacionamento com Frank Davis diretor de marketing a quem Green iria reportar e que esperava a vaga de especialista sênior de mercado, mas Thomas tinha passado em sua frente pelos bons e rápidos resultados que tinha apresentado. Conforme o esperado Davis começou a criticar, acompanhar e controlar as ações de Green, ele também estabeleceu uma meta de dez por cento de crescimento para a região que Green comandava, além de inundar a caixa de e-mail de Green pedindo relatórios, planilhas e informações para dificultar o trabalho de Green e com isso ter mais motivos para criticá-lo.
 Green notou a perseguição de Davis e chamou-o para conversar, reservadamente, várias vezes mas não obteve sucesso nem consenso; as críticas e cobranças só aumentavam. Quatro meses após a promoção de Green, Davis fez um relatório com todos os pontos negativos e todas as deficiências da gestão de Green à frente daquele setor e enviou ao MC Donald, diretor de setor e que tivera promovido Green ao cargo de especialista sênior de mercado, pois viu características que agradavam em Thomas além de inteligência e potencial de crescimento.
Green disse a um amigo próximo que estava pressentido que seria demitido por conta de todos os contratempos que tivera desde a promoção e a perseguição de Davis agravava mais ainda a situação. Um mês após Davis ter enviado o relatório ao diretor sobre Green, ele novamente, em janeiro de 2008, faz outro relatório mostrando a ineficiência do especialista sênior de mercado novato, só que desta vez coloca em anexo o diretor, o vice e até mesmo o mais interessado, Green; afirmando que tal funcionário não tinha capacidades para a função designada. Davis já era mais experiente e maduro com 15 anos de empresa e sabia como dificultar o trabalho de qualquer um que cruzasse seu caminho. Neste caso foi Green que atrapalhou os planos dele ao ser promovido à vaga que ele almejava. 
Green estava cansado e irritado consigo mesmo e, mais ainda com Davis, por não ter conseguido concluir seus projetos e com alguém no seu encalço tentando o derrubar a todo o momento. Green vai embora para sua nova residência pensativo em quais atitudes tomar se confrontar Davis novamente ou der explicações ao diretor que o promoveu, mas isso seria apenas na próxima semana, então teria o fim de semana para refletir e tomar a melhor decisão.
	
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