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Resumo Amálgama e Resina Composta

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Dentística 
Laryce Makayla Silva Coêlho
Porto Velho 
2017
Todos os preparos cavitários tanto de amálgama quanto de resina composta devem seguir uma sequência clínica correta. Iniciando pelo uso do isolamento absoluto do dente que for trabalhado, no caso da cavidade de classe I que ocorre e, dentes posteriores, o grampo do isolamento deve ser colocado em dois dentes a distal do dente que será trabalhado, até o canino do lado oposto. 
Para o isolamento absoluto iniciamos com a verificação das áreas interproximais com o fio dental, seleção do grampo de acordo com o dente que será trabalhado ( de 200 a 205 para os posteriores), lubrificação dos lábios e dique de borracha após a perfuração do lençol. Escolhe-se a técnica de isolamento, neste caso o conjunto arco-lençol-grampo será levado juntos a boca. Posteriormente, fazemos o preparo cavitário. 
A cavidade classe I ocorre nas cicatrículas e fissuras dos dentes posteriores, quando início o preparo com a broca 245 de forma que esteja paralela ao eixo longitudinal do dente, a extensão da cavidade no sentido mésio-distal tem que envolver apenas fossetas e sulcos secundários buscando preservar as cristas marginais, que são estruturas de apoio do dente. 
A parede pulpar deve estar aplainada e os ângulos diedro do segundo grupo ligeiramente arredondados, caracterizando também uma forma de retenção, resistência e de contorno. Quando se trata da forma de resistência e de retenção, são características essenciais para uma restauração de amálgama ser bem sucedida. As paredes da cavidade, lingual, vestibular, mesial e distal, devem ser convergentes para oclusal. 
Para um acabamento das paredes faz-se o uso de enxada monoangulada, sem que haja confecção de bisel no ângulo cavossuperficial. Para o acabamento das margens de esmalte é feito com a própria broca 245 em baixa velocidade para remover os prismas fragilizados.
Para uma cavidade classe II que envolve as proximais dos dentes posteriores, o acesso à lesão proximal deve ser feito pela crista marginal (slot vertical). Caso a oclusal tenha sido afetada, o preparo pode-se unir, tornando-se um MO, OD ou MOD. Também há a possibilidade de um Slot horizontal apenas quando a lesão está muito distante da superfície oclusal, sendo o acesso feito pela vestibular ou lingual. 
A forma de contorno e abertura de um preparo classe II, inicia-se com a proteção do dente adjacente com um pedaço da tira de aço em porta-matriz. A abertura é feita na fossa central e inclinada ligeiramente para lingual. A broca é movimentada para mesial e distal de forma que envolva cicatrículas e fissuras preservando ao máximo as cristas marginais. 
A caixa proximal deve estar com as paredes lisas, planas e regulares, uma parede gengival paralela ao plano oclusal e paredes vestibular e lingual expulsivas para proximal. Com a parede pulpar inclinada de vestibular para lingual, o acabamento da margem gengival deve ser feito com o recortador de margem gengival para eliminar os primas fragilizados. 
O preparo cavitário de classe V tem com obrigatoriedade que as futuras paredes oclusais e gengivais acompanhem a curvatura da gengiva e do dente. As paredes circundantes devem ser perpendiculares ás superfícies externa do dente e a parede axial assume uma forma convexa em todos os sentidos, sempre acompanhando a curvatura do dente. Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel, as retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal com forma arredondada.
Nesse preparo os prismas de esmalte devem ser evitados, como forma de resistência. Uma parede axial convexa determina além da forma de conveniência também uma profundidade uniforme da cavidade. O acabamento é realizado com os instrumentos de corte manual, podendo utilizada a enxada monoangulada, formadores de ângulos e recortadores de margem gengival. 
Após o preparo cavitário iniciamos a limpeza da cavidade com a solução de hidróxido de cálcio pró-analise, deixa-se a solução em repouso para sedimentação do hidróxido de cálcio, com o microbrush levamos a solução à cavidade que será restaurada, espera-se alguns segundo e então lava-se e seca-se a cavidade. 
Na proteção pulpar fazemos o uso de diversos materiais dentários dentre eles o cimento de hidróxido de cálcio, ionômero de vidro e verniz cavitário. Cada um tem um função na proteção do complexo dentino-pulpar. O cimento de ionômero de vidro é um material muito versátil de se trabalhar devido a ótima compatibilidade com a dentina e a capacidade de liberar flúor na cavidade, evitando a lesão cariosa. 
O hidróxido de cálcio pode se apresentar em forma de solução, cimento, suspensão e pasta. A solução de hidróxido de cálcio neutraliza a acidez da cavidade, é ideal para limpeza, agente bacteriostático e estimula a calcificação dentária. A suspensão de hidróxido de cálcio por ser mais concentrada é mais utilizada para polpas expostas e pulpotomias. A pasta de hidróxido de cálcio é para proteção pulpar direta e trabalho expectante. O cimento de hidróxido de cálcio é indicada para cavidades profundas e capeamento pulpar. 
O verniz cavitário possui a função de proteção em cavidades rasas e superficiais e utilizado juntamente com outros materiais protetores dependendo da profundidade da cavidade. Também diminui a penetração dos produtos corrosivos do amálgama dentário. 
A proteção pulpar varia de acordo com a profundidade da cavidade, para cavidades superficiais e utiliza-se apenas o verniz cavitário, cavidades médias utilizamos o cimento de ionômero de vidro e o verniz cavitário. Para a proteção de cavidade profunda temos duas possibilidades: Com dentina reparadora usa-se o cimento de ionômero de vidro + verniz cavitário. Sem dentina reparadora usa-se o cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + verniz cavitário.
 Para cavidades muito profunda usamos a suspensão de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + verniz cavitário. No caso de exposição pulpar usamos pasta de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro e por ultimo o verniz cavitário.
As características já citadas dos preparos cavitários e da proteção pulpar são para restaurações de amálgama dentário. O amálgama dentário é um material indicado para os dentes posteriores que tem como principal elemento o mercúrio. É um material de fácil manipulação, possui excelente resistência ao desgaste clínico, diminui a microinfiltração. Para a restauração de Classe I, com o Isolamento já colocado, o amálgama é posto no pote dappen, com o porta amálgama abastecido, depositamos uma pequena quantidade na cavidade que deve ser comprimida com um condensador de Ward, do menor para o maior. 
O movimento de condensação é com uma pequena pressão em direção as paredes laterais e puxada para fora. Coloca-se material e retira-se o excesso e ao mesmo tempo formamos a escultura dental na oclusal do dente. O procedimento de condensação varia de 3 a 5 minutos. Inicia-se a escultura de vertentes de cúspides e cristas marginais com o Hollenback nº 3s. Também pode ser feita com instrumento de Frahn nº 2,6 e 10, definindo os sulcos secundários. Após a escultura, aguardamos uns minutos para iniciar a brunidura, do centro da restauração para as margens. O acabamento e polimento realiza-se depois de no mínimo 48 horas do término da escultura.
	
Para restauração de classe II , como se trata de um reparo que envolve as proximais do dentes é necessário o uso de matriz a cunhas para proteger o dente adjacente evitando o contato do amálgama com um dente “sadio”. Entre as opções de matrizes temos inúmeros, a com o porta matriz, matriz soldada, matriz rebitada, matrizes individuais. 
No caso da classe II o amálgama é condensado primeiramente na caixa proximal com um condensador de ponta ativa menor que a cavidade, o material é depositado na parede gengival. Com pressão para lingual e vestibular removemos o excesso do material. A condensação final deve ser feita com o condensador de Ward nº2 sempre pressionandoo material de encontro com as margens da cavidade. 
A escultura também é iniciada pela oclusal com o auxilio da sonda exploradora, hollenback 3S e instrumentos de Frahn esboçamos a crista marginal e as demais características anatômicas e finalizamos com a brunidura. Removemos a cunhas e depois a matriz com cuidado, para evitar a fratura da restauração. 
Na cavidade de classe V por se tratar de uma região proxima a gengiva, devemos utilizar no isolamento absoluto o grampo para retração gengival (Nº 212). Iniciamos a restauração com a deposição de pequenas quantidades de amálgama, a condensação inicial do material é feita com os condesadores de acordo com o tamanho da cavidade, contra os sulcos de retenção oclusal e gengival. Retiramos o excesso do material com a sonda exploradora e iniciamos a escultura com o auxilio do hollenback nº 3S, sempre acompanhando a convexidade da face vestibular. Finalixamos com a brunidora e o acabamento e polimento da restauração.
Referências
Fundamentos de dentística operatória; MONDELLI, José.
Odontologia restauradora, estética e funcional; TORRES, Carlos Rocha.

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