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Direito de vizinhança

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DIREITO DE VIZINHANÇA
- não é direito real;
 
- Está dentro do direito de propriedade = é uma obrigação propter rem (todos aqueles que estão na coisa, estão vinculados, tanto faz se é proprietário ou possuidor, quem está na posse, tem que cumprir; o fato de eu estar na coisa me obriga)
Obrigações Propter Rem (importam necessariamente restrições ao direito de propriedade, ou seja o direito de uma pessoa exercer sua propriedade deve ter em conta o direito de outra pessoa também usufruir de seu bem)
É um limitador, pois se está na coisa deve cumpri, por exemplo: vinculam-se a um prédio e quem estiver na posse, assume. 
Essas obrigações não são direitos reais, pois não estão no artigo:
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;            
XIII - a laje.        
- é norma jurídica que limita a extensão das faculdades de usar e fruir 
- qual o objetivo dessa limitação (regras que limitam o uso e a fruição)? Para se manter a harmonia social (convivência social) 
- Propriedade vizinha = além dos imóveis confinantes
-Prédios vizinhos = sentindo amplo (latu sensu) – qualquer construção (moradia)
- Princípios: 
o sossego (silencio/intimidade/privacidade)
 Saúde(mau cheiro pelo vizinho com muitos cachorros)
Segurança (da pessoas e da coisa)
- limitação entre propriedades vizinhas (entorno, não se limita a propriedade lindeira e vai além do condomínio)
- prédio vizinho: no sentido amplo/latu sensu, não é construção; pode ser canil, casa; é a ideia de algo no prédio vizinho que me perturba; 
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
Critérios para o julgador analisar se na conduta do vizinhos é aceitável ou não\;
Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança.
Exemplo: uma indústria a cuja volta vai se formando o núcleo residencial – o barulho, fumaça, etc que dessa indústria possam sair – não constituirão, por certo, atos abusivos ou excessivos porque não são indispensáveis a finalidade da empresa e seus vizinhos para ali foram sabendo de sua existência e dos possíveis incômodos que sofreriam pela proximidade, muito embora não lhes seja defeso em lei postular, por exemplo, pela imposição legal a certas indústrias de evitar poluição ambiente. 
- Grau de tolerância de um homem: médio
- Zona de conflito: natureza de ocupação e localização do prédio.
- Pré-ocupação: quem se instalou primeiro 
Uso normal Interferências normais – não há interferência no direito de vizinhança
Uso Anormal
- condutas dos vizinhos que afetem a segurança (da pessoa ou coisa), sossego (silencio, privacidade) e saúde (entre vizinhos; mau cheiro, lixo) = trinômio 
- vedado o mau uso, a utilização nociva; não se condiciona a intenção do causador 
- 1277, CC: numerus clausus (só é pertinente uso que perturbe sossego, saúde e segurança que não permite ampliação)
- como eu vou saber se a conduta é normal? Vai depender da interpretação do julgador do §ú do artigo 1277, CC; critérios:
*homem médio (grau de tolerância)
	*zona de conflito (natureza da ocupação e localização do prédio)
	*pré-ocupação (quem morou no local primeiro; não é absoluto) (como o exemplo acima) 
Interferências anormais (Art.1278 e1279) DIREITO À indenização ou/+ redução ou eliminação das interferências 
Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal.
Art. 1.279. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis.
*direitos de vizinhança onerosos 
Direito a receber indenização porque tu tem uma limitação na tua propriedade pois só um dos vizinhos é onerado; passagem forçada é cabível quando eu tenho um imóvel encravado e sem acesso algum para a via pública 
Direito de vizinhança gratuitos 
ideia de reciprocidade; quando ambos os vizinhos são onerados, pode ser exigido de qualquer vizinho
Cessação das atividades
Legitimidade: pessoa física
- ação indenizatória 
quando tem perdas e danos; geram prejuízo ao imóvel em si: dano moral ou material 
	- ação cominatória 
obrigação de fazer ou não fazer
	- ação de dano infecto (1280, CC):
 Quando o imóvel estiver ruindo; pode pedir para desmanchar; questão de segurança do imóvel; quando o imóvel abandonado é utilizado para cometimento de ilícitos 
Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.
Exemplo: Abertura de valaz; explosão de pedereira. 
	- ação de nunciação de obra nova (1281, CC)
 não tem mais previsão específica no código de processo, é ação de rito comum; é ação de embargo de obra EM ANDAMENTO = evitar prejuízos e pode pedir, se tiver, alguma reparação; 
É justo que não só a indenização, mas também sua garantia, mesmo que seja pela prestação de caução em fazer de possível dano futuro que venha ocorrer. 
Art. 1.281. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual.
Legitimidade: Ministério Público 
	- ação civil pública (regida pela lei 7.347/85): casa noturna, bar; a lei traz a legitimidade de algumas pessoas, que não são pessoas físicas, tipo MP/DP/sindicatos; instaura inquérito de investigação; o MP é o único autorizado a instaurar o inquérito civil; 
Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal.
ÁRVORES LIMÍTROFES
Art. 1.282. A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.
Art. 1.283. As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.
Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.
- Os frutos pertencem ao dono do lugar da queda, é como se fosse um prêmio que eu recebi no meu terreno. 
- Ideia d esujeira/prejuízo. A árvore suja piscina do vizinho. O que ultrapassar a linha divisória tem que ser 
- Condomínio necessário -> significa que não vai ser desfeito, em quanto a árvores estiver na linha divisória pertence aos dois vizinhos
ÚNICO REQUISITO: Árvore na linha divisória.
PASSAGEM FORÇADA
(**Sempre cai na prova)
Conceito: Encravamento absoluto = ausência de qualquer saída para a via pública
A (encravado) pode constranger o vizinho B (proprietário do terreno, onde o imóvel de A está encravado),mediante pagamento de indenização a cedar passagem para o proprietário. 
Diretamente ligado a função social pois se a pessoa não tem acesso a via pública, como ela vai cumprir função pública?? 
Onerado: apenas o B (porque só ele tem restrição) 
O A só vai ser beneficiado, porque ele vai gozar e fruir, e cumprir função social, por isso o Art.1285 reconhece o direito de indenização, paga um vez fixada pelo juiz, à B.
Tem que manter a passagemenquanto o imóvel estiver encravado e se mostrar necessária essa medida, não pode obstruir porque pode ensejar reintegração da posse. 
Encravamento natural = Não posso criar o encravamento
Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
§ 1o Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem.
§ 2o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem.
§ 3o Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes da alienação, existia passagem através de imóvel vizinho, não estando o proprietário deste constrangido, depois, a dar uma outra.
 - Pressupõe um imóvel em situação de encravamento absoluto, ou seja, um imóvel dentro do outro.
-Comum na área rural, tem também na área urbana, mas é mais difícil. 
- Direito de vizinhança permite que o proprietário encravado obrigue o outro conceder passagem. 
- Passagem forçada é direito de vizinhança
- A lei autoriza o proprietário encravado exigir passagen, LOGO decorre da lei
-O proprietário encravado pode OBIRGAR o outro conceder passagem, portanto obrigado a conceder passagem (decorre da lei)
-Obrigação propter rem 
- Decorre de uma necessidade (necessidade de acesso a via pública, pois se isso não se pode falar em função social) 
- Extingue-se com a cessação da necessidade. Quando cessa? O A compra o acesso de B, portanto cessa a necessidade, portanto imóvel deixou de ser encravado. 
- Situação que o imóvel não é absolutamente encravado nos termos do Código Civil, ele tem acesso a vida público, então na literalidade da lei não tem direito. 
-Enunciado 88 CJF: O direito de passagem forçada, previsto no art. 1.285 do CC, também é garantido nos casos em que o acesso à via pública for insuficiente ou inadequado, consideradas, inclusive, as necessidades de exploração econômica.
Não confundir com servidão 
	PASSAGEM FORÇADA
	SERVIDÃO (1378/1389)
	Decorre do direito de vizinhança
	Decorre de direito real
	Obrigação propter rem
	Registro
	Extingue-se quando não houver mais necessidade
	Permanece independentemente da utilidade
	Necessidade (fruição/uso)
	Se constitui com base na utilidade
	NÃO SE ADQUIRE PELA USUCAPIÃO
	SE ADQUIRE PELA USUCAPIÃO
	Decorre da lei
	Decorre da vontade das partes (proprietários distintos)
A e B tem saída para via pública nos dois imóveis, logo não é necessidade, é utilidade e não é indispensável ao cumprimento de função social. 
Dois prédios, ambos tem acesso a vida pública, mas pela vontade das partes constituem direito de servidão. 
Exemplo: Dominante, A, e Serviente B, porque o dominante vai se servir do imóvel B para encurtar caminha. O dominante não obriga, não é situação que tu entra com ação e impõe ao outro, é mera facilitação. Posso fazer a volta na quadra, mas por facilitação eu encurto caminha pelo imóvel B. 
E se B for alienar para C, a servidão vai junto. Tem como acabar? Por vontade das partes. 
Servidão de luz, servidão de vista. 
Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis.
**Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.
Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.
(Título: Autorização para passar a justo título. Se não tem autorização 20 anos de posse mansa e pacífica) 
Art. 1.380. O dono de uma servidão pode fazer todas as obras necessárias à sua conservação e uso, e, se a servidão pertencer a mais de um prédio, serão as despesas rateadas entre os respectivos donos.
Art. 1.381. As obras a que se refere o artigo antecedente devem ser feitas pelo dono do prédio dominante, se o contrário não dispuser expressamente o título.
Art. 1.382. Quando a obrigação incumbir ao dono do prédio serviente, este poderá exonerar-se, abandonando, total ou parcialmente, a propriedade ao dono do dominante.
Parágrafo único. Se o proprietário do prédio dominante se recusar a receber a propriedade do serviente, ou parte dela, caber-lhe-á custear as obras.
Art. 1.383. O dono do prédio serviente não poderá embaraçar de modo algum o exercício legítimo da servidão.
Art. 1.384. A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono deste e à sua custa, se houver considerável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio serviente.
Art. 1.385. Restringir-se-á o exercício da servidão às necessidades do prédio dominante, evitando-se, quanto possível, agravar o encargo ao prédio serviente.
§ 1o Constituída para certo fim, a servidão não se pode ampliar a outro.
§ 2o Nas servidões de trânsito, a de maior inclui a de menor ônus, e a menor exclui a mais onerosa.
§ 3o Se as necessidades da cultura, ou da indústria, do prédio dominante impuserem à servidão maior largueza, o dono do serviente é obrigado a sofrê-la; mas tem direito a ser indenizado pelo excesso.
Art. 1.386. As servidões prediais são indivisíveis, e subsistem, no caso de divisão dos imóveis, em benefício de cada uma das porções do prédio dominante, e continuam a gravar cada uma das do prédio serviente, salvo se, por natureza, ou destino, só se aplicarem a certa parte de um ou de outro.
Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.
Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor.
Art. 1.388. O dono do prédio serviente tem direito, pelos meios judiciais, ao cancelamento do registro, embora o dono do prédio dominante lho impugne:
I - quando o titular houver renunciado a sua servidão;
II - quando tiver cessado, para o prédio dominante, a utilidade ou a comodidade, que determinou a constituição da servidão;
III - quando o dono do prédio serviente resgatar a servidão.
Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:
I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;
II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;
III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.
PASSAGEM DE FIOS E TUBULAÇÕES
-Ideia de propriedade privada
-De um lado o poder público
Exemplo: Imóveis particulares, aqui tinha um terreno privado onde estava sendo edificado terreno edilício, até chegar na rua a fiação e rede de esgoto.
Condomínio ligado a rede pública engenheiro chega e diz para vó que morava perto, disse que queria escavar o terreno colocar afiação pela terra mediante indenização
Vó recebe indenização.
Nos casos de plantações de arroz, o rio ta aqui, então esse aqui tria água do arroz, como que a água via chegar aqui, óbvio que tem que passar uma valeta.
Art. 1.286. Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.
Parágrafo único. O proprietário prejudicado pode exigir que a instalação seja feita de modo menos gravoso ao prédio onerado, bem como, depois,seja removida, à sua custa, para outro local do imóvel.
Art. 1.287. Se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a realização de obras de segurança.
Canos, condutos, tubulações no subterrâneo de propriedade privada.
Direito oneroso em que um vizinho pode impor ao outro intolerência da passagem de cabos e tubulações.
Por tolerar, o proprietário onerado poderá receber indenização que abrangerá a área efetivamente e adesvalorização do remanescente. 
DAS ÁGUAS
- Não é possível poluir as águas entre vizinhos; 
- Águas naturais vem naturalmente pelo declínio do terreno (chuva)
-Águas artificias são desviadas que chegam pela intervenção humana, como a calha que eu faço e faz a água chegar no terreno do vizinho.
- O vizinho tolera apenas as águas naturais
- O desvio não é autorizado
-O represamento não pode
Art. 1.288. O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior.
Art. 1.289. Quando as águas, artificialmente levadas ao prédio superior, ou aí colhidas, correrem dele para o inferior, poderá o dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer. (desvio não pode)
Parágrafo único. Da indenização será deduzido o valor do benefício obtido.
 Art. 1.290. O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. (represamento não pode)
Art. 1.291. O possuidor do imóvel superior não poderá poluir as águas indispensáveis às primeiras necessidades da vida dos possuidores dos imóveis inferiores; as demais, que poluir, deverá recuperar, ressarcindo os danos que estes sofrerem, se não for possível a recuperação ou o desvio do curso artificial das águas. (não pode poluir)
Art. 1.292. O proprietário tem direito de construir barragens, açudes, ou outras obras para represamento de água em seu prédio; se as águas represadas invadirem prédio alheio, será o seu proprietário indenizado pelo dano sofrido, deduzido o valor do benefício obtido.
Art. 1.293. É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos. (servidão de aqueduto)
§ 1o Ao proprietário prejudicado, em tal caso, também assiste direito a ressarcimento pelos danos que de futuro lhe advenham da infiltração ou irrupção das águas, bem como da deterioração das obras destinadas a canalizá-las.
§ 2o O proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais.
§ 3o O aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação.
Art. 1.294. Aplica-se ao direito de aqueduto o disposto nos arts. 1.286 e 1.287.
Art. 1.295. O aqueduto não impedirá que os proprietários cerquem os imóveis e construam sobre ele, sem prejuízo para a sua segurança e conservação; os proprietários dos imóveis poderão usar das águas do aqueduto para as primeiras necessidades da vida.
Art. 1.296. Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros poderão canalizá-las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que então seriam necessárias para a condução das águas até o ponto de derivação.
Parágrafo único. Têm preferência os proprietários dos imóveis atravessados pelo aqueduto.
DIREITO DE TAPAGEM
- Decorre do atributo da EXCLUSIVIDADE do direito de propriedade 
Consiste no direito de individualizar o imóvel 
MURO = Condomínio necessário 
No caso da via urbana se eu tiver cerca viva não vai conter animal e pequeno porte, o cachorro pequeno passa, por exemplo.
No caso da via rural dependendo do tipo de animal a cerca normal não contém, como o caso de ovelha, gados. Tem que ser um cerca com mais fios de arame, logo um gasto excessivo e esse excesso deve ser pago por aquele vizinho que tenha NECESSIDADE da cerca (§3 do 1297)
Art. 1.297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.
§ 1o Os intervalos, muros, cercas e os tapumes divisórios, tais como sebes vivas, cercas de arame ou de madeira, valas ou banquetas, presumem-se, até prova em contrário, pertencer a ambos os proprietários confinantes, sendo estes obrigados, de conformidade com os costumes da localidade, a concorrer, em partes iguais, para as despesas de sua construção e conservação. 
§ 2o As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, que servem de marco divisório, só podem ser cortadas, ou arrancadas, de comum acordo entre proprietários.
§ 3o A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas. (ou para outro fim Da margem para animal de grande porte) 
Ex: criação de búfalos, cerca normal não contém. Nesse caso, o artigo fala em pequeno porte, porém par a outro fim, portanto a necessidade especial é do criador de bufálos porque o sentindo do artigo é conter os animais diante da NECESSIDADE do vizinho criador portanto o ônus recai sobre o proprietário. 
 Art. 1.298. Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro.
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança. (um homem médio)
Imóvel apagado com o tempo, preciso de ação para demarcar? Não. Posso falar com o vizinho, e fazer consensualmente. Caso não houver, os vizinhos podem ajuizar ação demarcatória, ela é exclusiva de direito real.
AÇÃO DEMARCATÓRIA (INCERTEZA OU INEXISTÊNCIA) Procedimento especial 
O proprietário individualmente, e os coproprietários no caso de condomínio contra os vizinhos, para ver quem tem a área. 
O CPC fala: Em marcos divisórios necessidade de se aviventar, se usa ação demarcatória. 
Porque é de procedimento especial? Ao memso tempo que o juiz julga a necessidade de demarcação, ela executa os trabalhos de campo, quando a ação é extinta a cerca já está no lugar.
Só usa quando tiver INCERTEZA. 
- Não vou usar a demarcatória se existe o marco, e eu quero cobra ro valor do muro do vizinho vou entrar coma cobrança, ressarcimento ou obrigação de fazer. 
DIREITO DE CONSTRUIR
Art.1.299 a 1.313
O direito de construir não é exercitado de modo irrestrito, existem limitações.
Limitações ao uso e fruição. 
Eu não tenho plena liberdade de construir o que eu quiser e como eu quiserdentro da minha propriedade, tem que ter um limite. 
Limitações:
a)Limitações contratuais decorrentes dos negócios jurídicos, só se constroi imóvel residencial, isso limita a construção, mas não é regra oriunda do direito de vizinhança
b) Limitações administrativas regramento municipal. Tem especificação técnica como o tamanho da calçado, não está no estatuto da cidade e nem no código civil. Não pode construir acima de tantos andares, vem do direito administrativo. Os imóveis tombados, são regras do direito administrativo. Por exemplo a vila belga, não posso mudar a fachada, tenho que pintar com a tinta X. Não pode mudar, sãor estrições que não se confudem com as oriundas do direitos de vizinhança. 
Limitações específicas do direito de vizinhança: 
c) Função social 
d) Direito de vizinhança
ÁGUAS: 1.300	
Art. 1.300. O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.
O vizinho não é obrigado a tolerar as águas artificiais, como goteira que pinga em cima do muro, pode dar infiltração, dar problema ano muro, decorrente da construção X. 
Relacionado especificamente a construção, preparar terrenos via fazer terraplanagem, aí levante o terreno, coloca drenos para reter, que são canos e despejam a água em OUTROS vizinhos, é em decorrência da construção, eu não sou obrigada aceitar. 
Abertura de janelas 
Na via urbana Janelas com vista direta no mínimo de 1,5, da linha divisória
Vista direta janela em que a pessoa não faz esforça para enxergar para fora. Janela com vista direta da altura da pessoa. Tem que respeitar o mínimo de 1,5 metros. 
Janela perpendiculares 0,75 CM 
Art. 1.301. É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho.
§ 1o As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco centímetros.
§ 2o As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz ou ventilação, não maiores de dez centímetros de largura sobre vinte de comprimento e construídas a mais de dois metros de altura de cada piso.
Exigir que desfaça a jenela, sacada, terraço ou goteira a MENOS de ano e diz
O prazo de ano e dia é contado do término da obra. 
OBS: DURANTE o trabalho a ação é de nunciação de obra nova. (para suspender a abertura da janela, logo a obra não pode ser concluída) 
TERMINADA A ação é demolitória (Art.1302)
Art. 1.302. O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o escoamento das águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.
Parágrafo único. Em se tratando de vãos, ou aberturas para luz, seja qual for a quantidade, altura e disposição, o vizinho poderá, a todo tempo, levantar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a claridade.
Após o prazo para ajuizamento da ação demolitória, o vizinho prejudicado poderá levantar o contramuro a qualquer tempo, salvo se o vizinho que abriu a janela NÃO usucapir servidão de luz. (Art1379)
Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.
Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.
OBS: 10 COM AUTORIZAÇÃO. 20 ANOS SEM AUTORIZAÇÃO. 
Art. 1.342. A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.
Zona rural 3 metros 
Art. 1.303. Na zona rural, não será permitido levantar edificações a menos de três metros do terreno vizinho.
Tijolo de vidro é entendido como tijolo normal segundo o STF 
Súmula 120 do STF 
Parede de tijolos de vidro translúcido pode ser levantada a menos de metro e meio do prédio vizinho, não importando servidão sôbre êle.
Edificação na linha divisória 
Art 1304 e 1305 
Usar metade do muro do vizinho deve indenizar
Art. 1.304. Nas cidades, vilas e povoados cuja edificação estiver adstrita a alinhamento, o dono de um terreno pode nele edificar, madeirando na parede divisória do prédio contíguo, se ela suportar a nova construção; mas terá de embolsar ao vizinho metade do valor da parede e do chão correspondentes.
Art. 1.305. O confinante, que primeiro construir, pode assentar a parede divisória até meia espessura no terreno contíguo, sem perder por isso o direito a haver meio valor dela se o vizinho a travejar, caso em que o primeiro fixará a largura e a profundidade do alicerce.
Parágrafo único. Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos, e não tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não poderá este fazer-lhe alicerce ao pé sem prestar caução àquele, pelo risco a que expõe a construção anterior.
Alterar a parede divisória 
Art. 1307
Art. 1.307. Qualquer dos confinantes pode altear a parede divisória, se necessário reconstruindo-a, para suportar o alteamento; arcará com todas as despesas, inclusive de conservação, ou com metade, se o vizinho adquirir meação também na parte aumentada.
Desmoronamento
Art 1311
Art. 1.311. Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço suscetível de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que comprometa a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as obras acautelatórias.
RESSARCIMENTO DE PREJUÍZOS 
Parágrafo único. O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarcimento pelos prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as obras acautelatórias.
Tolerância do vizinho em relação a obras e limpeza 
Art1313 
É um direito para conservação 
Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;
II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente.
§ 1o O disposto neste artigo aplica-se aos casos de limpeza ou reparação de esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes e ao aparo de cerca viva.
§ 2o Na hipótese do inciso II, uma vez entregues as coisas buscadas pelo vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no imóvel.
§ 3o Se do exercício do direito assegurado neste artigo provier dano, terá o prejudicado direito a ressarcimento.
OBSERVAÇÕES
-Servidão contínua = quando dispensa ação humana Servidão de aqueduto 
-Servidão descontínua = quando precisa da ação humana servidão de trânsito (a pessoa passando) 
O de trânsito será aparente quando o caminha está demarcado então depende.
-Servidão aparente = quando deixa sinal
- Servidão não aparente = Não deixa sinal servidão de luz. 
CONDOMÍNIO ORDINÁRIO
Art.1314/1330 CC
 Ordinário = Propriedade CONJUNTA
Condomínio Edilício = Propriedade CONJUNTA E INDIVIDUAL ao mesmo tempo
Exemplo: Pode existir um condomínio ordinário e um edilício Marido e esposa são proprietário de um apartamento em um prédio. 
Situação jurídica em que duas pessoas, simultaneamente, detêm IDÊNTICOS direitos e deveres proprietários sobre o mesmo bem. 
Natureza jurídica: teoria da propriedade integral (todos os indivíduos tem um só direito e exercem este direito sobre a totalidade da propriedade, limitado pelo direitos dos demais. 
Classificação 
Referente a coisa: é uma indivisão 
Referente as pessoas: PRO DIVISO aparente condomínio. Existe direito, mas não de fato.Exemplo: Condomínio em partes determinadas, unidades autônomas em edifícios. 
Existe mera aparência de condomínio, porque os comunheiros localizaram-se em parte certa e determinada da coisa, sobre a qual exercem exclusivamente do direito de propriedade. 
PRO INDIVISO NÃO tem separação de fato e de direito sem localização demarcada do bem.
Exemplo> os condôminos sobre a coisa inteira; a área comum do prédio, a propriedade é exercida em comum, sob a égide das quotas ideias. 
Quanto a origem 
- COMUNHÃO VOLUNTÁRIO/CONVENCIONAL: negócio jurídico – as pessoas tem autonomia
-COMUNHÃO INCIDENTE OU EVENTUAL: Vontade de terceiros. Ex: Vó presenteia netos com apto
-COMUNHÃO LEGAL, NECESSÁRIA OU FORÇADA: decorre da lei. Ex: cria cercas e muros. Herdeiros no momento da abertura de sucessão.
-COMUNHÃO TRANSITÓRIA: é temporária a duração do condomínio pois é passível de extinção.
-COMUNHÃO PERMANENTE: tendência que o necessário (muros) seja permanente. 
Direitos e deveres 
Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.
Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.
Pode usar livremente conforme sua destinação. 
Todos tem que concordar com alterações = de fato 
Condomínio existe quando na matrícula existir mais de um titular. 
O exercício de todos os direitos compatíveis com a indivisão. 
Entende-se que as obrigações que foram contraídas proporcionalmente às quotas de cada um, se não houve discriminação nos gastos ou não se estipulou solidariedade (Art1317) 
Art. 1.317. Quando a dívida houver sido contraída por todos os condôminos, sem se discriminar a parte de cada um na obrigação, nem se estipular solidariedade, entende-se que cada qual se obrigou proporcionalmente ao seu quinhão na coisa comum.
A solidariedade em nosso ordenamento só decorre da lei ou da vontade das partes. Ao lado dos direitos colocam-se necessariamente as obrigações. 
Art. 1.318. As dívidas contraídas por um dos condôminos em proveito da comunhão, e durante ela, obrigam o contratante; mas terá este ação regressiva contra os demais.
Reivindicá-la na sua totalidade contra terceiros = não cabe contra coproprietário porque a reivindicatória é necessária que o proprietário tem justo título conta o possuidor injusto SEM título. 
O cônjuge é a exceção (exige litisconsórcio) Art1314 
Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.
Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.
OBS: No condomínio NUNCA cabe reivindicatória de condômino contra condômino. 
ALHEAR OU GRAVÁ-LA = dar em garantia a sua cota 
Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.
§ 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.
§ 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.
Exemplo: A e B. A quer financiar e da em garantia 50% não precisa de concordância do outro, porque diz respeito apenas a sua cota. 
- Proteger a posse por meio das ações possessória
Contra terceiros
Contra outros condôminos
Ex: reintegração de posse. 2 proprietários e possuidores d euma academia – A comete o esbulho trocando a fechadura e impedindo B a usufruir da posse. 
Em relação a QUOTA: dispor livremente dela , independente do consentimento dos demais: Art1314, resguardado o direito de preferência Art 1322 (prelação, perempção) 
Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.
Parágrafo único. Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.
Art. 1.322. Quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior.
Parágrafo único. Se nenhum dos condôminos tem benfeitorias na coisa comum e participam todos do condomínio em partes iguais, realizar-se-á licitação entre estranhos e, antes de adjudicada a coisa àquele que ofereceu maior lanço, proceder-se-á à licitação entre os condôminos, a fim de que a coisa seja adjudicada a quem afinal oferecer melhor lanço, preferindo, em condições iguais, o condômino ao estranho.
- Participar da aministração
-Conservar a coisa
-Não alterá-la
-Ajudar nas despesas – se não quiser ratear, renuncia ou vende (Art1316 §2) 
Art. 1.316. Pode o condômino eximir-se do pagamento das despesas e dívidas, renunciando à parte ideal.
§ 1o Se os demais condôminos assumem as despesas e as dívidas, a renúncia lhes aproveita, adquirindo a parte ideal de quem renunciou, na proporção dos pagamentos que fizerem.
§ 2o Se não há condômino que faça os pagamentos, a coisa comum será dividida.
- Dívida perante terceiros – Art1318 Direito de regresso = Divida em nome de todos (solidariedade)
Se a divida é contraída por 1, porém em proveito da comunhão = cabe direito de regresso contra os demais 
Art. 1.318. As dívidas contraídas por um dos condôminos em proveito da comunhão, e durante ela, obrigam o contratante; mas terá este ação regressiva contra os demais.
EXTINÇÃO DO CONDOMÍNIO VOLUNTÁRIO
A forma procedimental que permite a extinção da comunhão é a divisão.
Art. 1.320. A todo tempo será lícito ao condômino exigir a divisão da coisa comum, respondendo o quinhão de cada um pela sua parte nas despesas da divisão.
§ 1o Podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa comum por prazo não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior.
§ 2o Não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador.
§ 3o A requerimento de qualquer interessado e se graves razões o aconselharem, pode o juiz determinar a divisão da coisa comum antes do prazo.
- Coisa divisível = posso fraciona-la, criando matrículas independentes.
Escritura pública
Ação de divisão COMIDADE + PREVENÇÃO DE LITÍGIOS + IGUALDADE + BENFEITORIAS (de quem fez) 
Coisa indivisível = uma casa, por exemplo, em que o filho maior e o menor herdem do pai o maior quer vender sua parte solução é fazer o pedido de ação de extinção de condomínio (incapazes + litigio) em face da irmã menor representada a parte da irmã será vendida judicialmente. 
Ou pro negócio jurídico = quando houver consenso + capacidade 
ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO
Havendo várias titulares da coisa comum, é necessário que se estabeleça uma gerencia, sob pena de o bem perder sua finalidade coletiva e social. Será escolhido em assembleia por maioria absoluta.
Art. 1.323. Deliberando a maioria sobre a administração da coisa comum, escolherá o administrador, que poderá ser estranho ao condomínio; resolvendo alugá-la, preferir-se-á, em condições iguais, o condômino ao que não o é.
Maioria absoluta calculada pelo valor dos quinhões. 1323 e 1325
Art. 1.325. A maioria será calculada pelo valor dos quinhões.
§ 1o As deliberações serão obrigatórias, sendo tomadas por maioria absoluta.
§ 2o Não sendo possível alcançar maioriaabsoluta, decidirá o juiz, a requerimento de qualquer condômino, ouvidos os outros.
§ 3o Havendo dúvida quanto ao valor do quinhão, será este avaliado judicialmente.
Maioria tácita teoria da aparência – implicitamente os outros concordam. Art1324. O condomínio que administrar sem oposição dos outros presume-se comum. 
Responde por perdas e danos: 
Art. 1.326. Os frutos da coisa comum, não havendo em contrário estipulação ou disposição de última vontade, serão partilhados na proporção dos quinhões.
Poderá haver alienação ou locação, havendo conflito: Art1322
Art. 1.322. Quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior.
Parágrafo único. Se nenhum dos condôminos tem benfeitorias na coisa comum e participam todos do condomínio em partes iguais, realizar-se-á licitação entre estranhos e, antes de adjudicada a coisa àquele que ofereceu maior lanço, proceder-se-á à licitação entre os condôminos, a fim de que a coisa seja adjudicada a quem afinal oferecer melhor lanço, preferindo, em condições iguais, o condômino ao estranho.
CONDOMÍNIO EDILÍCIO
- Possui personificação anômala, restrita.
-Propriedade individual
-Propriedade conjunta
-Doutrina defende que o principal é a edificação porque é o que denomina o condomínio. A discussão é sobre o solo e a edificação.
- Não é pessoa jurídica, mas tem CNPJ
- Se reconhece a personalidade judiciária porque pode figurar tanto no polo ativo como passivo, sendo representado pelo síndico, sendo este responsável a tomar as providência cabíveis. 
1) Constituição:
1.1) Ato de constituição = Alguém cria o condomínio. Art 1332 
Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial:
I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns;
II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns;
III - o fim a que as unidades se destinam.
1.2) Convenção
Depois de estar constituído, então sairá a convenção. O objeto é regular os direitos e deveres dos condôminos e ocupantes do edifício ou conjunto de edifícios. 
Os condomínios tem natureza contratual pelo fato de que os condôminos escolhes as regras, porém não pode-se dizer que é contratual pela razão que integra os outros, não só os que convencionaram, diz-se que é ESTATUTO. 
1.3) Regimento interno 
Complemente a convenção. Traz detalhes, diz respeito à dinâmica do edifício, enquanto a convenção, à sua estática. 
2) Elementos 
Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:
I - a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio;
II - sua forma de administração;
III - a competência das assembléias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações;
IV - as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores;
V - o regimento interno.
§ 1o A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por instrumento particular.
§ 2o São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas.
Direitos e deveres: 
“Sua função é completar, com auxílio do técnico contratual, a organização do edifício, particularizando normas que a lei não poderia conter, porque não deve ser casuística” 
Art. 2035 + súmula 260 do STJ
Ex: Convenção proíbe animais 
STJ diz que não é possível proibir animais, logo, o condomínio pode discutir judicialmente a validade desta cláusula. 
Art. 2.035. A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art. 2.045, mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.
Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos.
Súmula 260 STJ: «A convenção de condomínio aprovada, ainda que sem registro, é eficaz para regular as relações entre os condôminos.»
A convenção determinaria (Art1334, III)
O código traz a unanimidade para alterar a destinação do condomínio como de residencial para comercial. COM EXCEÇÃO deste e outros que o código já estipula, a convecção pode prever o quórum para as deliberações. 
Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:
III - a competência das assembléias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações;
 Garagem 
Unanimidade – autônoma
Acessório – junto a matrícula do apto 
Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.
§ 1o  As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.     
§ 2o O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separadamente, ou divididos.
§ 3o A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável, uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição do condomínio.     
§ 4o Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao logradouro público.
§ 5o O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da escritura de constituição do condomínio.
STJ: diz que não importa a unidade da garagem, tem que ter a convenção. Logo, para realizar a alienação/alugar tem que ter a aprovação da convenção para terceiros ao condomínio. 
Se for para vizinhos, não há impedimentos 
Penalização: punir o infratos por conta de água, gás, ou Luz, não é possível porque afesta o princípio da dignidade da pessoa humana NÃO PODE PUNIR O CONDÔMINO AO ACESSO ÀS AREAS DE LAZER, MESMO QUE SUPERFLUAS, STJ. 
Esporádico: Art1336, II ao IV, §2(questão de alterar a fachada, o silencio)
Art. 1.336. São deveres do condômino:
I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção;           
II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;
III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
§ 1o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.
§ 2o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo elaser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.
Reiterado: Art 1337 + (todos os artigos do 1336)
Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem. (5 vezes)
Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da assembléia. (nesse caso o condômino já pagou multa e comete atos reiteradamente = antissocial)
USUCAPIÃO = pode usucapir porque é individual 
Ex: garagem em área comum, ampliou a garagem dele e delimitou como sua área, a área que outros utilizam para fazer manobras com veículos, notificou para desfazer para fazer uso da área individual, não poderia usucapir porque trata-se de área coletiva/comum mesmo se tivesse 10 anos = supressio, descaracteriza o uso comum. 
ADMINISTRAÇÃO E SÍNDICO
Despesas
ordinárias – pelo inquilino – despesas de uso, conservação (lâmpada), de rotina (não grega valor econômico),
Extraordinárias – paga pelo proprietário – agrega valor ao imóvel como pintura. 
Despesas úteis e voluptárias – A lei exige autorização prévia (1341 e 1342) 
Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:
I - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;
II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos.
§ 1o As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas, independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.
§ 2o Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à assembléia, que deverá ser convocada imediatamente.
§ 3o Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas após autorização da assembléia, especialmente convocada pelo síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer dos condôminos.
§ 4o O condômino que realizar obras ou reparos necessários será reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza, embora de interesse comum.
Art. 1.342. A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou comuns.
 Despesas necessárias – o Síndico pode autorizar sem autorização e se o sindico não tiver, qualquer condômino pode. 
Despesas exclusivas (Art1340) – Condomínio pode mandar o condômino pagar a conta.
Art. 1.340. As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve.
Exemplo: Áres que não está especifidada como indivisível, será do condômino = comum –porém, só ele usa porque para acessar é necessário chegar ao apartamento dele, logo, ele usará exclusivamente – pagará pela área e NÃO PODE USUCPAIR.
Assembléias (Art1347) 
Art. 1.347. A assembléia escolherá um síndico, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se.
*Convenção prevê até 1 ano ( * Fazer 1 assembléia anual para aprovação de contas (ordinárias) Art1350
Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembléia dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar o regimento interno.
§ 1o Se o síndico não convocar a assembléia, um quarto dos condôminos poderá fazê-lo.
§ 2o Se a assembléia não se reunir, o juiz decidirá, a requerimento de qualquer condômino.
As demais assembleias = extraordinárias. 
EXTINÇÃO
- Não é passível extinção o condomínio necessário porque o mais importante é o edifício e não o terreno. 
Desapropriação = É difícil porque é muito cara indenizar todos os moradores. 
Perecimento = mesmo em caso de destruição, eles podem optar em vender o terreno ou reconstruir = seguro obrigatória para edificação, configura deve do síndico.

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