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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE UBERLÂNDIA\MG. Processo nº ... Eduardo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador de RG ..., e CPF ..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado à rua ..., nº ..., bairro ..., cidade\UF, cep ..., vem por seu advogado legalmente habilitado OAB\UF, endereço eletrônico ..., e endereço profissional ..., com fundamento no artigo 77, V do CPC, perante Vossa Excelência, apresentar : CONTESTAÇÃO Na Ação de Conhecimento, pelo rito comum, proposta pela sra. Marcela, já devidamente qualificada nos autos da ação em epígrafe, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos : I – DAS PRELIMINARES I.I – DA LITISPENDÊNCIA Em sede de contestação, o réu arguiu, como preliminar, a existência de litispendência, pedindo a extinção do processo sem resolução do mérito, pois, há cerca de um ano, tramita na 2ª Vara da Comarca de Uberlândia\MG, ação idêntica com as mesmas partes, as mesmas causas de pedir e os mesmos pedidos, configurando-se, a LITISPENDÊNCIA, devendo por tanto, ser extinto este processo, sem resolução de mérito, nos termos do artigo 337, VI do CPC c\c o artigo 485, V do CPC. II – DO MÉRITO Marcela, demandou ação de conhecimento em face de Eduardo, visando à indenização a título de danos morais e materiais em razão de acidente de trânsito entre seus veículos próximo a faixa de pedestre. Eduardo, alega que a autora, parou seu veículo abruptamente na faixa de pedestre, sem que houvesse, pessoas aguardando para atravessar a via, causando danos no seu veículo, fato este, observado por duas testemunhas que assistiram todo ocorrido e se dispuseram a relatar em juízo o que testemunharam. III – DA RECONVENÇÃO O réu pede a condenação da autora a pagar indenização pelos prejuízos que suportara devido ao acidente que ela provocou, nos termos do artigo 343 do CPC. A autora assumiu o risco e responsabilidade ao parar seu veículo abruptamente na faixa de pedestre, sem que houvesse pessoas aguardando para atravessar a via, agindo de forma omissa e negligente causando-lhe danos em seu veículo, e desta feita, cometendo um ato ilícito, conforme artigo 186, 187 c\c 927 do CC. Eduardo, requer a produção de prova testemunhal, pois duas testemunhas assistiram todo ocorrido e se dispuseram a relatar em juízo o que testemunharam, conforme artigo 341 c\c 336 do CPC. IV – DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer : 1ª) Seja acolhida a preliminar de Litispendência, extinguindo o processo sem resolução do mérito; 2ª) Seja julgado improcedente o pedido da inicial, caso, não seja acolhida a preliminar; 3ª) Seja condenada a autora a reparar ao réu no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) referente aos danos que suportou; 4ª) Seja a autora condenada ao ônus sucumbenciais; V – DAS PROVAS Requer a produção de todos os meios de prova em direito admitidas, na amplitude do artigo 332 e seguintes do CPC, prova e natureza documental, testemunhal e depoimento pessoal da autora, sob pena de confissão não comparecendo ou comparecendo, se recuse a depor. VI – DO VALOR DA CAUSA (OBS.: em regra, na contestação não existe valor da causa, salvo, em casos em que haja reconvenção, embora não seja comum.) Dá-se o valor da causa R$ 10.000,00 (dez mil reais), nos termos do artigo 292, V do CPC. Nestes Termos, Pede Deferimento. Local e Data Advogado OAB\UF ROL DE TESTEMUNHAS 1ª TESTEMUNHA ... 2ª TESTEMUNHA ...
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