NCE 11 - Política de Privacidade

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Negócios e Comércio Eletrônico
Política de Privacidade
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● Privacidade
● Substantivo feminino. 
1.Vida privada; vida íntima; intimidade.
2.Condição de quem tem a vida íntima, os assuntos e os 
afazeres pessoais preservados.
3.Os assuntos considerados privados. 
Fonte: Dicionário Aurélio
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● Cada pessoa tem o seu conceito de privacidade, 
entretanto generalizando o termo podemos dizer 
que privacidade significa o direito de não ser 
incomodado, bem como o direito de estar livre de 
intrusões pessoais despropositadas.
● A definição de privacidade pode ter uma 
interpretação bastante ampla, mas, pelo menos 
duas regras tem sido observadas em decisões 
judiciais
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(1) O direito a privacidade não é absoluto – precisa estar 
em equilíbrio com as necessidades da sociedade;
(2) O direito de saber do público é superior ao direito de 
privacidade do indivíduo.
● Estas duas regras demonstram porque é tão complicado, 
em alguns casos, determinar e fazer cumprir 
regulamentos de privacidade.
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● Até alguns anos atrás vasculhar, xeretar a vida de 
uma pessoa era relativamente complicado, pois o 
processo de coletar, classificar, arquivar e acessar 
manualmente informações individuais vindas de 
diversas fontes simplesmente saia muito caro, 
incômodo e complexo.
● Já no mundo dos negócios eletrônicos, existe uma 
diversidade de banco de dados, que inclusive já 
são utilizados para o bem da sociedade, 
combatendo fraudes, evasão de impostos, etc...
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● Fica no ar a questão: que preço cada indivíduo 
deve pagar em termos de perda de privacidade 
para que o governo possa deter criminosos com 
mais eficiência?
● E as oportunidades de coleta de informações 
privadas oferecidas pela internet?
– Publicações em grupos de discussão
– Diretórios de Internet
– Logs de acesso a internet
– Acesso não autorizado ao e-mail
– Registros em sites
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● Pode-se dizer na internet que o início de toda esta 
discussão se deu no caso “DoubleClick”, empresa 
que é uma das líderes no mercado de propaganda 
on line atualmente pertence ao grupo Google.
● A polêmica aconteceu em Janeiro de 1999, quando 
a DoubleClick comprou a empresa de vendas por 
catalogo Abacus Direct e anunciou planos de fundir 
o banco de dados desta empresa com os seus 
coletados de forma on line.
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● Muitas foram as ações judiciais declarando que a 
empresa estava “monitorando usuários da internet 
e obtendo informações pessoais e financeiras 
sobre eles tais como: nome, endereço, padrões de 
compras, sem o conhecimento deles”.
● Em Março de 2002, a empresa conseguiu um 
acordo arquivando todas as ações, em troca a 
DoubleClick concordou em aperfeiçoar suas 
medidas de segurança, através da “Política de 
privacidade”, ela ainda arcou com 18 milhões de 
dólares em custas processuais.
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● Basicamente os princípios éticos quando se trata 
da coleta e da utilização de informações pessoais 
são:
– Notificação/conscientização: o consumidor deve ser 
notificado sobre a prática da coleta de informações de 
uma entidade antes da coleta de informações pessoais. 
Também deve poder tomar decisões sobre o tipo e a 
extensão da divulgação das informações, com base nas 
intenções da parte que as está coletando.
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– Escolha/consentimento: o consumidor deve ser 
conscientizado das opções que tem quanto ao modo 
como suas informações pessoais podem ser usadas, 
bem como de qualquer utilização secundária delas. O 
consentimento pode ser dado pelas cláusulas de não 
adesão, que exigem algumas providências para impedir 
a coleta de informações.
– Acesso/participação: O consumidor deve poder 
acessar suas informações pessoais e contestar a 
validade dos dados.
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– Integridade/segurança: deve-se garantir aos 
consumidores que seus dados pessoais estão seguros e 
são exatos. Que foram tomadas precauções para 
garantir que os dados estejam protegidos contra perda, 
acesso não autorizado, destruição e utilização 
fraudulenta, além de tomar as providências razoáveis 
para obter informações de fontes respeitáveis e 
confiáveis.
– Cumprimento/recurso: Deve sempre existir um método 
de cumprimento e recurso. Caso contrário não haverá 
nenhum impedimento real ou obrigatoriedade de 
cumprimento para as questões de privacidade. As 
alternativas são a intervenção governamental, a 
legislação para recursos privados ou a auto 
regulamentação.