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Questão TG IV

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Questão:
Enfatizamos a atuação do Assistente Social na contemporaneidade pautado em seu código de ética e no projeto ético político a partir do movimento de reconceituação, superando a visão unilateral que havia sobre a profissão. É neste terreno de contradições que os assistentes sociais pautados neste projeto e sem abrir mão da crítica, fazem de seu cotidiano um agir comprometido com a universalização do acesso aos direitos, enfocando a legitimação social da profissão. Contudo, é na defesa da efetivação dos direitos que os assistentes sociais são capazes de criar caminhos estratégicos, visando a construção de vias de igualdade, tendo claro que no modo de produção capitalista a cidadania aparece de forma camuflada e contestadora – haja vista que a verdadeira cidadania está atrelada à universalização do acesso, equidade, justiça social e políticas sociais como direito. Como é feita a mediação entre o profissional assistente social e a demanda por ele atendida nessa perspectiva de universalização do aceso aos direitos sociais?
Resposta:
Os direitos sociais são resultados de muitas lutas, dos movimentos sociais ao longo de nossa história, principalmente nas últimas décadas. Tem como finalidade garantir que o Estado compreenda e ofereça acesso aos direitos básicos conquistados, além de intervir nas questões sociais expressadas no modo de produção capitalista. Assim, o assistente social é um profissional que visa a garantia e o acesso à estes direitos através de sua prática profissional, fundamentada nas políticas sociais estabelecidas.
Na contemporaneidade, a atuação do assistente social pautada em seu código de ética exibe um caráter predominantemente acadêmico-científico não subsidiando posturas conservadoras, ainda persistentes na profissão, heranças culturais existentes. Entretanto, haja vista a consensualidade profissional, embasando-se nas leis, o serviço social brasileiro, mesmo que com suas peculiaridades de cunho circunstancial, tem se objetivado a sua prática, em conformidade com suas diretrizes de trabalho, buscando os fins essenciais de sua própria existência. Neste ínterim, ainda que o profissional possa ter em sua atuação constantes contradições, pode ele através do levantamento/identificação de seus recursos disponíveis, desenvolver mecanismos para a sua devida e melhor ação.
Uma vez que a prática profissional não revela-se a si mesma, adquire inteligibilidade e sentido na história da sociedade da qual é parte e expressão, a mediação entre o profissional assistente social e a demanda por ele atendida é feita através de múltiplas formas que permeiam a sua atuação, e para isso, deve-se embasar a intervenção em processos investigativos que assegurem e qualifiquem a formulação de estratégias e táticas de ação que contemple a universalidade do acesso aos direitos sociais. No entanto, diante da não efetividade desta universalização, uma vez que no modo capitalista a cidadania aparece de forma contestadora, necessário se torna passar pelo processo de análise de critérios focalizadores, realizando um atendimento seletivo, visando a qualificação e legitimação da mediação do profissional. Observa-se, que sob esta perspectiva faz-se necessário um profissional altamente crítico, suficientemente embasado teórico e metodologicamente para que possa agir em conformidade com sua demanda, cada vez maior.
O serviço social divisado na relação sócio-técnica do trabalho e nos processos de reprodução das relações sociais tem como principal atributo a garantia e o acesso aos direitos sociais, direitos estes que em princípio só poderão atender à sua própria finalidade quando capazes de contemplar a todos, constituindo este o dever e a interminável tarefa do assistente social.
Fonte:
- Curso de Serviço Social da UNIP. Trabalho desenvolvido predominantemente com base nas disciplinas do curso em seu 1° e 2° semestres.
- CFESS: http://www.cfess.org.br/.
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o_social/.
- IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Ed. Cortez, 2011.

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