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CASO CONCRETO 1	
ALUNO: LUCAS DE ASSIS DOS SANTOS
MATRICULA: 201407205511
Caso Concreto
?Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade? Às portas da primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito de família, delineando alguns contornos da parentalidade no atual cenário jurídico brasileiro. A manifestação do STF contribui para a tradução contemporânea das categorias da filiação e parentesco, sendo um paradigmático leading case na temática. O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro Luiz Fux, envolvia a análise
de uma eventual ?prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade biológica?. Ao deliberar sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando para
a possibilidade de coexistência de ambas as paternidades.
Esses noveis conflitos familiares refletem alguns dos desafios que as múltiplas relações interpessoais apresentam aos juristas. No complexo, fragmentado e líquido cenário da atualidade, a possibilidade de pluralidade de vínculos parentais é uma realidade fática que exige uma acomodação jurídica.
A tese aprovada em repercussão geral
Ao apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz que servirá de parâmetro para casos semelhantes. A tese aprovada tem o seguinte teor: ?A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios".
O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo sido aprovado por ampla maioria, restando vencidos apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio, que discordavam parcialmente da redação final sugerida. A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva concomitantemente com uma paternidade biológica, mantendo-se ambas em determinado caso concreto, admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de dois pais. Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares
nossa Corte Suprema consagra um importante avanço: o reconhecimento da multiparentalidade, um dos novíssimos temas do direito de família.
Pergunta-se: Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com base na lei em vigor.
Dignidade da pessoa humana é digno ter seu filho descendente e ao filho é digno ter o pai que o criou;
afetividade valorização do afeto nas relações familiares e sobrepõem o caráter biológico;
 melhor interesse do menor é a supremecia da vontade de menor, ou seja, o menor possui o direito de escolher quem é o pai;
 da não interrupção da comunhão da vida em família o Estado não pode intervir nas relações familiares; 
sociafetividade a união qualificada pelo afeto.
Questão objetiva
São inovações do Direito de Família, exceto:
a) A substituição da Família Matrimonial hierarquizada pelo modelo de cogestão que assegura a isonomia dos cônjuges na sociedade conjugal;
b) A dignificação humana reconhecida nas uniões homoafetivas, possibilitando o casamento entre pessoas do mesmo sexo;
c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como realidade periférica;
d) A valorização do afeto e da estabilidade como padrão mínimo para o reconhecimento entidade familiar como modelo eudemônico.
CASO CONCRETO 2	
ALUNO: LUCAS DE ASSIS DOS SANTOS
MATRICULA: 201407205511
Caso Concreto
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta.
Errado. Pois camila de acordo com a lei que vigora na atualidade é irma unilateral de segundo grau, ou seja, parente de segundo grau colateral e filho de um mesmo pai.
Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente
a) por afinidade em linha colateral de primeiro grau.
b) por afinidade em linha colateral de terceiro grau.
c) por afinidade em linha colateral de segundo grau.
d) civil em linha colateral de terceiro grau.
e) natural em linha colateral de primeiro grau.
CASO CONCRETO 3
ALUNO: LUCAS DE ASSIS DOS SANTOS
MATRICULA: 201407205511
Caso Concreto
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram
negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização.
Para o casamento ambos devem atingir a idade núbil, 16 anos, isso porque o estado de casado exige um grau de maturidade, e é necessário a autorização dos pais, contudo, como Luana não atingiu a idade núbil n possui capacidade para casar, pois o casamento antes de 16 anos so é permitido no caso gravídico.
Questão objetiva
(PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz.
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas em caso de gravidez.
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
CASO CONCRETO 4	
ALUNO: LUCAS DE ASSIS DOS SANTOS
MATRICULA: 201407205511
Caso concreto:
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação
dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir:
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente?
A) sim. Pois qualquer autoridade legal pode substitui-lo. De acordo com o art .1539/cc
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados?
B) não. Apesar de declararem sua vontades, a autoridade competente ainda não completou o rito, portanto se um substituto legal estiver presente estarão casados.
Questão objetiva:
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação parao casamento, é INCORRETO
afirmar que:
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz
b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens.
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração
escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas.
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado.
CASO CONCRETO 5	
ALUNO: LUCAS DE ASSIS DOS SANTOS
Caso Concreto
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste
mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas.
Sim. O ministério publico possui legitimidade, e também por ser norma cogente de ordem publica não prescreve. O vinculo de afetividade em linha reta não se rompe com a dissolução do casamento.
Questão objetiva
(TJPE 2013) São impedidos de casar:
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas.
c. os parentes colaterais até o quarto grau.
d. os afins em linha reta e em linha colateral.
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
CASO CONCRETO 6	
ALUNO: LUCAS DE ASSIS DOS SANTOS
MATRICULA: 201407205511
Caso concreto
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste
mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor
que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
A constatação da nítida motivação em puro interesse economico e proveito financeiro no matrimonio, conforme entendimentos dos tribunais pátrios caracteriza erro essencial, em relação ao consorte inocente. O prazo para propor ação nulatoria é de 3 anos (art. 1550, III/ 1557,I E 1560, III)
(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento:
a. O casamento do menor de 16 anos;
b. O casamento com infringência de impedimento;
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente;
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal;
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
SEMANA 7
Caso concreto:
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Sim. Thiago pode pedir o acréscimo do sobrenome da esposa ao seu sobrenome a qualquer tempo devendo promover uma ação de retificação de nome demonstrando que o casal ainda está casado e que é consensual o pedido para absorção do sobrenome do consorte, na forma do art. 57 e 109 da Lei 6015/73 – LRP)
Questão objetiva:
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública.
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento.
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos.
d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
SEMANA 8
Caso concreto:
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a Carlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica
das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão.
O caso concreto aborda o regime da comunhão parcial de bens, regime legal. Os bens adquiridos na constância do casamento, com ou sem esforço comum, em regra serão objeto de meação. O art. 1659 do CC, elenca hipóteses em que o bem adquirido onerosamente na constância do casamento regido pela comunhão parcial de bens seria incomunicável com o cônjuge, portanto, compondo o patrimônio particular, dentre os quais a hipótese dos bens anteriores ao casamento que forem sub-rogados aos bens adquiridos na sua constância. Ocorre que Carlos não fez constar na escritura a origem da aquisição por sub-rogação e desta forma, o posicionamento majoritário é no sentido de admitir tal bem como patrimônio integrante da meação, ou seja, a presunção é de que o bem comum na falta de provas que demonstrem o oposto.. Assim, assiste razão a Aline que terá direito de meação também sobre o referido imóvel.
Questão objetiva:
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime
matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA:
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento.
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente,independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino.
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
SEMANA 9
Caso concreto:
Caso Concreto
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
Não, para se divorciarem Lucas e Juliana não precisam vir ao Brasil, pois com a entrada em vigor da Lei nº 12.874/2013, a Lei de Introdução Às normas do direito Brasileiro foi alterada, possibilitando desde março de 2014 que o divórcio consensual de brasileiros residentes no exterior seja realizado por meio das autoridades consulares, através de escritura pública. Os requisitos a serem observados são: que as partes estejam assistidas por advogado, que na escritura pública conste a descrição da partilha de bens (caso existam bens a partilhar), que haja disposição sobre a prestação de alimentos e que haja disposição sobre a retomada ou não do nome de solteiro. Além destes requisitos também deve ser observado a inexistência de filhos menores ou incapazes e o consenso entre as partes.
Questão objetiva:
(Defensor Público AM 2013) O divórcio:
a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens.
b. demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois.
c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges.
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante.
e. não importa restrição aos direitos e deveres
OBS: desde que o pedido seja feito antes da concessão do divórcio
SEMANA 10
Caso concreto:
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda. Em fevereiro de
2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
Na falta de contrato escrito dispondo de forma divers, a união estável é regida pelo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria recebeu a título gratuito, estaria excluída da comunicação patrimonial com João. Além do que, Maria fez constar a sub-rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema.
Questão objetiva:
(MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta.
a. A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge.
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união.
c. Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem
d. Na união estável, aplica-se às relações patrimoniais o regime de comunhão
universal de bens, salvo contrato escrito.
e. As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável.
SEMANA 11
Caso concreto:
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que se encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o dever de assistência dos pais em relação aos filhos quando estes atingem a maioridade. João, que necessita da prestação alimentícia é estudante cursando o primeiro período da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados por Roberto
procedem e qual seria a medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada no caso concreto? Justifique sua resposta.
A conduta de Roberto foi equivocada pois deveria promover a devida ação de exoneração de pensão alimentícia, não podendo se auto exonerar pela maioridade do filho. O dever de sustento dos filhos menores é apenas uma das causas que determinam o pensionamento, mas mantendo-se a necessidade do alimentando e a possibilidade do alimentante, é possível que a prestação alimentícia seja estendida. No caso concreto, o filho de Roberto está cursando nível superior o que fortalece o entendimento praticamente pacífico de que os alimentos serão devidos até que o mesmo complete 24 anos .O filho pode executar o pai por débito de pensão.
Questão objetiva:
(MPE –SC -2013) Com relação ao tema alimentos, marque a opção correta:
a) Fixados judicialmente os alimentos gravídicos, com base na análise da necessidade da parte autora e das possibilidades da parte ré, estes perdurarão somente até a data do nascimento da criança, devendo a parte interessada buscar, após essa data, através de nova ação, o pensionamento alimentar.
b) Os alimentos pagos deverão ser restituídos se for desconstituído o título que serviu de base para o pagamento.
c) A obrigação dos avós de prestar alimentos aos netos é sucessiva e complementar, podendo o alimentado, diante do mero inadimplemento da prestação alimentícia pelo genitor, pleitear alimentos diretamente dos avós.
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do vencimento de cada prestação.
SEMANA 12
Caso concreto:
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua
memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas.
Alguns tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade socioafetiva com a maternidade biológica em situações como a narrada. De fato a lei não prevê a possibilidade de vínculo pluri ou multi parental, no entanto, o reconhecimento dos nova arranjos familiares e a valorização dos vínculos afetivos permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e da maternidade sócio afetiva, reconhecendo-se também a filiação decorrente desta.
Questão objetiva:
(TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos,analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil.
I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro.
II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção.
III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada.
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável.
Assinale a alternativa correta:
a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV.
b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II.
c. Todas as assertivas são verdadeiras.
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.
SEMANA 13
Caso concreto:
(X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antonio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens.
a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação?
a) Luzia não tem legitimidade para propor a ação negatória de paternidade, pois se trata de ação personalíssima, conforme dispõe o art. 1601, caput, do Código Civil.
b. Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso?
b) Luzia poderia prosseguir com a ação negatória de paternidade ajuizada por seu filho, caso este viesse a falecer no curso da demanda por sucessão processual, conforme art. 1601, parágrafo único do Código Civil.
Caso concreto:
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram-se divorciados há cerca de um ano. Apesar do tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores com a filha, que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, principalmente porque sempre que visita a filha vêse compelido a supervisão da genitora da menor que não deixa sozinhos em momento
algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de Pedro, Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da guarda compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a perpectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os fundamentos legais.
Não procede a alegação de Luiza quanto a tenra idade da criança como argumento para não ser aplicada a guarda compartilhada entre os pais. Por força da Lei 13.058/14, a guarda é compartilhada como regra, senda a guarda unilateral uma exceção a ser aplicada quando houver fundado receio de violação ao princípio do melhor interesse do menor.
Ressalte-se que é importante entender o que se considera guarda compartilhada no sentido de atribuir a ambos os pais as responsabilidades pelo direcionamento dos interesses pessoais e patrimoniais dos filhos menores.
O regime de convivência deve ser exercido de forma equilibrada entre os pais, o que não significa necessariamente em igualdade de tempo.
O argumento da tenra idade da menor não deve prosperar posto que não há na referida legislação qualquer indicação etária para o início do exercício da guarda compartilhada.
Não merecem prosperar os argumentos de Luzia, devendo ser determinada a guarda compartilhada entre ela e Pedro.
Questão objetiva:
(MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara-se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos seriam frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo:
a. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José mpoderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
b. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos dois anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
c. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no prazo de até dois anos após à maioridade ou à emancipação.
d. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação.
e. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no prazo de até três anos após à maioridade ou à emancipação.
Questão objetiva:
(TJPR 2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta.
a. O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro.
b. Os pais, quanto à pessoa dos filhos menores, podem recomendar, não porém exigir, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios da sua idade e condição.
c. Durante o casamento ou a união estável, aos pais compete o poder familiar; na falta ou impedimento de um deles, dará o juiz tutor ou curador, conforme o caso.
d. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto permanecem seus vínculos de dependência econômica.
SEMANA 14
Caso concreto:
Josefa encontra-se separada de fato de Carlos, pai de seu filho, com quem manteve uma união estável por cinco anos. Hoje o menor conta com 4 anos de idade e começa a manifestar comportamento arredio ao convívio com o genitor e seus familiares. Por outro lado, por diversas vezes o pai tenta exercer a convivência com o filho mas é surpreendido pela informação dada por Josefa de que ela e o filho já tinham compromisso e por isso não poderá deixa-lo encontrar com a criança. Diante dos fatos narrados pergunta-se:
a) Seria possível identificar indícios da prática de atos de alienação parental? Justifique.
a) Sim. A tentativa de impedir o convívio entre o pai e a criança é considerado ato de alienação parental, na forma do art. 2º, III da Lei 12.318/10.
b) Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem determinadas pelo juízo para evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? Justifique.
b) Constatado indício de atos de alienação parental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, impor as medidas previstas no art. 6º da Lei 12.318/10.
Questão objetiva:
(Defensor Público RR 2013) No que se refere à guarda e ao direito de convivência entre familiares, assinale a opção correta.
a. A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho.
b. De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação da guarda compartilhada
pressupõe, necessariamente, o consenso entre os pais.
c. A guarda compartilhada está vinculada à repartição de tempo de permanência dos pais separados para com seus filhos comuns, conferindo-se de forma exclusiva o poder parental por períodos preestabelecidos, geralmente de forma equânime, entre as casas dos genitores.
d. Atendendo à doutrina da preferência materna, o Código Civil prioriza a guarda unilateral em favor da mãe do menor.
e. O inadimplemento da pensão alimentícia fixada em favor do
SEMANA 15
Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu a penhora do imóvel em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é de minha propriedade exclusiva, mas há mais de cinco anos é utilizado para residênciade meus filhos. Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha nova família. Vou perder um
destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo cinco linhas.
Pela Lei 8009/90, em seu art. 1º, é estabelecida a proteção do bem de família legal, tornando-o impenhorável e não respondendo por dívidas de qualquer natureza contraída pelos cônjuges, ou pelos filhos que sejam proprietários do imóvel, salvo as hipóteses previstas em lei. Assim, por força de lei, apenas um dos imóveis estaria resguardado da penhora para garantir o pagamento das dívidas contraídas. Porém, o STJ admite a impenhorabilidade dos dois imóveis para resguardar o princípio da dignidade humana dos filhos em decorrência da isonomia dos filhos de qualquer origem.

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