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Relatório 8

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Relatório 8: Treinamento de força com idoso
Na academia possui em torno de 21 alunos idosos e percebemos que por não terem tido boas experiências com atividades físicas, eles são receosos quanto a melhora no seu treinamento e muita das vezes criam barreiras para a evolução no treino, alegando o risco de lesões e etc. Então a academia está promovendo incentivos aos idosos e tivemos a orientação de fazer um trabalho mais próximo a eles, com alongamentos diários, diálogos sobre a importância do ganho de força para retardar o envelhecimento de massa óssea, assim como um treinamento para coordenação motora e equilíbrio que é feito na musculação e exercícios funcionais. De acordo com Luciara e Kruguer (p.24,2012):
Os programas de treinamento empregados neste estudo mostraram que tanto o de força muscular, quanto o de flexibilidade articular, durante 11 semanas, foram eficientes para gerar benefícios em relação ao equilíbrio corporal das idosas avaliadas. Com os dados significativos obtidos nos treinamentos realizados, constata-se que a melhora ou manutenção da força muscular e flexibilidade articular tem grande influência no equilíbrio corporal em idosos, podendo reduzir o risco de quedas e melhorar a qualidade de vida. Com isso, prolonga-se o período de independência, tão importante em qualquer idade, mas principalmente no período da senescência. Sugere-se que novos estudos sejam realizados por períodos de tempo mais prolongados, envolvendo indivíduos de ambos os sexos e utilizando programas mistos, que enfoquem tanto o desenvolvimento da força muscular, quanto da flexibilidade.
Então observei uma aluna de 88 anos que tem apoiado muito o fato de subir seus pesos na academia, e percebemos que além de mais motivada, ela continua se preocupando com o risco de lesões mas sempre busca a melhor execução dos exercícios e uma constante evolução na carga de treinamento. E obviamente isso só tem trazido benefícios para ela, como ela mesma relata, já sofreu quedas e sentia muitas dores articulares com 79 anos e desde que entrou na academia (9 anos praticando), ela obteve melhora significativa no seu dia-a-dia. Relatou também o descaso de alguns profissionais de educação física de uma academia anterior e que chegou a sentir incômodos no ombro na execução de alguns exercícios, e que por isso as pessoas da idade dela acabam não praticando, pois necessitam de uma atenção mais que especial e na maioria das vezes não a tem.
LUCIARA Igna, Kruguer Andréa, Influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio corporal em idosas,Rio de Janeiro,2012

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