transtornos alimentares

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Danna Werneck Bucker Mathias
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Transtornos Alimentares
UNESA – Estácio
Transtornos Alimentares
O transtorno alimentar pode se desencadeado de várias maneiras. Eles são muito comuns na fase da adolescência, até o inicio da fase adulta e afeta mais o público feminino. Esses transtornos estão relacionados a várias consequências psicológicas, como ansiedade, autoestima, depressão, pressão cultural, imposto nas mídias o “corpo perfeito”, muitas insatisfeitas com seu corpo, infelizmente acabam se afetando.
Existem aspectos biológicos que desencadeia esses tipos de transtornos. Temos neurotransmissores chamados de serotonina, que são responsáveis pelo o nosso humor e que pode afetar o nosso apetite e controle dos nossos impulsos. Por exemplo, para mulheres com anorexia, não comer desencadeia a melhora do humor e bem estar delas, já para uma mulher sem transtorno, é ao contrário, seu bem estar e melhora e humor é quando sacia a sua fome. 
Temos vários tipos de transtornos alimentares, que causam vários problemas de saúde diferentes, até levar a pessoa a óbito. 
Anorexia Nervosa
Esse tipo de distúrbio é caracterizado pela recusa do indivíduo a manter o peso certo para a sua altura e idade, o medo excessivo de ganhar peso, a restrição alimentar e a distorção da imagem corporal.
A perda de peso é obtida pela a redução grande da alimentação. No início, eles começam a cortar apenas os alimentos que eles acham que são calóricos, com o recorrer e aumento do distúrbio, eles cortam praticamente tudo.
Sua perda de peso nunca é saciada, por conta de sua distorção corporal, e com isso continuam com a alimentação reduzia cada vez mais. Cada pessoa se vê de uma forma, umas se veem acima do peso de uma forma geral, outras já em lugares específicos. É comum eles se pesarem direto e tirarem as medidas compulsivamente ou se olharem no espelho para vê as áreas que percebem estarem gordos.
A autoestima de uma pessoa anoréxica é relacionada a quantidade de peso que ela perdeu e a forma corporal. A perda de peso é levada como uma conquista e já o ganho de peso é levado como fracasso.
Um dos importantes indicadores do transtorno de anorexia nervosa é a amenorreia, que é a ausência de pelo menos três ciclos menstruais. Em meninas pré-púberes a menarca, pode ser retardada por conta da doença.
Esse transtorno pode chegar em um nível tão alto, que a pessoa que está passando por ele, pode chegar a óbito.
Bulimia Nervosa
Esse transtorno é caracterizado pela compulsiva vontade de comer, em um curto espaço de tempo, em seguida vem a os métodos compensatórios, que são, vômito provocados, uso de laxantes ou diuréticos e práticas de exercício físico excessivo, para evitar que ganhem peso. Como dito na anorexia, os bulímicos também tem essa auto-avaliação do seu peso e forma corporal.
Para que haja um diagnostico certo da pessoas que sofre do transtorno de bulimia, esses comportamentos devem estar presentes por pelo menos duas vezes na semana, em um período de três meses. Embora exista uma variedade de tipos de alimentos ingeridos nos ataques de hiperfagia, que são as compulsões alimentares, o consumo mais comum é de doces e alimentos de alto teor calórico.
As pessoas que sofrem de bulimia, escondem isso da família, amigos ou pessoas próximas, e na maioria das vezes, tem muita vergonha do que fazem. Na maioria dos bulímicos, o resultado da perda de peso não é emediato, por isso que muitas das os familiares tem dificuldade de identificar. 
Os problemas fisiológicos que são causados pela bulimia são o de desequilíbrio eletrolítico, perda de potássio no organismo, inflamação do esôfago e perda do esmalte do dente, por conta dos vômitos.
Compulsão Alimentar
Pessoas que sofrem desse transtorno, apresentam episódios de comer compulsivamente, e diferente dos que sofre de bulimia, eles não usam os métodos de purgação, para eliminar os alimentos ingeridos e não tem a preocupação com o peso ou o físico.
Quando as pessoas que sofrem de compulsão alimentar, perdem o controle nos episódios de ataques de binge eating (comer compulsivo), e eles só conseguem parar quando se sente desconfortáveis. A maioria dessas pessoas são obesas, e uma parcela significativa que faz tratamento de regulação alimentar e de peso com acompanhamento médico, sofrem desse transtorno.
Para que se tenha um diagnostico correto desse transtorno, os ataques devem ocorrer pelo menos duas vezes na semana, por um período de seis meses e seguir os seguintes critérios: 
Episódios frequentes de binge eating.
Durante esses episódios, devem existir pelo menos três dos indicadores abaixo: 
Comer muito mais rápido que o normal
Comer até se sentir desconfortável fisicamente
Ingerir uma quantidade muito grande de comida, mesmo não estando com fome
Comer sozinho, por sentir vergonha pela quantidade que come
Se sentir culpado e/ou deprimido depois do ocorrido.
Esses sentimentos podem levar a pessoa a ter outro ataque de binge eating, e assim se formar um ciclo.