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aula de exame de pele e anexos 2.pptx (1)

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Sistematização do Cuidar II
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Exame Físico de Pele e Fâneros
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Profª. Amparo Lima
Estrutura do Conteúdo
• Fisiologia e Anatomia da Pele
• Reconhecer as funções da pele
• As principais causas dos distúrbios em pele e fâneros
• Histórico de saúde
• Condições básicas para a realização do exame físico
• O exame físico de pele e fâneros: cabelos, unhas e pelos
– Principais características semiológicas da pele (coloração, integridade, 
mobilidade, hidratação, temperatura, textura, lesão)
– Os sinais e sintomas presentes no pacientes com distúrbios de pele e 
seus fâneros
– Classificação das lesões elementares: primárias e secundárias
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Pele, pêlos e unhas
• A pele cobre as estruturas do corpo e protege contra as 
agressões do meio exterior. Junto com os pêlos e unhas, a 
pele constitui uma janela para a visualização das alterações 
que estão ocorrendo dentro do corpo
• Pele
– Conhecida como sistema tegumentar, a pele é o maior órgão do corpo 
e pode ser dividida em várias camadas
• Camadas da Pele
– É formada por duas camadas separada: epiderme e derme. Os tecidos 
subcutâneos estão situados sob essas camadas
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• Epiderme – a camada mais externa, fina e não contém vasos 
sanguíneos – consiste em tecidos epiteliais escamoso. 
• As duas subdivisões principais da epiderme são:
1. o estrato córneo – a camada mais superficial 
2. camada de células basais mais profundas, ou estrato germinativo
• Estrato Córneo – depois das mitoses que ocorrem na camada 
germinativa, as células epiteliais passam por uma série de alterações 
à medida que elas migram para a parte mais exterior da epiderme, 
conhecida como estrato córneo, que é formado por camadas 
firmemente aderidas de membranas celulares e ceratina.
As células de Langerhans são elementos celulares especializados que 
estão intercalados entre as células ceratinizadas abaixo do estrato 
córneo. Essas células desempenham função imune e ajudam no 
processo inicial dos antíngenos que penetram na epiderme. 
 As células epidérmicas em geral se desprendem da superfície como 
descamação epidérmica. O processo de diferenciação das células 
entre a camada basal e o estrato córneo estende-se por até 28 dias.
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• Camada basal – produz novas células para substituir as 
células ceratinizadas superficiais que se desprendem ou 
são destruídas continuamente. 
Também contém células especializadas conhecidas como 
melanócitos, que produzem a melanina e distribuem este 
pigmento para as células epiteliais adjacentes. 
 A função principal da melanina é funcionar como filtro para 
a radiação (luz) ultravioleta. 
 A exposição à luz ultravioleta pode estimular a produção 
dos melanócitos. Como a formação dessas células é maior 
em algumas pessoas do que em outras, a cor da pele varia 
significativamente.
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• Derme – ou cório, é um sistema elástico que contém e sustenta vasos sanguíneos, 
canais linfáticos, nervos e apêndices epidérmicos, como pêlos, unhas e glândulas 
(écrinas e apócrinas). A derme é constituída por duas camadas: derme papilar 
superficial e derme reticular. 
1. A derme papilar apresenta inúmeras projeções digitiformes (papilares) que 
nutrem as células epidérmicas. A epiderme está situada sobre essas papilas e 
mergulha entre os espaços para preenchê-los. Entre a epiderme e a derme há 
uma membrana de colágeno conhecida como membrana basal, que mantém estas 
duas camadas unidas. 
2. A derme reticular cobre uma camada de tecido subcutâneo (células adiposas), que 
são células especializadas constituídas de gordura. Esta camada isola o corpo para 
conservar calor, atua como amortecedor de choques mecânicos e fornece 
energia. 
O material extracelular conhecido como matriz constitui a maior parte da derme; 
iz contém fibras de tecidos conjuntivos denominadas colágeno, elastina e fibras 
reticulares. 
 O colágeno é uma proteína que confere resistência à derme, a elastina. 
A matriz e as fibras do tecido conjuntivo são produzidas por células fusiformes 
conhecidas como fibroblastos dérmicos, que se tornam parte da matriz à medida 
que ela é produzida. As fibras estão frouxamente dispersas na derme papilar, mas 
se encontram dispostas mais firmemente na derme reticular mais profunda. 7
• Apêndices da epiderme
– Glândulas sebáceas, écrinas e apócrinas
• Glândulas sebáceas
 – Estão presentes em todas as áreas da pele, com exceção das palmas das mãos e das plantas dos pés. 
Essas glândulas são mais abundantes no couro cabeludo, na face, na parte superior do dorso e na região 
perineal. O sebo, que é uma substância lipídica, é produzido dentro do lóbulo e secretado no folículo 
piloso através do ducto sebáceo; em seguida, o sebo sai pelo orifício do folículo piloso para chegar à 
superfície da pele. O sebo ajuda a impermeabilizar os pêlos e a pele e a promover a absorção das 
substâncias lipossolúveis para a derme. Além disso, ele pode estar envolvido na produção da vitamina D 
e desempenha alguma função antibacteriana.
• Glândulas écrinas
– São estruturas espiraladas que se distribuem amplamente e produzem um líquido aquoso inodoro 
com concentração de sódio igual à plasmática. Um ducto origina-se dos espirais secretórios, 
atravessa a derme e a epiderme e abre-se na superfície da pele. As glândulas écrinas das palmas e 
plantas secretam líquidos principalmente em resposta ao estresse emocional. Os três milhões de 
glândulas écrinas restantes respondem predominantemente ao estresse térmico, regulando 
eficientemente a temperatura do corpo
• Glândulas apócrinas 
– Estão localizadas principalmente nas axilas e na região anogenital e apresentam uma porção secretória espiralada 
que se situa mais profundamente na derme do que as glândulas écrinas. Um ducto conecta as glândulas 
apócrinas à porção mais superior do folículo piloso. As glândulas apócrinas, que começam a funcionar na 
puberdade, não tem função biológica conhecida. A decomposição bacteriana do líquido secretado por essas 
glândulas é responsável pelo odor corporal
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• Funções da Pele
• Proteção – protege contra traumatismo, exposição aos compostos 
químicos nocivos e invasão por microorganismos. 
• As células de langerhans ampliam a resposta imune ao ajudar os 
linfócitos a processarem os antíngenos que penetram a epiderme.
• Os melanócitos protegem a pele por meio da produção de malanina, 
que ajuda a filtrar a luz (radiação) ultravioleta. A pele intacta também 
protege o corpo, limitando a excreção de água e eletrólitos
• Percepção sensorial – as fibras dos nervos sensoriais transmitem 
impulsos ao sistema nervoso central, enquanto que as fibras dos 
nervos autônomo levam os impulsos às células musculares lisas das 
paredes dos vasos sanguíneos da derme, aos músculos que 
circundam as raízes dos pêlos e às glândulas sudorípares. As fibras 
dos nervos sensoriais originam-se das raízes dos nervos dorsais e 
inervam áreas específicas da pele, conhecidas como dermatómos. 
Por meio dessas fibras, a pele pode transmitir várias sensações, como 
temperatura, tato, pressão, dor e prurido.
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• Funções da Pele
• Controle da temperatura e da pressão arterial – os nervos, os vasos 
sanguíneos e as glândulas écrinas abundantes na derme ajudam na 
termorregulação. Quando a pele é exposta ao frio a temperatura 
corporal diminui, os vasos sanguíneos contraem em resposta aos 
estímulos produzidos pelo sistema nervoso autônomo. Isso diminui o 
fluxo sanguíneo da pele e conserva o calor corporal. Quando a pele 
está muito quente ou a temperatura corporal interna aumenta, as 
arteríolas da derme dilatam. A ampliação do fluxo sanguíneo por 
esses vasos sanguíneos diminui o calor corporal. Se isso não for 
suficiente para reduzir a temperatura corporal, as glândulas écrinas 
aumentam a produção de suor e a evaporação subsequente resfria
a 
pele. Os vasos sanguíneos da derme também ajudam a regular a 
pressão arterial sistêmica por meio da vasoconstrição.
• Síntese de vitamina – a pele sintetiza vitamina D ou colecalciferol, 
quando estimulada pela luz ultravioleta
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• Funções da Pele
• Excreção – também é um órgão excretor: as glândulas sudoríparas 
excretam suor, que contém água, eletrólitos, uréia e ácido láctico. A 
pele mantém a integridade da superfície corporal por migração e 
descamação. Ela pode reparar as feridas superficiais, intensificando 
os mecanismos normais de reposição celular. Entretanto, a 
regeneração não ocorre se houver destruição da camada dérmica. As 
glândulas sebáceas produzem sebo – uma mistura de ceratina, 
gordura e fragmentos de celulose. Em combinação com o suor, o 
sebo forma uma película ácida úmida e oleosa com discreta ação 
antibacteriana e antifúngica e que protege a superfície da pele.
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Avaliação da Pele
• Régua transparente com milímetros e centímetros
• Abaixador de língua
• Caneta lanterna ou lanterna comum
• Lâmpada de Wood
• Lente de aumento
– Inspecione
– Palpe
– Cor 
– Textura
– Turgor
– Umidade
– Temperatura 
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Melasma epidérmico. 
A) Clínica;
B) Exame sob a lâmpada de 
Wood;
C) Exame dermatoscópico
Avaliação da Pele
• Cor da Pele
– Verifique se há áreas localizadas de equimose, cianose, palidez ou eritema.
– Avalie a uniformidade de cor e procure por áreas de hipopigmentação e 
hiperpigmentação
– Áreas expostas ao sol podem ter pigmentação mais escuras do que as demais
• Textura e turgor da pele
– Inspecione e palpe a textura da pele, atentando para sua espessura e 
mobilidade. A pele deve ser lisa e sem lesões aparentes.
– Pele áspera e seca é um sinal comum que pode indicar hipotireoidismo, psoríase 
ou cicatrização excessiva
– A pele com perda de integridade pode indicar irritação ou traumatismo local
– A palpação também ajudará a avaliar o estado de hidratação do Cliente
– Nos cliente que se encontram desidratados e edemaciados, o turgor da pele 
diminui. Nos cliente excessivamente hidratados, a pele parece edemaciada e 
esponjosa. O edema localizado pode ser causado por traumatismo ou doença 
sistêmica
– Nos idosos, a perda do turgor cutâneo é devida ao envelhecimento e, por esta 
razão, não é um indicador confiável
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Avaliação do turgor da pele
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Para avaliar o turgor da pele de um adulto, belisque suavemente a 
pele do antebraço ou da junção esternoclavicular entre seus dedos 
polegar e indicador, conforme ilustração. Nos lactentes, deslize uma 
dobra da pele abdominal frouxa entre seus dedos polegar e 
indicador. Em seguida solte a pele
Se a pele voltar rapidamente à sua forma original, o 
cliente terá turgor normal. Se ela voltar lentamente à 
posição inicial (mais de 30 segundos), ou continuar na 
posição elevada, a pele terá turgor reduzido
Avaliação da Pele
• Umidade da pele
– Observe o grau de umidade da pele do cliente. Ela deve 
ser relativamente seca com quantidade mínima de 
transpiração. As áreas com dobras cutâneas também 
devem ser ligeiramente secas.
– A pele excessivamente seca parece avermelhada e 
escamosa
– A umidade excessiva da pele pode ser causada por 
ansiedade, obesidade ou temperatura ambiente muito 
alta
– A transpiração profusa (sudorese) acompanha estados 
como febre, atividade extenuante, doenças cardíacas e 
pulmonares e qualquer atividade ou doença que eleve a 
taxa metabólica
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Avaliação da Pele
• Temperatura da pele
 Palpe a pele para avaliar a temperatura, que pode ser fria ou 
quente. 
 Pele quente sugere circulação normal;
 pele fria indica a possibilidade de algum distúrbio subjacente. 
Procure diferenciar entre resfriamento e aquecimento 
localizados e generalizados.
 Certifique-se de avaliar a temperatura bilateralmente.
 Quando estiver tentando comparar diferenças sutis de 
temperatura entre duas áreas do corpo, use a superfície do 
dorsal da mão e do seu dedo. 
 A vasoconstrição pode causar resfriamento localizado da pele
– Choque ou hipotireoidismo causam resfriamento generalizado
– Infecção, inflamação ou queimadura pode causar áreas localizadas 
de aumento da temperatura.
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Detecção das variações de cor nos cliente de pele escura
Cianose Examine conjuntinvas, palmas, mucosa oral e língua. Verifique se estão 
escuras e sem brilho
Edema Examine a área que apresenta atenuação da cor e palpe para avaliar a 
tensão na superfície
Eritema Palpe a área para verificar se está quente
Icterícia Examine as escleras e o palato duro. Verifique se estão amarelados. Se for 
possível, faça essa avaliação sob iluminação natural, em vez de com luz 
fluorescente
Palidez Examine escleras, conjuntivas, mucosa oral, língua, lábios, leitos ungueais, 
palmas e plantas. Verifique se estão cinzentos.
Petéquias Examine as áreas de pigmentação mais clara, como, por exemplo, o 
abdome. Verifique se há minúsculos pontos vermelhos purpúreos
Erupções Palpe a área para verificação se há alterações na textura da pele
Obtenção do Histórico de Saúde
• Para avaliar um problema relacionado com a pele, 
os pêlos ou as unhas, você precisará avaliar 
detalhadamente a queixa principal, as histórias 
clínica e familiar, a história psicológica e os 
padrões de vida do cliente. 
• Tenha em mente que as anormalidades da pele, 
dos pêlos e das unhas em geral são causadas por 
um problema médico não-relacionado com a 
queixa principal do cliente e, por esta razão, ele 
pode omiti-las ou menosprezá-las
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Perguntas acerca da pele
• As queixas mais comuns relacionadas com a pele são 
pruridos, erupções, lesões, anormalidades da pigmentações 
ou alterações de lesões preexistentes.
– Como e quando começaram as alterações da pele?
– As alterações apresentaram-se sob a forma de erupção ou lesão 
cutânea?
– Quando você notou pela primeira vez a alteração e quando ela se 
espalhou para outras áreas?
– A alteração ficou limitada a uma área ou se espalhou para outras 
áreas?
– Há sangramento ou secreção na área afetada?
– A área coça?
• Anormalidades
– Pruridos, ou sensação desagradável de coceira, faz com que o 
cliente se coce para obter alívio
– A urticária (vergões) causa erupção de elevações pruriginosas 
transitórias que são devidas a uma reação de hipersensibilidade
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A pele e o processo de envelhecimento
Este quadro descreve as alterações cutâneas que ocorrem normalmente com o 
envelhecimento
Alteração cutânea Achados
Pigmentação Palidez cutânea
Espessura Enrugamento, principalmente na face, nos braços e nas pernas
 Aspecto papiráceo, especialmente sobre as proeminências 
 ósseas e nas superfícies dorsais das mãos, dos pés, dos braços 
 e das pernas
Umidade pele seca, escamosa e áspera
Turgor quando é beliscada suavemente, a pele permanece na posição 
 elevada, principalmente se o cliente estiver desidratado
Textura várias pregas e linhas
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Avaliações das alterações na cor da pele
Cor Distribuição Causa possível
Ausente Áreas pequenas 
bem-demarcadas
Generalizadas
Vitiligo
Albinismo
Azulada Ao redor dos lábios ou 
generalizadas
Cianose (nas pessoas negras, gengivas 
azuladas são normais)
Vermelho-escuro Generalizada Policetemia vera (aumento da quantidade 
de glóbulos
vermelhos no sangue
Rosada Localizada ou generalizada Eritema (dilatação e congestão dos 
capilares superficiais)
Castanha a 
marrom
Placas na face Cloasma gestacional; erupção em asa de 
borboleta do lúpus eritematoso
Castanha a cor de 
bronze
Generalizada (sem relação 
com exposição ao sol)
Doença de Addison - o organismo 
desenvolve anticorpos contra a glândula 
adrenal
Amarelo ou 
Castanho-amarela
do
Nas escleras ou genralizads Icterícia por disfunção hepática (nos negros, 
a pigmentação castanho-amarelada das 
escleras é normal)
Laranja-amarelada Palmas, plantas e face; sem 
envolvimento da esclera
Carotenemia (caroteno na circulação 
sanguínea)
• Lesão Primária – é a primeira a desenvolver-se
• Bolhas – lesão caracterizada por presença de 
exsudato medindo mais de 2 cm de diâmetro – 
ex: dermatite grave por sumagre venenoso ou 
hera, penfigóide bolhoso, queimadura de 
segundo grau
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• Cisto – massa semi-sólida ou cheia de líquido e 
encapsulada, estendendo-se às camadas 
profundas da derme (cisto sebáceo, acne 
cística)
• Lesão Primária – é a primeira a desenvolver-se
• Comedão – ducto pilossebácio entupido, 
esfoliativo, formado por sebo e ceratina – ex 
comedão aberto ou comedão fechado.
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• Mácula – área de pigmentação plana e bem 
demarcada, medindo menos de 1 cm de 
diâmetro – ex sarda, rubéola
• Lesão Primária – é a primeira a desenvolver-se
• Mancha – área de pigmentação plana e 
bem-demarcada, medindo mais de 2 cm de 
diâmetro – ex mancha sentinela (pitiríase rósea)
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• Nódulo – lesão firme e elevada que atinge 
camadas mais profundas do que a pápula e 
estende-se para dentro da derme, medindo 
entre 0,5 e 2,0 cm de diâmetro – por exemplo, 
nevo intradérmico
• Lesão Primária – é a primeira a desenvolver-se
• Pápula – lesão inflamatória firme e elevada com 
diâmetro de até 0,5 cm; pode ter a mesma cor 
de pele adjacente ou ser pigmentada – ex. 
pápula da acne, líquem plano.
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• Placa – lesão sólida elevada e circunscrita, 
medindo mais de 2 cm de diâmetro – ex. 
psoríase. A elevação acima da superfície da pele 
ocupa uma área maior em comparação com a 
altura.
• Lesão Primária – é a primeira a desenvolver-se
• Pústula – lesão elevada e bem-demarcada, em 
geral com menos de 2 cm de diâmetro e 
contendo material purulento, o que lhe confere 
uma coloração branco-amarelada – ex. pústula 
da acne, impetigo, furúnculo
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• Tumor – lesão sólida e elevada com mais de 2 
cm de diâmetro, estendendo-se até à derme e 
às camadas subcutâneas – ex. dermatofibroma
•Lesão Primária – é a primeira a desenvolver-se
• Vergão – lesão firme e elevada (com intenso 
edema cutâneo localizado), com variações de 
tamanho, forma e cor (do rosa claro ao 
vermelho), que desaparece dentro de algumas 
horas – ex. urticária, picada de inseto.
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• Vesícula – lesão cheia de líquido, elevada e 
bem-demarcada, medindo menos de 0,5 cm de 
diâmetro, herpes simples.
• Lesão Secundária – as alterações da lesão primária constituem a 
lesão secundária
• Atrofia – adelgaçamento da superfície cutânea 
na área afetada pelo distúrbio – ex. estrias, 
envelhecimento da pele
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• Cicatriz – tecido fibroso (causado por 
traumatismo, inflamação profunda ou incisão 
cirúrgica) avermelhado e elevado quando é 
novo, ou rosado e plano por até 6 semanas e 
pálido e deprimido quando antigo – ex. incisão 
cirúrgica cicatrizada.
• Lesão Secundária
• Crosta – ressecamento do sebo ou do exsudato 
seroso, sanguinolento ou purulento sobre uma 
erosão ou vesícula, bolha ou pústula exsudativa 
– ex. impetigo.
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• Descamação – escamas secas e finas da pele 
descamada – ex. psoríase, pele seca, 
descamação neonatal
• Lesão Secundária
• Erosão – lesão bem-dermacada acarretando 
perda da epiderme superficial – ex. lesão por 
atrito, abrasão, eritema polimorfo
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• Escoriação – áreas lineares de esfoladura ou 
abrasão, geralmente causadas pelo próprio 
cliente – ex. lesões da acne escarificada, 
eczema
• Lesão Secundária
• Fissura – rachadura linear da pele 
estendendo-se até a derme – ex. dermatite da 
mão (pele rachada)
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• Liquenificação – linhas cutâneas espessadas e 
acentuadas causadas pela escarificação 
repetida – ex. dermatite atópica crônica
• Lesão Secundária
• Úlcera – destruição da epiderme e da derme que pode estender-se 
até o tecido subcutâneo e que se fecha, deixando uma cicatriz – ex. 
úlceras de pressão ou úlcera de estase
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Usando uma caneta-lanterna ou uma lanterna comum, verifique se a lesão é sólida ou está cheia 
de líquido. 
As lesões sólidas são: máculas, pápulas, nódulos, urticária e vergões
As lesões cheias de líquidos são: vesículas, bolhas, pústulas e cistos
Para identificar as lesões que emitem fluorescência, use uma lâmpada de Wood, que produz luz 
ultravioleta em uma faixa específica por meios de filtros. Escureça a sala e ilumine a lesão com a 
lâmpada. Se a lesão tiver fluorescência verde-azulada, terá uma infecção fúngica
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Iluminação das Lesões
A iluminação de uma lesão permitirá que você a avalie mais claramente e determine outras 
características.
Mácula ou Pápula? Sólida ou Cheia de Líquido?
Para determinar se uma lesão é mácula ou 
pápula, use a técnica descrita a seguir: reduza 
a iluminação direta e dirija uma 
caneta-lanterna ou lanterna comum em 
ângulo reto sobre a lesão. Se a luz produzir 
sombra, a lesão é uma pápula. As máculas são 
planas e não produzem sombra
Para saber se uma lesão é sólida ou está cheia 
de líquido, use a seguinte técnica: coloque a 
ponta de uma caneta-lanterna ou lanterna de 
bolso ao lado da lesão. As lesões sólidas não 
transmitem a luz. As lesões cheias de líquido 
possibilitam a transiluminação e têm um brilho 
avermelhado
PÊLOS
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• Pêlos – consistem em hastes longas e finas de queratina.
• Cada haste pilosa apresenta uma extremidade inferior alargada 
(bulbo ou raiz) entalhada em sua superfície interna. 
• Cada pêlo está localizado dentro de uma bainha com revestimento 
epitelial conhecida como folículo piloso e recebe sua nutrição da 
papilas – um agrupamento de tecido conjuntivo e vasos sanguíneos 
existentes na base do folículo. 
• Um feixe de fibras musculares lisas (eretores dos pêlos) estende-se 
pela derme até se fixar à base do folículo piloso. 
• A contração desses músculos durante o estresse emocional ou a 
exposição ao frio provoca a ereção dos pêlos.
• Os folículos pilosos também têm irrigação sanguínea e inervação 
abundantes. 
• O bulbo piloso contém melanócitos, que determinam a cor dos pêlos.
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Perguntas acerca dos pêlos
• Preocupações mais comuns: à queda dos pêlos ou ao aumento do 
crescimento e da distribuição anormal dos pêlos corporais (hirsutismo). 
• Fatores patológicos – infecções cutâneas, tumores dos ovários ou das 
supra-renais, estresse exacerbado ou doenças sistêmicas, como 
hipotireodismo ou neoplasias malignas – podem causar esses dois tipos de 
distúrbios dos pêlos.
– Quando você começou a perceber a queda (ou crescimento) dos pêlos? 
O início foi súbito ou gradual?
– A alteração limitou-se a algumas áreas do corpo ou espalhou-se por 
todo o corpo?
– O que estava acontecendo em sua vida quando o problema começou?
– Você está usando algum fármaco?
– Você tem prurido, dor, secreções, febre ou emagrecimento?
– Quais foram as doenças graves que você teve, se houve alguma?
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• Anormalidades
– Alopecia – em geral envolvera o couro 
cabeludo, classificado como:
– Difuso
– Esparso
– Cicatricial – destruição do folículo
– Não cicatricial – lesão dos folículos
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Avaliação dos pêlos
• Comece pela inspeção e palpação dos pêlos de todo o 
corpo do cliente, não apenas seus cabelos. Esfregue 
alguns fios entre
seus dedos indicador e polegar.
• Observe a distribuição, a quantidade, a textura e a cor. 
A quantidade e a distribuição dos pêlos da cabeça e do 
corpo variam entre os diversos clientes. 
• Os Pêlos devem estar distribuídos uniformemente.
• Pêlos escassos podem indicar hipotireoidismo; os 
clientes com hipertireoidismo tem cabelos finos.
• Avalie os padrões de queda e crescimento
• Examine o couro cabeludo em busca de eritema, 
descamação e formação de crostas
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Avaliação dos pêlos
• A melhor maneira de detectar crostas no couro 
cabeludo é usando uma lâmpada de Wood. 
• Queda excessiva de cabelos com crostas no couro 
cabeludo pode indicar infecções fúngicas
• Crescimento excessivo de pêlos pode indicar um 
distúrbio hormonal ou uma doença sistêmica ( ex. 
síndrome Cushing)
• Os cabelos devem ser brilhantes e lisos, e não secos e 
quebradiços
• Os cabelos extremamente oleosos estão relacionados 
à produção excessiva de sebo ou a hábitos precários 
de higiene
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UNHAS
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UNHAS
• As unhas são formadas quando as células epidérmicas 
são transformadas em placas rígidas de queratina. 
• As unhas consistem em raiz ( ou matriz ungueal), 
lâmina e leito ungueais, lúnula, pregas ungueais e 
cutícula. Lâminas ungueal é a camada endurecida e 
visível que está ligada à ponta do dedo e a recobre. 
• A placa é translúcida e apresenta saliências 
longitudinais finas. 
• A cor rósea é conferida pelos vasos sanguíneos 
subjacentes às células epiteliais vasculares.
• A matriz ungueal é a área de crescimento da unha e 
fica protegida pela cutícula. Na ponta da matriz há 
uma área branca em forma de crescente – lúnula – 
que se estende além da cutícula
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Perguntas acerca das unhas
• As queixas mais comuns referidas ás unhas são 
alterações do crescimento ou da cor. Todos esses 
problemas podem ser causados por infecção, deficiência 
nutricionais, doenças sistêmicas ou estresse.
– Quando você começou a perceber as alterações nas unhas?
– O início das alterações foi súbito ou gradual?
– Você tem outros sinais e sintomas, como sangramento, dor, 
prurido ou secreção?
– Qual é a condição normal das suas unhas?
– Você tem alguma doença grave?
– Você tem história de problemas ungueais?
– Você rói as unhas?
– Já usou unhas postiças?
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Avaliação das Unhas
• Pode ser um indicador de doença sistêmica
• Pode indicar hábitos higiênicos e a capacidade de autocuidado do 
cliente
• Avaliar a cor, o formato, a espessura, a consistência e o contorno
• Os clientes de pele clara tem unhas rosadas
• Os clientes de pele escura em geral tem unhas marrons
• Aumento do ângulo ungueal sugere baqueteamento – doença 
pulmonar ou cardiovascular- ex. enfisema, bronquite crônica, 
câncer de pulmão ou insuficiência cardíaca – menos comumente 
por distúrbios hepáticos ou gastrintestinais
• Nas crianças, o baqueteamento está associado mais comumente às 
cardiopatias congênitas cianóticas e a fibrose cística
• Nos clientes idosos, as deformidades artríticas podem simular 
baqueteamento
• Palpe o leito ungueal para avaliar a espessura da unha e a 
resistência de sua inserção à base.
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Avaliação do baqueteamento dos dedos
• Nos cliente com baqueteamento dos dedos, 
suspeite de hipoxia. Ao examinar os dedos de 
um cliente para saber se há baqueteamento em 
estágio inicial, palpe suavemente as bases das 
unhas. Normalmente, elas parecerão firmes, 
mas estarão moles e flexíveis nos estágios 
iniciais do baqueteamento.
• Para avaliar o baqueteamento dos dedos, peça 
ao cliente para aproximar as primeiras falanges 
dos dedos indicadores. As bases das unhas 
normais são côncavas e formam um espaço em 
forma de losango quando as primeiras falanges 
são aproximadas.
• Baqueteamento avançado
– As bases ungueais que agora são convexas podem 
tocar-se sem formar um espaço. Essa condição 
está associada às doenças pulmonares ou 
cardiovasculares. Quando for perceptível o 
baqueteamento dos dedos, pense nas causas 
possíveis, dentre elas enfisema, bronquite crônica, 
câncer de pulmão ou insuficiência congestiva.
46
Principais 
anormalidade das 
unha
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Principais 
anormalidade das 
unha
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