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Revisão Historia do direito brasileiro AV2

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Revisão Historia do direito brasileiro AV2
Você que já não dorme mais tentando descobrir a diferença básica entre a Common Law e Civil Law. Agora pode ficar tranqüilo. Nada que alguns primeiros períodos de faculdade e uma pesquisa em livros e internet não resolvam.
Civil Law é a estrutura jurídica oficialmente adotada no Brasil. O que basicamente significa que as principais fontes do Direito adotadas aqui são a Lei, o texto.
Common Law é uma estrutura mais utilizada por países de origem anglo-saxônica como Estados Unidos e Inglaterra. Uma simples diferença é que lá o Direito se baseia mais na Jurisprudência que no texto da lei. Jurisprudência, caso esteja em dúvida, trata-se do conjunto de interpretações das normas do direito proferidas pelo Poder Judiciário.
Exemplo: Se lá nos EUA dois homens desejam realizar uma adoção, eles procuram outros casos em que outros homossexuais tenham conseguido adoções e defendem suas idéias em cima disso. Mas a parte contrária pode alegar exatamente casos opostos, o que gera todo um trabalho de interpretação, argumentação e a palavra final fica com o Juiz.
É bom lembrar que nos países de Common Law também existe a lei, mas o caso é analisado principalmente de acordo com outros semelhantes.
Aqui no Brasil, isso pode ocorrer, mas não é regra. A regra é usar o texto da lei, seguindo a vontade do legislador (quem escreveu). Mas esse texto também pode ser interpretado. E a lei também cai em desuso em alguns casos . Além disso, quando a lei ainda não aborda o assunto, a jurisprudência é muito recorrida.
Aí você se pergunta: qual seria o melhor, então?
No Brasil a gente já tem bem definido o que pode, o que não pode pela lei e sabe que ela é a prioridade. Nos EUA a gente tem isso na lei, mas sabe que depende do caso. Eu, ainda no começo da caminhada, acho que em caso de juízes sensatos, a Common Law é a ideal e tenho sentido uma influência desse pensamento flexibilizador nas recentes aulas de Civil. Mas e se o Juiz tá doidão ou com raiva, ou é preconceituoso? Aí, o jeito é contar mesmo com o legislador da Civil Law.
Sistema-Romano-Germânico (Civil Law) x Sistema Consuetudinário (Common Law) 
O sistema romano-germânico ou Civil Law é o sistema jurídico mais disseminado no mundo, baseado no direito romano, tal como interpretado pelos glosadores a partir do século XI e sistematizado pelo fenômeno da codificação do direito, a partir do século XVIII . Tendo como principal fonte a LEI; é o sistema adotado no Brasil. *Uma mistura entre os povos Bárbaros (Germânicos) e os Romanos, dessa miscigenação surge o Sistema-Romano-Germânico. Direito consuetudinário ou Common Law é o direito que surge dos costumes de uma certa sociedade, não passando por um processo formal de criação de leis, onde um poder legislativo cria leis, emendas constitucionais, medidas provisórias etc. Neste sistema a principal fonte é o Costume. 
Constituição de 1824 - resumo, características, história, voto 
A Constituição Brasileira de 1824, características, resumo, voto censitário, , poder moderador 
	
	
Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador
	
 
Introdução
 
Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador.  Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador.
 
A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824.
 
Principais características da Constituição de 1824:
 - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.
 - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.
 - Igreja subordinada ao Estado.
 - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia. 
O que ficou determinado pela Constituição de 1824:
 - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.
- O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.
 - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.
 - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.
 - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.
 - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.
 - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.
- Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.
 - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.
 - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.
 - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 
– Constituição de 1824 
Sistema Eleitoral: Apenas 3% da população tinha direito ao Voto. 
Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda, só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sis tema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes . Outro ponto era a exclusão das mulheres do direito ao voto; 
Características: a ausência de democracia. 
“É possível ter um sistema representativo, no entanto não democrático”
Constituição 1824 
A Constituição do Império do Brasil (oficialmente denominada Constituição Política do 
Império do Brasil) de 1824 foi a primeira constituição brasileira. A carta constitucional foi 
encomendada pelo imperador Dom Pedro I. Foi uma constituição outorgada. 
Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador 
Constituição de 1824: plenos poderes ao imperador 
Introdução 
Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição 
que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. 
Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova 
Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, 
garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador. 
A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824. 
Principais características da Constituição de 1824: 
- Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador. 
- Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu 
a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes. 
- Igreja subordinada ao Estado. 
- Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia. 
O que ficou determinado pela Constituição de 1824: 
- O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de 
forma hereditária. 
- O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através 
deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador 
tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro. 
- Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar 
determinada renda. 
- Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. 
- Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao 
Estado. 
- Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. 
- Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado. 
Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboraçãodas leis do país, que 
seriam executadas pelo poder executivo. 
- Manutenção da divisão territorial nacional em províncias. 
- O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos. 
- Estabelecimento de garantias e direitos individu
Código Criminal de 1830
O Código Criminal de 1830 foi o primeiro código penal brasileiro, sancionado poucos meses antes da abdicação de D. Pedro I, em 16 de dezembro de 1830. Vigorou desde 1831 até 1891, quando foi substituído pelo Código Penal dos Estados Unidos do Brasil (Decretos ns. 847, de 11 de outubro de 1890, e 1.127, de 6 de dezembro de 1890).
Principais características
Até 1830 se tem a vigência das Ordenações Filipinas (punição cruel). Então o Código Criminal de 1830 vai avançar em relação as leis Filipinas no que diz respeito a integridade física. Com a inviolabilidade dos direitos civis, igualdade jurídica em uma sociedade escravista. Saindo da pena do castigo exemplar para a pena moderna: respeito à integridade física.
Crimes segundo o código criminal de 1830:
Públicos: crimes contra o Império, contra a tranquilidade interna do Império, contra a administração, o tesouro e a propriedade pública;
Privados: contra a liberdade e a segurança individual, contra a propriedade particular;
Policiais: contra as normas policiais e regras públicas (posturas municipais).
Penas: proporcionalidade entre o crime e a pena, as penas tinham que ter proporcionalidade entre o crime cometido e a pena; a pena exclusiva do condenado, não poderia ultrapassar ao infrator, não podendo ser estendida aos seus familiares; humanização da pena de morte, sem a tortura; proibição das penas cruéis, sem enforcamentos e decapitações, etc. persistência das penas de degredo, banimento, galés, multas, privação dos direitos políticos, desterro (exílio) ainda persistem algumas penas das ordenações Filipinas.
Estrutura
O Código de 1830 é dividido em quatro partes (Dos Crimes, e das Penas; Dos Crimes Públicos; Dos Crimes Particulares e dos Crimes Policiais): com um total de oito capítulos, divido em títulos e seções, ao qual, contêm ou não, especificações sobre os crimes e as penas, em cada uma dessas sub-divisões.
Parte Primeira - Dos Crimes, e Das Penas
Essa parte trata, de como são os crimes, e de como deverão ser aplicadas suas penas, suas temáticas são:
Título I - Dos Crimes
Do artigo 1 ao 13, têm-se definido os crimes e os criminosos, e como deveriam ser aplicadas as penas, reunidas em seis grupos básicos:
a) crimes
b) criminosos
c) crimes justificáveis
d) circunstâncias agravantes
e) enforcamento
f) satisfação
Ato adicional de 1834
chamado Ato Adicional aprovou uma série de mudanças que refletiam bem o novo cenário político experimentado. Agora, sem a intervenção do poder régio, as tendências políticas presentes, representadas pelas alas liberal e conservadora, tentavam se equilibrar no poder.
Nessa época, o papel político a ser desempenhado pelas províncias e pelo Poder Executivo era alvo de infindáveis discussões que colocavam esses dois grupos políticos em oposição. Por um lado, os conservadores defendiam os moldes da monarquia constitucional e as suas diretrizes políticas centralizadoras. Em contrapartida, os liberais acreditavam que os poderes régios deveriam sofrer limitações e que as províncias deveriam ter maior autonomia.
Na disputa entre essas facções políticas, o Ato Adicional seria uma maneira de se firmar um compromisso político que estivesse acima das rixas de cada grupo. Em primeiro aspecto, essa reforma da constituição autorizou cada uma das províncias a criar uma Assembleia Legislativa. Por meio dessa medida, os representantes políticos locais poderiam instituir a criação de impostos, controlarem as finanças e determinarem os membros do funcionalismo público.
Inicialmente, essa conquista parecia simbolizar uma expressa vitória política dos liberais, contudo, essas assembleias ainda se viam subordinadas aos mandos do presidente da província, que era escolhido pela indicação do governo central. Além disso, havia uma recomendação em que as províncias não deveriam se contrapor às deliberações provenientes da administração regencial. Dessa forma, observamos que a autonomia das províncias era cercada por uma infindável série de limites.
Essa mesma sensação contraditória se desenvolvia com a extinção do Conselho de Estado, mais uma das determinações criadas pelo Ato Adicional. Primordialmente, a extinção do Conselho de Estado dava fim àquele grupo de assessores políticos que auxiliavam o imperador no exercício do autoritário Poder Moderador. Porém, a preservação da duração vitalícia do cargo de Senador apontava a manutenção de um privilégio que agradava aos políticos conservadores.
Outra importante reforma que o Ato Adicional estipulou foi a extinção da Regência Trina e a escolha de apenas um representante para ocupar o cargo regencial. Com a formação da chamada Regência Una, vários candidatos se dispuseram a ocupar o novo cargo do poder executivo. Organizada por meio de eleições diretas e voto censitário, a escolha do regente, apesar de ser uma manifestação de tendência liberal, foi marcada por fraudes denunciadas em várias regiões do território nacional.
Alguns anos mais tarde, ainda se sentido prejudicados pelas liberdades oferecidas pelo Ato Adicional, os conservadores estipularam uma reação a essa primeira reforma da constituição. Em 1840, sob o domínio do regente conservador Araújo Lima, foi instituída a Lei de Interpretação do Ato Adicional. Segundo seus ditames, essa lei revogou o direito legislativo das províncias e estabeleceu que a Polícia Judiciária fosse controlada pelo Poder Executivo Central.  Referência
AULA 5 
ASPECTOS RELEVANTES DO DIREITO NO BRASIL NO PERÍODO REGENCIAL E NAS 
PRIMEIRAS DÉCADAS DO SEGUNDO REINADO 
EMENTA: A ambiência jurídico-política do Período Regencial: as reformas 
li beralizantes de 1831 a 1837 (a lei dos juizados de paz, a lei d a Regência, 
os Códigos Criminal e de Processo Criminal, o Ato Adicional), o “Regresso” 
e o fim da experiência li beral-descentralizadora (a partir de 1837). O golpe 
jurídico-político da Maioridade. A primeira década do Segundo Reinado: 
implantação e consolidação. O apogeu do Segundo Reinado (de 1850 a 
1870) e a modernização jurídico-política: Lei de Terras, Lei de extinção do 
tráfico de escravos, o Código Comercial, a Consolidação das Leis Civis de 
Teixeira de Freitas. 
O PERÍODO REGENC IAL: REFORMAS LIBERAIS E DESCENTRALIZADORAS E O 
“REGRESSO” CENTRALIZADOR 
UMA PRIMEIRA ABORDAGEM A RESPEITO DO PERÍODO REGENCIAL... 
O períod o posterior à abdicação de D. Pedro I ficou conhecido como Período Regencial 
– ao longo dele o p aís foi conduzido por figuras públicas, em nome do futuro 
imperador (cuja maio ridade aconteceria antecipadamente, em 23/07/1840, quando 
então D. Pedro de Alcântara não havia completado 15 anos, já que seu aniversário 
ocorria no dia 02/12). 
A p rincípio o governo regencial assumiu a forma de Regência Trina (trê s regentes) – 
logo após a abd icação de D. Pedro I, instalou -se uma Regência T rina Pro visória, 
escolhida por parlamentares que se encontravam na Corte na manhã do dia 07/04, já 
que a Assembleia Geral estava em recesso. 
Em junho de 1831, foi formada a Regência Trina Permanente e, a part ir d o Ato 
Adicional de 1834, transformou-se em Regência Una. 
O Perío do Regencial foi um dos mais agitados da história política do país, quando 
esteve em jogo a UNIDADE TERRITORIAL DO BRASIL e q uando os temas d a 
centralização e da descentralização do poder (aut onomia das províncias, organ ização 
das forças armadas) estiveram no centro do debate político. 
As reformas realizadas pelos regentes refletiram as dificuldades em se adotar uma 
prática liberal que se desligasse da influência do ab solutismo – muitas das medidas 
adotadas qu e se destinaram a flexibilizar o s istema político e a garantir os direitos 
individuais, nas condições brasileiras da época, provocaram violentosconflitos entre as 
elites e resultaram em predomínio dos interesses locais. 
A verdade é que entre os grupos e classes dominantes no Brasil da ép oca, não havia 
consenso a respeito do arranjo institucional mais conveniente para seus int eresses e 
nem clareza sobre qual o papel a ser desempenhado pelo Estado como organizador 
dos interesses gerais dominantes. 
As reformas d o Período Regencial, pelo men os at é 1837, t rataram de suprimir ou 
diminuir as atribuições da Monarquia e criar uma nova f orma de organização militar, 
que reduzisse o papel do Exército. 
SOBRE OS JUIZADOS DE PAZ... 
Os JUÍZES D E PAZ eram magistrados não p rofissionais, sem rem uneração, eleitos 
localmente pelos habitantes de cada distrito ao qual ficavam circunscritos. 
Inicialmente foram encarregados da conciliação entre as partes envolvidas em litígios 
de menor importância e do ju lgamento de ações cíveis que envolvessem valores de até 
dezesseis mil-réis, incumbindo-se também de certas funções policiais (dentre as quais 
podemos destacar: dissolver ajuntamentos ilícitos, p erseguir e prender criminosos.,
dentro de sua jurisdição, ef etuar o corpo de delito, zelar p ela aplicação das po sturas 
municipais, desbaratar quilombos). 
A implantação dos Juizados de Paz se constituía em uma das principais “bandeiras” dos 
liberais e tinha como um de seus o bjetivos a descentralização e o esvaziamento do 
excesso de concentração de poderes nas mãos do imperador. 
SOBRE O CÓDIGO CRIMINAL DE 1830... 
Em 16/12/1830 f oi instituído o Código Criminal do Império, baseado no projeto de 
Bernardo Pereira de Vasconcellos . 
Este código classificou os crimes em três tipos: 
Crimes públicos (crimes polít icos e administrat ivos que atentassem contra a 
integridade e a existência do Império e dos poderes públicos e que corrompessem a 
administração pública e os direitos políticos dos cid adãos). 
Crimes particulares (crimes comet idos contra a segurança, a liberd ade, a honra e a 
propriedade do indivíduo, como por exemplo, o conto -do-vigário, o roubo, o insu lto, a 
agressão física e o assassinato). 
Crimes p oliciais (crimes relacionados à desordem, ajuntamento s ilícitos, f alsificação e 
uso de identidade falsa, abusos contra a liberdade de imprensa, vadiagem e 
mendicância, atentados cont ra a religião e a “moral e os bons costumes”, entre outros 
delitos leves, próximos à contravenção). 
Dentre os aspectos mais significativos do Código Criminal de 1830, podemos destacar: 
a pena de morte se d aria na forca, cumprida no d ia seguinte ao da intimação, não se 
realizando nunca na véspera do domingo, dia santo ou de festa nacional. 
na mulher grávida não se aplicaria a pena d e morte e nem seria julgada, no caso de a 
merecer, senão 40 dias após o parto. 
Além da pena de morte, outras penas eram previstas: galés, p risão com t rabalho, 
prisão simples, banimento, degredo, desterro, todas acompanhadas de su spensão de 
direitos políticos. 
Para os escravos mantinham -se as condenações a pen as de açoites, no caso de delitos 
que não implicassem em condenação à morte, ou às galés. 
O Código de 1830 não imp utava pena, por não considerar como criminosos, os 
MENORES DE 14 ANOS, os LOUCOS D E TODO GÊNERO e as pessoas que cometessem 
crime levadas por força ou medo “irresistíveis”.
dentro de sua jurisdição, ef etuar o corpo de delito, zelar p ela aplicação das po sturas 
municipais, desbaratar quilombos). 
A implantação dos Juizados de Paz se constituía em uma das principais “bandeiras” dos 
liberais e tinha como um de seus o bjetivos a descentralização e o esvaziamento do 
excesso de concentração de poderes nas mãos do imperador. 
SOBRE O CÓDIGO CRIMINAL DE 1830... 
Em 16/12/1830 f oi instituído o Código Criminal do Império, baseado no projeto de 
Bernardo Pereira de Vasconcellos . 
Este código classificou os crimes em três tipos: 
Crimes públicos (crimes polít icos e administrat ivos que atentassem contra a 
integridade e a existência do Império e dos poderes públicos e que corrompessem a 
administração pública e os direitos políticos dos cid adãos). 
Crimes particulares (crimes comet idos contra a segurança, a liberd ade, a honra e a 
propriedade do indivíduo, como por exemplo, o conto -do-vigário, o roubo, o insu lto, a 
agressão física e o assassinato). 
Crimes p oliciais (crimes relacionados à desordem, ajuntamento s ilícitos, f alsificação e 
uso de identidade falsa, abusos contra a liberdade de imprensa, vadiagem e 
mendicância, atentados cont ra a religião e a “moral e os bons costumes”, entre outros 
delitos leves, próximos à contravenção). 
Dentre os aspectos mais significativos do Código Criminal de 1830, podemos destacar: 
a pena de morte se d aria na forca, cumprida no d ia seguinte ao da intimação, não se 
realizando nunca na véspera do domingo, dia santo ou de festa nacional. 
na mulher grávida não se aplicaria a pena d e morte e nem seria julgada, no caso de a 
merecer, senão 40 dias após o parto. 
Além da pena de morte, outras penas eram previstas: galés, p risão com t rabalho, 
prisão simples, banimento, degredo, desterro, todas acompanhadas de su spensão de 
direitos políticos. 
Para os escravos mantinham -se as condenações a pen as de açoites, no caso de delitos 
que não implicassem em condenação à morte, ou às galés. 
O Código de 1830 não imp utava pena, por não considerar como criminosos, os 
MENORES DE 14 ANOS, os LOUCOS D E TODO GÊNERO e as pessoas que cometessem 
crime levadas por força ou medo “irresistíveis”.
SOBRE A LEI DE REGÊNCIA DE JUNHO DE 1831... 
Um dos temas que mais disputas e controvérsias gerou no Primeiro Reinad o, 
relacionava-se ao tensionamento entre o Executivo e o Legislativo. 
Passado o episódio da abdicação de D . Pedro I, começaram a ser debatidas, na Câmara 
dos Deputados, as atribuições da Regência, tendo prevalecido os argu mentos que 
buscavam evitar um desequilíbrio de poderes a favor do Executivo (ou seja , da 
Regência), em detrimento do Legislativo. 
Assim, foi sancionada a Lei de Regência que fortalecia o poder dos deputados em 
detrimento dos regentes qu e estavam impedidos d e dissolver a Câmara, de conceder 
anistia, de outorgar títulos honoríficos, de su spender as liberdades individuais, de 
decretar estado de sítio, de declarar guerra, de ratificar tratados e de nomear 
conselheiros - para tanto, dependiam do Parlamento. 
SOBRE A CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL EM AGOSTO DE 1831... 
Uma das primeiras medidas tomadas para reformular o aparelho repressivo oriundo 
do Primeiro Reinado foi a criação da Guarda Nacional
Em agosto de 1831 foi promulgada a lei que criava a Guarda Nacional - a ideia 
consistia em organizar um c orpo armado de cidadãos confiáveis com capacidade de 
reduzir os excessos do governo centralizado e as ameaças das “classes perigosas”, ou 
seja, das classes populares. 
Além do controle das classes populares, a criação da Guarda Nacional refletiu a 
preocupação do governo b rasileiro após a ab dicação de D. Pedro I e das elites locais 
com o Exército – esta instituição mostrava -se mal organizada e formada por pessoas 
que eram mal pagas, in satisfeitas e propensas a se aliarem às “classes perigosas”, ou 
seja, ao povo, nas rebeliões urbanas. 
Na prática, est a instituição ficou incumbida de mant er a o rdem no mun icípio onde 
fosse formada, contribuindo tanto para reafirmar o poder das elites locais, como para 
garantir os interesses do Estado Imperial, através do consens o entre estas elites – a 
Guarda Nacional era composta obrigatoriamente por cidadãos com direito de voto nas 
eleições primárias que tivessem de 21 a 60 anos e o alistamento obrigatório acabou 
desfalcando os quadros do Exército. 
Até 1850, os oficiais inferiore s d a Guarda Nacional eram eleitos pelos integrantes da 
corporação, em eleição presidida pelo juiz de paz – aos poucos, o estabelecimento de 
uma hierarquia se sobrepôs ao princípio eletivo e as eleições se t ornaram“le tra 
morta” antes mesmo que a lei fosse mudada
SOBRE O ATO ADICIONAL DE AGOSTO DE 1934... 
O Ato Adicional promulgado a 12 de agosto de 1834, resultou de um longo processo de 
debates q ue se iniciaram na imprensa e n as ruas, t endo como tema o FEDERALISMO, a 
partir de 18 30 e em comissão especial da Câmara dos D eputados a partir de maio de 
1831 que foi encarregada de elaborar uma proposta de reformas. 
O projeto inicial que ficou conhecido como “p rojeto M iranda Ribeiro” (proponente do 
projeto e membro da comissão, toda formada po r liberais mod erados) previa: 
monarquia federativa, supressão do Con selho de Estado, do Poder Moderador e do 
mandato vitalício do Senado, criação de assembleias p rovinciais e de intendentes nos 
municípios com funções executivas, repartição das rendas públicas em nacionais e 
provinciais e mu dança da forma do governo regencial de REG ÊNCIA TRINA para 
REGÊNCIA UNA, com vice-regente e eleita pelas assembleias provinciais. 
Como o projeto original d a Câmara saiu muito modificado d as negociações, uma nova 
comissão foi formada na Câmara (compo sta pelos d eputados Paula Araújo, Bernardo 
de Vasconcellos e Limpo de Abreu) com o o bjetivo de elaborar um novo pro jeto de 
reformas que seria apresentado na sessão do dia 07 de junho de 1834. 
Mais uma vez, os temas polêmicos foram objeto de intensos debates entre os 
LIBERAIS EXALT ADOS (que defendiam a a mpliação d as reformas d escentralizadoras) e 
os CARAMURUS (conservadore s) e alguns LIBERAIS MODERADOS (que pret endiam 
limitar, principalmente, os poderes dos LEGISLATIVOS PROVINCIAIS). 
Chegou-se a uma solução de “meio termo” que garantisse a liberdade das províncias, 
mas que não ameaçasse a unidade nacional e a ordem pública – em 12 de agosto de 
1834 foi promulgado o Ato Adicional à Constituição de 1824. 
Este projeto foi en viado para o Senado em 13 de outubro de 1831, onde, dep ois de 
intensos debates, uma série de emendas acabou por derrubar o projeto M iranda 
Ribeiro. 
As emendas implementadas pelo Senado foram todas rejeitadas na Câmara, o q ue 
levou, em setembro de 1832, à reu nião das duas casas legislativas em Assembleia 
Geral, o que levou a uma “solução de compromisso”, através da lei de 12/10/1832 que 
retirava do projeto original os seguin tes itens: extinção do Poder Moderador e do 
Senado vitalício, a autonomia municipal e a qualificação de “monarquia federativa”. 
Por esta lei, as eleições para a Regência Uma seriam d iretas (sem a eleição de vice-
Regente.
Dentre os principais dispositivos do Ato Adicional, podemos destacar: 
Suspensão do exercício do Poder Moderador durante a Regência. 
Supressão do Conselho de Estado. 
Substituição da Regência Trin a pela Regência Una, sendo o regente eleito para um 
mandato de 04 anos por voto secreto e direto. 
Criação das Assembleias Provinciais (com legislaturas b ienais), com maiores poderes 
que os Antigos Conselhos Gera is das Províncias – as decisões das Assembleias 
Provinciais não poderiam ser vetadas pelos Presidentes das Províncias, mas elas não 
tinham condições d e legislar livremen te, uma vez que não poderiam prejudicar “as 
imposições gerais do Estado” (art. 10, § 5º ). 
Pelo Ato Ad icional, as Assembleias Provinciais passaram a ter competência p ara f ixar 
e f iscalizar as despesas mu nicipais e d as províncias e para lançar os impostos 
necessários ao atendimento dessas despesas, desde que não pre judicassem as rendas 
a serem arrecadadas pelo governo central. 
Atribuiu-se também às Assembleias Provinciais a competência de nomear e d emitir 
funcionários públicos, o que d ava aos políticos regionais uma arma significativa tanto 
para a obtenção de votos em troca de favores, como para a perseguição de inimigos. 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!! 
 Apesar do Ato Adicional n ão ter implantado uma FE DERAÇÃO (os presidentes d as 
Províncias continuavam a ser escolhidos pelo Poder Central no Rio de Janeiro e as 
Províncias estavam impedidas de ter Const ituições p róprias), ele descentralizou a 
administração e concedeu mais autonomia às Províncias com a criação das 
ASSEMBLÉIAS PROVINCIAIS e com a DIVISÃO DAS RENDAS PÚBLICAS
Lei do Ventre livre-1871- A princesa Izabel, filha de Dom Pedro II, assinou esta lei também conhecida como “lei Visconde do Rio Branco”. Essa lei determinava que era livre todos os nascidos de mulheres escravas. Mas na pratica isso não acontecia, até os 8 anos de idade a criança vivia com a mãe, depois podia ser vendido para o governo ou ficar com o proprietário da mãe trabalhando até os 21 anos, quando então se tornava livre.
Lei dos Sexagenários-28/09/1885- (Lei saraiva Cotegipe)-Lei que concedia liberdade para todos os escravos com mais de 60anos; o que foi pouco benéfico já que as péssimas condições de vida dos escravos dificilmente permitia que chegasse a 60 anos, outro impedimento ao cumprimento dessa lei era que a maioria dos escravos não tinham acesso aos seus documentos, portanto, poucos sabiam a real idade que tinham.
Constituição de 1891 
Com a instalação do regime republicano no Brasil, um novo conjunto de leis deveria sinalizar em favor da ascensão dessa nova conjuntura política. No entanto, Deodoro da Fonseca (que então ocupava a presidência provisoriamente) retardou a formação de uma Assembléia Constituinte pretendendo manter-se no poder por um maior período de tempo. No entanto, a penosa situação econômica do país e a pressão dos cafeicultores paulistas forçaram a convocação da Assembléia em junho de 1890.
As eleições para a formação da nova constituinte foram realizadas no dia 7 de setembro daquele ano, ligando o evento político à data de comemoração da independência do país. Mesmo antes da escolha dos integrantes da Assembléia, um texto constitucional já tinha sido elaborado por uma comissão liderada por Rui Barbosa. Por isso, a assembléia, no prazo de três meses, discutiu alguns pontos pendentes de um texto já pré-estipulado por integrantes do governo.
Inspirados pelo modelo constitucional norte-americano, a Constituição de 1891 adotou a República Federativa como sistema institucional, liderado por um regime político presidencialista, onde a população escolhia os representantes dos municípios, estados e da federação por meio do voto direto. Os vinte estados da federação passaram a ter grande autonomia, podendo empreender medidas próprias nos setores jurídico, fiscal e administrativo. Paralelamente, observamos a separação oficial entre o Estado e a Igreja.
O Poder Executivo era exercido pelo presidente da República, nos estados o representante do poder era assumido pelo presidente estadual. O Poder Legislativo era dividido entre duas casas: a Câmara dos Deputados e o Senado. Os representantes dessas duas facções do Legislativo eram escolhidos por meio do voto direto. Nos estados, o Poder Legislativo era somente assumido pelo Poder Legislativo. O Poder Judiciário era assumido pelo Supremo Tribunal Federal, seguido por tribunais disseminados em cada um dos estados.
O sistema eleitoral agora concedia direito ao voto universal masculino, não-secreto a todos aqueles que fossem maiores de 21 anos e comprovassem sua alfabetização. A adoção do voto universal e abandono do regime censitário, criado durante a monarquia, de fato, modificou o universo de cidadãos votantes. A péssima condição da educação nacional fazia com que a exigência da alfabetização deixasse a grande maioria dos brasileiros alheia ao pleito. Além disso, o voto não-secreto era um outro dispositivo que impedia o exercício autônomo das escolhas políticas.
Dessa maneira, podemos notar que a democracia instalada no país não resultou em uma ampliação do direito de participação política. Nos anos posteriores, vemos que nossa democracia garantida pela nova constituição, na verdade, abriu portas para que os cafeicultores assumissem o controle das instituições políticas nacionais. Dessa forma, presenciaríamos posteriormente o predomínio das oligarquias
1916- CÓDIGO CIVIL (Previsto na CF. de 1824) - A personalidade civil do homem 
começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do 
nascituro. (Começa a ter Direitos após o nascimento pois antes de nascer seria a 
Expectativa de Direito) 
Incapacidade relativa: 16 à 21 anos (Seria Assistido – Menor de 16 anos seria 
Representado) 
Estabeleceu locação e serviço antes de haver contratos de trabalho. (CLT – Consolidação 
das Leis Trabalhistas) 
Pátrio poder (Apenas o pai exercia a decisão sobre os Filhos) 
Diferença de filho legítimo, ilegítimo e adotado (Legítimo: Tem todos os Direitos, Ex: 
Bens. Ilegítimos, filhos fora do casamento, não estes direitos) 
Mulher sob tutela permanente (primeiro do Pai e depois do Marido) 
Não havia divórcio só anulação por motivo de erro essencial quanto ao conjuge. 
Direitos e deveres diferentes para marido e mulher. 
Regimes de casamento: comunhão universal, comunhão parcial, separação de bens, e 
regime dotal. 
Propriedade com cunho patrimonialista e individual. (Protege o Patrimônio do Cidadão) 
Contratos deveriam observar sempre o pacta sunt servanda . (O contrato é a Lei sobre 
as partes) 
A ERA VARGAS 
O período que iniciado em 1894, se prolongou até 1930 – República Velha; Sucedeu a 
República da espada e foi sucedido pela Era Vargas (1930-1945 e 1951-1954). 
- 1930-1934 – Governo Provisório; 
- A era Vargas viabilizou o início da industrialização no Brasil, não teria sido possível 
se as reformas e o desenvolvimento de Vargas( contrução de hidrelétricas, criação da 
Petrobrás, desenvolvimento das industrias de base etc); 
- As Leis trabalhistas foram fundamentais no processo de industrialização, existentes 
desde o governo provisório e estabelecidas na consolidação das Leis do Trabalho; 
- Movimento queremista (movimento “queremos Getúlio”); 
- de 1930 a 1945, o Brasil teve duas constituições, a de 1934 e 1937; 
- de 1951 a 1954 vigorava a constituição promulgada em 1946 (Governo de Eurico 
Gaspar Dutra); 
- 1932 – Revolta Constiticional; 
- 1932 consolidação das Leis penais; 
- 1937 a 1945 foram promulgados o código penal de 1940 e a consolidação das Leis 
do trabalho de 1943; 
- 1935 – Intentona comunista (tentativa fracassada); 
1937-1945 – Estado Novo; 
1939 – Início da 2ª guerra mundial. 
Constituição de 1934 
- Os paulistas se revoltaram contra a morosidade de Vargas em cumprir a promessa 
de resconstitucionalizar o País; 
- Revolução constitucionalista de 1932; 
- Mesmo a Revolução derrotada militarmente, teve as suas propostas atendidas (a 
reforma eleitoral e a convocação da assembleia constituinte); 
- O decreto de 1932, promulgou o código eleitoral, foi instituído: 
*Justiça eleitoral; 
*voto feminino (c/ autorização do marido); 
*sufrágio universal, direto e secreto. 
*voto a partir dos 18 anos; 
Representação classista; 
Registro prévio do candidato; 
- 1934, A elaboração da constituinte, foi marcada por diversas intervenções de Getúlio; 
- O objetivo de Vargas era conseguir um texto constitucional que atendesse ao seu 
objetivo; 
- A Constiuição de 34 estabeleceu a possibilidade do casamento religioso com efeito 
civil; 
- A Constituição concedia poderes ao Executivo, mas transformava o Senado em 
responsável pela coordenação dos poderes públicos. Sendo assim, o poder não se 
concentrava no Governo de Vargas, o que permitiu a instalação da Ditadura no Estado 
Novo
CONSTITUIÇÃO DE 1937 
- O golpe ocorreu em 1937, quando Vargas fechou o congresso Nacional e outorgou 
nova Constituição que lhe concedia plenos poderes, iniciando um período que 
prolongaria até 1945. 
- Vargas extinguiu todos os partidos políticos e o Brasil se tornava um País onde o 
Presidente era o Executivo e o Legislativo; 
- Vargas governou por meio de decretos-Leis; 
- Constituição de 37, foi escrita por Francisco Campos “Chico Ciência”; 
- Foi uma Constituição criada para não ser cumprida, era somente para legitimar o 
Governo de Vargas; 
- Nunca chegou a ser aplicada, seu interesse é meramente histórico; 
Os comunistas dão meios a Vargas para derrubar a constituição; 
- Um texto escrito pelo Capitão do Exército, Olímpio Mourão Filho, mencionava um 
suposto e imaginário plano dos comunistas para tomarem o poder – O plano Cohen – 
Esse plano serviu para Vargas justificar o golpe de Estado que criou a ditadura do 
Estado Novo. 
- Foi novamente instalada a pena de morte; 
- Criação da DIP 
- Criação do imposto sindical; 
- Numa ditadura, a primeira coisa que se perde são os direitos básicos dos cidadãos. 
- Vargas escolhe lutar a 2ª Guerra Mundial ao lado do democratas, com interesse no 
País que lhe ofereceu mais recursos (EUA), para abertura de uma siderúrgica; 
- Os democratas vencem a guerra. 
- Após a contradição de ser um País que tem uma ditadura e lutou ao lado dos 
democratas, Brasil entra em processo de democratização; 
- A oposição derruba Getúlio, após o movimento Queremista, por suspeita de nova 
armação; 
- Dutra ganha a eleição; 
*1934- Vargas governou provisoriamente, evitando convocar uma constituinte, que mais cedo mais tarde aconteceu, surgindo a constituição de 1934, nela estavam preservados o federalismo, o presidencialismo, e o regime representativo. Nasce a justiça do trabalho, voto secreto e educação.
*1935 e 1936- Brasil passa por revoluções com movimentos como fascismo e comunismo, com isso gerou oportunismo para que os tenentistas militares quisessem ocupar o cargo de presidência, surge a constituição de 1937, regime da ditadura. Todo poder ao executivo federal, assim o poder legislativo seria composto pela câmera, pelo conselho e pelo próprio presidente. liderado por um regime presidencialista, por meio do voto direto

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