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PLANEJAMENTO DIETÉTICO Profa. Daniele L. de Alencar Castelo PLANEJAMENTO DIETÉTICO INÍCIO – DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL DO PACIENTE Ø Traçar o obje*vo da intervenção nutricional, ou seja, manutenção, ganho ou perda de massa corporal, sem excluir evidentemente a educação nutricional. Ø Estabelecer o peso ideal (PI) Ø Usado para denominar o peso desejável ou meta do tratamento nutricional. DiagnósEco nutricional do indivíduo Determinação do GEB Determinação GET (indivíduo) Determinação do VET (dieta) Recomendação dos macronutrientes PLANEJAMENTO DIETÉTICO DEFINIÇÃO DO PESO IDEAL IMC – Índice de Massa Corporal PESO IDEAL = IMC IDEAL (Kg/m2) x Altura (m2) Ø IMC uEliza exclusivamente a relação do peso corporal pela estatura ao quadrado Ø Exclui avaliação da composição corporal Ø Atenção para idosos e atletas PLANEJAMENTO DIETÉTICO Para definir PI – aplicação do IMC ideal como indicador de peso desejável IMC ideal – pode ser obEdo por consulta a padrões de referência nacionais e internacionais Categoria IMC Desnutrição Grau III < 16,0 Desnutrição Grau II 16,0 – 16,99 Desnutrição Grau I 17,0 – 18,5 Peso Normal 18,5 – 24,9 Sobrepeso / Pré-‐obeso 25,0 – 29,9 Obesidade Grau I 30,0 – 34,9 Obesidade Grau II 35,0 – 39,9 Obesidade Grau III 40,0 e acima PLANEJAMENTO DIETÉTICO DEFINIÇÃO DO PI v Estabelecer qual a melhor opção para o indivíduo dentro de faixa de normalidade v Eutrofia – manutenção do estado nutricional v Desvios nutricionais – o objeEvo é o tratamento nutricional de forma lenta e gradual. Tanto para situações de ganho de peso como para de perda de peso v Mudanças de peso bruscas – alterações fisiológicas e metabólicas comprometendo a saúde do indivíduo. PLANEJAMENTO DIETÉTICO Introdução Metabolismo Energético Compreende todas as vias utilizadas pelo organismo para obter e usar energia química presentes nos nutrientes que compõem os alimentos. Alimentação Manutenção dos Processos fisiológicos Energia Importante para obter substâncias essenciais ao organismo Unidades de Energia Caloria (Cal) - Unidade padrão para medir calor; - Equivale a quantidade de energia necessária para elevar 1º C a temperatura de 1 Kg de água. Quilocaloria (kcaloria, kcal) - Equivale a quantidade de energia necessária para elevar de 14,5º C a 15,5º C a temperatura de 1 g de água. • Unidade padrão para medir calor • Medida de energia química armazenada nos alimentos • Medida de energia produzida pelo organismo Unidades de Energia Quilocaloria (kcaloria, kcal) - 1 g de CARBOIDRATO à 4,0 Kcal/g - 1 g de PROTEÍNA à 4,0 Kcal/g - 1 g de LIPÍDIO à 9,0 Kcal/g - 1 g de ÁLCOOL à 7,0 Kcal/g Atenção: a unidade usada no cálculo das necessidades energéticas deve ser quilocaloria. Uma caloria, como é erroneamente chamada, é uma quantidade de energia muito pequena. Usar “caloria” como sinônimo de “quilocaloria” já se tornou um erro generalizado! NECESSIDADES ENERGÉTICAS O balanço de energia será composto por: - O nível de ingestão de energia (proveniente de alimentos) X - O gasto energético (TMB, ADE, NAF) Taxa de metabolismo basal/repouso (TMB) 60-‐75% AEvidade jsica 15-‐30% Efeito térmico alimentos 10% Termogênese facultaEva 10% Institute of Medicine, 2002 Componentes do Gasto Energético Total Taxa metabolismo basal (TMB) - É a energia gasta para o organismo realizar todas as suas funções (manter-se vivo) sem considerar atividade física e demais componentes do gasto energético. Como estimar a TMB? - Calorimetria direta (qti// calor produzida organismo) ou indireta (consumo de oxigênio e excreção de gás carbônico) - Equações Componentes do gasto energético Componentes do gasto energético Taxa metabolismo repouso (TMR) Taxa metabólica basal (TMB): Medida pela manhã, logo após o despertar, antes de qualquer AF,12 a 18h de jejum, termoneutro. Taxa metabólica de repouso (TMR): Superior a TMB (~10%), pois considera atividade muscular anterior. Deve ser medida após 20-30 min de repouso Corresponde a 60 -75% do gasto energético total (GET) Componentes do Gasto Energético Total 60-75% do Gasto Energético Total MASSA MAGRA: principal determinante da taxa de metabolismo basal Fatores que influenciam a TMB: - Massa magra - Sexo - Idade - Gravidez; hormônios (tireóide); sono; clima; estado nutricional; febre Taxa de metabolismo basal/repouso (TMB) ou Gasto Energético basal/repouso Responsáveis por 83% das variações da TMB entre indivíduos • Também chamado de Termogênese Induzida pelos Alimentos (TIA, ou pela dieta TID) ou Ação Dinâmica Específica dos Alimentos (ADA) • Energia necessária para a digestão, absorção, transporte, metabolismo e armazenamento do alimento consumido (termogênese obrigatória). • O ETA varia com a composição da dieta. Dieta mista: responsável por 5 a 10 % do gasto energético total Efeito térmico dos Alimentos (ETA) Componentes do gasto energético Componentes do gasto energético Atividade física - É o segundo maior componente do gasto energético. - Definido como o aumento do gasto energético decorrente da atividade física e constitui o componente variável do gasto energético , estando assim mais sujeito a alterações. • Corresponde as atividades intencionais (Locomoção, ocupação, lazer, exercício) realizadas. - Energia gasta em AFs diárias leves, moderadas e vigorosas Cálculo das recomendações energéticas VET - Denomina-se Valor energético total a quantidade de energia de origem alimentar, que será necessária para cobrir as perdas no organismo no período de 24h. PASSOS PARA CÁLCULO - 1º passo: levantamento dos dados do indivíduo para caracterização: idade, sexo, peso, altura e tipos de AF. Cálculo das recomendações energéticas PASSOS PARA CÁLCULO - 2º passo: determinar o Metabolismo Basal. Utilização de diversas equações (literaturas diferentes) ..... Equações que estimam Gasto Energético Total (GET/VET) - Adultos HARRIS BENEDICT (1919) Necessidade Estimada de Energia (DRIs) – EER OMS (1985, 2001) Estimativa doGasto Energético Total (GET / VET) Cálculo do Gasto Energético Harris-Benedict Homens: TMB (kcal/dia) = 66 + [(13,7 x P em kg) + (5 x E em cm) - (6,8 x idade em anos) Mulheres: TMB (kcal/dia) = 655 + (9,6 x P em kg) + (1,7 X E em cm) - (4,7 x idade em anos) Utilizado para pacientes, pois considera Fator Atividade (acamado ou não), Fator lesão e Fator térmico. Harris & Benedict A Biometric study of basal metabolism in man (Publication No 279). Washington, DC: Carnegie Institute ofWashington, 1919 • A partir de estudos de Harris & Benedict em 1919 é que houve uma tentativa de sistematização das informações existentes sobre o metabolismo basal com o desenvolvimento de equações de predição da TMB, a partir de medidas antropométricas. Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Cálculo do Gasto Energético OMS (1985) Estimativa da TMB: Equação para estimativa de TMB, segundo idade, altura, sexo e peso corporal. GET= TMB x FA - Com a mudança de orientação na estimativa das necessidades energéticas humanas, da ingestão para o gasto energético sugerida pela Food and Agriculture Organization / World Health Organization/ United Nations University (FAO/WHO/UNU,1985) houve a necessidade de atualização das informações existentes sobre o metabolismo basal, com revisão das equações de predição da TMB. Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Cálculo do Gasto Energético OMS (1985) Peso = kg e A = metros Sexo Idade Fórmula do GEB Homem 10 – 18 16,6 P + 77A + 572 18 – 30 15,4 P - 27 A + 717 30. – 60 11,3 P +16 A + 901 > 60 8,8 P + 1128 A -1071 Mulher 10 – 18 7,4 P + 482 A + 217 18 – 30 13,3 P + 334 A + 35 30. – 60 8,7 P -25 A + 865 > 60 9,2 P +637 A -302 Cálculo do Gasto Energético OMS (1985) GET= TMB x FA FATOR ATIVIDADE (FA): Idade Sexo Classificação da atividade física Leve Moderada Pesada 10 – 18 anos Masculino 1,60 2,50 6,00 Feminino 1,50 2,20 6,00 18 – 65 anos Masculino 1,55 1,78 2,10 Feminino 1,56 1,64 1,82 > 65 anos Masculino 1,40 1,60 1,90 Feminino 1,40 1,60 1,80 Cálculo do Gasto Energético OMS (1985) FATOR ATIVIDADE (FA): Sedentário (usar 1,40 para ambos os sexos): dentro de casa. Leve: aquela em que se passa a maior parte do tempo sentado (escriturário, estudante, teleatendente). Moderado: atividades realizadas em pé e em movimento (médico, enfermeiro, nutricionista, professor, vendedor, balconista, faxineira). Pesada: aquela em que se passa a maior parte do tempo em movimento, porém com uso as força física (lixeiro, jardineiro, pedreiro). Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Cálculo do Gasto Energético OMS (2001) Estimativa da TMB: GET= TMB x FA Idade (anos) Sexo Masculino Sexo Feminino 18 – 30 (15,06 x P) + 692,2 (14,82 x P) + 486,6 30 - 60 (11,47 x P) + 873,1 (8,13 x P) + 845,6 ≥ 60 (11,71 x P) + 587,7 (9,08 x P) + 658,5 Cálculo do Gasto Energético OMS (2001) GET= TMB x FA FATOR ATIVIDADE (FA): Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Necessidade Estimada de Energia – EER (IDADE ≥ 19 ANOS) • HOMENS EER (kcal/dia) = 662 – 9,53 x idade + CAF x (15,91 x peso + 539,6 x estatura) • MULHERES EER (kcal/dia) = 354 – 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso + 726 x estatura) Onde: idade em anos, peso em kg, estatura em metros Cômite da DRI e energia Necessidade Estimada de Energia – EER (Estimated Energy Requirements) Necessidade Estimada de Energia – EER (IDADE ≥ 19 ANOS) Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) CAF: Coeficiente de atividade física CAF HOMEM MULHER SENDENTÁRIO 1,0 1,0 LEVE 1,11 1,12 MODERADO 1,25 1,27 INTENSO 1,48 1,45 Nível de atividade física (NAF) Atividade física SEDENTÁRIO Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por várias horas. LEVE Caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário MODERADO Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário INTENSO Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário NAF: Nível de atividade física Estimativa do Gasto Energético Total (GET / VET) Fonte: Institute of Medicine and Nutrition Board, 2002. Peso Ideal ou Desejável PESO CORPORAL É u*lizado para calcular as necessidades calórico protéicas quando o paciente está restrito ao leito e não é possível realizar a es*ma*va de peso ou ainda quando o paciente apresenta peso muito abaixo ou muito acima do ideal. O mais prá*co para o cálculo do peso ideal ou desejável é pela u*lização do IMC: PI Peso Ideal = IMC desejado x Estatura (m) ² IMC -‐ ADULTO Classificação < 16 kg/m² Magreza grau III 16 a 16,9 kg/m² Magreza grau II 17 a 18,49 kg/m² Magreza grau I 18,5 a 24,99 kg/m² Peso adequado / Eutrofia 25 a 29,99 kg/m² Sobrepeso / Pré-‐obeso 30 a 34,9 kg/m² Obesidade grau I 35 a 39,9 kg/m² Obesidade grau II ≥ 40 kg/m² Obesidade grau III / Mórbida IMC -‐ IDOSO Classificação (NSI, 1992) < 22 kg/m² Magreza 22 a 27 kg/m² Eutrofia > 27 kg/m² Excesso de peso (OMS, 1995/1998) IMC -‐ IDOSO Classificação (OPAS, 2003) < 23 kg/m² Magreza 23 a 28 kg/m² Eutrofia 28 a 30 kg/m² Sobrepeso > 30 kg/m² Obesidade IMCi -‐ adulto • Homem: 22 kg/m² • Mulher: 20,8 kg/m² IMCi -‐ idoso • 24,5 kg/m² (FAO, 1985) PI = IMCi x E ² Peso Ajustado PESO CORPORAL É o peso ideal corrigido para a determinação da necessidade energé*ca e de nutrientes quando: • Pacientes com IMC > 27 Kg/m² (ASPEN) • Pacientes com obesidade mórbida ou quando o PA for superior a 100% do PI (LAMEU, 2005) • A adequação do peso for superior a 115% ou inferior a 95% do peso ideal (CUPPARI, 2002) Peso Ajustado = (PA – PI) x 0,25 + PI Adequação de Peso (%) Classificação ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia / Pesoadequado 110,1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade (BLACKBURN & THORNTON, 1979) PAj Adequação do peso (%) = PA x 100 PI Próximo Passo – EsEmaEva das necessidades energéEcas, onde se define: v NET – necessidade energéEca total (necessidade energéEca diária do indivíduo) v VET – valor energéEco total (valor calórico da dieta) v Gasto calórico diário do indivíduo é determinado pelo gasto energéEco de repouso ou basal + gasto energéEco para desempenho das aEvidades diárias GEB ou Taxa de Metabolismo Basal (TMB) -‐ Uma das informações fisiológicas mais importantes em estudos nutricionais ou epidemiológicos PLANEJAMENTO DIETÉTICO NECESSIDADE ENERGÉTICA TOTAL ESTIMADA POR RECOMENDAÇÕES DE ENERGIA POR QUILO DE PESO CORPORAL SEGUNDO O OBJETIVO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL ObjeEvo Recomenndação Para perda de peso 20 – 25 Kcal/Kg peso Para manutenção do peso 25 – 30 Kcal/Kg peso Para ganho do peso 30 – 35 Kcal/Kg peso DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES (PTN, HC E GOR) Ingestão diária aceitável de macronutrientes para crianças e adolescentes Proteína Carboidrato Gordura 10 a 15% 55 a 65% 25 a 30% Idade Proteína Gordura Carboidrato 1 a 3 anos 5 a 20% 30 a 40% 45 a 65% 4 a 18 anos 10 a 30% 25 a 35% 45 a 65% CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE DIETAS ü Alimentos Construtores ou PlásEcos Ex: carnes, miúdos, ovos, leguminosas, leite e queijos Proteínas – essenciais à formação de todos os tecidos; Minerais – consEtuintes de ossos e dentes Água – consEtuinte de todos os tecidos ü Alimentos Reguladores Ex: legumes e verduras e frutas água, minerais, fibras, vitaminas e proteínas CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE DIETAS ü Alimentos EnergéEcos Ex: cereais, cana de açúcar e derivados, mel e gorduras Carboidratos – fonte de energia mais eficaz para o organismo Lipídeos – fonte de energia mais concentrada Proteínas – construir e reparar tecidos orgânicos Critérios semiquanEtaEvos Ø Baseado em guias alimentares, que determinam o número de porções de alimentos de todos os grupos que devem ser consumidos pelos indivíduos. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE DIETAS RECORDATÓRIO 24 HORAS ü O método 24 horas consiste em definir e quanEficar especificamente todos os alimentos e bebidas ingeridos nas 24 horas anteriores à entrevista ü O en t r ev i s t ado deve r e sponde r detalhadamente sobre o tamanho e o volume da porção do alimento que foi consumido com o objeEvo de facilitar a quanEficação RECORDATÓRIO 24 HORAS ü O alimento consumido é registrado em unidades específicas como: uma faEa média, uma porção pequena, etc. ü Posteriormente, a quanEficação em gramas pode ser feita através de tabelas de medidas caseiras, álbuns de fotografias ou sozwares de nutrição que possuem várias formas de porcionamento em unidades e marcas de alimentos tradicionais RECORDATÓRIO 24 HORAS VANTAGENS Curto tempo de administração Baixo Custo operacional Não altera a ingestão do indivíduo Pode ser u*lizado em qualquer faixa etária RECORDATÓRIO 24 HORAS DESVANTAGENS Depende da memória do entrevistado Dificuldade em quan*ficar as porções Apenas um recordatório não es*ma o hábito alimentar Requer treinamento especializado MEDIDAS CASEIRAS q É uma forma de medir os alimentos sem precisar uElizar balança ou qualquer outro equipamento que faça uma mensuração exata q São instrumentos desEnados a medir as quanEdades de alimentos que serão uElizadas para preparar e servir refeições. q Importan|ssimas em planejamento dietéEco. Devem possuir linguagem simples e acessível ao cliente/paciente ANÁLISE QUALITATIVA DA PROTEÍNA q Npcal – quanEdade de calorias fornecidas pela proteína líquida do cardápio q = total de proteína líquida x 4 cal q NPU – uElização protéica líquida q Para obter o NPU q Proteínas de cereais e outros vegetais – 50% ou 0,5 q Proteínas de leguminosas secas – 60% ou 0,6 q Proteínas de origem animal – 70% ou 0,7 ANÁLISE QUALITATIVA DA PROTEÍNA q NDPcal – porcentagem de calorias fornecidas pela proteína líquida em relação ao cardápio q NDP cal = Npcal x 100 / VET q O NPCal mínimo de uma dieta deve ser igual a 6%, se > 10% é considerado desperdício de proteína de alto valor biológico. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR NUTRICIONAL DA DIETA PELAS REFEIÇÕES OBS: RESPEITA-‐SE A IMPORTÂNCIA DO FRACIONAMENTO, PEQUENOS VOLUMES E ADAPTADAS À DISPONIBILIDADE DO INDIVÍDUO Refeição % VET DESJEJUM 20 a 25%COLAÇÃO E LANCHE 5% ALMOÇO 35 a 40% LANCHE 10 a 15% JANTAR 15 a 25% CEIA 5% VALORES DE REFERÊNCIA EAR – necessidade média esEmada RDA – ingestão dietéEca recomendada AI – ingestão adequada, na impossibilidade de definição da EAR e da RDA UL – nível máximo tolerável VALORES DE REFERÊNCIA SITUAÇÃO AVALIAÇÃO < EAR (GRUPO) POSSIVELMENTE INADEQUADO < RDA POSSIVELMENTE INADEQUADO ≥ RDA POSSIVELMENTE ADEQUADO ≥ AI POSSIVELMENTE ADEQUADO < AI POSSIVELMENTE INADEQUADO ≥ UL POSSIVELMENTE NOCIVA < UL POSSIVELMENTE SEGURA Referências Bibliográficas CUPPARI, L. Guias de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed., Barueri: Manole, 2005. WILLIAMS S. R.. Fundamentos de nutrição e dietoterapia. 6ª ed. São Paulo: Artes Médicas Sul; 1997. MAHAN LK, ESCOTT-STUMP S.. Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Roca; 2005.
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