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ATIVIDADE DE PROCESSO DO TRABALHO.

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SEMANA Nº1
1º Mévio, juiz do trabalho, indignado com determinadas situações que estão ocorrendo na Empresa Alfa, gostaria de instaurar reclamação trabalhista plúrima (Art. 842 CT). Pergunta-se: Diante do caso apresentado, o magistrado poderá instaurar o processo de ofício? Fundamente sua resposta com base nos princípios norteadores do Processo do Trabalho.
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo.
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo.
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo.
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo.
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo.
Conforme o ART. 2º D O CPC, nenhum juiz prestara a tutela jurisdicional, somente quando o 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio 
interessado ou a parte requerer, dentro das formas legais. O principio é o dispositivo.
Conforme o artigo 2ºcpc nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional, somente quando o interessado ou aparte requerer dentro das formais legais.
SEMANA Nº2
2º O sindicato da categoria profissional dos bancários celebrou com a categoria econômica correspondente - sindicato dos bancos - convenção coletiva de trabalho fixando o reajuste salarial para os bancários no patamar de 8%, dentre outros benefícios. Já o sindicato da categoria profissional dos professores teve frustrada a tentativa de negociação coletiva junto ao sindicato dos estabelecimentos de ensino, o que resultou na propositura do Dissídio Coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho daquela localidade. Diante dos casos apresentados, indique e explique qual foi o método de solução dos conflitos coletivos utilizado pelo sindicato dos bancários e pelo sindicato dos professores.
O sindicato de bancários utilizou-se da auto composição que consiste em uma forma de solução de conflito, realizada pelos próprios interessados 
que um ou ambos decide por meio da desistência, submissão e transação. 
O Sindicato dos professores utilizou a hetero composição que é uma forma de solução de conflito pelo qual uma da s partes elegem um terceiro para 
julgar a lide que a decisão e tomada por um terceiro que não auxilia nem representa as partes em conflito. Como na arbitragem e jurisdição.
SEMANA Nº3
O viajante comercial Saulo pretende mover ação trabalhista em face da sua empregadora Empresa Delta Ltda, por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais a ser arbitrada pelo juiz diante da extensão e complexidade do dano, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no valor de R$ 10.000,00. Diante do caso exposto, responda de forma fundamentada:
Segundo as regras contidas em legislação própria quanto à competência territorial, informe aonde a ação deve ser proposta. Fundamente. 
A açã o d eve ser p ropos ta n o loca l da f ilia l em q ue o empreg ado 
esteja sub ordinado , ou n a próp ria sed e d a empresa, se n ela estiver 
trabalhand o, c aso h aja a falta d e jurisdição traba lhista, o emprega do d eve 
se d irigir ao s eu d omicílio ou pra loca lidad e mais próxima de ond e reside. 
N os termos do artig o 651 , parág rafo 1º da C LT : 
Art. 651 - A com petência das Juntas d e Conciliação e Julgam ento é 
determ inada pela localidade onde o em pregado, reclam ante ou 
reclam ado, prestar serviços ao em pregador, ainda que tenha sido 
contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
§ 1º - Q uando for parte de dissídio agente ou viaj ante com ercial, a 
com petência será da Junta da localidade em que a em presa tenha 
agência ou filial e a esta o em pregado esteja subordinado e, na 
falta, será com petente a Junta da localização em que o em pregado 
tenha dom icílio ou a localidade m ais próxim a. (CLT
O Judiciário Trabalhista possui competência para apreciar e julgar a presente ação? É possível pleitear que o juiz arbitre o montante da postulada indenização por danos morais?
A justiça t rabalhista é co mpe tente p ara julgar aç ão de da nos morais, em co nform idad e a o qu e d ispõ e a sú mula 39 2 do TS T e o artigo 114, VI d a con stituição federal.
Súm ula nº 392 do TST 
DANO M ORAL E M ATERIAL. RELAÇÃO DE TRABALHO . 
COM PETÊNC IA DA J USTIÇA DO TRABALHO (redaç ão alterada em 
s ess ão do Tribunal Pleno realiz ada em 27.10.2015) - R es . 200/2015, 
DEJ T div ulgado em 29.10.2015 e 03 e 04.11.2 015 
Nos term os do art. 114, inc. VI, da Constituição da R epública , a 
Justiça do Trabalho é com petente para process ar e julgar ações de 
indenização por dano m oral e m aterial, decorrentes da relação de 
trabalho, inclusive a s oriundas de a cidente de trabalho e doenças a 
ele equiparadas, ainda que pr opostas pelos dependentes ou 
sucessores do trabalhador falecido. 
 
Art. 114. Compete à Jus tiça do Trabalho process ar e julgar: 
(...) 
VI as ações de ind enização por dano m oral ou patrim onial, 
decorrentes da relação de trabalho; (C F) 
 
N o q ue diz respeito ao pedido, é sab ido qu e o cód igo de processo 
civil trou xe a po ssibilidad e do es tabe lecimento d e pedido genérico, no s 
termos do artigo 3 24, pa rág rafo 1º e inciso s, con tudo, ao s e tratar de d ano 
moral, não se po de ace itar q ue o valor de tal dan o s eja estabe lec i do de 
modo integral ao be l julga men to do magistrado , tend o em vista q ue g rau 
de so frimen to d eco rrente de tal ato é exclusivo d o autor, so mente este é 
cap az d e sabe r o q uan to sofrera, qu and o g astara co m tratamentos 
psicológicos, em ca sos e xtremos. D eixar tão importante d ecisão para 
simples con vicção do juiz , nes te ca so um terceiro a lhe io ao s grave s 
dan os que o au tor so frera, é tacitamente afirmar que a intensidade do 
sofrimento não fora tão de vastadora no reclamante, como se bem 
dissesse : “ Qualqu er q uan tia serve”. P ortanto, n ão ca be estabe lecer 
ped ido genérico no dan o moral. Ademais, de ve -se a tentar para o qu e 
dispõe o a rtig o 852 -A, 852 -B , ambos da C LT , qu and o ad uz so bre o valor 
da cau sa q ue não ex cede r a qu antia d e 40 salários mínimos, o 
proce dimento do feito s e dará n o ri to su maríss imo, o u se ja , o p roce sso é 
julgado mais ráp ido, ben eficiando o reclamante, e corroborandoal importân ário m ínim o vigente na data do ajuizam ento cia de se estabelecer o v alor certo do da no moral sofrido. - o pser certo ou determ inadoe indicará o valor correspondente SEMANA Nº4
 Marcelo Antonio, por intermédio do seu advogado, ajuizou ação trabalhista postulando a condenação da ex-empregadora ao pagamento das horas extras. Na sentença o juiz do trabalho julgou improcedente o pedido condenando o Autor ao pagamento das custas processuais. O advogado de Marcelo, inconformado, interpôs recurso ordinário requerendo o deferimento da gratuidade de justiça,declarando, expressamente, no recurso que o Autor não tem condições financeiras para recolher o valor das custas sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, mas não juntou declaração de miserabilidade nem na petição inicial nem no recurso. Diante do caso narrado responda de forma justificada, se de acordo com o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, o advogado de Marcelo terá êxito quanto ao deferimento da gratuidade de justiça para o processamento do seu recurso. 
; (...)
 Sim, p ois o advogado tem fé pública de acordo com as OJ 269 e 3 04 do SDI 
1 do TST a gratuidade pode ser requerida até a f ase recursal ba stando a 
simples declaração da parte ou do seu advogado na petição sem a 
necessidade da juntada da declaração de hipossuficiência.o TST a gratuidade pode ser requerida até a f ase recursal ba stando a simples declaração da parte ou do seu advo SEMANA Nº5ão sem a necessidade da juntada da declaração de hipossuficiênc ia.DE 5 P
 
Américo ajuizou uma reclamação trabalhista em face da empresa Gama, uma autarquia federal, tendo sida rejeitada pela partes a proposta conciliatória feita pelo juízo. Após a instrução processual, na qual as provas foram produzidas, o juiz proferiu sua sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados por Américo. O resultado da sentença chegou ao conhecimento de Américo pela via postal, a qual trazia o prazo de 8 dias para apresentar Recurso Ordinário (art. 895 da CLT). Ocorre que, a notificação postal só foi entregue no endereço do Américo 72 horas após a expedição da mesma pela Vara do Trabalho. 
a)Como ficará o prazo para Américo apresentar seu recurso? Ele terá menos tempo? A quem cabe o ônus de prova do recebimento após o prazo do artigo 774, §2º, da CLT? 
Tendo em vista a presunção relativa de recebimento da notificação 
postal após o transcurso de 48 horas, conforme o artigo 774 da CLT, 
Américo teve seu tempo reduzido para a apresentação de defesa, 
podendo, como se trata de presunção relativa, constituir provas do 
recebimento após o transcurso do prazo de 48 hora s por demora 
proveniente dos correios. Tal ônus pertence ao destinatário, no teor da 
súmula 16 do TST. 
SÚMULA 18 . TST. Presume -se recebida a notificação 48 
(quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não 
recebimento ou a entrega após o decurso des se prazo 
constitui ônus de prova do destinatário.
 b) Se a empresa Gama fosse a recorrente, disporia do mesmo prazo de 8 (oito) dias contido no art. 895 da CLT?
Por se tratar de autarquia federal, teria o prazo estipulado em 
dobro, ou seja, em 16 dias para recorrer, conforme dis posição do decreto 
lei 779/1969, artigo 1º, incisos II e III. 
Art. 1º Nos processos perante a Justiça do Trabalho constituem 
privilégio da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais 
ou municipais que não explorem atividade econômica: 
SEMANA Nº6
Paulo ajuizou uma ação trabalhista que fora distribuída para a 1ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, com valor da causa igual a vinte salários mínimos, pretendendo verbas salariais e rescisórias da empresa que fora sua anterior empregadora e, ainda, a responsabilização subsidiária da autarquia federal, à qual teria, por meio daquela empresa interposta, prestado serviços. A ação apresentou pedidos líquidos e endereço adequado das partes reclamadas. Assistido o trabalhador pelo sindicato da categoria obreira, postulou na petição inicial, ainda, honorários advocatícios em favor da entidade assistente, declarando sua hipossuficiência econômica, alegando que, não obstante percebesse salário superior a dois salários mínimos, não tinha condições de suportar os ônus do processo sem prejuízo do sustento próprio e ao de sua família. Com base nessa situação hipotética, responda: 
a) Sob qual rito procedimental deverá tramitar a demanda acima? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais pertinentes. O rito do procedimento do ca so em tela será o ordinário, tendo em 
vista e m que figura como parte, em responsabilidade subsidiária, 
entidade autárquica federal pertencente a administração pública. Deste 
modo, conforme leciona o a rtigo 8 52-A da CLT, e m seu parágrafo único, 
não é cabível o estabelecime nto do feito sob o rito sumaríssimo.
Conforme o artigo 852-A
 b) O pedido de honorários em favor da entidade sindical assistente deve ser julgado procedente? Fundamente sua resposta e aponte os dispositivos legais e jurisprudenciais pertinentes.
Sim, haja a vista que o autor é assistido por e ntidade sindical de 
sua categoria profissional, e que mesmo recebendo mais de um salário 
mínimo como renumeração, declara -se em situação econômica que não 
permite propor ação judicial sem prejuízo do seu sustento ou de sua 
família. Conforme teor da súmula 219 do TST: 
Súmula nº 219 do TST
SEMANA Nº7ão
 CASO CONCRETO Em audiência realizada em reclamação trabalhista, o micro empresário Moisés enviou como preposto um contador autônomo que não presenciou os fatos que foram objeto do litígio, no entanto, em razão da atividade desenvolvida, tinha pleno conhecimento dos fatos. O advogado do reclamante requereu a aplicação de confissão da reclamada. O juiz acolheu a confissão sob o argumento de que o preposto não presenciou os fatos e, ainda, que deveria ser gerente ou empregado da empresa reclamada. Diante do caso apresentado, diante da lei e do entendimento consolidado pelo Tribunal Superior do Trabalho, esclareça se o juiz agiu acertadamente.
Equivocou-se o nobre Magis trado, haja vista entendimento já muito 
consolidado pelo tribunal superior do trabalho de que, quando s e trata de 
reclamação contra microempresário, não se torna obrigatório o preposto 
ser empre gado do reclamado, expressão nítida na súmula 377 do referido 
tribunal. E ainda, conforme intel igência do parágra fo 1º do artigo 843 da 
CLT, não é necessário que o preposto tenha pre senciado os fatos, 
bastando, por então, o pleno conhecimento. 
Súmula nº 377 do TST
SEMANA Nº8
ão
CASO CONCRETO
 (XX EXAME OAB FGV) Em sede de reclamação trabalhista o empregado pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias não realizadas pelo empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Na qualidade de advogado(a) da empresa, o que você deverá alegar inicialmente em sua defesa, partindo do pressuposto que seu cliente realmente não fez os recolhimentos pretendidos? Fundamente
Alega-se acerca da inc ompetência abs oluta da ju stiç a tra balhista 
para o julg amento da d emand a, tend o em vista d e q ue o te or d a maté ria 
versa s obre reco lh imento d e co ntrib uições previden ciá ria s, a qu al não 
cab e a justiç a la boral julg á -la, n os termos da s úmula n º 368 do TS T e do 
artigo 876, p arágrafo ú nico da CL T 
Súm ula nº 368 do TST
SEMANA Nº9
CASO CONCRETO (
baseada XXI EXAME OAB FGV) Um empregado ajuizou reclamação trabalhista postulando o pagamento de vale transporte, jamais concedido durante o contrato de trabalho, bem como o FGTS não depositado durante o pacto laboral. Em contestação, a sociedade empresária advogou que, em relação ao vale transporte, o empregado não satisfazia os requisitos indispensáveis para a concessão; no tocante ao FGTS, disse que os depósitos estavam regulares. Analise, em relação a cada um dos pedidos formulado, a distribuição do ônus da prova, diante desse panorama processual apresentado e do entendimento consolidado pelo TST. Fundamente sua resposta.
Em uma acepção inicial, ter-se-ia o pensamento que no tocante a os 
requisitos indispensáveis a concessão do valetransporte, cabe ria o ônus 
probatório ao empregado, visto tratar-se de fato constitutivo ao seu direito, 
assim é ex presso o artigo 373 , I do CPC e 818 da CLT. Assim, restaria ao 
Reclamante demonstrar de forma clara que tem direito a re ceber o vale 
transporte, por morar dis tante ou algo congênere. No entanto, em recente 
súmula publicada pelo Tribunal Superior do Trabalho, de número 46 0, 
solidificou-se o entendimento que tal ônus pertence ao empregador 
(sociedade empresária)
SÚMULA Nº 460 DO TST
SEMANA Nº10
CASO CONCRETO (XXI EXAME OAB FGV) Em sede de ação trabalhista de Sérgio em face da empresa Nova Coleção Ltda., o juiz julgou o rol de pedidos parcialmente procedente, tendo deferido apenas duas das quatro horas extras pretendidas pelo autor da ação. Diante disso, responda aos itens a seguir. 
A) Na qualidade de advogado(a) de Sérgio, que medida você poderia adotar? Fundamente. 
Pode ria ser interposto o recu rso ordinário , o qu al possu i efeito 
dev olutivo , ao tr ibu nal regional do trabalho compe ten te, tomand o -se p or 
lastro n o artigo 1.013, parág rafo 2º do CPC /15, ap licad o s ub sidiariamente 
na justiça trabalh ista (ar t. 7 69. C lt) , q ue adu z s ob re a po ssibilida de d e 
interposição de ap elaçã o (no proces so traba lhista é re curso ordin ário) 
qu and o o p ed ido h ou ver mais de u m fun damen to e o juiz aco lhe r a pen as 
um deles, de ven do o tr ibuna l con he cer o s demais. 
B) Caso você, como advogado(a) de Sérgio, inicialmente não se insurja contra a decisão, mas a empresa sim, ainda haverá alguma medida recursal a ser adotada? Qual? Fundamente.
Poderá ser interposto o recu rso ordinário adesivo, send o este a 
bem verda de uma man eira de impug na r, a ind a q ue tardiamen te, quand o 
se resta perdido o praz o, ou qu an do a p arte dec id iu in ic ialmen te n ão 
recorrer. As s im, po de -se aproveita nd o o recurso da pa rte con trária, 
aprese ntar jun tamen te co m as c on trarra zões , o recu rso adesivo
Súm ula nº 283 do TST
SEMANA Nº11
CASO CONCRETO 
(XVIII EXAME OAB FGV) Em reclamação trabalhista movida por empregado contra o ex-empregador, o pedido foi julgado procedente em parte e a sociedade empresária pretende recorrer. Nesse sentido, apresentou a petição com o recurso no 5º dia da publicação da sentença e o comprovante das custas e do depósito recursal 15 dias após, mas explicou na peça que havia recolhido o preparo no prazo de oito dias, conforme chancela bancária, e que a demora na juntada do preparo se deveu a um problema interno do escritório. Na hipótese retratada, de acordo com a CLT e a jurisprudência consolidada do TST, responda aos itens a seguir.
Como advogado do autor da demanda, informe o que você sustentaria em contrarrazões sobre o aspecto processual apresentado na questão.
 O recurs o deve ser declarado des erto, uma vez que a comprovação 
do depósito recursal não ocorrera no prazo de oito dias. Assim é que 
pode se extrair da súmula 245 do TST. 
Caso o recurso interposto pela sociedade empresária tivesse seu seguimento negado, por qualquer razão, pelo juiz de 1º grau, que recurso poderia ser interposto? Justifique.
Neste caso, é possível a interposição de agravo de instrumento para destrancar o recurso, devendo se r juntado no prazo de oito dias corridos. Assim, como se trata de decisão de juízo singular de primeira instância, o agravo será julgado pelo tribunal que s eria c ompetente para conhecer o recurso cuja interposição fora negada. Assim é o que dis põe o artigo 897 e seguintes, da CLT:
SEMANA Nº12
CASO CONCRETO 
Em sede de ação trabalhista movida por Célio em face da Madeireira Ltda, transitada em julgado a decisão de conhecimento, após a apresentação de cálculos pelas partes e homologado determinado valor, o juiz abriu prazo para a manifestação específica das partes em relação à sua decisão. Ambas se quedaram inertes. Posteriormente, em sede de embargos à execução, a parte ré quis impugnar os valores do débito. Na qualidade de advogado do autor, tendo você concordado com os cálculos homologados pelo juiz, responda: 
O que você deverá alegar em sede de resposta aos embargos à execução? Fundamente. Nos termos do Art. 879, § 2º, da CLT, é facultado ao juiz abrir prazo para 
as partes se manifestarem sobre a conta de liquidação, sob pena de 
preclusão. Tal, cotejado com o Art. 884, § 3º, deixa evidente que, se o juiz 
abrir prazo e a parte nada fizer , ocorrerá a preclusão e a matéria não 
poderá ser arguida em sede de embargos à execução. Portanto, a parte 
autora deverá alegar a preclusão para impugnar a conta de liquidação em 
sede de embargos à execução conforme Art. 879, § 2º, da CLT. 
Qual o recurso cabível da decisão dos embargos à execução? Fundamente. Caberá Agravo de Petição, conforme Art. 897, a, da CLT.
SEMANA Nº13
CASO CONCRETO (XX EXAME OAB FGV PORTO VELHO/RO) Maura foi empregada doméstica durante cinco anos na residência da família Pedrosa. Ao ser dispensada, ela ajuizou reclamação trabalhista, a qual foi julgada procedente, tendo o pedido transitado em julgado. Iniciada a execução, não foi encontrado qualquer bem que pudesse satisfazer o débito total ou parcialmente, exceto o imóvel de residência da família Pedrosa. Requerida a penhora do mesmo, o pedido foi deferido pelo juiz ao julgar improcedentes os embargos à execução opostos por você, advogado(a) da família Pedrosa. Na qualidade de advogado da família Pedrosa, responda aos itens a seguir. 
Qual o recurso cabível contra a decisão do juiz? Caberá Agravo de Petição, nos termos do Art. 897, a, da CLT.
B) Para fundamentar a reforma da decisão impugnada, o que você deverá alegar no recurso? Deverá requere r a reforma da decisão, uma vez que, após o advento da 
Lei Complementar 150/2015, ( Art. 46), também se admite como bem de 
família o imóvel únic o, mesmo em caso de trabalho doméstico, dada a 
revogação expressa da legislação.
SEMANA Nº14
CASO CONCRETO 
(XXI EXAME OAB FGV) Lucas é dirigente sindical e empregado da sociedade empresária que o contrata como advogado. Na consulta, resta esclarecido que Lucas praticou falta grave e a sociedade empresária quer dispensá-lo. Com base no caso narrado, responda aos itens a seguir. 
Na qualidade de advogado(a) da sociedade empresária, qual a medida a ser adotada a fim de implementar a dispensa de Lucas? Fundamente. 
Será necessário ajuizar um inquérito para a puração de falta grave, nos termos do Art. 853 da CLT OU da Súmula 379 do TST. B) Cada parte poderá.
B) Necessitando de prova testemunhal para as suas alegações, com quantas testemunhas você poderá contar na implementação da medida acima? Fundamente. 
Cada parte poderá se valer de até seis testemunhas, c onforme o Art. 821 da CLT.
SEMANA Nº15
CASO CONCRETO 
(questão baseada OAB/FGV 2012.1) Prolatada sentença, impugnada via recurso recebido apenas em seu efeito devolutivo, em processo judicial movido por ente coletivo obreiro em face de sindicato patronal, onde se busca o estabelecimento de normas coletivas, inclusive reajuste salarial, a empresa Gama Ltda. deixou de implementar o reajuste salarial deferido. Sabendo-se que tal sentença foi prolatada em 05/02/2015 e o recurso interposto ainda não foi apreciado, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
Na qualidade de advogado procurado por empregado da referida empresa, após 06/02/2017, qual medida judicial deve ser proposta para garantir a imediata aplicabilidade do reajuste salarial concedido na sentença? 
A solução é o ajuizamentoda Ação de Cum primento, conforme art. 87 2, parágrafo único da CLT OU art. 7º § 6º OU art. 1 0 da Lei n. 7701/88 OU OJ 188 da SBDI 1 do TST, considerando o entendimento da Súmula 246 do TST .
Qual o termo a quo prescricional a ser considerado para efeito de exigibilidade dos créditos referentes ao reajuste salarial concedido?
A prescrição é deflagrada a partir do trânsito em julgado da sentença normativa prola tada no dissídio c oletivo, conforme entendimento consubstanciado na Súmula 350 do TST
SEMANA Nº16
CASO CONCRETO: 
(OAB/FGV 2012.2) O juízo trabalhista da 90ª Vara do Trabalho de Fortaleza comunicou à empresa X quanto à inserção do seu nome no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas. A respeito disso, responda às indagações abaixo: 
Em que situações o nome do devedor é inscrito no BNDT (Banco Nacional de Devedores Trabalhistas)?
Quando o devedor não cumprir obrigações estabelecidas em sentença condenatória transitada em julgado profe rida pel a J ustiça do Trabal ho, em acordos judiciais trabalhis tas e a cordos firmados perante o Ministério Público do Tra balho ou Comissão de Conciliação Prévia, na forma do Art. 642-A da CLT.
 B) Qual (is) é(são) a(s) consequência(s) da inserção do nome de uma empresa no BNDT (Banco Nacional de Devedores Trabalhistas), com emissão de certidão positiva? 
Ficará impossibilitada de participar de licitações, conforme Lei n. 
8.666/93, alterada pela Lei n. 12.440/11. Artigos 2 ª e 3ª.

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