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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA APLICADO A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
CENTRO EDUCACIONAL ROSSA MOSSO
PÓLO - UNIDERP/Anhanguera Interativa de Ribas do Rio Pardo/MS
AUTORES
ANGÉLICA MARTINS GONDIM – RA: 410177
ANGÉLICA MARCELINO COSTA – RA: 415088
CAROLINA RAMOS GUEDES – RA: 426643
MARILÉIA GARCIA DE OLIVEIRA PEDROSO – RA: 419027
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos lI (PROINTER lI)
Ribas do Rio Pardo / MS
28/10/2013.
ANGÉLICA MARTINS GONDIM – RA: 410177
ANGÉLICA MARCELINO COSTA – RA: 415088
CAROLINA RAMOS GUEDES – RA: 426643
MARILÉIA GARCIA DE OLIVEIRA PEDROSO – RA: 419027
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos lI (PROINTER lI)
Relatório parcial e final do projeto interdisciplinar aplicado aos cursos superiores de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, para avaliação, tutora presencial Luciene Delvalles Baione.
 
Ribas do Rio Pardo / MS
28/10/2013.
SUMÁRIO
	1. Introdução
	5
	2. Plano de Negocio
	6
	2.1. Nome do negocio
	6
	2.2. Presidência e Diretoria
	7
	2.3. Histórico
	7
	2.4. Missão, Visão e Valores
	8
	2.5. Fatores Críticos (ou chaves) de Sucesso.
	9
	2.6. Lista detalhada dos pontos fortes e fracos da organização
	9
	3. Instituto Hospitalar de Atendimento Infantil
	10
	4. Sistema de Gestão Ambiental – SGA
	10
	4.1. Tarefas e Atribuições do SGA empresarial
	11
	4.1.1. Áreas e/ou serviços envolvidos na elaboração.
	11
	4.1.2. Roteiro para um SGA
	12
	5. Aspectos e Impactos Ambientais
	13
	5.1. Aspecto Ambiental conforme a Norma
	13
	6. Levantamento e analise de dados
	13
	7. Consumo de água
	13
	7.1. Diagnóstico da situação atual de uso da água
	14
	7.2. Levantamento de sistema de recursos de uso e reuso da água
	14
	8. Consumo de energia elétrica
	14
	8.1. Diagnostico da situação atual do consumo de energia elétrica
	14
	9. Consumo de gás (metano)
	15
	10. Geração de afluentes
	15
	11. Geração de Resíduos de serviços de saúde
	16
	12. Analise de cenário: Ambiente Externo e Interno
	17
	12.1. Objetivos e Metas de redução de consumo de água
	17
	12.2. Objetivos e Metas de redução de consumo de energia elétrica
	18
	12.3. Objetivos e Metas de redução de geração de afluentes
	19
	12.4. Objetivos e Metas de redução da geração de resíduos
	20
	13. Programa de Educação Ambiental
	21
	14. RELATÓRIO FINAL PROINTER II.
	22
	15.
	MATERIAIS E MÉTODOS
	22
	15.1.
	Sobre a ABNT NBR ISO 14001:2004
	23
	15.2.
	Campo de Aplicação
	23
	15.3.
	Implantação do SGA
	24
	15.4.
	Política Ambiental
	25
	15.5.
	Requisitos Gerais
	25
	15.6.
	Requisitos Específicos
	26
	15.7.
	Objetivos e Metas Ambientais
	26
	15.8.
	Programas Ambientais
	26
	15.9.
	Análise Critica pela Administração
	26
	16.
	Dificuldades para a Implantação do SGA
	27
	16.1.
	Benefícios Obtidos com Adoção do SGA
	27
	16.2.
	Certificação
	27
	16.3.
	Educação Ambiental
	28
	16.4.
	Ecoeficiência
	28
	16.5.
	Benefícios da Ecoeficiência
	29
	16.6.
	Coleta Seletiva e Reciclagem
	30
	16.7.
	Benefícios da Reciclagem
	30
	16.8.
	Resíduos Sólidos
	31
	16.8.1.
	Classificação dos Resíduos Sólidos
	31
	16.8.2.
	Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde
	32
	16.8.3.
	Classificação dos Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
	32
	16.8.4.
	Caracterização de resíduos e quantidades geradas
	33
	17.
	Identificação e simbologia empregada para manejo RSS
	33
	18.
	Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde
	33
	19.
	Manejo dos Resíduos Sólidos Serviços de Saúde
	34
	19.1.
	Contratação de Terceiros
	38
	19.2.
	Educação Continuada
	38
	19.3.
	Higienização Hospitalar
	40
	19.3.1.
	Categorias de Higienização
	40
	20.
	Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
	43
	21.
	Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
	43
	22.
	Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
	44
	22.1
	Atribuições da CCIH
	45
	22.2.
	Programas da CCIH
	45
	22.3.
	Recepção de Produtos e Materiais
	46
	23.
	Manejo e Resíduos no Bloco Cirúrgico
	46
	24.
	Projeto do Sistema de Gestão Ambiental
	48
	24.1.
	Proposta de SGA
	48
	24.2.
	Diagnóstico Preliminar
	48
	25.
	Dados da Instituição
	48
	25.1.
	Etapas
	48
	25.2.
	Política Ambiental
	49
	25.3.
	Planejamento
	49
	25.4.
	Requisitos Legais
	50
	25.5.
	Objetivos
	50
	25.6.
	Metas
	50
	25.7.
	Programa de Gerenciamento Ambiental
	50
	25.8.
	Estrutura e Responsabilidades
	51
	25.9.
	Comunicação
	51
	25.10
	Monitoramento e Medição
	51
	25.11.
	Não Conformidade e Ação Preventiva ou Corretiva
	51
	26.
	Registros
	55
	27.
	Auditoria Interna
	55
	28.
	Análise Gerencial
	55
	29.
	Benefícios Obtidos com Adoção do SGA
	55
	30.
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	56
	31.
	Referências
	56
�
Introdução.
Muitas empresas implantaram e vem implantando sistemas de gestão ambiental para trabalhar no controle e prevenção de danos ambientais e preservação dos recursos naturais, obtendo maiores resultados com eficiência para as atuais demandas do mercado consumista. Estes sistemas resultaram em uma série de vantagens econômicas como a redução de custos, aumento da competitividade, abertura de novos mercados.
Todos estes argumentos econômicos já servem de base para fundamentar a implantação de sistemas de gestão ambientais em instituições públicas, principalmente nos setores de serviços de saúde que possuem um grande potencial de poluição e causar danos à saúde dos trabalhadores, a população do entorno e possível contaminação do solo, atmosfera, rios e lençóis freáticos.
Toda instituição pública deveria ter como obrigação o compromisso público da conservação de recursos naturais e qualidade do meio ambiente.
As instituições públicas como do setor de saúde andam a passos lentos em implantação de sistemas de gestão ambiental e de políticas ambientais por vários motivos como o descaso do assunto pelas autoridades competentes, pela escassez de recursos financeiros, pela pouca fiscalização dos próprios órgãos competentes.
Com o progresso da Legislação Ambiental Brasileira, a preocupação e conhecimento cada vez mais da sociedade nas questões ambientais crescem as pressões dos organismos governamentais do setor da saúde sobre gestão ambiental.
O grande desafio para o setor hospitalar é manter o comprometimento da manutenção da melhoria da qualidade de vida e de saúde de uma sociedade, associada à gestão ambiental com menos custos econômicos, ambiental e social.
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Plano de Negocio
Este projeto está voltado para o desenvolvimento de orientação de aplicação de um Sistema de Gestão Ambiental em Instituto Hospitalar de Atendimento Infantil, apresentando descrição de práticas gerenciais entre atividade empresarial, meio ambiente e necessidades humanas presentes e futuras, com análise critica e sugestões viáveis para um bom aproveitamento dos Recursos Naturais e Preservação do Meio Ambiente.
É de caráter significativo o comprometimento deste projeto de mostrar a necessidade ao empreendimento a aplicações das normas e legislação ambiental em um contexto geral. 
Foram feitos levantamentos e analises de todos os dados do Instituto Hospitalar de Atendimento Infantil referente a consumo de água, consumo de energia, geração de efluentes e geração de resíduos e os principais impactos e aspectos associados às atividades que utilizam destes recursos. Para aplicação deste projeto foram apontadasrecomendações e sugestões, economicamente viáveis de aplicações de tecnologias, gestão de resíduos, gestão de recursos hídricos, gestão de planejamento energético, responsabilidade social, educação ambiental, certificação ambiental e legislação.
Nome do Negócio: 
Fundação Hospital Infantil Sabará
Somos uma Fundação, isto é, uma pessoa jurídica composta por um patrimônio juridicamente indissolúvel e personalizado, destacado pelo seu instituidor (José Luiz Egydio Setúbal), com as finalidades específicas de atuar no atendimento médico e ensino, pesquisa dentro da saúde infantil.
Não tem proprietário, nem titular, dai seu caráter não distributivo, que a Lei estabelece, desde os primórdios tempos nem sócios ou acionistas. Consiste apenas num patrimônio administrado, segundo a Lei e destinado a um fim econômico, determinado pela própria lei que a autoriza, sendo acompanhada em sua atuação pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul.
Presidência e Diretoria
Presidente: José Luiz Egydio Setúbal.
Diretora: Sandra Regina Mutarelli Setúbal
Histórico
Uma Fundação para cuidar da saúde infantil
Cuidar de crianças e adolescentes com ética, qualidade e responsabilidade foi a filosofia com que, em 1972, foi criado o Pronto Socorro Infantil Sabará. Primando pela excelência no atendimento, pouco mais de dez anos depois, entra em atividade a primeira UTI Neonatal e Pediátrica, com modernos equipamentos e uma equipe técnica conceituada, o que tornou o hospital uma referência no meio pediátrico.
Um dos sócios, Dr. José Luiz Setúbal, tinha planos de utilizar seus dividendos no hospital para financiar atividades de Ensino e Pesquisa. Após processo de consultas a especialistas, José Luiz opta por transformar o Hospital (uma empresa com fins de lucro) em uma Fundação sem fins lucrativos. Para isso, consegue efetuar a compra da parte dos outros sócios e doa todo o patrimônio à Fundação recém-criada.
Como parte do processo de transformação, em 2009 inicia-se a construção de um novo hospital capaz de atender dos problemas mais simples aos mais complexos em saúde infanto juvenil, alinhado ao conceito de "Children's Hospital", que integra desde atendimento básico no pronto-socorro a intervenções e procedimentos de última geração; além da promoção do ensino e pesquisa.
Em novembro de 2010, depois de um longo processo a Fundação Hospital Infantil Sabará é instituída por José Luiz Setúbal. O objetivo da fundação é cuidar da saúde de crianças do pré natal aos 18 anos, entendo a saúde não como o oposto da doença, mas como o bem estar do indivíduo nas dimensões bio-psico-social, como define a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Hoje, o Hospital Infantil Sabará, é uma referência em pediatria no Brasil, com 50 anos de tradição e reconhecimento nessa especialidade. Com todo esse potencial, a Fundação cria as bases para dar o próximo passo, ou seja, se tornar uma referência em pesquisa na área de saúde infantojuvenil.
A nova etapa tem como objetivo consolidar as atividades de Pesquisa e Ensino da Fundação Sabará, com foco exclusivo em saúde infantil, uma inovação no Brasil. Nesse sentido, a Fundação, com recursos próprios, já pôs em funcionamento seu Centro de Ensino e Pesquisa, quando incentivou, em 2011, a realização de pesquisas clínicas contratadas pela indústria farmacêutica e pesquisas institucionais, além de realizar cursos voltados a médicos e outros profissionais de saúde.
Para consolidar sua missão de Promover a saúde infantil por meio da assistência, desenvolvimento da pesquisa e disseminação do conhecimento para influenciar a sociedade a cuidar das crianças do Brasil, a Fundação Hospital Sabará busca parceiros alinhados aos seus objetivos para, nos próximos anos, desenvolver um grande centro de pesquisa em saúde infantil na cidade de três lagoas – MS.
Em fevereiro de 2012, faz parceria com a ASDAP (associação Santos Dumont de apoio à pesquisa) do professor Miguel Nicolelis num projeto de assistência materno infantil em Macaíba, semente de um projeto maior na criação e implementação de um centro de referência nacional e internacional de pesquisa em saúde das crianças.
Missão, Visão e Valores.
Missão
Promover a saúde infantil por meio da assistência, desenvolvimento da pesquisa e disseminação do conhecimento para influenciar a sociedade a cuidar das crianças do Brasil.
Visão
Infância saudável para uma sociedade melhor.
Valores
Excelência, Liderança, Ética, Respeito à autonomia, e Filantropia.
Fatores Críticos(ou Chaves) de Sucesso.
O setor de saúde tem sido foco de atenção nos últimos tempos, especialmente em função do seu crescimento e desenvolvimento tecnológico. No modelo atual de atenção a saúde, os Hospitais Gerais se posicionariam como os principal prestadores de serviços, funcionando como o centro do sistema de saúde. A complexidade da estrutura hospitalar na atualidade inclui diversas especialidades médicas, elevado desenvolvimento tecnológico, novas formas de cuidado do paciente e mudanças no ambiente externo dessas instituições, que requerem o exercício da gestão estratégica visando a sobrevivência e sustentabilidade dos hospitais. Compreender por que algumas escolhas estratégicas produzem melhores resultados do que outras é uma questão central de pesquisa no campo da gestão estratégica, especialmente no universo das organizações privadas imersas na lógica de geração de receita para assegurar a sobrevivência do negocio. O objetivo principal deste trabalho foi identificar quais condutas estratégicas adotadas pelos dirigentes, considerando conteúdo e processo, que explicam significativamente 0 desempenho superior, Para isso foi feito um levantamento qualitativo, tomando-se como campo de estudo os hospitais associados a Associação Nacional de Hospital Privados (ANAHP), que são instituições privadas de desempenho reconhecidamente superior, procurando identificar os fatores críticos de sucesso, ou seja as I praticas de gestão estratégica que exercem maior influência no desempenho superior. Tomando o mesmo campo de estudo, foi feito também um levantamento quantitativo, procurando identificar praticas de gestão estratégicas mais relacionadas ao desempenho superior, os resultados apurados nos dois levantamentos foram convergentes e apontam para uma valorização de aspectos intangíveis, especialmente das praticas associadas ao conteúdo da estratégia.
Lista detalhada dos pontos fortes e fracos da organização.
Pontos fortes.
- Disponibilidade de recursos financeiros e administrativos para autofinanciamento obtido de poupança compulsória feita pela família. 
- Importantes relações comunitárias e comerciais decorrentes de um nome respeitado. 
- Organização interna leal e dedicada. 
- Grupo interessado e unido em torno do fundador. 
- Sensibilidade em relação ao bem-estar dos empregados e da comunidade onde atua. 
- Continuidade e integridade de diretrizes administrativas e de focos de atenção da empresa. 
Pontos fracos
 Falta de participação efetiva dos sócios que legalmente constituem a empresa nas suas atividades do dia-a-dia. 
- Usualmente há uso de controles contábeis irreais - com o objetivo de burlar o fisco - o que impede o conhecimento da real situação da empresa e sua comparação com os indicadores de desempenho do mercado.
- Atraso na entrega de produtos por parte dos fornecedores, causando transtornos na organização.
- Falta de mão de obra qualificada e preparada para o serviço.
Instituto Hospitalar de Atendimento Infantil.
O Instituto Hospitalar de Atendimento Infantil deste projeto conta com diversas unidades médicas especializadas no atendimento de crianças e adolescentes, dentre elas se destacam: Centro de Assistência Toxicológica, Centro de Cirurgia Pediátrica, Centro de Terapia Intensiva Pediátrica, Núcleo de Consultoria e Apoio em Metodologia de Pesquisa e Estatística, Seção de Assistência Comunitária (Disciplina de Pediatria Preventiva e Social), Serviço de Consultas de Urgênciae Triagem (pronto-socorro), Serviço de Radiologia Pediátrica (Serviço de Diagnóstico por Imagem), Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Unidade de Pesquisa Experimental.
O Instituto Hospitalar de Atendimento Infantil deste projeto está localizado próximo a região central da Cidade de São Paulo.
Sistema de Gestão Ambiental – SGA 
A conscientização da prevenção do meio ambiente se tornou cada vez mais forte nas ultimas décadas, consequentemente a necessidade de repensar as relações de convivência entre o homem e a natureza tem mostrado aspectos importantes no que diz respeito à Gestão Ambiental nas organizações. Existem varias definições para Gestão Ambiental dependendo do tipo de organização, seguimento e atividade econômica, umas mais potencialmente poluidoras, outras menos potencialmente poluidoras, mas todas com o mesmo objetivo ambiental.
Podemos definir que um Sistema de Gestão Ambiental é formado por procedimentos e adoções de medidas que quando aplicadas corretamente visam reduzir e controlar os impactos gerados por um empreendimento ao meio ambiente.
Um sistema de Gestão Ambiental eficaz abrange a organização em toda sua estrutura, aplicando atividades de planejamento ambiental, práticas ambientais, procedimentos ambientais e responsabilidade ambiental, desenvolvendo processos e aplicando recursos, analisar, implementar, atingir e manter uma política ambiental dentro de uma organização. 
Tarefas e Atribuições da Gestão Ambiental Empresarial
Identificação de aspectos ambientais e comerciais
	Aspectos Ambientais 
	Aspectos Comerciais
	Escala dos Impactos 
	Potencial de exposição legal e regulamentar
	Gravidade (importância) do impacto 
	Dificuldade para redução ou eliminação dos impactos
	Probabilidade de ocorrência 
	Custo para a redução ou eliminação dos impactos
	Duração do impacto 
	Preocupação das partes interessadas
	Localização dos impactos 
	Preocupação das partes interessadas
	Momento de ocorrência dos impactos
	Efeitos na imagem pública da organização.
Áreas e/ou serviços envolvidos na elaboração
Projetos prioritários, Modificação de processos, Gerenciamento de materiais perigosos, Gerenciamento de resíduos, Gerenciamento de água (por exemplo: águas servidas, pluviais e subterrâneas), Gerenciamento da qualidade do ar, Gerenciamento da energia, e Transporte.
Exemplos de objetivos e metas ambientais com reflexos econômicos
	Objetivos
	Metas 
	Reflexos Econômicos
	Reduzir o consumo de água industrial
	Obter uma redução de 10% em relação ao ano anterior.
	Reduzir as despesas
	Prolongar a vida útil do aterro sanitário.
	Aumentar em 100% a capacidade de deposição.
	Não fazer novos investimentos.
	Substituir o uso de solventes químicos importados.
	Utilizar solventes biodegradáveis nacionais.
	 Favorecer a economia local.
	Vegetar áreas degradadas.
	Vegetar todas as áreas nos próximos cinco anos e não permitir o surgimento de novas multas ambientais e suspensão da licença de operação
	Evitar as suspensões da licença de operação e não pagar multas.
 
Roteiro para um Sistema de Gestão Ambiental
O roteiro apresentado a seguir mostra as principais etapas a serem seguidas na implantação de um sistema de gestão ambiental. As ações recomendadas podem sofrer pequenas variações de uma empresa para outra. 
Roteiro para implantar um Sistema de Gestão Ambiental:
	Etapas
	Ações Recomendadas
	Designar equipe e coordenador para gerenciar a implantação
	Designar um representante da alta administração para liderar os trabalhos;
Iniciar treinamento interno de pessoal para gestão ambiental;
Estabelecer meios para a documentação do SGA
	Fazer auto avaliação da organização
	Fazer uma avaliação ambiental inicial;
Examinar a existência de um SGA, ou procedimentos correlatos como p. ex.: segurança e saúde dos trabalhadores, prevenção de riscos;
Fazer uma avaliação de conformidade de toda a legislação ambiental pertinente;
Levantar exigências ambientais de clientes.
	Definir a política ambiental
	Redigir a política ambiental da organização;
Redigir a documentação básica do SGA.
	Elaborar o plano de ação
	Fazer um plano de implementação, por escrito, considerando: o que, onde, quando, como, responsável, recursos humanos e financeiros necessários.
	Elaborar um manual de gestão ambiental
	Revisar e incorporar procedimentos (manuais) isolados existentes, p. ex.: saúde e segurança dos trabalhadores;
Definir o fluxo de encaminhamento do Manual;
Testar a eficiência do fluxo, inclusive o acesso;
Estabelecer prazos e formas de revisão;
Submeter à aprovação da comissão coordenadora.
	Elaborar instruções operativas
	Estabelecer plano emergencial para áreas de risco;
Elaborar instruções para processos operativos.
	Revisão e análise
	Auditoria interna;
Auditoria externa.
	Plano de ação de melhoria
	Fazer avaliação de pontos fortes e fracos;
Fazer avaliação ou reavaliação de desempenho ambiental;
Preparar plano e/ou procedimentos específicos para a melhoria contínua;
Fonte: ABNT NBR ISSO 14001:2004.
Aspectos e Impactos Ambientais 
Podemos considerar a definição de aspectos e impactos ambientais fatores referentes às emissões atmosféricas, lançamento em corpo de água, contaminação de solo, resíduos sólidos, geração de efluentes, fatores que modificam o meio ambiente e interfere adversa ou benéfica.
Aspecto Ambiental Conforme a Norma 
É elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo. (ABNT NBR ISO 14001:2004)
É Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização. (ABNT NBR ISO 14001:2004) 
Levantamento e analise de dados.
 Levando em consideração as atividades realizadas no hospital e através de visita e inspeção realizada no local, constatamos que os principais aspectos e impactos ambientais estão relacionados nos seguintes itens: 
( Consumo de água 
( Consumo de energia 
( Geração de efluentes 
( Geração de resíduos. 
Consumo de água 
Existe uma grande quantidade de fluxo de pessoas no hospital (pacientes, acompanhantes, funcionários, prestadores de serviço) constatamos que o uso de água potável é elevado tanto para consumo quanto para atividades desenvolvidas nos setores que exigem uma demanda significativa deste recurso. Através de uma vistoria no complexo, identificamos a existência de alto número de banheiros (pias, mictório, chuveiros) e equipamentos de grande, médio e pequeno porte em atividades que necessitem o uso de água potável para o processo de trabalho, tornado assim um impacto considerável no que diz respeito do uso deste recurso, em consequência o consumo elevado de efluentes aumentando o impacto de contaminação do solo e da água.
Diagnóstico da situação atual de uso da água
 O Hospital compreende 06 andares com 07 pavimentos, a demanda de uso de água é elevada pelo fato da grande quantidade de pessoas que utilizarem todo o complexo, é um fluxo diário aproximadamente de 950 funcionários mais 120 terceiros (fornecedores e prestadores de serviços) e aproximadamente 1660 entre pacientes e acompanhantes totalizando uma quantidade de 1780 pessoas diariamente usando o Hospital.
Levantamento de Sistema de recursos de uso e reuso de água. 
SISTEMA Captação de água pluvial Detalhamento Não há sistema de captação. Não há espaço para implantação conforme Engenharia de Estrutura Há sistema de poço artesiano. Poço abastece todo consumo. 
Poço artesiano Torres de resfriamento
Há Sistema de Torres de Resfriamento utilizado para resfriar a água do ar condicionado. A água é reutilizada continuamente, quase 100%. Perde-se cerca de 3% no verão e 1% no inverno, conforme Engenharia de Refrigeração do equipamento.
O Sistema de abastecimento de água para o prédioé composto por: 
( Poço artesiano: objetivo de consumo e para atividades. Alimenta aproximadamente 10m³ por hora. Economia de 60% na conta de água.
 ( 04 caixas de águas inferiores com as seguintes medidas: 4,50 m comprimento / 9,00m largura / 2,0m altura: volume de 81m³ cada caixa = total de 324 m³. 
( 04 caixas d´águas superior: 5,0m comprimento / 2,50m largura / 2,0m altura volume de 25m³ cada caixa = total de 100 m³.
( Totalizando um volume armazenado de 442 m³
Consumo de energia elétrica. 
No aspecto de energia elétrica identificamos a existência elevada do consumo deste recurso, como, por exemplo, uso de grande quantidade de lâmpadas ligadas 24h de alguns setores, quantidade considerável de equipamentos elétricos de grande, médio e pequeno porte sendo utilizado durante alguns períodos do dia e consequentemente o impacto de escassez dos recursos de geração da energia elétrica. O uso de equipamentos de Imagem como, por exemplo, Tomógrafo, Raio-x, entre outros, exige um gasto porcentual de 33% na conta de energia.
Diagnostico da situação atual do consumo de energia elétrica.
 O Hospital não possui medidor de energia elétrica individual por fazer parte de um complexo hospitalar, o consumo de energia é dimensionado pela quantidade de complexos Hospitalares existentes no local, ficando uma parte de 5% do consumo total. Foi constatado que quase 100% das lâmpadas ficam acessas 24hs por dia para fazer a iluminação artificial de salas, corredoras e escadas. A grande quantidade de equipamentos (grande, médio e pequeno porte) existentes no Hospital também faz com que a demanda de energia seja constante e elevada.
Consumo de gás (metano).
 Existem 02 caldeiras para aquecimento de água quente movidas a gás metano que abastecem alguns setores do instituto que utilizam o sistema de água aquecida. Existe 01 Boiler (ver significado) que era alimentado por energia elétrica (resistência) onde também faz parte do sistema de fornecimento de água aquecida, atualmente este equipamento foi integrado as 02 caldeiras sendo alimentado pelo valor gerado das caldeiras, proporcionando uma maior eficiência energética.
Geração de efluentes
Identificamos a existência de alto número de banheiros (pias, mictório, chuveiros) e equipamentos de grande, médio e pequeno porte em atividades que necessitem o uso de água potável para o processo de trabalho ou uso, gerando assim uma grande quantidade de efluentes. 
O aspecto ambiental para Geração de Resíduos, por exemplo, seria o descarte inadequado do produto químico (líquido) nas pias de Salas de Expurgo (Local de armazenamento os resíduos do andar), onde levaria um grande impacto nas águas subterrâneas, podendo atingir também o solo. A higienização dos leitos de Pronto Socorro e Enfermarias, Cozinha hospitalar (conhecidos como terminais de limpeza) são utilizados produtos químicos para limpeza em geral e nem sempre esta água (já contaminada), percorre os ralos devidamente, podendo impactar o solo. A utilização de Capelas (Equipamento de Proteção Coletiva) nos Laboratórios serve para proteger o funcionário da inalação de alguns produtos tóxicos, cancerígenos, etc. manuseados nas capelas, prejudiciais a saúde, mas isso faz com que a sucção destas capelas jogue para nosso ar esses produtos, o aspecto ambiental neste caso é a dispersão no ar destes produtos tóxicos, cancerígenos, etc... Oriundos das atividades da capela trazendo um impacto relevante no “ar”.
Geração de Resíduos de Serviço de Saúde
Por definição é o resíduo resultante das atividades desenvolvidas por estabelecimento gerador que, por suas características necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não tratamento prévio para disposição final, são classificados em cinco grupos de acordo com as características principais do resíduo e potencial de risco.
É válido lembrar que à Geração de Resíduos sempre tem que ser mantida a níveis mínimos praticáveis de volumes, pois além de minimizar os riscos de exposição a agentes perigosos presentes a algumas frações há a redução dos custos para o gerenciamento.
Abaixo, a classificação dos grupos de Resíduos de Saúde.
GRUPO A B C D E 
CARACTERÍSTICAS Biológicas, Químico Radioativas, Semelhantes aos domiciliares e recicláveis Perfurantes, cortantes e abrasivos.
No Instituto Infantil, os Resíduos obedecem as Normas da ABNT (NBR 13853/97, NBR 12235, NBR 7500) e da ANVISA (RDC 306/2004, RDC 50/2002, 307/2002, 189/2003). 
10.1 – Processo de coleta, transporte e armazenamento dos Resíduos no Instituto. A coleta dos resíduos gerados na origem é transportada por um carro interno (contendores – NBR 7500) identificado através de símbolos. Os contendores que contêm os resíduos nos sacos são transportados até uma “Sala de Resíduos” devidamente identificada, que se encontra em cada andar do prédio. Os sacos ficam permanecendo dentro destes contendores temporariamente até a retirada para o “Abrigo de Resíduos” localizados na parte externos do prédio.
Os Resíduos do grupo A (Risco Biológico) são acondicionados em saco plástico branco leitoso (NBR 9190), com identificação de “Risco Biológico”, colocados nos contendores e transportados até a “Sala de Abrigo” de Resíduos.
O Hospital não gera Resíduos do grupo C (Radioativos).
Os Resíduos do grupo D (Resíduos comuns) são acondicionados em saco plástico comum (de qualquer cor) seguindo o mesmo processo dos demais grupos A e B.
É de grande importância citar as lâmpadas fluorescentes utilizadas no Instituto. São descartadas em seis em seis meses 900 lâmpadas (aproximadamente 150 lâmpadas são trocadas mensalmente) e encaminhadas para sua descontaminação.
Analise de cenário: Ambiente Externo; Ambiente Interno. 
É de suma importância realizar uma analise de cenário com auto-avaliação do negócio do empreendimento para captar e manter a atualização do conhecimento da empresa em relação ao ambiente e a própria organização, identificar e monitorar as situações variáveis competitivas que afeta a organização. Com esta auto-avaliação pode-se antecipar as mudanças e preparar-se para ações que serão tomadas em seu ambiente externo e interno. 
Oportunidades: são situações e fatores externos que não são controlados pela organização e que existem nos setores de atividades, estas situações e fatores podem contribuir positivamente para a organização. Ameaças: são situações e fatores externos que não são controlados pela organização e que existem nos setores de atividades, estas situações e fatores podem contribuir negativamente com obstáculos para a organização. Força: fator positivo que coloca a organização em vantagem competitiva das outras organizações. Fraqueza: fator negativo que coloca a organização em desvantagem competitiva das outras organizações.
Objetivos e Metas de redução de consumo de água.
Objetivo: Reduzir o consumo de água entre 20% a 30% em um período de dois (2) anos de investimentos para implantação. Sugerimos a implantação de tecnologias de melhoria no consumo e economia de água.
( Sistema de reuso de água nas bombas a vácuo. 
( Substituição das torneiras com sistema temporizador. 
( Substituição das caixas acopladas de descarga com dois estágios. Bombas a Vácuo: Através do diagnostico do consumo de água observamos que uma das principais causas do consumo elevado e desperdício de água é gerada pelo processo das duas bombas de vácuo, situado na área casa de maquinas. Mediu-se a fluxo de água corrente por tempo cronometrado em um recipiente de água com capacidade de 1 litro, repetiu-se este procedimento três vezes em dois períodos (manhã e tarde) e constatou-se a seguinte média: 52 segundos para enche um recipiente de 1 litro de água. Calculamos uma estima de consumo de água potável na seguinte conclusão: Em um dia estima-se serem consumidos 1.652 litros de água potável – 1.6 m³ Em um mês estima-se serem consumidos 49.710 litros de água potável – 50 m³ Em um ano estima-se serem consumidos 596.520 litros de água potável – 600 m³Sugerimos o seguinte projeto: Reutilização da água que sai para descarte em sistema de reuso. 
( Torre de resfriamento de médio porte capacidade de 5000 lts hora. 
( Caixa subterrânea de alvenaria próximo com capacidade de 2000 lts. 
( Bomba tipo sapo (submersa) com capacidade para encanamento 3/4". 
( Bóias sensor com acionamento automático da bomba sapo. 
( Caixa superior de PVC com capacidade de 2000 lts. 
( Encanamentos 3/4". 
Processo: as bombas a vácuo estão no andar de cima da casa de máquinas e na saída do descarte da água usada instala-se a torre de resfriamento que irá ficar em um nível inferior pelo lado de fora da casa de máquinas e pela própria gravidade a água entraria na torre resfriaria e escoaria no reservatório subterrâneo com capacidade de 2000 lts que este por sua vez em ser de alvenaria impermeabilizado e estar enterrado na terra ajudaria no resfriamento, com uma bomba sapo (submersa) e uma bóia com sensor de acionamento automático podemos dimensionar a quantidade de água a ser transportada para a caixa superior sendo acionada automaticamente quando na caixa superior chegaria em um nível de água desejável e solicite água automaticamente da caixa de baixo. Assim estaríamos fazendo um circuito fechado e de reuso de água sendo completado com água potável em inspeções de medição do nível de água das caixas. Com este processo podemos ter a expectativa e a previsão de economia e consumo de água uma média de 49m³ de água mensal sendo que a média consumida de consumo mensal é de 256 m³, totalizaria em uma média de economia e gasto de 207 m³ mensais. Valor estimado de economia mensal R$ 17.303,50. Investimentos necessários EQUIPAMENTOS Torre de resfriamento de médio porte capacidade de 5000 lts/h.
Objetivos e Metas de redução de consumo de energia elétrica.
 Objetivo: Reduzir o consumo de energia elétrica entre 20% a 30% em um período de dois (2) anos de investimentos para implantação. Sugerimos a implantação de tecnologias de melhoria no consumo e economia de energia elétrica e práticas de conscientização do uso racional da energia elétrica.
Através do diagnostico do consumo de energia observamos que uma das principais causas do consumo elevado de energia elétrica é gerada pela quantidade de lâmpadas acesas 24 horas por dia, um volume aproximado de 312 luminárias por andar, 2190 luminárias internas com duas lâmpadas fluorescentes de 40W totalizando 4380 lâmpadas, pelo fato do prédio tem mais de três décadas os corredores e escadas não tem iluminação natural tendo que ser suprida a falta de luz por iluminação artificial.
Outro fator responsável pelo consumo de energia elétrica é a falta de conscientização das pessoas com relação ao uso de equipamentos ligados desnecessariamente, há necessidade de se fazer um trabalho forte de educação ambiental voltada para o uso racional e consciente de energia elétrica. Sugerimos a implantação de tecnologias de melhoria no consumo e economia de energia elétrica e práticas de conscientização do uso racional da energia elétrica.
( Substituição de luminárias com 02 lâmpadas fluorescentes de 40 W por lâmpadas 01 fluorescentes super slim de 28W. 
( Instalação de sensores de presença em corredores menos movimentados. 
( Modernização das instalações elétricas.
Substituição de luminárias com lâmpadas fluorescentes de 40 Watts por lâmpadas fluorescentes super slim de 28Watts. Estas lâmpadas têm um ganho de economia em torno de 10% a 20% pelo fato de consumirem menos energia, pois o reator de alta eficiência. É um investimento de alto valor financeiro. Sugerimos a substituição das luminárias gradativamente em um plano de 02 (dois) anos.
Instalação de sensores de presença teto para lâmpadas florescentes. Sensor de presença é um equipamento eletrônico capaz de identificar a presença de pessoas dentro do seu raio de ação e acender a lâmpada do ambiente. Depois de um certo tempo, a ser determinado por você, a lâmpada se apaga. Os sensores são equipamentos indispensáveis nas residências, condomínios e indústrias que usam a tecnologia inteligente para economizar energia. Sugerimos a colocação de sensores de presença em banheiros, alguns corredores e salas não utilizadas frequentemente e escadas. A quantidade inicial para ser implantados nestes pontos estratégicos é de 35 por andar totalizando uma quantia inicial de 245 sensores. 
Objetivos e Metas de redução da geração de efluentes.
 Objetivo: Reduzir o consumo de água entre 20% a 30% em um período de dois (2) anos de investimentos para implantação. Consequentemente a geração de efluentes esta ligada no consumo das atividades que utilizam água, com a implantação das proposições dos projetos de sistema de reuso de água nas bombas a vácuo, substituição das torneiras com sistema temporizador, substituição das caixas acopladas de descarga com dois estágios, estaremos gerando menos efluentes, não é possível mensurar em quantidade, mas prevê o mesmo percentual para o consumo de água.
Reutilização da água do ar condicionado Uma rede de restaurantes desenvolveu uma idéia que é reutilizar o volume de água acoplada do sistema de ar condicionado do período para regar plantas no jardim (diariamente, semanalmente), foi economizado no local a quantidade de 1,2 mil litros dos 8 mil litros consumidos diariamente pelo restaurante tendo esta idéia representando uma economia de 11% do total do consumo e diminuiu na geração de efluentes. 
FONTE: http://www.reporternews.com.br/noticia.php?cod=284845, ( 10:15 AM )
Objetivos e Metas de redução da geração de resíduos.
 Foi realizado um diagnóstico sobre os resíduos gerados no Instituto. A metodologia utilizada foi presencial com acompanhamento da empresa responsável desde a origem do resíduo até a retirada da empresa de Transporte “LOGA” (Logística Ambiental) que acompanhada pela Ficha de Emergência e Manifesto de Transporte de Serviço de Resíduos de Saúde com informações preenchidas de cada produto (com exceção do lixo comum). Um dos problemas com relação à geração de resíduos é o entorno do hospital, onde há presenças de muitos bares e comércio ambulantes, aumentando assim a geração de resíduos, causando um ambiente altamente desagradável e poluidor. Para uma melhoria na qualidade do tratamento de resíduos a Implantação de uma “Coleta Seletiva”, seria inicialmente a melhor forma de redução no impacto ambiental tanto para o Instituto quanto em seu entorno. Na sua segregação dos resíduos, separando todo o lixo gerado em suas classes, entre elas: renováveis, plásticos, vidros, papéis, etc. Consequentemente a “Reciclagem de Materiais” diminuiria a geração de resíduos, vida útil dos Aterros Sanitários e os impactos ambientais que atingiriam toda sociedade. Palestras de Conscientização nas Integrações admissionais e periódicas direcionadas a “Educação Ambiental” na geração de Resíduos. Levar a informação aos colaboradores, sobre a importância da utilização da coleta seletiva, disposição adequadas dos lixos, ambiente limpo de trabalho – causas, consequências, cuidados e soluções. É válido ressaltar que por se tratar de um hospital consideramos o aspecto de geração de resíduos relevante em todo o complexo, e o impacto gerado pelos resíduos é algo que necessita ser controlado e monitorado constantemente.
Programa de Educação Ambiental.
Educação Ambiental. 
A Educação Ambiental tem como característica de ser um processo participativo, onde o as pessoas participantes assumem papel central do processo de ensino e aprendizagem esperado e também tendo envolvimento ativo no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, pelo desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania. A Educação Ambiental tem como objetivo buscar valores que levem a uma convivência de harmonia entre o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, mostrando as pessoas que a ações antópicas tem levado à destruiçãodos recursos naturais e de várias espécies, considerando que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital, temos que manter a biodiversidade para a sobrevivência para as gerações atuais e futuras.
Há necessidade de implantação de um programa de educação ambiental que atenda todos os níveis da organização e a população volante (usuários), este programa de educação ambiental sugerido deve acompanhar todo o processo de implantação e execução e continuidade dentro do sistema de gestão ambiental. Tomamos como fundamento de base os seguintes objetivos: 
( Repassar informações e conhecimentos sobre as questões ambientais; 
( Estimular a consciência e apontar as questões relacionadas as sociedade-meio ambiente; ( Promover o estímulo à mudança de comportamentos; 
( Repassar informações de como favorecer a mudança de comportamento de outras pessoas em um programa de educação ambiental; 
( Ampliar habilidades com a apresentação e aplicação de programas de educação ambiental e de exercícios práticos; 
( Preparar os futuros profissionais para participarem ativamente nas atividades que visam resolver ou melhorar problemas ambientais; 
( Preparar futuros profissionais para participarem ativamente de atividades e melhorar a qualidade ambiental e de vida da população. 
( Preparar os futuros profissionais para participarem ativamente de atividades que propiciem o surgimento de incentivadores da participação de pessoas ou grupos sociais nas questões ambientais. Tomamos como base os seguintes parâmetros para o Programa de Educação Ambiental.
( Sensibilização e conscientização. 
( Conhecimento e Compreensão. 
( Habilidades. 
( Participação e Ação. 
( Mudança de Valores e Comportamentos.
RELATÓRIO FINAL PROINTER II
JUSTIFICATIVA 
Mediante os problemas observados no cotidiano hospitalar, no que tange sua complexidade, o presente trabalho se justifica devido à necessidade de se implantar o uso de ferramentas que possam contribuir para a viabilidade técnica e econômica da implantação de um sistema de gestão ambiental (SGA) eficiente em tal contexto.
OBJETIVOS 
Objetivo Geral 
• Inserir o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) no sistema de gestão geral da empresa. 
Objetivos Específicos.
• Demonstrar o SGA através de uma visão sistêmica com foco em eco eficiência, coleta seletiva, gerenciamento de resíduos sólidos, saúde ocupacional e educação continuada; 
• Propor ações preventivas e/ou corretivas em conformidade com as normativas ANVISA RDC 306; CONAMA 358 e NR32, se estas forem pertinentes. 
MATERIAIS E MÉTODOS.
De acordo com Roesch (1999) a pesquisa ação possibilita aos pesquisadores uma maior aproximação com o objeto de estudo, pois os mesmos estarão inseridos no processo a ser estudado, fato este observado uma vez que o autor do referido trabalho faz parte integrante do quadro funcional, como prestador de serviços na organização. Os aspectos metodológicos apresentam dois diferentes enfoques, o primeiro aborda uma revisão literária e posteriormente um estudo de caso realizado em instituição de saúde cuja identificação será preservada. 
A revisão bibliográfica foi realizada através de pesquisa em livros, artigos, normas, resoluções e endereços eletrônicos. O estudo de caso foi realizado no intervalo dos meses que compreendem de junho a novembro de 2010. É caracterizado como estudo de caso exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido com levantamento fotográfico, consulta a documentos disponibilizados pela instituição e observações realizadas no setor de bloco cirúrgico (foco do estudo). Essas ações permitiram ao autor, elaborar uma proposta de adequação as conformidades da legislação usando como ferramenta o SGA baseado na norma ISO 14001.
Sobre a ABNT NBR ISO 14001:2004.
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. Nas Normas Brasileiras o conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiro (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS). 
Elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental (ABNT/CB-38), pela Comissão de Estudo de Gestão Ambiental (CE-38:00.01), formada por representantes dos setores envolvidos, fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros), circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 08, de 31.08.2004 com o número Projeto NBR ISO 14001, substituindo a edição anterior que foi tecnicamente revisada. 
Esta norma trata dos requisitos do SGA, tendo sido redigida de forma a aplicar-se a todos os tipos e portes de organizações e para adequar-se às diferentes condições geográficas, culturais e sociais.
Campo de Aplicação.
Esta Norma especifica os requisitos relativos a um SGA e permite que a organização, baseada nos seus objetivos ambientais específicos, estruture sua política ambiental levando em conta os aspectos que possam ser controlados. A norma em si, não prescreve os critérios específicos de desempenho ambiental, podendo ser aplicada a qualquer organização que deseje: 
• Implementar, manter e aprimorar um SGA;
• Estar em conformidade com sua política ambiental definida e demonstrar tal conformidade a terceiros; 
• Buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa; 
O grau de aplicação da norma dependerá de fatores como a política ambiental da organização, a natureza de suas atividades e as condições em que ela opera. 
Implantação do SGA.
A implantação do SGA, segundo a norma ISO 14001:2004, pode resultar em investimento e não custo, gerando assim retorno a médio e longo prazo. Além disso, é importante ressaltar o alcance social que tal ação pode proporcionar a uma organização, com sua colocação no universo global do contexto sustentabilidade. O sucesso do (SGA) depende do entendimento, envolvimento e comprometimento de todos os níveis e funções dentro da organização e em especial da alta administração, sua adoção e implementação de forma sistemática, aliada a um conjunto de técnicas de gestão, contribuindo para a obtenção de resultados às partes interessadas, tornando o processo apropriado e economicamente viável. 
Baseado nos sistemas de gestão da qualidade foi concebido o formato do SGA, Fundamentado no chamado Ciclo PDCA - Planejar, Executar, Verificar e Agir (Plan, Do, Check, Act) da seguinte forma:
O Ciclo PDCA pode ser descrito e detalhado da seguinte forma: 
• Plan - Planejar: Estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os resultados, em concordância com a política ambiental da organização.
• Do - Executar:  Implementar o que foi planejado de acordo com as seguintes etapas: 
• Indicação de representante da alta administração; 
• Alocação de recursos humanos; 
• Atribuição de responsabilidades, autoridades e funções; 
• Disponibilizar infraestrutura e aquisição de tecnologia e recursos financeiros; 
• Treinamento e conscientização; 
• Identificação, planejamento e definição de procedimentos documentados para reais situações de emergências; 
• Documentar os procedimentos para comunicação interna e às partes interessadas e ter controle de tal documentação. 
• Check - Verificar:  Monitorar e medir, através de auditoria interna, os processos em conformidade ou não com a política ambiental, aplicando a estas, ações corretivas; avaliar os objetivos, metas, requisitos legais e outros requisitos e relatar os resultados. 
• Act - Agir: Implementar ações necessárias para melhorar continuamente o desempenho do sistema de gestão ambiental, podendo atuar sobre o planejamento e, em consequência, sobre outros passos do ciclo. 
Política Ambiental.
Definir a política ambiental é o primeiro passo a ser dado na implementação de um SGA, traduzindo-se assim o comprometimento da organização para com as questões do meio ambiente. Na tentativa de melhoriacontínua dos seus aspectos ambientais, esta deve estar em conformidade com requisitos legais aplicáveis e outros requisitos, com a prevenção da poluição e a melhoria contínua do desempenho ambiental. A definição de tal política deve ser definida pela alta administração e ser apropriada a sua natureza, ou seja, devendo estar em concordância com os impactos ambientais advindos de seus processos, sendo aplicável na área definida no escopo do SGA.
Deve ser documentada, implementada, mantida e comunicada de forma clara a todos que trabalharem na organização ou que atuarem em seu nome e ficar disponível para o público, incluindo os prestadores de serviço. Convém que tal política seja revista periodicamente para refletir as mudanças e atualizações dos elementos do SGA e da própria organização. 
Aspectos e impactos ambientais.
A identificação dos aspectos ambientais é uma tarefa contínua que determina os impactos (positivos ou negativos) e os riscos em potencial das atividades de cada processo sobre o meio ambiente. Esta tarefa também inclui a identificação potencial de exposições legais, regulamentares e comerciais que podem afetar a empresa. Algumas características podem ser consideradas para se determinar a significância dos impactos, real ou potencialmente relacionados aos aspectos da empresa. São elas:
• Incidência;
• Abrangência;
• Probabilidade;
• Freqüência; 
• Severidade; 
• Detecção; 
Requisitos Gerais.
• Estabelecem, implementam e dão manutenção à melhoria contínua do SGA, obedecendo ao escopo determinado e aos requisitos específicos contidos nas normas estabelecidas pela própria organização.
• Definição e documentação do escopo do SGA: significa definir o que vai fazer parte do SGA, se é a organização inteira ou uma ou mais de suas unidades, com processos, produtos e serviços respectivos, assim como suas áreas de influência.
Requisitos Específicos.
• Definir, documentar, comunicar e dar manutenção à Política Ambiental definida. 
• Determinar, implementar e dar manutenção aos procedimentos documentados relativos aos aspectos e impactos ambientais significativos.
• Estabelecer objetivos, metas e programas documentados relativos aos aspectos e impactos ambientais significativos. 
Todos os requisitos definidos na norma podem ser incorporados em qualquer SGA. O grau de sua aplicação dependerá de fatores tais como: a política ambiental da organização, a natureza de suas atividades, produtos e serviços de acordo com as condições operacionais e ambientais locais.
Objetivos e Metas Ambientais.
São determinados pela organização com relação aos seus aspectos e impactos ambientais significativos e ao atendimento dos requisitos legais e outros requisitos referentes à política ambiental adotada, levando em consideração as opções tecnológicas, os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis. Metas ambientais relacionam-se aos resultados esperados e alcançados dentro de um planejamento e são mensuradas de forma quantitativa levando em consideração os objetivos definidos. As metas devem ter a capacidade de indicar se os objetivos foram ou não alcançados permitindo conclusões sobre o desempenho ambiental da organização, demonstrando assim a eficácia do SGA. 
Programas Ambientais.
Um programa ambiental deve abordar elementos específicos das operações da organização, incluindo, as atribuições e responsabilidades nos vários níveis, aplicação de técnicas e operações e os prazos para a obtenção dos objetivos traçados. É necessário que este inclua uma análise para novas atividades levando em consideração as etapas de planejamento, projeto, produção, comercialização e disposição final.
Análise Critica pela Administração.
A alta administração deve analisar constantemente o SGA a fim de assegurar sua continuidade, eficácia e adequação à política organizacional. Tal analise análise deve identificar oportunidades de melhoria ou necessidades de alterações no SGA. 
As decisões e ações relacionadas a possíveis mudanças em um ou diversos elementos do SGA, tais como a Política Ambiental, objetivos e metas ambientais deverão ter coerência com o princípio da melhoria contínua do sistema e do desempenho ambiental da organização. 
Dificuldades para a Implantação do SGA.
No geral, observa-se muita dificuldade para implantar o SGA como instrumento de melhoria, exceto para o cumprimento das Leis, confirmando, de certa forma, a baixa conscientização ambiental dos dirigentes (REIS; QUEIROZ, 2002). Dentre estas dificuldades pode-se destacar:
• Envolvimento da alta administração;
• Documentação da política, dos objetivos e metas ambientais; 
• Definição de prazos para alcançar os objetivos e metas traçados; 
• Determinação das respectivas responsabilidades dos membros dentro do processo; 
• Comunicação do programa a ser executado dentro da organização; 
• Envolvimento de todos os colaboradores da organização no processo. 
Benefícios Obtidos com Adoção do SGA. 
A gestão ambiental facilita o processo de gerenciamento, proporcionando vários benefícios às organizações. North (apud CAGNIN, 2000) enumera os benefícios da gestão ambiental, discriminados abaixo: 
• Constitui uma base para a melhoria contínua do desempenho ambiental; 
• Permite alcançar a diminuição nos consumos energéticos e de matérias primas; 
• Facilita o cumprimento da legislação ambiental aplicável;
• Diminui os riscos ambientais e, consequentemente, os custos e prejuízos daí derivados; 
• Contribui para a melhoria da imagem da empresa junto dos clientes, público e autoridades; 
• Aumenta a conscientização e motivação dos empregados para as questões ambientais; 
• Permite acesso à reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes; 
• Redução de multas e penalidades por poluição. 
Certificação.
O grande objetivo da gestão ambiental é a busca permanente de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização, sendo importante ressaltar que, apesar da norma ISO 14001:2004 ter sido concebida para ser passível de certificação, contendo requisitos suscetíveis à auditoria ambiental, o sistema de gestão ambiental - SGA pode ser implementado de forma independente do processo de certificação. 
A norma ISO 14004:2004 (editada no Brasil como ABNT NBR ISO 14004:2004) refere-se às diretrizes sobre sistemas de gestão ambiental, seus princípios e técnicas de apoio. Empresas auditoras/certificadoras idôneas, competitivas ou que desejam possuir uma confirmação independente de sua competência, obtêm um credenciamento conhecido como acreditação, junto ao nosso organismo nacional, o Inmetro, que tem acordo de reconhecimento mútuo com uma entidade internacional de acreditação, a IAF (International Accreditation Forum). No caso de empresas multinacionais, estas são acreditadas, em geral, por organismos acreditadores do respectivo país de origem, o qual também possui um acordo de reconhecimento mútuo com a IAF e, portanto, com o Inmetro. Para mais informações, vide site www.inmetro.gov.br/organismos.
Educação Ambiental.
As ações de educação ambiental junto à comunidade hospitalar buscam a conscientização desta com o intuito de reduzir consumo e instruir sobre procedimentos e legislações específicas de forma a se obter ganhos sociais, ambientais e econômicos (BRITO, 2000). 
O baixo conhecimento dos aspectos legais, gerenciais, de tratamento e de disposição final dos resíduos dos serviços de saúde, demonstra a necessidade de treinamento dos profissionais, uma vez que estes são parte integrante dos processos em todas suas etapas. 
Devido à amplitude do tema, faz-se necessário delimitar o foco de acordo com o propósito a que se destina o programa ambiental, e no referido trabalho, o foco serão as temáticas eco eficiência e coleta seletiva.
Ecoeficiência.
De acordo com a World Business Council for Sustainable Development (WBCSD, 2000): 
Eco eficiência atinge-se através da oferta de bens eserviços a preços competitivos, que, por um lado, satisfaçam as necessidades humanas e contribuam para a qualidade de vida e, por outro, reduzam progressivamente o impacto ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida, até atingirem um nível, que, pelo menos, respeite a capacidade de sustentação estimada para o planeta Terra.
Em resumo, diz respeito à criação de mais valor com menos impacto. 
Segundo o Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (apud HOLLIDAY et al., 2002), a ecoeficiência é composta por sete elementos: redução da intensidade do material; redução da intensidade de energia; redução de emissão de substâncias tóxicas; aumento da reciclabilidade; maximização do uso de fontes renováveis; aumento da durabilidade dos produtos; e aumento da intensidade de serviços. Nos hospitais, os consumos de recursos naturais como água e energia elétrica são de grande intensidade, visto que estes funcionam 24 horas ininterruptamente e sete dias por semana, merecendo destaque os setores de cozinha, lavanderia, limpeza em geral e central de esterilização. No entanto, tais recursos são utilizados por todo empreendimento e seu desperdício deve ser rigorosamente coibido. Estes desperdícios estão relacionados a fatores como problemas operacionais, qualidade de materiais e falta de procedimentos e de treinamento adequado de seus colaboradores. 
Em um programa de ecoeficiência, são identificadas todas as fontes de uso de água, energia e materiais em que poderão estar ou não ocorrendo desperdícios ocultos, com consequente aumento no gasto de água e energia e incremento na geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos, que deverão ser tratados e ou manejados de forma correta. 
De acordo com os princípios da ecoeficiência, o gerenciamento dos resíduos deveria privilegiar, em ordem de prioridade, à não-geração, à redução da geração, à reciclagem, e finalmente ao tratamento ou disposição final. Nesse sentido, a identificação das fontes geradoras é uma etapa de extrema importância quando o enfoque é a não-geração ou a redução da geração. Esse enfoque pode ser ressaltado nas próprias resoluções da ANVISA e CONAMA, dado que, a minimização da geração de resíduos e a reciclagem são destacadas em seus textos. No entanto, há a idéia de que o uso abundante de água, energia e materiais devam ser tolerados na área de prestação de serviços em saúde, uma vez que tal abundância está ainda relacionada à limpeza e à higiene. Enfim, deve-se destacar o fato de a ecoeficiência ser uma ferramenta compatível com a lógica da atividade empresarial. Ela não impõe limites ao crescimento e não envolve restrições a qualquer tipo de produto ou processo, limitando-se ao objetivo de tornar o empreendimento mais competitivo e, ao mesmo tempo, minimizar seus impactos ambientais.
Benefícios da Ecoeficiência.
Além dos benefícios econômicos e ambientais, a implantação do conceito de ecoeficiência, melhora as condições do ambiente de trabalho o que acarreta em benefícios para as condições de segurança e saúde ocupacional. Esta também visa:
Redução do consumo de recursos: inclui minimizar a utilização de energia, materiais, água e solo, favorecendo a reciclabilidade e a durabilidade do produto, fechando o ciclo dos materiais. 
Redução do impacto na natureza: inclui a minimização das emissões gasosas, descargas líquidas, eliminação de desperdícios e a dispersão de substâncias tóxicas, assim como o impulsionar da utilização sustentável de recursos renováveis. 
Melhoria do valor do produto ou serviço: o que significa fornecer mais benefícios aos clientes através da funcionalidade, flexibilidade e modularidade do produto, fornecendo serviços adicionais e concentrando-se nas necessidades funcionais de que, de fato, os clientes necessitam, proporcionando a estes o recebimento das mesmas necessidades funcionais com menos materiais e menor utilização de recursos.
Coleta Seletiva e Reciclagem.
A consciência sobre o cuidado e a importância da destinação adequada do lixo não é uma tarefa fácil; imagine quando essa conscientização acontece dentro de um hospital. Nem todo lixo hospitalar é hospitalar propriamente dito, haja vista que o lixo proveniente dos setores administrativos, as chapas de raios-X, as pilhas, baterias, embalagens em geral, latas contendo sucos e refrigerantes entre outros que podem ser reciclados. Oferecer uma destinação adequada ao lixo não se trata apenas de tornar o ambiente de trabalho mais limpo e agradável, reduz a quantidade de materiais que vão para o lixo, diminuindo assim os gastos do hospital com o tratamento de tais resíduos e consequentemente o volume deste a ser destinado ao aterro. A separação entre material reciclável, lixo orgânico e material infectante deve se tornar um hábito entre os frequentadores do hospital, não bastando apenas que estes saibam diferenciar os diversos tipos de resíduos, mas também que saibam onde acondicioná-los e conheçam os motivos da separação destes materiais.
A coleta seletiva constitui o primeiro passo para formação dessa consciência, sendo a primeira etapa de um processo de reciclagem e se insere como estratégia da economia caracterizada pelo respeito ao meio ambiente com a participação da comunidade; porém, esbarra-se na dificuldade de coletar seletivamente e adequadamente os resíduos, para tanto, a conscientização através de campanhas constantes e de uma reeducação continuada precisa chegar a toda população, permanente ou transitória, em que reduzir, reciclar e reutilizar devem ser palavras essenciais em todos os processos do projeto.
Benefícios da Reciclagem.
• Reduz a extração dos recursos naturais; 
• Diminui a poluição do solo, da água e do ar; 
• Economiza energia e água; 
• Diminui o lixo nos aterros e lixões, prolongando sua vida útil; 
• Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias; 
• Melhora a limpeza e higiene do empreendimento; 
• Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis. 
Resíduos Sólidos.
De acordo com o CONAMA n° 005/1993, entende-se por resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Classificação dos Resíduos Sólidos.
São classificados de acordo com o processo ou a atividade geradora de tais resíduos, juntamente com sua composição, características e impactos que estes possam causar ao meio ambiente e a saúde humana. Quanto aos riscos de contaminação, classificam-se em: 
- Classe I – Perigosos: Aqueles que, em função de suas características inerentes de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, possam vir a causar efeitos adversos à saúde pública e ao meio ambiente quando gerenciados de forma inadequada. 
- Classe II - Não Perigosos:
II A - Não Inertes: Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos Classe I - Perigosos ou de resíduos Classe II B Inertes podendo ter propriedades tais como: biodegradabilidade, combustibilidade, ou solubilidade em água.
II B – Inertes: Quaisquer resíduos que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, e que, quando amostrados de forma representativa, segundo a norma NBR 10.007 (ABNT, 2004b), e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, conforme teste de solubilização de acordo com a norma NBR 10.006 (ABNT, 2004a), não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superioresaos padrões de potabilidade da água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.
Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde.
Conforme a RDC ANVISA nº. 306/04 (BRASIL, 2004) e a Resolução CONAMA nº. 358/05 (BRASIL, 2005), definem-se como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizam atividades de embalsamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares. As resoluções federais atribuem aos geradores a responsabilidade pelo tratamento e destinação final dos Resíduos de Serviços de Saúde.
Classificação dos Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde.
De acordo com a RDC ANVISA nº. 306/04 (BRASIL, 2004) e CONAMA no 358/05 (BRASIL, 2005), a classificação dos RSS vem sofrendo um processo de evolução contínuo, na medida em que são introduzidos novos tipos de resíduos nas unidades de saúde, resultado do conhecimento do comportamento destes perante o meio ambiente e a saúde como forma de estabelecer uma gestão segura com base nos princípios da avaliação e gerenciamento dos riscos envolvidos na sua manipulação. Os resíduos de serviços de saúde são partes importantes do total de resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente, uma vez que tais resíduos se classificam em cinco grupos A, B, C, D e E. 
Grupo A.
Engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. 
Grupo B.
Contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
Grupo C.
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN.
Grupo D.
Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. 
Grupo E.
Materiais perfuro cortantes ou escarificastes.
Caracterização de resíduos e quantidades geradas.
O primeiro passo para orientar o planejamento, a definição de procedimentos e equipamentos para o correto manejo dos resíduos de serviços de saúde é verificar o tipo (caracterização) e a quantidade (volume ou peso) destes resíduos.
Identificação e simbologia empregada para manejo RSS.
Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo e nos locais de armazenamento, sendo de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT. A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. 
Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, como abaixo:
Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.
Conforme a RDC ANVISA nº. 306/04 (BRASIL, 2004) e CONAMA n° 358/05 (BRASIL, 2005) o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde é um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro e de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do ambiente. 
Com base nas características, na classificação dos grupos e no volume dos resíduos de serviços de saúde gerados, deve ser elaborado um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) que estabeleça diretrizes de manejo desses resíduos e contemple: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento intermediário, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externos e destinação final.
Manejo dos Resíduos Sólidos Serviços de Saúde.
Conforme a RDC ANVISA nº. 306/04, o manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:
SEGREGAÇÃO. 
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 
ACONDICIONAMENTO. 
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. 
TRANSPORTE INTERNO.
Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO.
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos sacos em recipientes de acondicionamento. 
ARMAZENAMENTO EXTERNO.
Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS.
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
TRATAMENTO.
Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente.
DISPOSIÇÃO FINAL.
Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97. (BRASIL, 1997). Para fins de aplicabilidade deste Regulamento, o manejo dos RSS nas fases de Acondicionamento, Identificação, Armazenamento Temporário e Destinação Final serão tratados segundo a classificação: 
Grupo A.
• Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Os resíduos do grupo A, são dividido em subgrupos descritos a seguir:
GrupoA1.
• Culturas e estoques de micro-organismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de micro-organismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. 
• Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes da classe de risco 4, micro-organismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causadores de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. 
• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. 
• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
Grupo A2.
• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação.
Grupo A3.
• Peças anatômicas (membros) do ser humano e produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiar. 
Grupo A4.
• Kits de linhas arteriais, endovenosas e deslizadores, quando descartados. 
• Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
• Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou micro-organismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. 
• Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. 
• Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica.
• Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. 
Grupo A5.
• Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e demais materiais que são oriundos da atenção à saúde de indivíduos ou animais que apresentem suspeitas ou certezas de contaminação com príons. Os resíduos do grupo A5 devem, sem exceção, ser encaminhados a sistema de incineração (RDC 305, 2002). 
Grupo B.
• Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
Grupo C.
• Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
Grupo D.
• Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico e podem ser equiparados aos resíduos domiciliares como papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, sobras de alimentos e do preparo de alimentos e resíduos provenientes das áreas administrativas.
Grupo E.
• Materiais perfuro cortantes ou escarificastes tais como lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, micropipetas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares. Esses resíduos devem ser descartados separadamente e o recipiente de descarte não deve ser reutilizado.
Das Responsabilidades.
Fundamentadas nos princípios de prevenção e precaução, a RDC ANVISA n° 306/04 estabeleceu que, embora sendo de responsabilidade direta pelos RSS seja dos estabelecimentos de serviços de saúde, por serem os geradores, de acordo com o princípio da responsabilidade compartilhada, eles se estende a outros atores: ao poder público e às empresas de coleta, tratamento e disposição final. A Constituição Federal, em seu artigo 30, inciso V, estabelece como competência dos municípios "organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo que tem caráter essencial" (BRASIL, 1946). No que concerne aos aspectos de biossegurança e prevenção de acidentes - preservando a saúde e o meio ambiente - compete à ANVISA, ao Ministério do Meio Ambiente, ao SISNAMA, com apoio das Vigilâncias Sanitárias dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, bem como aos órgãos de meio ambiente regionais, de limpeza urbana e da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN: regulamentar o correto gerenciamento dos RSS, orientar e fiscalizar o cumprimento desta regulamentação. A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para exercer a função de Responsável pela elaboração e implantação do PGRSS. 
Contratação de Terceiros.
Na gestão de resíduos sólidos de serviços de saúde, os estabelecimentos prestadores destes serviços podem contratar outros prestadores para realizar os serviços de limpeza, coleta de resíduos, tratamento, disposição final e comercialização de materiais recicláveis. As contratações devem exigir e garantir que as empresas cumpram as legislações vigentes, de forma que estes possam ser responsabilizados em caso de irregularidades, tornando-os corresponsáveis no caso de danos decorrentes da prestação destes serviços. Especialmente nos casos de empresas que são contratadas para o tratamento dos resíduos, é necessário exigir tanto a licença de operação (LO) como os documentos de monitoramento ambiental previstos no licenciamento.
Educação Continuada.
Conforme a ANVISA n° 306/04, a educação continuada visa orientar, motivar, conscientizar e informar permanentemente a todos os envolvidos sobre os riscos e procedimentos adequados de manejo, de acordo com os preceitos do gerenciamento de resíduos. Os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educação continuada, independente do vínculo empregatício dos profissionais.
O sucesso do programa depende da participação consciente e da cooperação de todo o pessoal envolvido no processo, que normalmente é formado por: médicos, enfermeiros, auxiliares, pessoal de limpeza, coletores internos e externos, pessoal de manutenção e serviços. 
O programa deve se apoiar em instrumentos de comunicação e sinalização e abordar os seguintes temas, de modo geral:
• Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; 
• Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária relativas aos RSS; 
• Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município; 
• Definições, tipo e classificação dos resíduos e seu potencial de risco; 
• Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica); 
• Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos

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