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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CAMPUS VIA CORPVS CURSO DE: ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA. DISCIPLINA: BIOQUÍMICA GABRIELA MARIA SENA DOTA JOÃO VICTOR TEIXEIRA DE CASTRO MATHEUS DA SILVA SOUSA PAULA KARINE GADELHA DE ASSIS RAIMUNDO IRINEU PEREIRA MARIANO REINALDO LUCAS MAZZA MENESES RODRIGO SOARES YARA ELEN FREITAS BONFIM. IDENTIFICAÇÃO DE CARBOIDRATOS Fortaleza 2016 GABRIELA MARIA SENA DOTA JOÃO VICTOR TEIXEIRA DE CASTRO MATHEUS DA SILVA SOUSA PAULA KARINE GADELHA DE ASSIS RAIMUNDO IRINEU PEREIRA MARIANO REINALDO LUCAS MAZZA MENESES RODRIGO SOARES YARA ELEN FREITAS BONFIM. IDENTIFICAÇÃO DE CARBOIDRATOS Relatório apresentado como nota parcial da Disciplina de Bioquímica do Curso de Graduação de Enfermagem, Nutrição, Educação Física e Fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Ceará. Profa. Dra. Patrícia Quirino da Costa Dra. Raquel Sombra Basílio de Oliveira Fortaleza 2016 SUMÁRIO 1. Introdução ------------------------------------------------------------------------------- 03 2. Objetivos --------------------------------------------------------------------------------- 05 3. Metodologia ----------------------------------------------------------------------------- 06 4. Resultados e Discussões ----------------------------------------------------------- 07 5. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------- 08 6. Referências biográficas -------------------------------------------------------------- 09 1. Introdução Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na face da Terra. Certos carboidratos (açúcar comum e amido) são à base da nutrição humana na maioria das partes do mundo e a oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica liberadora de energia em muitas células não fotossintéticas. Os carboidratos são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias que liberam esses compostos por hidrólise. Muitos compostos desta classe têm fórmulas empíricas que sugerem que eles são "hidratos de carbono", ou seja, neles a relação de C:H:O é 1:2:1. A maioria dos carboidratos comuns se ajusta à fórmula empírica. Alguns carboidratos também contêm nitrogênio, fósforo ou enxofre. São moléculas que desempenham uma variedade de funções como: fonte de energia, reserva energética, estrutural, precursor de outras moléculas. Existem, segundo o seu tamanho, três classes principais de carboidratos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos, ou açúcares simples, consistem de uma única unidade de poliidroxialdeído ou cetona. São compostos sólidos, sem cor, cristalinos e livremente solúveis na água, porém insolúveis (ou pouco solúveis) nos solventes apolares. A maior parte deles tem sabor doce. Três são açúcares simples: glicose (6 átomos de C – produzida a partir da fotossíntese), frutose (o açúcar intensamente doce dos frutos, é feita pela redis posição dos átomos em moléculas de glicose) e galactose (açúcar simples que constitui o açúcar do leite - não ocorre livre na natureza e é liberada durante a digestão). As famílias de monossacarídeos incluem as aldoses (grupo carbonila em uma das extremidades da cadeia carbônica) e cetoses (grupo carbonila está em qualquer outra posição). De acordo com o número de átomos de C são divididos em trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses. Os oligossacarídeos consistem de cadeias curtas de unidades de monossacarídeos unidas entre si por ligações glicosídicas características. Os mais abundantes são os dissacarídeos, com cadeias formadas por duas unidades de monossacarídeos. Na lactose, o açúcar do leite, a glicose está 03 ligada à galactose. No açúcar de malte, ou maltose, há duas unidades de glicose. Na sacarose, o açúcar da cana, frutose e glicose estão ligados. Os polissacarídeos consistem de longas cadeias contendo centenas ou milhares de unidades de monossacarídeos. Alguns como a celulose, ocorrem em cadeias lineares, enquanto outros, como o glicogênio, têm cadeias ramificadas. Os polissacarídeos mais abundantes, amido e celulose (fibra), sintetizados pelos vegetais, consistem de unidades recorrentes de D - glicose, mas eles diferem entre si no tipo de ligação glicosídica. O amido e o glicogênio têm função biológica de reserva, enquanto a celulose tem função estrutural. O glicogênio assemelha-se ao amido, porque consiste em moléculas de glicose unidas para formar cadeias, mas suas cadeias são mais longas e mais altamente ramificadas. Ocorre somente em células animais. Os monossacarídeos podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves tais como os íons férrico e cúprico. O carbono do grupo carbonila é oxidado a ácido carboxílico. A glicose e outros açúcares capazes de reduzir os íons férrico ou cúprico são chamados açúcares redutores. 04 2. Objetivos Identificar a presença de carboidratos através da aplicação dos reagentes de Lugol e Benedict. 05 3. Metodologia 3.1 Materiais: Tubo de ensaio; Pipeta; Água destilada; Placa de petri; Copo descartável. Reagentes: Lugol; Benedict. 3.2 Procedimento Experimental Experimento de Lugol: Gotejou-se 2 gotas de lugol sobre as amostras de batata com casca e com apenas a polpa; de tomate com a casca e polpa e por último foi feito também na farinha de trigo. Logo após, foi observados as relação calorimétricas das reações e observado se tinha a presença de polissacarídeos. Experimento de Benedict: Foram colocados 2 tubos de ensaio com 1mL de água e outro com 1mL de glicose para reagir com duas 2mL de solução de Benedict, e logos após sendo aquecido até que as soluções pudessem mudar a coloração. Assim, podendo ser identificado a reação de açúcares redutores. 1mL de água + 2mL Solução de Benedict Aquecer até mudar a coloração 1mL de glicose + 2mL Solução de Benedict Aquecer até mudar a coloração. 06 4.Resultados e Discussões Logo após, terminamos de gotejar o lugol nas amostras do experimento, pode-se perceber que na casca da batata e do tomate não possuem a presença de polissacarídeos, pois não houve a mudança de coloração. Diferentemente das polpas dos mesmos e da farinha de trigo que possuem grande teor de polissacarídeo. Resultados apresentados na tabela abaixo: Na reação de Benedict foram aquecidas as soluções até que as mesmas mudassem que coloração. Quando aquecida a solução 2mL de Benedict com 1mL de água não houve a mudança de coloração, já quando foi aquecido 1mL de solução mais 2mL da solução de Benedict obteve uma coloração marrom (cor de terra). Coloração Resultados Batata Casca Não mudou a Coloração Mesma cor Polpa Coloração Preta Presença de Polissacarídeo Tomate Casca Não mudou a coloração Mesma cor Polpa Coloração Preta Presença de Polissacarídeo Farinha de Trigo Coloração Preta Presença de Polissacarídeo 07 5. Considerações Finais Ao término de todas nossas experiências, podemos concluir que obtivemos os resultados desejados no início. Conseguimos através dos experimentos identificar com asubstância de Lugol a presença de amido e polissacarídeos, com o Benedict os açucares redutores (mono e dissacarídeos). Esta aula prática facilitou em grande escala o entendimento sobre monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos, seus tipos de ligação, e as reduções oxidativas nos açucares. Todos os experimentos ocorreram de uma forma tranquila, sem grandes problemas, onde conseguimos fazer os testes uma vez só, sem repetições. 08 6. Referência Bibliográfica Lehninger, Albert L. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier, 1990. CISTERNAS, J. R., MONTE, O., VARGA, J.Fundamentos de bioquimica experimental. 2. ed. Sao Paulo: Atheneo, 2001. http://www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/bitstream/1/445/1/Livro%20de%20Bio quimica%20Pratica.pdf 09
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