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Infecções Orais Crônicas Supercrescimento de espécies de micróbios, normalmente menos importantes na microflora oral. Progresso e tratamento da infecção dependente de: Condição médica básica do paciente; Qualquer regime terapêutico que afete o fluxo e qualidade da saliva e integridade da mucosa oral. Produzem inchaço de aumento lento (pode ser confundido com crescimento de neoplasias); Evolução de infecções agudas, como o abcesso apical crônico; Investigações clínicas e microbiológicas - assegurar tratamento adequado e seguro; ABCESSO PERIAPICAL CRÔNICO: Desenvolvido de abcesso periapical agudo – tornando-se crônico quando pus do APA drena; Formação de fístula - liberação contínua de pus; Presentes por longos períodos; Comentários do paciente (história inicial): dor intensa severa, desconforto intermitente, sensibilidade ao toque, gosto desagradável (pus); Microbiologia: estreptocos e estafilococos; Polimicrobianos - anaeróbios facultativos e estritos; Fístulas - são expostas a infecções secundárias exógenas; Formação de tecido de granulação (granuloma periapical) - tentativa de limitar a infecção; é resolvido após tratamento endodôntico ou apicectomia; Estimulação ao crescimento de epitélio remanescente (restos epiteliais de Malassez) - formação de cisto. Estímulo pela infecção e toxinas bacterianas. Tratamento: extração dentária, tratamento endodôntico, excisão cirúrgica do tecido afetado e apicectomia. ACTINOMICOSE: De longa duração; Após trauma suave: extração dentária, fratura de mandíbula e lesão crônica; Aparência clínica: aumento lento de tamanho, no ângulo da maxila, múltiplas fístulas externas e endurecimento da pele; Pus amarelo espesso nas fístulas - grânulos de enxofre, podem inibir a penetração dos antibióticos na lesão; Raramente afetam osso; Usualmente afetam apenas mandíbula; Reação granulomatosa - formação de cavidades fibrosas cheias de pus ou loculares; Actinomyces filamentosos; 90% dessa infecção ocorre em cabeça e pescoço e 10% em abdomen; Disseminação: paciente imunologicamente ou medicinalmente comprometido; Associação a dispositivos uterinos; Diagnóstico: apresentação clínica e histórica do paciente, biópsia e coloração de Gram. Tratamento: cirurgia minunciosa – quebrar os lócus fibrosos, antibioticoterapia prolongada de alta dpsagem (amoxilina via oral, minocilina). TUBERCULOSE: Mycobacterium tuberculosis, M.bovis; O M. tuberculosis tem crescimento lento; Infecção por gotículas, tosse, espirro ou ar; Viável no ar por longo período de tempo; Infecção primária: pulmões; Infecção secundária: outros locais; ocorrem em imunologicamente e medicinalmente comprometidos; HIV, má nutrição, pobreza, alcoolismo, deficiências orgânicas - condições predisponentes; Lesões orais são raras - porém com o HIV, tem se tornado comuns; Lesão em tecidos linfoides, gengiva, assoalho de boca e lábios; língua inchada e ulcerada; infecção de parótida e osteomielite de maxila; Problemas no tratamento - resistência das cepas às drogas; Cepas multirresistentes; Tratamento: iniciado mesmo antes de se conhecer a cepa, combinação de drogas por pelo menos 9 meses; concordância do paciente é essencial; INFECÇÕES DE GLÂNDULAS SALIVARES: Por bactérias, vírus ou fungos; Secreção de saliva irregular ou anormal; Glândula parótida mais acometida; Fungos: Candida spp. e Aspergillus; Aumento da glândula, dor, inchaço (quando há obstrução do ducto); Xerostomia - Dificuldade de comer e falar; mudança na microflora oral comensal; Síndrome de Sjogren;
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