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Revisão Motivação e emoção

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Revisão Motivação e emoção
Motivação intrínseca
A motivação intrínseca - também conhecida como motivação interna - está relacionada à força interior, capaz de se manter ativa mesmo diante da adversidade. Este tipo de motivação é independente do ambiente, das situações e das mudanças, estando relacionada aos interesses individuais e que podem ser alterados apenas por escolha da pessoa. Geralmente, a motivação interna está associada a metas, objetivos e projetos pessoais que estimulam o indivíduo a acordar todos os dias, enfrentar o trânsito e se dedicar a horas intensas de trabalho. Este é um tipo de motivação que está presente em todas as pessoas, pois é o que gera força para estar em movimento, conquistar coisas e escrever sua própria história.
Motivação extrínseca
A motivação extrínseca - também conhecida como motivação externa - está relacionada ao ambiente, às situações e aos fatores externos. Um exemplo claro de motivação extrínseca são as premiações de campanhas para a equipe comercial ou bônus oferecidos para vendedores que alcançarem determinado valor de faturamento. No ambiente corporativo, o clima organizacional, atividades diversificadas, treinamentos de aprimoramento e outros benefícios se destacam como eficientes formas de motivação externa que mantém o quadro de funcionários comprometido e produtivo. Este tipo de motivação é uma maneira de ajudar as pessoas a se manterem engajadas, e serve como um fator complementar. Isso significa que, em hipótese alguma, os indivíduos podem ser dependentes da motivação extrínseca. Eles devem, na verdade, sempre estimular a  automotivação. Gostou deste artigo? Comente e compartilhe o conhecimento com seus amigos nas redes sociais.
Relação entre emoções primárias e secundárias
As emoções são reações fisiológicas herdadas ao longo da evolução da espécie e, entre outras funções, preparam o organismo para alguma reação frente a determinadas situações do ambiente. É como se a emoção dissesse para o corpo: “Está vendo essa situação no ambiente? Agora aja dessa maneira para resolver isso!”.
Frente ao perigo, por exemplo, sentimos medo e somos compelidos a fugir ou nos proteger. Quando comemos algum alimento que não nos fez bem, ao vermos o mesmo alimento posteriormente, podemos sentir nojo, e assim acontece com todas as emoções. Cada emoção tem as suas funções.
De modo geral, há um consenso de que há seis emoções primárias, a saber: o medo, a tristeza, a raiva, o nojo, a surpresa e a alegria. Para alguns autores o amor também seria uma emoção primária. São consideradas primárias porque podem ser “sentidas” por qualquer ser humano (e por varias espécies de animais), independente da cultura. Também são conhecidas como emoções básicas.
Além das emoções primárias, no entanto, também temos as emoções secundárias, ou sociais. Essa classe de emoções, embora herdadas biologicamente, são mais ou menos ativadas e expressadas dependendo de cada cultura. Enquanto as emoções primárias são mais dependentes de estruturas subcorticais do cérebro, as emoções secundárias estão mais associadas com o córtex, particularmente a região pré-frontal.
De acordo com algumas teorias da terapia cognitiva construtivista, muitas vezes sentimos emoções primárias, absolutamente normais, e essas emoções acabam sendo invalidadas pelo ambiente onde vivemos. Nessas situações, podemos criar pensamentos acerca das emoções primárias, como: “Sou um fraco por me sentir triste”; “Sou uma pessoa má por sentir raiva”, etc.
Com sucessivas invalidações, pode acontecer de aos poucos essas emoções ficarem difíceis de serem percebidas pelas pessoas. Surgem então, com muita força, as emoções secundárias, como vergonha, culpa, inveja. Desse modo, a pessoa, além das crenças negativas sobre as emoções primárias, pode ter vergonha de ter medo, culpa por sentir raiva e assim por diante. Quando as emoções primárias são sistematicamente invalidadas, é comum que as pessoas apenas digam que “estão mal”, “angustiadas”, etc., mas não conseguem nomear, especificamente, nenhuma emoção.
Para que as pessoas interessadas possam entender melhor a relação entre emoções primárias e secundárias, vale à pena transcrever um quadro retirado do livro “Em busca de Espinosa: Prazer e dor na ciência dos sentimentos” (Editora Companhia das letras, 2004), de António Damásio:
Emoção Secundária: Embaraço; Vergonha; Culpa
EEC (Estímulo emocional competente – que ativa uma emoção): identificação de um problema no comportamento ou no corpo do próprio indivíduo.
Consequências: evitação da punição imposta por terceiros; reequilíbrio do próprio indivíduo, do outro, ou do grupo; policiamento das regras de comportamento social.
Base (Emoções primárias): Medo; Tristeza.
Emoção Secundária: Desprezo, indignação
EEC: violação de normas de conduta por parte de outra pessoa.
Consequências: punição da violação; policiamento de regras de comportamento social.
Base: Nojo; raiva.
Emoção Secundária: Simpatia; compaixão.
EEC: o sofrimento de outro indivíduo.
Consequências: conforto; reequilíbrio do outro ou do grupo.
Base: Apego (amor); tristeza
Emoção Secundária: Espanto; admiração; elevação; gratidão; orgulho
EEC: reconhecimento (no outro ou no próprio indivíduo) de uma contribuição para a cooperação.
Consequências: recompensa da cooperação; policiamento da tendência para a cooperação.
Base: Felicidade; alegria.
Como se pode notar, também possuímos emoções secundárias prazerosas de sentir, mas como via de regra as pessoas procuram a psicoterapia por não estarem bem, uma das coisas mais comuns em psicoterapia é desvendar qual a emoção primária está pro trás das emoções secundárias.
Espero que esse simples manuscrito ajude-o a pensar sobre quais emoções primárias estão “escondidas” e quais as crenças (pensamentos) que você criou acerca das emoções, afinal, “muitas vezes os problemas não são os fatos, mas a maneira como pensamos sobre os fatos”. Nesse caso, os “fatos” concretos, absolutamente normais, são as emoções.
Emoção Secundária: Embaraço; Vergonha; Culpa
EEC (Estímulo emocional competente – que ativa uma emoção): identificação de um problema no comportamento ou no corpo do próprio indivíduo.
Consequências: evitação da punição imposta por terceiros; reequilíbrio do próprio indivíduo, do outro, ou do grupo; policiamento das regras de comportamento social.
Base (Emoções primárias): Medo; Tristeza.
Emoção Secundária: Desprezo, indignação
EEC: violação de normas de conduta por parte de outra pessoa.
Consequências: punição da violação; policiamento de regras de comportamento social.
Base: Nojo; raiva.
Emoção Secundária: Simpatia; compaixão.
EEC: o sofrimento de outro indivíduo.
Consequências: conforto; reequilíbrio do outro ou do grupo.
Base: Apego (amor); tristeza
Emoção Secundária: Espanto; admiração; elevação; gratidão; orgulho
EEC: reconhecimento (no outro ou no próprio indivíduo) de uma contribuição para a cooperação.
Consequências: recompensa da cooperação; policiamento da tendência para a cooperação.
Base: Felicidade; alegria.
Como se pode notar, também possuímos emoções secundárias prazerosas de sentir, mas como via de regra as pessoas procuram a psicoterapia por não estarem bem, uma das coisas mais comuns em psicoterapia é desvendar qual a emoção primária está pro trás das emoções secundárias.
Espero que esse simples manuscrito ajude-o a pensar sobre quais emoções primárias estão “escondidas” e quais as crenças (pensamentos) que você criou acerca das emoções, afinal, “muitas vezes os problemas não são os fatos, mas a maneira como pensamos sobre os fatos”. Nesse caso, os “fatos” concretos, absolutamente normais, são as emoções.
Relação entre emoções primárias e secundárias
As emoções são reações fisiológicas herdadas ao longo da evolução da espécie e, entre outras funções, preparam o organismo para alguma reação frente a determinadas situações do ambiente. É como se a emoção dissesse para o corpo: “Está vendo essa situação no ambiente? Agora aja dessa maneira para resolver isso!”.Frente ao perigo, por exemplo, sentimos medo e somos compelidos a fugir ou nos proteger. Quando comemos algum alimento que não nos fez bem, ao vermos o mesmo alimento posteriormente, podemos sentir nojo, e assim acontece com todas as emoções. Cada emoção tem as suas funções.
De modo geral, há um consenso de que há seis emoções primárias, a saber: o medo, a tristeza, a raiva, o nojo, a surpresa e a alegria. Para alguns autores o amor também seria uma emoção primária. São consideradas primárias porque podem ser “sentidas” por qualquer ser humano (e por varias espécies de animais), independente da cultura. Também são conhecidas como emoções básicas.
Além das emoções primárias, no entanto, também temos as emoções secundárias, ou sociais. Essa classe de emoções, embora herdadas biologicamente, são mais ou menos ativadas e expressadas dependendo de cada cultura. Enquanto as emoções primárias são mais dependentes de estruturas subcorticais do cérebro, as emoções secundárias estão mais associadas com o córtex, particularmente a região pré-frontal.
De acordo com algumas teorias da terapia cognitiva construtivista, muitas vezes sentimos emoções primárias, absolutamente normais, e essas emoções acabam sendo invalidadas pelo ambiente onde vivemos. Nessas situações, podemos criar pensamentos acerca das emoções primárias, como: “Sou um fraco por me sentir triste”; “Sou uma pessoa má por sentir raiva”, etc.
Com sucessivas invalidações, pode acontecer de aos poucos essas emoções ficarem difíceis de serem percebidas pelas pessoas. Surgem então, com muita força, as emoções secundárias, com vergonha, culpa, inveja. Desse modo, a pessoa, além das crenças negativas sobre as emoções primárias, pode ter vergonha de ter medo, culpa por sentir raiva e assim por diante. Quando as emoções primárias são sistematicamente invalidadas, é comum que as pessoas apenas digam que “estão mal”, “angustiadas”, etc., mas não conseguem nomear, especificamente, nenhuma emoção.
Emoções Mistas
Emoções mistas são aqueles sentimentos que combinam algumas emoções primarias, por exemplo, Amor, Submissão,Terror, Desapontamento, Remorso, Desprezo, Agressão otimismo: Por exemplo: medo e alegria ao mesmo tempo.
Teorias da emoção: 
• Teoria da emoção de James-Lange: É a teoria mais antiga. Essa teoria tem o nome de dois psicólogos (William James – EUA e C. Lange – Dinamarquês), que desenvolveram a mesma idéia básica independentemente e quase ao mesmo tempo. A teoria propõe que os estímulos produzem mudanças corporais que, por sua vez, geram emoções. Portanto, essa teoria sugere que os estímulos estão primeiramente vinculados a respostas físicas, que somente depois serão interpretadas como emoção. Essa teoria faz duas afirmações:
- Eventos que incitam emoções despertam respostas periféricas (controladas pelo sistema nervoso periférico, responsável pelos reflexos e pelas reações fisiológicas).
- As respostas periféricas de cada emoção são distintas, de modo que cada padrão é reconhecido como característico de uma diferente emoção.
Críticas a teoria de James –Lange:
1. Uma vez que os órgãos internos são estruturas relativamente insensíveis e não são abundantemente providas de nervos, as mudanças internas ocorrem muito lentamente para serem fonte de sentimento emocional;
2. A indução artificial das mudanças corporais associadas com uma emoção como, por exemplo, injetando-se uma droga como a epinefrina, não produz a experiência de uma verdadeira emoção;
3. O padrão de excitação autônoma não parece diferir muito de um estado emocional para outro; por exemplo, embora a cólera faça nosso coração bater mais rápido, isso também acontece quando vemos alguém que amamos.
• Teoria de Cannon-Bard (teorias do incitamento inespecífico):
Um estímulo é recebido pelo córtex, é reconhecido como produtor de emoção e enviado para ativar os centros encefálicos mais baixos, no hipotálamo e no sistema límbico. Desta parte do encéfalo os sinais são, então, enviados simultaneamente aos músculos externos e órgãos internos e de volta ao córtex. Os músculos e órgãos fazem as reações fisiológicas para a emoção, enquanto o córtex percebe o sinal como emoção. Assim, a teoria propõe que as reações fisiológicas e psicológicas ocorrem ao mesmo tempo.
• Teorias Cognitivas e da atribuição da emoção:
 Surgiu a partir das pesquisas sobre a inteligência e conhecimento (cognição) e postula que a emoção dependerá da percepção que o homem tem sobre determinada situação, isto é, dependerá de como entendemos, compreendemos determinada situação.
Existe uma interação entre as influências cognitivas (intelectuais) e fisiológicas (corporais). Estas teorias enfatizam a influência que os processos de pensamento podem ter sobre a emoção sentida por uma pessoa. A excitação fisiológica, por si só, não é considerada como a única determinante da emoção e a avaliação que uma pessoa faz e a denominação que dá á situação têm grandes efeitos sobre a emoção que ela sente. As teorias cognitivas e da atribuição realça a capacidade de um indivíduo perceber relações de causa e efeito entre várias situações e experiências emocionais.
Teoria de Schachter – Singer:
Nossa avaliação de uma situação pode evidentemente contribuir para a intensidade de nossas experiências emocionais.
A avaliação cognitiva também pode ser amplamente responsável pela diferenciação das emoções. Diferente da excitação autônoma, as avaliações são suficientemente variadas para distinguir entre muitos tipos diferentes de sentimentos, e o processo de avaliação em si pode ser rápido o bastante para explicar a velocidade com que surgem algumas emoções. Além disso, muitas vezes enfatizamos as avaliações cognitivas quando descrevemos a qualidade de uma emoção.
Eles admitem que há uma excitação fisiológica e isso vira ponto comum em se dizer que as emoções provocam uma reação fisiológica - isso é ponto pacífico. O problema na realidade é saber como se processa a manifestação subjetiva, quando posso reconhecer que existe uma determinada emoção. A crítica que se faz é que não se consegue detectar com clareza que essa manifestação ocorre antes _ o que se diz é que seria ao mesmo tempo - avaliação e manifestação. Essa é uma teoria que é uma tentativa de volta ao W James mas não tem uma expressividade grande.
Teoria do Lazarus: Baseado na avaliação cognitiva, nós decidimos se a situação é positiva, negativa ou neutra. Uma avaliação positiva ou negativa dispara a excitação fisiológica e o sentimento de uma emoção. A teoria que tem maior expressividade, usada pela terapia cognitivo-comportamental. Basta saber se tenho emoções positivas ou negativas.
O modelo do Lazarus é baseado em estabelecer mudanças nas minhas crenças.
A Hierarquia de Necessidades de Maslow, ou Pirâmide de Maslow, é uma teoria sobre as motivações humanas.
Abraham Maslow acreditava que toda ação humana é motivada por uma ou várias necessidades. Segundo ele, existem cinco principais grupos de necessidades: fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto-realização. Em teoria, essas necessidades obedecem uma hierarquia, de forma que as pessoas só sentem uma necessidade depois que todas as outras necessidades mais importantes já foram saciadas. A teoria de Maslow quase sempre aparece como uma pirâmide por causa dessa ordem entre as necessidades, mas ele nunca propôs uma representação em forma de pirâmide.
Na representação de pirâmide da Hierarquia de Necessidades, as necessidades mais básicas ficam embaixo, enquanto as mais complexas ficam em cima. A ideia é que as pessoas escalam essa pirâmide conforme vão atendendo suas necessidades, por exemplo: um indivíduo só vai sentir necessidades sociais depois que saciar suas necessidades fisiológicas e suas necessidades de segurança.
Para Maslow, através do entendimento das necessidades é possível compreender porque as pessoas se interessam, tentam, conseguem ou falham em fazer algo.
Os Cinco Tipos de Necessidades Humanas
Maslow categorizou as necessidades em cinco grupos.Os três primeiros grupos da hierarquia são conhecidos como “necessidades de deficiência” ou D-Needs:
Necessidades Fisiológicas: as necessidades fisiológicas são as mais primitivas e as primeiras a serem atendidas. Elas representam as coisas que o seu corpo precisa para funcionar, como oxigênio, água, comida, sono, etc.
Necessidades de Segurança: as necessidades de segurança estão relacionadas com a proteção do eu, como ordem, estabilidade, garantias. São as necessidades de estar fora de perigo.
Necessidades Sociais: as necessidades sociais são o nível mais alto das D-Needs e representam a necessidade humana de interagir com outros humanos. São necessidades como ter amigos, compartilhar a própria intimidade, trocar carinho, etc.
Os dois últimos grupos, por sua vez, são conhecidos como “necessidades de crescimento” ou B-Needs:
Necessidades de Estima: as necessidades de estima estão relacionadas a sentir-se bem consigo mesmo. Entre elas estão a necessidade de ser reconhecido pelas próprias qualidades e de ter o respeito dos grupos dos quais faz parte.
Necessidades de Auto-Realização: estas são as últimas necessidades da hierarquia. Maslow acreditava que poucos, cerca de um a cada cem, conseguiam se auto-realizar. Auto-realizado, neste caso, é o indivíduo que alcança a plenitude consigo mesmo e com o mundo, e então dedica-se a buscar crescimento pessoal e a realizar seus objetivos de vida.
“Se você planeja ser qualquer coisa menos do que o que você é capaz de ser, você vai ser infeliz todos os dias da sua vida.”
Abraham Maslow
A motivação é um a necessidade ou desejo que impulsiona um a ação que tem como objetivo suprimir essa necessidade ou desejo. Ela é orientada para um a meta, persistente até que ela seja atingida. Também é organizada em hierarquia, ou seja, as motivações que garantem a sobrevivência do indivíduo são mais fortes e tem prioridade com relação às demais. Os principais tipos de motivação podem ser conscientes, inconscientes, intrínsecos, extrínsecos, biológicos e sociais. Em relação à motivação social, esta pode ser de poder, de inscrição ou de lucro. Clark Hull (1884-1952) foi um psicólogo norte-americano, com raízes behaviori stas, que fundamentou seu estudo na experiência. Naquela época, os behavioristas estudavam os processos de aprendizagem, como os condicionamentos clássico e operante. O problema é que esses estudos explicavam como o indivíduo aprende determinado com portamento, mas não o que o leva a realizá -lo. Clark Hull, com sua Teoria da Redução do Impulso, procurou explicar esse fato. Primeiramente, para ele, todo comportamento é motivado por impulsos de homeostase, que é o equilíbrio do corpo. O comportamento cessa quando a tens ão da pulsão é eliminada. Em sua obra "Princípios da conduta", explica sua teoria sobre a redução d o impulso: 1. Produz-se um a necessidade. 2. A necessidade provoca um desequilíbrio interno. 3. Aparece um impulso que move o organismo a satisfazer a necessidade eliminando o desequilíbrio interno. Segundo ele, existem dois tipos de motivação e dois tipos de pulsão: - Motivação Primária: Estado de impulso que produz- se dentro do organismo. - Motivação de Incentivo: Resposta d e o indivíduo ante um impulso. - Pulsão Primária: Oriundas das necessidades biológicas (fome, sede, sono, etc)
Pulsão Secundária: Aprendidas (medo, por exemplo). O impulso, então, leva a um comportamento que traz consigo uma recompensa. O fato de existir essa recompensa, que é o que vai gerar a redução do impulso, cria um hábito. Esse hábito fica cada vez mais forte e automático conforme esse comportamento for repetidamente recompensando. A pulsão é o que energiza o comportamento e o hábito é o que o direciona. Exemplo: O corpo precisa de energia, dando os sina is da fome, da necessidade da ingestão de alimentos (desequilíbrio interno). O impulso faz com que o indivíduo se alimente, restaurando o equilíbrio interno (homeostase) e diminuindo a tensão provocada pela pulsão. A fome saciada foi a recompensa do comportamento de se alimentar. O indivíduo, então, aprende que para saciar a fome, ele precisa se alimentar, criando um hábito. Hábitos com o esse, que são vitais para a sobrevivência do indivíduo, logo se tornam automáticos.
Até então, a "fórmula" da redução do impulso de Hull era: Tendência do Comportamento = Hábito x Pulsão Mas ele notou que a mesma recompensa pode ter valores diferentes para diferentes indivíduos. Em um experimento com ratos, ele descobriu que o rato que tinha como incentivo uma recompensa de pão embebido em leite corria mais rápido para o alimento do que o rato incentivado com uma recompensa de semente de girassol. Isso ocorre porque o rato prefere o pão embebido em leite do que a sem ente de girassol. Ele adicionou à sua fórmula a Atração. Outro exemplo de como a atração é um fator motivador seria dizer a uma pessoa que tem gosto por carnes e churrascarias que se ela correr 10km lhe será dado, como recompensa, uma salada. Haverá recompensa, mas só isso não é o suficiente para motivar a pessoa, é necessário que a recompensa seja atrativa. Lembrando sempre que diferentes indivíduos, diferentes atrações. Hull acrescentou à sua fórmula, também, a expectativa do indivíduo de receber a recompensa, o que ele chamou de Antecipação. Sua fórmula final, sobre os fatores que motivam o comportamento, ficou: Tendência de Comportamento = Hábito x Pulsão x Atração x Antecipação Diferentemente de Sigmund Freud (1856-1939), o pai da psicanálise, Hull não acreditava que determinada pulsão era superior do que as outras, mas que todas elas eram igualmente influentes. Para Freud, a pulsão sexual era a principal motivadora de todos os nossos comportamentos. Porém, os dois com partilhavam da ideia de que o comportamento visava à redução da tensão causada pela pulsão. Eram também, deterministas, ou seja, assumiam que os comportamentos tinham causas e que as causas podiam ser determinadas. Partilhavam da crença de que o com portamento tinha com o objetivo a manutenção da homeostase e o hedonismo, que é a busca pelo prazer junto com a evitação da dor. Clark Hull foi bastante influenciado por Thordik e, pois achava que o reforçamento fornecia a base necessário para o estabelecimento de conexões estímulo-resposta, por Charles Darwin, pois buscava o significado funcional das ações.
Motivos Internos 
Como foi dito os motivos são processos internos que energizam e dirigem o comportamento. 
Esse termo identifica um conjunto de elementos comuns que são as necessidades, cognições e emoções, diferindo dos mesmos apenas pelo nível de análise, ou seja, as necessidades, cognições e emoções são apenas três tipos específicos de motivos.
As necessidades são condições internas essenciais para a manutenção da vida e para a aquisição de crescimento e bem-estar. Podem ser biológicas, como a fome e a sede, ou psicológicas, como a competência e o pertencimento. As necessidades psicológicas são essenciais para lidarmos com o ambiente e para o estabelecimento das relações interpessoais, sendo, portanto igualmente relevantes para o crescimento e o bem-estar
Hierarquia das quatro fontes de motivação. As cognições são eventos mentais – pensamentos, crenças, expectativas e autoconceito. Quando executamos uma tarefa, temos um plano e um objetivo, alimentamos crenças sobre as nossas competências e temos expectativas de sucesso ou de fracasso e formas para explicar tais ocorrências que são diretamente associadas ao entendimento que temos de quem somos e de quem queremos ser. 
As emoções são fenômenos subjetivos – fisiológicos, funcionais e expressivos – de curta duração que demonstram como reagimos adaptativamente aos acontecimentos importantes da vida. Elas regem e organizam quatro aspectos inter-relacionados das nossas experiências: 
Sentimentos: são subjetivos, descrições verbais da experiência. 
Prontidão fisiológica – como o corpo se mobiliza para dar conta das situações Função – o que queremos obter especificamente em um dado momento. 
Expressão – como comunicamosnossa experiência emocional publicamente. Em conjunto, esses quatro aspectos formam um padrão coerente, de modo que as emoções nos permitem antecipar e reagir adaptativamente aos acontecimentos relevantes. Quando o nosso bem-estar é ameaçado, sentimos medo, nosso coração acelera, desejamos escapar e o canto da nossa boca se retrai de modo que outras pessoas podem reconhecer e responder à nossa experiência.

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