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Responsabilidade Inclusiva e Filosofia do Direito

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É POSSIVEL CONSTRUIR UMA RESPONSABILIDADE INCLUSIVA?
O texto apresenta analises e formas que fazem acreditar em um caminho para a responsabilidade inclusiva. Analisar a extensão possível do sentido da responsabilidade, sua descrição e a ruptura e implantação do ponto de vista da tradição como característica importante do sentido da responsabilidade é um começo. 
Traz o autor importantes o texto, como Rawls que traz a reflexão a proteção da liberdade de igualdades, sem leva- lá ao interesse social negativo ou político, deixando de lado a idiossincrasias (ideia individual)
O mesmo autor entende que por trás da norma jurídica existe princípios de justiça social e essa seria uma releitura do Contrato Social de Rousseau, dá-se a ideia de que todos têm as mesmas possibilidades e ferramentas para garantir sua igualde, entretanto, as consequências são frutos da escolha ou eventualidade de cada um.
Dessa forma concluísse que é possível, portanto uma responsabilidade inclusiva, contanto que exista respeito às garantias fundamentais como dignidade humana, siga a constituição que tem como base e limite para as leis, uma reflexão sobre o bem comum onde se deixaria de lado o pensamento individual chamado de Rawls de idiossincrasias, consequentemente tendo uma ordem igualando socialmente e economicamente a sociedade. Existe, mas nem todos seguem, dessa forma ainda há desigualdade.
B). QUAIS AS CONCLUSÕES APRESENTADAS NO TEXTO?
Segundo Heidegger (2005), “o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo”. Ou seja, o ser é autônomo, independente e indefinível. O ser nunca se manifesta direta ou imediatamente, mas sim como ser de um ente. Aquilo que faz presente o ente e que o ilumina, mas que também se faz presente e manifesta-se no ente. A compreensão do ser está sempre incluída em tudo que se apropria do ente; porém, o ser não é um ente. Vem daí a confusão básica, e que precisamos tomar cuidado ao abordá-la, entre ser e ente, e suas compreensões. O ente é um modo de ser e é determinado por este. O ente é tudo aquilo de que falamos / nos referimos; diz respeito a muitas coisas e em sentidos diferentes. Porém, o homem é o único ente cujo qual podemos ter acesso ao ser, o qual podemos extrair o sentido do ser; ele é um ente que tem relação singular com seu ser. Portanto, quando Heidegger aprofunda esta questão do ser e da existência ele parte deste ente singular e consciente que é o ser humano. A filosofia do ser parte da análise da existência desta presença. 
O sentido do “ser” é universal, indescritível e evidente por si mesmo; a única lente capaz de tonar o “ser” visível é o tempo; as coisas são apenas modos de existir, portanto, fenômenos. O direito enquanto ciência possui um sentido, seu “ser” é usado por profissionais que respondem a questão. O que é o direito? O direito aborda a correção de conduta e formas de interpretar a norma, a teoria substâncialista defende, enquanto função da Constituição, a adoção de determinados valores/princípios reputados relevantes para sociedade e, por conseguinte, a sua retirada do âmbito decisório popular. 
A teoria procedimentalista pode ser encarado como um método ou forma de análise e fundamentação de pretensões normativas, sendo que tais procedimentos são totalmente isentos de conteúdo axiológico (valores predominantes em determina sociedade).
DOS PRINCÍPIOS X REGRAS
A dúvida corre no tocante de como que o juiz descobrirá o direito do caso difícil e o declarará a parte vencedora. Para isso, Dworkin sustenta, que o magistrado deve decidir o hard case não por discricionariedade própria e sim pela análise dos princípios da comunidade aonde o caso difícil está em debate, e pela diferenciação dos princípios das regras. Desta forma, não incorreria o magistrado na criação de novo direito, logo, não afrontaria o princípio da legalidade com sua criação, e, consequentemente não incorreria em retroatividade de norma ao caso em questão, vez que ao decidir com base nos princípios, sustenta Dworkin, o magistrado não inova na norma, pois os princípios trazidos à baila, já são parte do sistema jurídico utilizado na solução do caso, não havendo assim qualquer criação de nova norma, como afirma Dworkin (2007), “em minha argumentação, afirmarei que, mesmo quando nenhuma regra regula o caso, uma das partes pode, ainda assim, ter o direito de ganhar a causa”.
Pela diferenciação dos princípios das regras, Dworkin afirma que tal diferença é de natureza lógica: as regras, ou são válidas ou não válidas, se válidas são aplicáveis ao caso, se não válidas, não são aplicáveis, é questão de tudo-ou-nada, ao contrário dos princípios, que não enunciam uma decisão de forma concreta, necessitam de uma reflexão particular acerca do tema no qual se afronta o princípio.
Outra diferenciação é a relativa à dimensão de regras e princípios, vez que por inúmeras vezes os princípios podem se chocar, havendo assim conflitos de princípios, nesses casos, é na dimensão de tais princípios que o magistrado deve se ater, como por exemplo, a importância e o peso de tal princípio na comunidade bem como no reflexo da decisão. Já nas regras não há tal problema, podem até existir regras conflitantes, mas, como valor de tudo-ou-nada, neste caso uma das regras deve ser considerada não válida e não aplicável ao caso, utilizando-se várias maneiras de procedimentos para avaliar a validade ou não de determinada regra conflitante, no sistema Brasileiro, por exemplo, pode-se citar a hierarquia da regra.
Alexy, procura explicar racionalmente o grau de importância das consequências jurídicas de ambos os princípios em colisão. Em outras palavras, na eventualidade de o embate não ter sido solucionado pelos critérios anteriores, coloca as consequências jurídicas dos princípios ainda em colisão numa balança (metáfora do peso), a fim de precisar qual delas é racionalmente mais importante naquele caso concreto.
SEGUNDO A LEI DE PONDERAÇÃO, ESTA, HÁ DE SE FAZER EM TRÊS PLANOS:
Definir a intensidade da intervenção, ou seja, o grau de insatisfação ou afetação de um dos princípios;
Definir a importância dos direitos fundamentais justificadores da intervenção, ou seja, a importância da satisfação do princípio oposto;
Realizar a ponderação em sentido específico, i.e., se a importância da satisfação de um direito fundamental justifica a não satisfação do outro.
RESPONSABILIDADE CIVIL NA QUARTA DIMENSÃO
Existe uma divisão entre direito públicos e direito privado, pois isso impõe-se uma nova cara e bem delineada separação entre Estado e sociedade civil sendo a sociedade civil considerada o rumo das liberdades, o espaço onde se realizam as trocas.
Essa separação tem diversos efeitos, como a imposição de limite ao estado, com destaque para uma espécie de limitação interna corpóreas que são a doutrina da tripartição dos poderes e o sistema de freio e contrapesos, que são mecanismos que limitam o poder do estado, garantindo a segurança para a sociedade civil mais tem outros efeitos também, como a separação das esferas públicas e privadas e a diferença entre direito público e privado.
Tudo isso se resume na ideia ou noção de terceira dimensão do direito civil, que é relativo a liberdades civis.
É POSSÍVEL CONSTRUIR UMA RESPONSABILIDADE INCLUSIVA?
Concluísse que é possível, portanto uma responsabilidade inclusiva, contanto que exista respeito às garantias fundamentais como dignidade humana, siga a constituição que tem como base e limite para as leis, uma reflexão sobre o bem comum onde se deixaria de lado o pensamento individual chamado de Rawls de idiossincrasias, consequentemente tendo uma ordem igualando socialmente e economicamente a sociedade. Existe, mas nem todos seguem, dessa forma havendo desigualdade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Havendo então uma análise do texto se observar uma crítica ao modelo de “Apreensão do método atual de produção e reprodução de conhecimento.”Este conhecimento diz respeito a duas vertentes:
EXISTENCIALISMO - Sujeito pensante e suas ações e sentimento e a vivência do ser humano individual.
FENÔMENOLOGIA - Natureza aparente e ilusória manifestação de experiência aos sentimentos humanos e consciência imediata
Como visto, no método jurídico assim gerando a crítica de um modo hermenêutica jurídica. Entretendo, em mérito a quebra do paradigma designando ao sentindo duplo de metodologia/ filosófico para tornar mais real a atividade jurídica. Esta conclusão diz respeito a possível abordagem de um caminho “inclusivo” decorrente para a teoria da responsabilidade civil, que aos olhos do autor é comparada à “é caminhar lado a lado com a concreção dos direitos fundamentais nas relações privadas sem, entretanto, fulminar com liberdade civis”.
Com isso quer dizer que procurar uma relação inclusiva para a responsabilidade civil, é ter junto consigo a pratica dos direitos fundamentais nas relações privadas, mas sem descartar as liberdades civis.

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