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�� Escola Federal de Engenharia de Itajubá EME-35 � Capítulo 6 Cálculo de Perda de Carga distribuída e localizada 6.1 – Equação de Bernoulli para Fluidos Ideais A equação de Bernoulli para o fluido ideal foi deducida na página 68 e novamente pode ser escrita como: (6.1) onde perda de carga = 0 = 6.1.1 – Equação de Bernoulli para os Fluidos Reais Para os fluidos reais a perda de carga, , portanto, a equação de Bernoulli é modificada e escrita como: (6.1.1.) que é a equação de Bernoulli para os fluidos reais Em geral, carga de pressão ou carga piezométrica (m) carga de velocidade ou carga de energia cinética (m) z = carga de altura ou carga da energia potencial (m) perda de energia ou perda de carga (m) Finalmente, (6.1.1.a.) que fornece a perda de caga entre as seções (1) e (2) de um fluido real A primeira soma entre parênteses representa a energia por unidade de peso (N.m/N = m) de fluido na seção (1) A segunda é também a energia por unidade de peso de fuido, porém, na seção (2) Assim, representa a diferença ou perda de energia, experimentada pela unidade de peso do fluido, ao ser transportada de uma para a outra seção do conduto. Já vimos que a equação de Bernoulli permite relacionar carga e energia. Por isto, é conhecido como “perda de carga devido ao atrito de un fluido real”. A equação (6.1.1.a.) é válida para um escoamento num tubo, na ausência de trabalho de eixo e fluido real incompressível. 6.1.2 – Energia Fornecida para uma Bomba Suponhamos uma bomba (Fig.1), que eleva o fluido do ponto (1) ao ponto (2), entre os quais há a perda de carga . Para tal, a bomba fornecerá ao ponto (1) a necessária energia . Então, o 1º membro (lado esquerdo) de (6.1.1.) ficará acrescido dessa parcela . é a carga fornecida (desenvolvida) pela bomba. Portanto, tem-se (6.1.2.) que é a Equação de Bernoulli para o caso em que a instalação recebe a energia de uma bomba. 6.1.3 – Potência de uma Bomba Pode-se mostrar que a potência de bomba, sem considerar o rendimento de bomba é (em Kgf.m/s) (6.1.3.) onde Potencia de uma bomba, Pêso específico d’água, Vazão volumétrica d’água, carga fornecida por uma bomba Nota 1CV = 736 W = 75 Kgf.m/s ( (em CV) 6.1.4 – Instalação com Bomba e/ou Turbina p/Fluidos Reais Pode-se mostrar que a equação genérica com bomba e/ou turbina é (6.1.4.) onde carga producida por uma turbina Potência de uma turbina (em Kgf.m/s) = (em CV) (6.1.5) onde = Potencia de uma turbina, 6.1.5 – Potência Real Potência real fornecida (gasto de energia) por uma bomba ao fluido é: = (em Kgf.m/s) = (em CV) (6.1.5.) onde rendimento da bomba Potência real produzida por uma turbina é: (em Kgf.m/s) = (em CV) (6.1.6.) onde rendimento da turbina 6.1.6 – Perda de Carga (Energia) distribuída A Fig. 2 mostra, um trecho de uma tubulação horizontal, de diâmetro D, rugosidade , por onde escoa um fluido con velocidade V, sendo sua massa específica e a viscosidade . Experimentalmente, verifica-se que existe diferença de pressão ente duas seções, distante L. Existe entre as seções 1 e 2 uma perda de carga, oriunda do escoamento. Esta perda depende das características do fluido , velocidade do escoamento V, da distância ente as seções L e do tubo D, , logo: ou onde (6.1.7.) Pode-se demostrar que: ou seja (6.1.8.) onde f = fator de atrito (adimensional) = , RE = número de Reynolds, = rugosidade absoluta (mm), rugosidade relativa (adimesional), L = comprimento (mm), D = diâmetro (m), V = velocidade média do escoamento (m/s), g = acelaração da gravidade (m/s2) = 9,81 m/s2 , perda de carga (perda de energia mecânica ) devido ao atrito (m.N/N = m) Esta equação é a equação de DARCY-WEISBACH 6.1.7 – Escoamento em Tubos A equação de DARCY-WEISBACH é geralmente adotada nos cálculos de condutos. é a perda de carga ou queda na linha pezométrica, no comprimento L do tubo de diâmetro interno D e com velocidade média V. tem dimensão de comprimento e é expressa em metro-newtons por newton. O fator de atrito ou de perda de carga distribuida f é um fator adimensional necessário à equação para ser ter valores corretos para as perdas. Todas as grandezas na equação (6.1.8.) exceto f podem ser medidas experimentalmente. A perda de carga é medida por um manômetro diferencial ligado às tomadas piezométricas nas seções 1 e 2 separadas pela distância L. A experiência mostra que o seguinte é verdade para escoamento turbulento: A perda de carga varia diretamente com o comprimento do tubo, A perda de carga varia quase que proporcionalmente ao quadrado da velocidade, A perda de carga varia quase que inversamente com o diâmetro, A perda de carga depende da rugosidade da superfície interior do tubo, A perda de carga depende das proriedades do fluido, massa específica e viscosidade, A perda de carga é independente da pressão. 6.1.8 – As equações do fator de atrito ( f ) 1. Regime laminar: RE ( 2000 (6.1.8.) Tanto para tubo liso quanto para tubo rugoso. Nota A rugosidade não tem nenhuma influência sobre o fator de atrito de um escoamento laminar 2. Regime turbulento: Tubo liso: BLASIUS: para (6.1.9.) NIKURADSE: para (6.2.0.) KUNAKOV: para (6.2.1.) COLEBROOK: para (6.2.2.) TAPAN-ELI: para (6.2.3.) Tubo rugoso: para COLEBROOK-WHITE: (6.2.4.) MOODY: (6.2.5.) PRANDT-COLEBROOK: (6.2.6.) 6.1.9 – Problemas Simples de escoamentos em tubos Problemas simples de escoamento em tubos são entendidos como aqueles nos quais a perda de carga distribuída, ou devida ao atrito, no tubo é a única perda presente. O tubo pode estar colocado numa posição que forma um ângulo qualquer com a horizontal. Seis variáveis comparecem nos problemas (o fluido é considerado incompressível): Em geral e , o comprimento, a viscosidade cinemática do fluido e a rugosidade absoluta, são dadaos ou podem ser determinados. Os problemas simples de escoamentos em tubos podem então ser classificados em três tipos: Dado A encontrar Tipo 1. Tipo 2. Tipo 3. Em cada um desees casos, A equação de DARCY-WEISBACH , A equação da continuidade , E o diagrama de MOODY ou equação analítica são usadas para determinar a grandeza incógnita Em lugar do diagrama de MOODY pode-se utilizar a seguinte fórmula ( P. K. Swamee e A.K. Jain, Explicit equations for Pipe-Flow problems, J. Hydr. Div. Proc. ASCE, pp. 657-664, Maio 1976) explícita para f, dentro das restrições impostas, (6.2.7.) Restrições: e Esta equação fornece um valor de f que difere menos de 01% daquele dadp pela equação de COLEBROOK-WHITE (6.2.4.), poden ser vantajosamente usada numa calculadora eletrônica. Solução para obter ( Tipo 1): Solução direta Para o problema tipo 1, com e D conhecidos, ; o f pode ser retirado da Fig. 5.32. (Diagrama de Moody) ou calculado pela equação (6.2.7.) A substituição na equação de DARCY-WEISBACH fornece , a perdade carga (energia) devida ao escoamento no tubo por unidade de peso do fluido. Exemplo 1 Determinar a perda de carga (energia) para o escoamento de 140 l/s de óleo, v = 0,00001 m2/s, num tubo de ferro fundido de 400 m de comprimento e 200 mm de diâmetro. Solução = 0,140 m3/s, L = 400 m, D = 0,2 m, v = 0,00001 m2/s, ferro fundido, 0,25 mm = 0,00025 m A rugosidade relativa é 0,25 mm / 200 mm = 0,00125 Do diagrama de Moody, por interpolação, f = 0,023 ou resolvendo a equação (6.2.7.) f = 0,0234 , logo ou Resp. Procedimento: (1) Calcule o valor do número de Reynolds (RE), (2) Com o valor de RE e , ache i valor de f no diagrama de Moody ou use a eq. (6.2.7.), (3) calcule pela equação de DARCY-WEISBACH. Solução para obter (Tipo 2) Escolhe-se um valor de f, com o valor de ( ) Calcula-se a velocidade usando a equação de DARCY-WEISBACH Calcula-se o número de REYNOLDS Com os valores de RE e , acha-se o valor de f (do diaframa de Moody ou da eq. 6.2.7.) Se f inicial for igual ao valor achado (finicial – fachado ( 0,001), calcula-se a vazão volumétrica com a equação da continuidade. Caso contrário, repita os cálculos do item 2 e 4 até convergir Exemplo 2 Água a 15ºC escoa num tubo de aço rebitado de 300 mm de diâmetro, 3 mm, com uma perda de carga de 6 m em 300 m. Calcular a vazão. Solução A rugosidade relativa é . Do diagrama de Moody, com este fator da rugosidade relativa, escolhe-se um f tentativo de 0,04. Substituindo na equação de DARCY-WEISBACH, tem-se donde V = 1,715 m/s Da tabela C1, v = 1,13 ( 10-6 m2/s ( com este RE e ( Do diagrama de Moody, f = 0,038 ( Pode-se usar também a eq. 6.2.7. ) Resp. Nota Precisava fazer mais uma ou duas tentativas para ter a resposta mais certa ! Outro método para obter Uma solução explícita para a vazão volumétrica pode ser obtida da equação de COLEBROOK-WHITE (6.2.4.) e da equação de DARCY-WEISBACH (6.1.8) Da equação de DARCY-WEISBACH, (6.1.8a.) ou Resolvendo em e substituindo esta equação na equação de COLEBROOK-WHITE e simplificando, tem-se, (6.2.8.) Esta equação, deduzida pela primeira vez por Swamee e Jain, é tão precisa quanto a equação de Colebrook-White e válida na mesma faixa de valores de e RE. A substituição das variáveis do exemplo 2, D = 0,3 m , g = 9,806 m/s2, = 0,02 , = 0,01 e v = 1,13 ( 10-6 m2/s fornece Resp. Solução para obter o diâmetro D (Tipo 3) Admite-se um valor de f, Resolve-se a seguinte equação em D (1) onde C1 é a quantidade conhecida Resolve-se a seguinte equação em RE : (2) onde C2 é a quantidade conhecida Calcula-se a rugosidade relativa . do material é conhecido Com RE e ( acha-se um novo f do diagrama de Moody Usa-se o novo f e repete-se o procedimento Quando o valor de f não mais variar (dê uma tolerância), as equações são obedecidas e o problema está resolvido Nota: Usualmente somente uma ou duas tentativas (iterações) são necessárias. Como normalmente se usam tubos de tamanhos padronizados, o tamanho imediatamente maior àquele obtido pelos cálculos é escolhido. Exemplo 3 Determinar o diâmetro de tubo de aço comercial necessário para transportar 4000 gpm (galão por minuto) (252 l/s) de óleo, v = 0,0001 pé2/s (0,00001 m2/s) à distância de 10 000 pé (3048 m) com uma perda de carga de Solução 1 pé = 12 pol = 0,3048 m , g = 9,806 m/s2 ( 32,2 pé/s2 1 gal/min ( 0,002228 pé3/s ( 0,06309 l/s ( 0,06309 ( 10-3 m3/s A vazão é (1) (2) Do diagrama de Moody ( (material dado) 0,00015 pé Se f = 0,02 , D ( de (1) ) = 1,398 pé RE ( de (2) ) = 81400, Com este RE e entrando no diagrama de Moody, tem-se f = 0,019 ou use COLEBROOK-WHITE Repetindo-se o procedimento, D = 1,382, RE = 82300, f = 0,019 (f não varia mais) polegada Resp. Nota: Vocês devem verificar os valores numéricos do problema, pois, o livro americano citado aqui tem erros ! Outro método para obter D Segundo SWAMEE e JAIN, uma equação empírica para determinar diretamente o diâmetro, usando relações adimensionais e uma abordagem análoga à dedução da equação de Colebrook-White, fornece (3) A solução do Exemplo 3, usando esta equação com , , , , e é Resp. A equação (3) é válida nos seguintes intervalos: e e fornecerá um valor de D dentro da variação de 2% do valor obtido pelo método que usa a equação de Colebrook-White. 6.2.0 – Perda de Carga (Energia) Localizada ou Singular As perdas que ocorrem em condutos devido a curvas, cotovelos, juntas, válvulas etc. são chamadas perdas localizadas ou singulares e determinadas experimentalmente. Entretanto, uma exceção importante é a perda de carga devida a uma expansão ou contração brusca de seção num conduto que pode ser determinada analiticamente. As perdas localizadas ou singulares, de um modo geral, são obtidas através da expressão: (6.2.9.) onde k é um coeficiente obtido experimentalmente para cada caso, conforme indica a tabela 1 e Figura 6.2. Também é bastante usual substituir a perda localizada por uma perda equivalente em um conduto. A equação de DARCY-WEISBACH para o comprimento equivalente fica: (6.3.0.) Igualando as equações (6.2.9.) e (6.3.0.) tem-se, (6.3.1.) Para se calcular a perda de carga em uma tubulação com perdas distribuidas e localizadas, basta usar a seguinte equação: onde (6.3.2.) ou alternativamente Tabela 1: Coeficiente k de perda de carga para várias conexões Conexões k Válvula globo (totalmente aberta) 10,0 Válvula angular (totalmente aberta) 5,00 Válvula de retenção (totalmente aberta) 2,5 Válvula de gaveta (totalmente aberta) 0,19 Curva de raio curto 2,2 Tê comun 1,8 Cotovelo comun 0,9 Cotovelo de raio médio 0,75 Cotovelo de raio longo 0,60 a) Em ângulo vivo b) Arredondado c) Saliente k = 0,5 k = 0,01 – 0,05 k = 0,8 – 1,0 Fig. 6.2 Coeficiente de perda de carga k para entrada em um tubo Exemplo típico de problemas que envolvem perda de carga total Exemplo 4 ( Água escoa de um grande reservatório e descarrega na atmosfera da forma mostrada na Fig. 1. Determinar a vazão. Dados: k1 = coeficiente de perda para entrada arredondada = 0,25 , k2 = coeficiente de perda para curva de 90º = 0,90 , v = 1 ( 10-5 pé2/s Solução Inicialmente, escrevemos a equação de Bernoulli entre a superfície livre e a entrada: Em seguida V1 = V2 = V ou ( Vs ( 0 ( (1) Depois, escrevemos a equação da energia entre as seções 1 e 2 (incluindo todas as perdas): onde = perda de carga distribuida = perda de carga localizada Mas V1 = V2 ( (2) onde k1 = coeficiente de perda de carga para entrada arredondada = 0,25, k2 = coeficiente de perda para curva de 90º = 0,90 (2 curvas) Combinando as duas equações e admitindo que P2 = Ps, temos ou (3) Aqui g = 32,2 pés/s2 , zs – z2 = 150 –50 = 100 pés L = 250 + 50 + 150 = 450 pés , D = 6/12 = ½ pés, k1 = 0,25 , k2 = 0,90 ( ou (4) (5) e Como f e V são desconhecidos, trabalhamos simultaneamente com o diagrama de MOODY (ou equação analítica) para obtermos uma solução.V(admitida) RE(eq. 5) f(diagrama) V(calculada, eq. 4) 10 5(105 0,0165 361 370 1,85(107 0,0150 390 390 1,95(107 0,0150 390 Achamos V = 390 pés/s , e ( Resp. 8º Lista de exercícios de M404 Questão 1 O que é perda de carga ? Questão 2 Explique perda de carga distribuída e localizada Questão 3 Como perda de carga depende em um escoamento turbulento ? Questão 4 Refazer o Ex3(pág129) no sistema Internacional Questão 5 Refazer o Ex1(pág125) corretamente e verificar os dados numéricos calculados Questão 6 Refazer o Ex2(pág126) usando a equação de Colebrook-White Questão 7 Refazer o Ex4(pág132) no S.I. Questão 8 Qual o nível, h, que deve ser mantido no reservatório para produzir uma vazão volumétrica de 0,03 m3/s de água ?. O diâmetro interno do cano liso é de 75 mm e o comprimento é de 100 m. O coeficiente de perda, k, para a entrda é k = 0,5. A água é descargada para a atmosfera Questão 9 A vazão de 1,44 m3/s de água ocorre em uma instalação (Fig.1), contendo uma bomba fornece 400 CV de energia à corrente líquida. São dados: A1 = 0,36 m2 , A2 = 0,18 m2 , z1 = 9,15 m , z2 = 24,4 m, e Questão 10 Água escoa através da turbina na Figura 2. A turbina produz a potência de 65 HP. As pressões em A e B são 1,4 kgf/cm2 e –0,34 Kgf/cm2, respectivamente. Qual é a vazão volumétrica d’água ?. Desprezar a perda de carga devida ao atrito. Dado: . 0 B Z1 Z2 S.L (1) (2) Plano de referência Fig. 1 Instalação com bomba 1 2 L D V P1 P2 (P Figura 2. Perda de carga. (P = P1 – P2 = queda de pressão ao longo do escoamento � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� D L 2 1 � EMBED Equation.3 ��� distribuidas localizadas 1 150 pés 150 pés 150 pés 2 S 250 pés 50 pés Curva de 90º padrão Tubo de aço comercial de 6 pol. de diâmetro (( = 0,00015 pés) Entrada arredondada Fig. 1 h 100 m Resp: h ( 44,6 m V2 Plano de referência BOMBA z2 (1) V1 ( Fig.1 ) z1 (2) Resp.: � EMBED Equation.3 ���0,260 m3/s Calcular a perda de carga entre as seções (1) e (2) Resp. hF ( 10,18 m D = 0,6 m Figura 2. REF ( 0,0 ) D = 0,3 m TURBINA 65 HP A B �Luis David González Cáceres 10276 E.C.A. _1059385271.unknown _1059507132.unknown _1059510160.unknown _1059590850.unknown _1059645330.unknown _1059646270.unknown _1059646829.unknown _1059647328.unknown _1059734658.unknown _1059816405.unknown _1059817012.unknown _1059817630.unknown _1059819214.unknown _1059821512.unknown _1059822587.unknown _1059819213.unknown _1059817498.unknown _1059817528.unknown _1059817111.unknown _1059816862.unknown _1059816885.unknown _1059816474.unknown _1059734687.unknown _1059734777.unknown _1059734674.unknown _1059730884.unknown _1059734291.unknown _1059734359.unknown _1059734004.unknown _1059683069.unknown _1059683185.unknown _1059682833.unknown _1059682976.unknown _1059646959.unknown _1059647004.unknown _1059646882.unknown _1059646738.unknown _1059646782.unknown _1059646805.unknown _1059646762.unknown _1059646567.unknown _1059646701.unknown _1059646280.unknown _1059645974.unknown _1059646121.unknown _1059646128.unknown _1059645992.unknown _1059645665.unknown _1059645831.unknown _1059645598.unknown _1059592019.unknown _1059592281.unknown _1059592374.unknown _1059645281.unknown _1059592306.unknown _1059592126.unknown _1059592229.unknown _1059592046.unknown _1059590963.unknown _1059591665.unknown _1059591761.unknown _1059591212.unknown _1059591538.unknown _1059590906.unknown _1059590504.unknown _1059590683.unknown _1059590810.unknown _1059590514.unknown _1059590104.unknown _1059590228.unknown _1059589662.unknown _1059508337.unknown _1059508895.unknown _1059509572.unknown _1059510069.unknown _1059509242.unknown _1059509260.unknown _1059509331.unknown _1059508992.unknown _1059509173.unknown _1059508524.unknown _1059508699.unknown _1059508419.unknown _1059507244.unknown _1059508237.unknown _1059508249.unknown _1059507303.unknown _1059507877.unknown _1059507169.unknown _1059507185.unknown _1059507154.unknown _1059391543.unknown _1059392372.unknown _1059393283.unknown _1059507091.unknown _1059507104.unknown _1059393291.unknown _1059392591.unknown _1059392831.unknown _1059393186.unknown _1059392892.unknown _1059392698.unknown _1059392493.unknown _1059391890.unknown _1059392094.unknown _1059392276.unknown _1059392089.unknown _1059391700.unknown _1059391803.unknown _1059391854.unknown _1059391749.unknown _1059391601.unknown _1059387946.unknown _1059388370.unknown _1059391377.unknown _1059391503.unknown _1059391108.unknown _1059390724.unknown _1059388146.unknown _1059388320.unknown _1059388112.unknown _1059387813.unknown _1059387883.unknown _1059387908.unknown _1059387819.unknown _1059385537.unknown _1059385547.unknown _1059385452.unknown _1059336319.unknown _1059384786.unknown _1059385206.unknown _1059385234.unknown _1059385030.unknown _1059385042.unknown _1059385139.unknown _1059384799.unknown _1059384946.unknown _1059336932.unknown _1059337109.unknown _1059384739.unknown _1059337027.unknown _1059337064.unknown _1059336940.unknown _1059336874.unknown _1059336926.unknown _1059336883.unknown _1059336356.unknown _1059333882.unknown _1059335800.unknown _1059335987.unknown _1059336282.unknown _1059335862.unknown _1059334334.unknown _1059334453.unknown _1059333980.unknown _1059333441.unknown _1059333759.unknown _1059333773.unknown _1059333490.unknown _1059333599.unknown _1059333099.unknown _1059333126.unknown _1059332962.unknown
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