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EDUCAÇÃO x TECNOLOGIA: ESTAMOS PREPARADOS?
A educação nos últimos anos está sofrendo grandes modificações, por causa dos avanços tecnológicos que impulsionam para uma nova forma de ver e vivenciar o aprendizado. Temos novos estilos de aprendizagem e metodologias que vieram para auxiliar nessas mudanças educacionais, entretanto elas estão sendo usadas?
Ainda existe pouca efetividade nestas novas propostas de aprendizado, que necessitam de comunhão entre informações, conhecimento e saber. É preciso romper com o ensino passivo e com os alunos imóveis, e para isso o educador precisa conduzir seus alunos à construção e compreensão da realidade, sendo criativos, inventivos e inovadores, onde o centro de tudo não é mais o professor e sim seus alunos. O educador tem que “escutar” seus alunos, ou seja, estar aberto ao diálogo para se situar melhor no campo das ideias, e assim compreender a dinâmica estabelecida na aula.
Devido ao despreparo dos educadores, que ainda tem dificuldade de romper com o antigo, existe resistência à implantação das novas abordagens de ensino, por medo do desconhecido, afinal eles não nasceram na era da tecnologia como seus alunos. Ensino e aprendizado só fazem sentido se houver conexão entre os envolvidos, e para que isso aconteça o professor precisa entender que ele precisa buscar novos saberes que o desafie a aprimorar sua prática pedagógica.
O educador precisa de preparo para efetivar e deixar de resistir às metodologias ativas, pois ainda existem grandes lacunas na formação e atualização dos mesmos. Muitas escolas já possuem várias ferramentas tecnológicas, mas não possuem uma metodologia que qualifique o professor.
Assim sendo, para que tenhamos um ensino mais dinâmico e democrático é preciso que haja a valorização e o respeito pelo outro, que o educador ouça com atenção seu aluno, entendendo que cada um possui características únicas, estando aberto aos vínculos cognitivos, afetivos e sociais, e que se preparar para os novos métodos fará com que os alunos se envolvam mais e estejam mais preparados para o mundo real.