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Introdução ao estudo de Gestão Estratégica de Pessoas 1-Necessidades da administração à sociedade atual Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais” (Gil, 2001, p.17). “Entende-se por modelo de gestão de pessoas a maneira pela qual uma empresa se organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho. Para isso, a empresa se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e práticas ou processos de gestão” (Fisher, in Fleury, 2002, p.12) 1 Linha do tempo RH 2 Antiga VISÃO DA ÁREA DE RH O profissional da época era.. tido como controlador de uma frieza muito grande, daí vem o Termo Rua !!! 3 Histórico da Área de RH Tudo começou necessidade de “contabilizar” dos trabalhadores, com os registros nas horas efeito trabalhadas, de pagamento faltas e ou de com ênfase atrasos para desconto. Tal qual se faz hoje.......? Nesse campo nada ou pouco mudou. 4 Fase Contábil – antes de 1930 Chamada de Pré-história da gestão de pessoal; Caracterizava-se pela preocupação existente com os custos da organização; Os trabalhadores eram vistos exclusivamente sob o enfoque contábil. Havia a contabilização da mão-de-obra, comprava- se mão-de-obra, havia entradas e saídas. 5 Fase Legal – 1930 a 1950 Aparece a figura do “chefe de pessoal”, cuja preocupação estava centrada no acompanhamento das recém criadas leis trabalhistas da era getulista. O poder passa agora dos feitores (chefes de produção) para as mãos do chefe de pessoal pelo domínio exercido sobre as regras impostas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 6 Fase Tecnicista – 1950 a 1965 Implantou no Brasil o modelo americano de gestão de pessoal e alavancou a função de RH ao posto de gerência. A área de RH passou a operacionalizar serviços como os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários, higiene e segurança no trabalho, benefícios e outros. Houve maior avanço entre na relação capital- trabalho. 7 Fase Administrativa – 1965 a 1985 Criou-se um marco histórico na relações entre capital- implementa-se o trabalho, pois foi nesta fase que sindicalismo; chamar gerente de recursos O cargo passou-se a humanos; Pretendia-se transferir a ênfase em procedimentos burocráticos responsabilidades humanísticas, voltada para para as os indivíduos e suas relações (com sindicato, sociedade, etc.). 8 Fase Estratégica – 1985 a atual Foi demarcada pela introdução dos primeiros programas de planejamento estratégico atrelados ao planejamento estratégico central das organizações; Foi assim que se registraram as preocupações a longo, por parte da diretoria, com seus trabalhadores; O cargo de GRH, de posição gerencial, passou a ser reconhecido como diretoria, em nível estratégico nas organizações 9 Profissionais da época... FASE PROFISSIONAL Contábil Alguém de confiança Legal Advogado Tecnicista Psicólogo Administrativa Advogado/Administra dores/Psicólogo Estratégica Gestão de Pessoas 10 Globalização -maior diversidade de produtos e serviços -mercados mais exigentes -margem de lucros mais apertada -menor espaço para erros -busca de diferenciais mais competitivos - competição mais acirrada 11 GLOBALIZAÇÃO, DINAMICIDADE E COMPETITIVIDADE Aliada à tecnologia e à informação, a globalização quebrou paradigmas, principalmente, nos aspectos relacionados à estratégia, à posição das empresas em relação ao mercado, e mudanças no perfil dos atores que atuam nas organizações. COMPETITIVIDADE A aptidão para a concorrência passa a ser a principal força da globalização para os melhores e a principal ameaça para os piores. 12 2 – A NOVA AMBIÊNCIA COMPETITIVA GESTÃ0 DE PESSOAS OS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS SERVEM PARA DAR SUPORTE ÀS AÇÕES GERENCIAIS E AOS DEMAIS PROCESSOS ORGANIZACIONAIS 13 CONCEITOS BÁSICOS “Se tratadas como recursos, as pessoas precisam ser administradas, para obter-se delas o máximo rendimento possível. Consequentemente, tendem a ser consideradas parte do patrimônio da organização. Propõem, então, os críticos que as pessoas sejam tratadas como parceiros da organização. Como tais passariam a ser reconhecidas como fornecedoras de conhecimentos, habilidades, capacidades e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações: a inteligência. 14 CONCEITOS BÁSICOS Entendidas desse modo, as pessoas constituiriam o capital intelectual da organização, devendo, portanto, tratar seus empregados como parceiros do negócio e não mais como simples empregados contratados” (Chiavenato apud Gil, 2001, p.23) 15 CONTEXTO DA GESTÃO DE PESSOAS É formado por pessoas e organizações. As pessoas dependem das organizações onde trabalham para atingir seus objetivos pessoais e individuais. De outro lado, as organizações dependem direta e irremediavelmente das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender seus clientes, competir nos Mercados e atingir seus objetivos globais e estratégicos. 16 QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES QUE INTERFEREM NAS RELAÇÕES DE TRABALHO E NO DESEMPENHO DE INDIVÍDUOS E DE GRUPOS NAS ORGANIZAÇÕES? 17 INSATISFAÇÃO COM .... AMBIENTE DE TRABALHO REMUNERAÇÃO GERENTES/LIDERANÇA ADMINISTRAÇÃO TRABALHO PESSOAS CONFLITO RELAÇÕES DE PODER MOTIVAÇÃO CLIMA ORGANIZACIONAL LIDERANÇA COMUNICAÇÃO CULTURA ORGANIZACIONAL ORGANIZAÇÃO GRUPO DE TRABALHO 18 Posição da Área Estratégica de RH Assessorar e prestar subsidio à cúpula da empresa (diretor-presidente e demais diretores) em questões relacionadas a: - Qualidade dos talentos que compõem a organização; - Desenvolvimento individual e organizacional; - Políticas de RH; - Produtividade. 19 A FUNÇÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE PESSOAS: Alavancar o capital humano das organizações, a fim de criar / aumentar o valor de seu capital intelectual; Alinhar as decisões e ações relativas à rh com as diretrizes estratégicas da organização; Atuar efetivamente nos processos de mudança organizacional; Auxiliar nos processos de comunicação e disseminação de diretrizes, políticas, informações e conhecimento em todos os níveis da organização. Ajustar processos no sentido de auxiliar na realização dos objetivos organizacionais e individuais, buscando propiciar aos funcionários motivação, comprometimento e realização profissional. 20 A FUNÇÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE PESSOAS: Ajuste das estratégias de RH à estratégia empresarial como um todo; Parceria estratégica com Gestores; Desenvolvimento de um diagnóstico organizacional; Transformação das estratégias empresariais em ações prioritárias em RH; Busca pela eficiência administrativa; Melhoria contínua dos processos. 21 A FUNÇÃO ESTRATÉGICA DA GESTÃO DE PESSOAS: Busca por um maior envolvimento, comprometimento e competência dos funcionários; Defensor dos funcionários dedicando tempo e presença pessoal a eles; Promoção e desenvolvimento de ações que busquem dos funcionários a contribuiçãoesperada pela empresa. Identificar possibilidades de mudança e implementá-las; Auxiliar a organização a livrar-se da cultura antiga e adaptar-se à nova; O agente da mudança: identifica, estrutura e soluciona problemas constrói relações de confiança cria e executa planos de ação 22 As decisões na Gestão Estratégica A gestão estratégica não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes. 23 As mudanças e transformações na função de gestão de pessoas 24 SITUAÇÃO ATUAL Contexto com amplos processos de mudança organizacional, com consequente mudanças nas relações de trabalho, graças à competitividade. Descompasso entre a percepção de problemas e as práticas de GP. Fase de transição de uma atuação operacional para modelos mais estratégicos. O papel estratégico em GP passa a repensar as atividades próprias da área, de forma a integrar os objetivos de longo prazo da organização, às variáveis do ambiente e as necessidades das pessoas. 25 SITUAÇÃO ATUAL A tecnologia de informação subsidia novos arranjos organizacionais da gestão de pessoas. Organizações mais flexíveis e dinâmicas. Modelo instrumental de GP sendo substituído pelo modelo político de GP. Legitimação da área vinculada a sua capacidade de desenvolver pessoas 26 TENDÊNCIAS E DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS Funções de RH alinhadas á estratégia da empresa. Manutenção de pessoas na organização, de modo flexível, com intercâmbio de funções e carreiras. Foco centrado no desempenho, aliado a incentivos grupais, favorecendo a atuação de equipes. Integração das pessoas às estratégias empresariais. Reconhecimento dos impactos ambientais 27 PRINCIPAIS DESAFIOS ESTRATÉGICOS DA GESTÃO DE PESSOAS Alinhar as pessoas/desempenho/competências humanas ás estratégias do negócio e objetivos organizacionais. Desenvolvimento e capacitação de gestores Alinhar a gestão de pessoas às estratégias do negócio e objetivos organizacionais. Apoiar e promover processos de mudança organizacional e direcionamento estratégico 28 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA GESTÃO DE PESSOAS NO FUTURO Gestão de RH contribuindo com o negócio da empresa Gestão por competência Comprometimento da força de trabalho com os objetivos organizacionais Gestão do conhecimento Criatividade e inovação contínuas no trabalho Modelo de gestão múltiplo, contemplando diferentes vínculos de trabalho Autodesenvolvimento 29 NOVOS PARADIGMAS – FATORES CHAVE DE SUCESSO Trabalho em Equipe Criatividade Delegação de Poderes – “Sem informação as pessoas não podem agir com responsabilidade” Envolvimento x Comprometimento Transparência e Clareza na Comunicação 30 31 Motivação define-se pelo desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos, organizacionais ou não, condicionados pela capacidade de satisfazer algumas necessidades individuais. Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos ESFORÇOS de uma pessoa para atingir uma determinada meta.(DRUKER,1954) O que é motivação? 32 Robbins (2005) define motivação: ― “como o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta”. definição, vamos trabalhar dessa sobre a motivação humana. Estas surgiram agora com as na de 1950 e ainda atualmente para A partir teorias década explicar a motivação para são utilizadas o trabalho (ROBBINS, 2005). 33 Observamos uma divisão no tipo de motivação sabendo que são diversas as causas motivacionais do indivíduo, suas necessidades e expectativas. Chamamos a motivação de INTRÍNSECA quando ela está relacionada com recompensas psicológicas: reconhecimento, respeito, status e esse tipo motivacional estão intimamente ligados as ações individuais dos gerentes em relação aos seus subordinados. Por outro lado chamamos de EXTRÍNSECA quando as causas estão baseadas em recompensas tangíveis: salários, benefícios, promoções, sendo que estas causas independe da gerência, pois geralmente são determinadas pela alta administração. Tipos de motivação 34 A teoria em questão estuda a motivação através das necessidades dos seres humanos. Maslow, o autor da teoria, considera “necessidade”, a manifestação natural de sensibilidade interna, que desperta uma tendência a realizar um ato ou a procurar uma determinada categoria de objetos. Teoria da Hierarquia das Necessidades - Maslow 35 Teoria da Hierarquia das Necessidades - Maslow 36 porém de vital Necessidades Fisiológicas representam o nível mais baixo, importância para a sobrevivência e preservação da espécie. Necessidades de Segurança também chamadas de estabilidade, são as necessidades do segundo patamar, que surgem depois da satisfação das necessidades fisiológicas. Referem se à manutenção do equilíbrio e são representadas por necessidades de preservação do emprego, da saúde, e pelo afastamento de outras ameaças à estabilidade. Necessidades Sociais surgem estando as anteriores atendidas e se referem à aceitação do indivíduo pelo grupo (relações de amizade e afeto). Necessidades de Estima representam a maneira como o indivíduo se vê e se avalia; envolvem, portanto, aspectos ligados à autoconfiança, à aprovação social, tais como estima, prestígio e status. Necessidades de Auto Realização representam o topo da pirâmide das necessidades humanas e se caracterizam pela necessidade de o indivíduo realizar se, de promover o seu próprio potencial em contínua expansão. 37 TEORIA DE MC GREGOR A teoria de Mc Gregor é na verdade um conjunto de dois extremos opostos de suposições. Estes conjuntos foram denominados “X” e “Y”. Por esse motivo, também é conhecida pelo nome de “Teoria X e Teoria Y”. Para Mc Gregor, se aceitarmos a teoria “X”, e nos comportarmos de acordo com ela, as pessoas se mostrarão preguiçosas e desmotivadas. Já se aceitarmos a teoria “Y”, as pessoas com quem interagimos se mostrarão motivadas. 38 39 Teoria dos dois Fatores de Herzberg Frederick Herzberg, americano, identificou dois fatores que orientam o comportamento humano em situação de trabalho: Fatores Motivacionais e Fatores Higiênicos. Fatores Motivacionais Fatores Higiênicos Conteúdo do cargo (como a pessoa se sente em relação ao seu cargo) Contexto do cargo (como a pessoa se sente em relação a sua empresa) 1. Trabalho em si 1. Condições de trabalho 2. Realização 2. Administração da empresa 3. Reconhecimento 3. Salário 4. Progresso profissional 4. Relações com o supervisor 5. Responsabilidade 5. Benefícios e serviços sociais 40 Fatores que afetam a Motivação NÃO SATISFAÇÃO SATISFAÇÃO FATORES HIGIÊNICOS Extrínsecos. SATISFAÇÃO Intrínsecos. Política da Empresa; Supervisão; Salários; Condições de Trabalho; Relacionamentos com colegas. Realização; Reconhecimento a atividade; Responsabilidade; Crescimento. 41 Fatores Higiênicos (Extrínsecos) Estes fatores referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os benefíciossociais, as políticas da empresa, os tipos de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes, etc. Herzberg, contudo, considera esses Fatores Higiênicos muitos limitados na sua capacidade de influenciar poderosamente o comportamento dos empregados. Quando esses fatores do ambiente de trabalho são ótimos, simplesmente evitam a “insatisfação”. 42 Fatores Motivacionais (Intrínsecos) Estes fatores referem ao conteúdo do cargo, às tarefas e aos deveres relacionados com a função em si. São os Fatores Motivacionais que produzem algum efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência. O termo motivação, para Herzberg, envolve sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional. Quando os Fatores Motivacionais são ótimos, elevam substancialmente a satisfação, quando são precários, provocam ausência de satisfação. 43 Teoria de McClelland Necessidade Meio para obter a Satisfação Realização Competir como forma de auto-avaliação Afiliação Relacionar-se cordial e afetuosamente Poder Exercer influência David psicólogo americano, Apresentou 3 necessidades (ou motivos) como os responsáveis pelo comportamento humano. A essa teoria chamou de Teoria da Motivação pelo Êxito e / ou Medo. Para ele os principais vetores da necessidade para que um ser humano pudesse obter a sua satisfação eram: A Teoria de McCLelland afirma que cada pessoa tem um nível de necessidade diferente da outra. Mas, essas necessidades nunca são nulas, ou seja, sempre haverá um traço dessa necessidade, por menor que seja, principalmente a "Realização", que é a primeira necessidade aprendida durante os primeiros anos de vida. A base da Teoria afirma que quando um indivíduo consegue algo através de algum motivo, o mesmo meio será utilizado para p resolver outros problemas. Isto caracteriza o estilo da pessoa. Atualmente a teoria de McClelland é utilizada para medir o Clima Organizacional de uma empresa. 44 Teoria das necessidades de McClelland: de acordo com esta teoria existem 3 necessidades básicas na dinâmica do CH: Necessidade de realização: de êxito competitivo, de busca pela excelência, de se realizar em relação a determinados padrões e lutar pelo sucesso. Os grandes realizadores se diferenciam pelo desejo de fazer melhor as coisas. Buscam situações em que possam assumir a responsabilidade de encontrar soluções para os problemas. Necessidade de poder: é a necessidade de controlar ou influenciar outras pessoas, de fazer com que as pessoas se comportem de uma maneira que não o fariam naturalmente. Representa o desejo de impactar, de ter influência e de estar no comando. Pessoas com estas características preferem situações competitivas e de status e tendem a se preocupar mais com o prestígio e influência do que com o desempenho eficaz. 45 Necessidade de afiliação: é a necessidade do relacionamento humano, de manter relações interpessoais próximas e amigáveis. Representa o desejo de ser amado e aceito pelos outros. As pessoas que possuem essa necessidade buscam amizade, preferem situações de cooperação em vez de competição e desejam relacionamentos que envolvam compreensão mútua. Essas três necessidades são aprendidas e adquiridas ao longo da vida como resultado das experiências de cada pessoa. Como as necessidades são aprendidas, o comportamento recompensado tende a repetir- se com mais freqüência. Como resultado desse processo de aprendizagem, as pessoas desenvolvem padrões únicos de necessidades que afetam seu comportamento e desempenho. 46 Estudos sobre liderança e motivação Warren Bennis P.Blau & R. Scott Edgard Schein Richard Beckhard Lawrence & Lorsch Chris Argyris Rensis Likert Robert Blake Kurt Lewin Katz & Kahn Peter Senge Cultura Organizacional Aprendizagem Organizacional Organizações que aprendem Estrutura + Comportamento Inevitabilidade do conflito e da mudança Michael Hammer Reengenharia Estrutura Comportamento Peter Drucker Administração por objetivos Org. democrática Desenvolvimento Organizacional Descongelamento e recongelamento Grid Gerencial Organização humanizada 47 PESSOAS COMO RECURSOS PESSOAS COMO PARCEIROS 1. Empregados isolados nos cargos 2. Horário rígido de trabalho 3. Foco em normas e regras 4. Subordinação ao chefe 5. Fidelidade à organização 6. Dependência da chefia 7. Alienação à organização 8. Ênfase na especialização 9. Executoras de tarefas 10. Ênfase nas destrezas manuais 11. Mão-de-obra 1. Equipes de trabalho 2. Metas negociadas e compartilhadas 3. Foco nos resultados 4. Satisfação/atendimento ao cliente 5. Vinculação à missão e à visão 6. Interdependência entre pessoas 7. Participação e comprometimento 8. Ênfase na ética e responsabilidade 9. Fornecedoras de serviços 10. Ênfase no conhecimento 11. Inteligência e talento 48 PROCESSOS DE RH SEGUNDO CHIAVENATO PROCESSOS RECURSOS HUMANOS AGREGAR PESSOAS APLICAR PESSOAS RECOMPENSAR PESSOAS DESENVOLVER PESSOAS MANTER PESSOAS MONITORAR PESSOAS Recrutamento de Pessoas Seleção de Pessoas Desenho de Cargo Avaliação de Desempenho Recompensas e Remuneração Benefícios e Serviços Treinamento e Desenvolvimento Programas de Mudanças Programas de Comunicação Segurança e Qualidade de Vida Relações com Sindicatos Sistemas de Informação Gerencial Banco de Dados 49 1.8. Modelo de diagnóstico de GP. A área de gestão de pessoas se apresenta com um dos setores que ajudar as organizações dentro da busca da competitividade? ( ) Sim ( ) Não 2. Quais as principais mudanças da área de gestão de pessoas? 3. Quais os desafios da área de gestão de pessoas ? 4. Quais as formas que a área de gestão de pessoas para lidar com as transformações nas organizações? 51 3- DESAFIOS DAS EMPRESAS E AS PESSOAS A missão de RH , entre outras coisas deve: Dimensionar e planejar as necessidades de pessoal; Criar, atualizar e manter uma estrutura organizacional adequada aos objetivos empresariais e às suas relações com o ambiente; Atender a necessidades de recursos humanos da organização; Prover a qualificação profissional dos recursos humanos; Remunerar o pessoal , competitiva e equivalentemente; Assegurar o bom relacionamento da empresa com o empregado, em todos os níveis da organização 52 MODELO TRADICIONAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Baixa flexibilidade, reduzindo a agilidade organizacional Não encoraja o desenvolvimento de habilidades e competências Falta de confiança nas informações obtidas de pesquisa salarial Centralização das decisões e informações na área de RH Privilegia as ligações hierárquicas em detrimento do foco nos processos críticos e no cliente Incentivo ao carreirismo, valorização excessiva das promoções verticais, dificultando a convergência de esforços para objetivos comuns 53 PREPARAÇÃO DE PESSOAS Cenário Escassez de mão-de-obra especializada e de lideranças; Complexidade crescente das estruturas de negócio e organizacionais; Ambiente de instabilidade e ambigüidade; Maior longevidade e carreiras mais curtas; Incapacidade de absorver todosos talentos. Desafios Preparar futuras lideranças; Preparar pessoas para um ambiente mais competitivo, estimulando as pessoas a assumirem atribuições e responsabilidades de maior complexidade; Preparar pessoas para processos de transição de carreira. 54 NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Cenário Comunicações mais baratas e de melhor qualidade; Convergência da tecnologia de informação e comunicação; Estímulo ao trabalho a distância; Ampliação dos serviços compartilhados (setor privado e público). Desafios Sustentar o comprometimento das pessoas, mesmo a distância; Criar estímulos a fidelização da pessoa em relação à organização; Desenvolver alternativas para o contato entre as pessoas. 55 Nos modelos contemporâneos de gestão de pessoas enfatiza-se: A) o controle centralizado e hierárquico. B) a orientação para os processos C) as vantagens colaborativas D) a necessidade de certeza. E) a informação segmentada. 56 4- REPENSANDO O MODELO DE GESTÃO A Cultura Organizacional 1 - É um conjunto de costumes, civilização e realizações de uma época ou povo e, de outro lado, artes, erudição e demais manifestações mais sofisticadas do intelecto e da sensibilidade humana, consideradas coletivamente. 57 4- REPENSANDO O MODELO DE GESTÃO A Cultura Organizacional 2 – É o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e membros da organização. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. Representa as percepções dos dirigentes e funcionários e reflete a mentalidade que predomina na organização. 58 59 60 MISSÃO 61 VISÃO 62 OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS Objetivo é o resultado desejado que se pretende alcançar, dentro de um determinado período de tempo; Devem ser focalizados em um resultado, ser consistentes, específicos, ser mensuráveis, ser alcançáveis; Tipos de Objetivos: rotineiros (cotidianos), inovadores (agregam algo novo), de aperfeiçoamento (incrementos). Exemplo de Objetivo: Ser a melhor empresa do nordeste do ramo de alimentos. Meta: é um objetivo a curto prazo. Ex: Treinar toda a Gerência da Empresa em 6 meses. 63 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL É um meio para realizar a missão e alcançar os objetivos organizacionais decorrentes da visão da empresa; Parte dos objetivos estratégicos, da missão e da visão que se pretende realizar; É um conjunto de manobras que se desenvolve em um ambiente competitivo; Representa o caminho escolhido pela empresa para enfrentar as turbulências externas e aproveitar os seus recursos da melhor maneira possível; Deve motivar e envolver os colaboradores. 64 DESAFIOS AMBIENTAIS 1-GLOBALIZAÇÃO/ REVOLUÇÃO DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO a globalização e o desenvolvimento não eliminam a necessidade de comunicação, pelo contrário a tornam cada vez mais necessária e vital empresas multinacionais x globais gerentes locais x globais ? 2- PARTICIPAÇÃO DO ESTADO o governo vem sendo considerado como a terceira parte nas relações de emprego participação do estado/ leis trabalhistas e penalidades obrigam empresas a respeitar os direitos do trabalhador 65 DESAFIOS AMBIENTAIS 3- AMPLIAÇÃO DO SETOR DE SERVIÇOS ampliação do setor de serviços (pessoas prestando serviço a outras pessoas) 4- DIVERSIFICAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO diversidade cultural no mundo e nas organizações diversificação da força de trabalho (gênero, idade e etnia) mulheres no mercado de trabalho 66 DESAFIOS AMBIENTAIS 5- AMPLIAÇÃO DO NIVEL DE EXIGÊNCIA NO MERCADO clientes com mais possibilidades = clientes mais exigentes fortalecimento de instâncias de defesa do consumidor 6-RESPONSABILIDADE SOCIAL novos papéis para as empresas norma internacional de responsabilidade social (Accountability 8000 (SA8000) Brasil: Abrinq e Instituto Ethos 67 DESAFIOS AMBIENTAIS 7-AVANÇOS TECNOLÓGICOS não são apenas maquinas e equipamentos que se tornam obsoletos. Conhecimentos e habilidades também. não basta apenas implantar a tecnologia 8-COMPETITIVIDADE/ INTEGRAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS À CADEIA DE VALOR DA EMPRESA mudança de foco do setor de recursos humanos (de dentro para fora da empresa) foco no consumidor gestão de pessoas como ferramenta competitiva 68 DESAFIOS AMBIENTAIS 9-DESCENTRALIZAÇÃO gerentes como responsáveis também pela gestão dentro de sua equipe setor de recursos humanos em muitas empresas ficam reduzidos a uma unidade de staff 10-CULTURA ORGANIZACIONAL 11-DOWNSIZING impacto na gestão de pessoas downsizing entendido apenas como sistema de demissões "resizing" (Biasca, 1995) 69 DESAFIOS AMBIENTAIS 12- AUTOGERENCIAMENTO DE EQUIPES equipes autogerenciadas substituição da figura do chefe, não elimina a figura do líder 13- ADMINISTRAÇÃO VIRTUAL necessidade de atender clientes em diversas partes do mundo desafios logísticos 14- TERCEIRIZAÇÃO não elimina o trabalho com a função terceirizada pois exige controle presente terceirização do próprio setor de RH 70 A identificação que expressa com clareza por que ela existe e o que faz e, além do porquê, expressa a essência da organização e deve ser orientada para o futuro, refere-se à definição de: A) Direção B) Cultura C) Visão D) Missão 71 5- ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE PESSOAS: conceito e definições Planejamento Estratégico em RH 72 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL RH DE HOJE: Os valores organizacionais. Poder: a gestão bem-sucedida acredita no poder inerente de sua posição e que tem nas mãos o destino da organização. Ela adota o valor do poder: gestores devem administrar. Recompensas: a gestão bem-sucedida identifica e recompensa o sucesso. Ela adota o valor da recompensa: o desempenho excelente deve ser recompensado. 73 ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Eficácia: a gestão bem-sucedida focaliza recursos sobre as atividades que dão resultado. Ela adota o valor da eficácia: fazer as coisas certas. Eficiência: a gestão bem-sucedida busca os melhores meios para fazer as coisas e constantemente se orgulha disso. Ela adota o valor da eficiência: fazer corretamente as coisas. 74 O QUE É ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL? 1- É definida pelo nível institucional da organização, quase sempre, através da ampla participação de todos os demais níveis e negociação quanto aos interesses e objetivos envolvidos. 2- É projetada a longo prazo e define o futuro e o destino da organização. Neste sentido, ela atende à missão, focaliza a visão organizacional e enfatiza os objetivos organizacionais de longo prazo. 75 O QUE É ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL? 3- Envolve a empresa como uma totalidade para obtenção de efeitos sinergísticos. Isto significa que a estratégia é um mutirão deesforços convergentes, coordenados e integrados para proporcionar resultados alavancados. Na verdade, a estratégia organizacional não é a soma das táticas departamentais ou de suas operações. Ela é muito mais do que isso. Para obter sinergia, a estratégia precisa ser global e total e não um conjunto de ações isoladas e fragmentadas. 76 O QUE É ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL? 4- É um mecanismo de aprendizagem organizacional, através do qual a empresa aprende com a retroação decorrente dos erros e acertos nas suas decisões e ações globais. Obviamente, não é a organização que aprende, mas as pessoas que dela participam e que utilizam sua bagagem de conhecimentos 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 O desempenho organizacional é influenciado por um conjunto de práticas de gestão de pessoas e isso tem a capacidade de aumentar a vantagem competitiva organizacional. Essa descrição corresponde aos pressupostos que sustentam a : A) política de indicadores de pessoas. B) assessoria de RH. C) gestão de performance organizacional. D) gestão estratégica de pessoas. 90
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