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TRABALHO 11

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS 
 
 
 
 
PSICOMOTRICIDADE 
DISTÚRBIOS E DEFICIÊNCIAS NEUROMOTORAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Dayénny Stefanny Barros Campos 
Matricula: 201607468671 
DEFICIÊNCIA FÍSICA / NEUROMOTORA 
Entende- se por deficiência física uma variedade bastante ampla de condições 
orgânicas que de alguma forma, alteram o funcionamento normal do aparelho 
locomotor, comprometendo assim a movimentação e a deambulação do individuo. 
Devemos considerar que as alterações podem ocorrer em vários níveis: ósseo, articular, 
muscular e nervoso. 
Dentro dessa classificação, observamos não só as alterações anatômicas, mas 
também as alterações fisiológicas do aparelho locomotor. É grande a variabilidade de 
patologias e agravos que alteram a motricidade. Dentre elas procuramos enfocar as 
condições mais comuns que ocorrem em crianças em idade escolar. 
CARACTERIZAÇÃO 
Dentre os principais quadros motores apresentados pela pessoa com algum tipo 
de deficiência física/neuromotora, torna-se difícil encontrar uma classificação que insira 
todos os possíveis distúrbios motores. Sendo assim, elencamos os quadros de maior 
incidência em alunos matriculados na Educação Básica e Educação de Jovens Adultos 
que requerem um apoio mais intenso. 
 Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias (paresias)). 
 Lesão medular (paraplegia/tetraplegias) 
 Miopatias (distrofias musculares) 
PARALISIA CEREBRAL 
Define um conjunto de distúrbios motores decorrentes de lesão no cérebro (uma 
forma de Encefalopatia Crônica não-evolutiva) durante os primeiros estágios de 
desenvolvimento. Pode ocorrer alteração mental, visual, auditiva, da linguagem e do 
comportamento. A lesão é estática: não muda e não se agrava o quadro não é 
progressivo. A deficiência motora se expressa em padrões normais de postura e 
movimentos, associados com um tônus muscular anormal. No entanto, algumas 
características podem mudar com o tempo. A lesão atinge o cérebro quando ainda é 
imaturo e interfere no desenvolvimento motor normal da criança. Os distúrbios mais 
relevantes são os motores, sem, necessariamente, implicar existência de uma deficiência 
mental associada. 
As causas mais frequentes podem ocorrer nos períodos: 
Pré-natal: Infecções como rubéola, sífilis, listeriose, citomegalovirose, toxoplasmose e 
AIDS; uso de drogas, tabagismo, álcool; desnutrição materna; alterações 
cardiocirculatórias maternas, pois todos os nutrientes, inclusive o oxigênio da criança, 
vem da mãe. 
Perinatal ( nascimento): anóxia (falta de oxigênio no cérebro), hemorragias 
intracranianas (trauma obstétrico). 
Pós – natal (após o nascimento): Traumas na cabeça, meningites, convulsões, 
desnutrição, falta de estimulação, hidrocefalia. 
Dependendo das partes afetadas, quanto ao tônus muscular (grau de tensão) a 
pessoa com sequela de paralisia cerebral pode apresentar as seguintes alterações no 
comportamento motor: 
Espástico: Apresenta rigidez de movimento e incapacidade para relaxar os músculos. É 
o tipo mais comum. 
Atetósico: apresenta constantes movimentos involuntários de contorção das 
extremidades e da língua. É a falta de fixação do tônus (tanto em repouso como em 
movimento). 
Atáxico: apresenta dificuldade de equilíbrio corporal e seus movimentos são sem ritmo 
(apresenta tremores ao realizar os movimentos) e sem direção. Na realidade, não é um 
tipo de tônus. O que o caracteriza são os movimentos descoordenados. 
Misto: associação de alguns tipos acima 
Infecção causada por bactérias do gênero Listerina, a qual pode ser adquirida da 
mãe durante a gestação ou durante o parto ou, após o nascimento, no berçário. 
Doença viral que pode causar lesão cerebral ou morte em recém-nascido. 
Na paralisia cerebral, conforme o numero de extremidades afetadas, vem sendo 
utilizada a seguinte denominação: 
Monoparesia: Está afetado um membro. 
Hemiparesia: um lado do corpo é acometido, podendo ser o lado esquerdo ou direito. 
Diparesia: Os membros superiores apresentam melhor função do que os membros 
inferiores. 
Triparesia: Três membros são afetados. 
Paraparesia: somente membros inferiores são afetados 
Tetraparesia: Os quatro membros estão igualmente comprometidos. 
POLIOMIELITE 
Também conhecida como paralisia infantil, é a melhor conhecida das doenças 
neuromusculares. Doença infecciosa pode ser causada por pelo menos três tipos 
diferentes de vírus. Em intensidades variáveis, pode provocar a atrofia e a degeneração 
das células nervosas afetadas, mudanças nas fibras nervosas periféricas, paralisia, 
atrofia de tecido muscular, de tendão e ósseo. Em regiões com higiene precária e falta 
de saneamento básico, a infecção da pólio espalhasse quando as fezes de uma criança 
doente atingem a boca de uma criança sadia. Onde as condições sanitárias são melhores, 
a pólio espalha-se, principalmente, através das tosses e espirros. Ela geralmente começa 
quando a criança é ainda pequena, muitas vezes durante outra doença, como um 
resfriado forte ou febre ou, às vezes, uma diarreia. A paralisia pode afetar qualquer parte 
do corpo, mas mais comumente afeta as pernas. A paralisia não é progressiva, mas caso 
não seja atendida com os tratamentos médicos e fisioterápicos adequados, pode resultar 
em deformidades e atrofias. É importante se desenvolver todo esforço possível para o 
encaminhamento e o atendimento da criança para os procedimentos terapêuticos 
necessários. Já a maneira mais eficaz de prevenção é o uso da vacina, que pode evitar 
até 70% dos casos. 
EPILEPSIA 
É um distúrbio cerebral, caracterizado por disritmias eletroencefalográficas. Ela 
se manifesta através de diferentes tipos de crises, podendo ser classificada de acordo 
com a natureza da lesão. Esta, por sua vez, parece estar relacionada com o período de 
instalação e pela natureza da lesão cerebral. As principais formas de epilepsia incluem: 
• Pequeno mal – as crises deste tipo de epilepsia são caracterizadas por uma perda 
transitória da consciência, que dura um máximo de 60 segundos. A criança que tenha 
uma crise de pequeno mal perde a consciência, mas não cai. Ela pode apresentar o olhar 
fixo, derrubar objetos, tornar-se pálida, apresentar uma momentânea contração 
muscular, mais frequentemente quando a criança encontra-se sentada, sem se 
movimentar. Ao retornar ao seu estado de consciência, rapidamente continua o que 
estava a fazer (por exemplo: interrompe a leitura que estava fazendo, por alguns 
segundos, e então continua a fazê-lo). Ao professor, recomenda-se verificar qual 
conteúdo a criança perdeu e qual conteúdo pôde apreender, já que quando vítima de 
repetidas crises, a criança poderá ter seu processo de ensino aprendizagem afetada pela 
ocorrência de sucessivos hiatos de consciência, não necessariamente percebidos pela 
professora. 
• Grande mal – as crises de grande mal se caracterizam por convulsões, com 
manifestações tônicas e crônicas. A criança pode perceber “avisos” sensoriais, os quais 
são denominados de aura. De maneira geral, a crise se caracteriza por uma grande 
contração da musculatura, acompanhada por abundante salivação e movimentos 
repetitivos da cabeça, dos braços e das pernas. Essa crise é geralmente seguida de um 
sono profundo, que pode durar de cinco a trinta minutos. Recomenda-se ao professor 
que, ao perceber uma crise, deite a criança no chão, imediatamente, com a cabeça 
apoiada em algo macio, retirando de junto dela objetos que a possam machucar 
(mobílias, pontas agudas, etc). Não se deve jamais tentar introduzir objetos em sua boca 
(como lápis), pois a tração mandibular é muito forte e pode machucar tanto a criança, 
como o professor. É interessantevirá-la de lado, para evitar que se afogue com o 
excesso de salivação. Em todos os episódios, o encaminhamento ao médico é essencial, 
para que as providências medicamentosas sejam tomadas. 
• Psicomotora – ocorre mais frequentemente em adultos, apresentando uma variedade 
de formas de manifestação. É o tipo menos conhecido de epilepsia. O indivíduo que 
sofre uma crise pode passar por um breve momento de ação automática, onde suas 
atitudes poderão parecer propositadas, mas, na realidade, não as são. Ele fica em um 
estado de semiconsciência, podendo desempenhar atos sem objetivo, ou mesmo 
inapropriados. Ele pode tirar as roupas, lutar, dançar, cantar, chorar, correr, ou 
simplesmente fugir. Ele pode também experimentar medo, ansiedade, tristeza ou outras 
emoções fortes. Em casos raros, um comportamento agressivo destrutivo, ou atos de 
violência criminosa podem ocorrer. Quando recuperado da crise, o sujeito pode não ser 
mais capaz de lembrar o que fez, apresentando uma crise de mau humor. 
 • Focal (Jacksoniana) – esta forma é causada por lesões na área motora do cérebro e é 
caracterizada por uma contração muscular incontrolável de uma perna, um braço ou um 
lado do rosto. Em geral, não há perda de consciência e às vezes, a crise pode se espalhar 
para ambos os lados. 
TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Há uma grande variedade de tumores que podem afetar o sistema nervoso 
central, podendo se localizar no cérebro, ou na medula espinhal. Esses podem ser 
benignos ou malignos. Mesmo os benignos, entretanto, podem levar a óbito, se não 
diagnosticados, tratados e/ou removidos (seja por extirpação cirúrgica, seja por 
tratamento medicamentoso) a tempo. As consequências da presença de um tumor no 
sistema nervoso central vão ser determinadas por sua localização. Se ele estiver 
localizado no cérebro, por exemplo, as manifestações dependerão da área em que ele se 
encontra e das funções que nela se realizam. Se estiver localizado na medula, afetará 
necessariamente, o funcionamento de membros inferiores e/ou superiores, dependendo 
da altura em que se encontra localizado (paraplegia e quadriplegia) 
Espondilolístese – deslocamento vertebral, causador de dor que pode variar em 
sua intensidade, a ponto de inviabilizar a permanência da criança na sala de aula. 
Atendimento médico fisiátrico, é essencial para o tratamento do problema. 
Hérnia de Disco – neste caso, é o disco intervertebral que se desloca dado o 
enfraquecimento dos ligamentos que o mantêm no lugar. Os resultados desse 
deslocamento são os mesmos do caso anterior, com dor que pode se tornar totalmente 
incapacitante. Tratamento médico também se faz essencial, necessitando, às vezes, de 
intervenção cirúrgica. 
Neuralgias e Neurites – enquanto que as neuralgias são casos de inflamação de 
qualquer nervo periférico do corpo, acompanhado de intensa dor, as neurites são casos 
em que, além da inflamação, pode ocorrer uma variedade grande de lesões, 
frequentemente degenerativas em sua natureza. Assim, estas podem provocar paralisias 
parciais ou totais da área afetada, necessitando de intervenção médica para seu 
tratamento. 
MÁ FORMAÇÃO E DEFORMAÇÕES ÓSSEAS 
Deficiências ósseas em crianças afetam principalmente os membros superiores e 
inferiores, a espinha e as articulações. Tais deficiências prejudicam a criança no que se 
refere a andar, sentar, ficar em pé e usar as mãos. Podem ser congênitas, se a criança 
nasce com elas, ou adquiridas, sendo então resultado de doenças infecciosas, de 
disfunções relativas ao desenvolvimento ou de acidentes. Anormalidades nos pés e 
tornozelos são as mais comuns dentro do tipo congênito. O “pé torto”, deformação em 
que um ou ambos os pés são torcidos para dentro ou para fora, no tornozelo, ocorre com 
muita frequência. (Wilson, 1971) 
Deslocamento congênito de quadris – Um quadril está deslocado quando o 
fêmur, o osso da coxa, sai do encaixe no quadril. Alguns bebês já nascem com um ou 
ambos os quadris deslocados e, quando corrigidos no tempo certo, não resultarão em 
deformidades permanentes. 
Escoliose – curvatura lateral da espinha (curvatura em “s”), de causa congênita 
ou adquirida (postura errada, doença ou lesão), resultando em paralisia desigual dos 
músculos das costas ou de inclinação do quadril devido à existência de uma perna mais 
curta que a outra. 
Quistos e tumores ósseos – também integram o grupo de causadores de 
deformidades. Um quisto ósseo típico é uma lesão de desenvolvimento lento, que 
destrói o osso, formando-se próximo a uma das extremidades do eixo de um osso longo. 
Os tumores podem ser benignos ou malignos. Diagnóstico e tratamento prematuros 
podem prevenir deformações graves. (Wilson, 1971) 
DISTROFIA MUSCULAR PROGRESSIVA 
 É uma doença neuromuscular progressiva, ainda incurável, que afeta os tecidos 
musculares do corpo de forma grave e contínua. 
 Considerada uma doença hereditária, caracteriza-se pela destruição e 
degeneração das fibras musculares que vão sendo substituídas por tecido fibroso e 
adiposo (gordura), porem, a criança apresenta capacidades intelectual e mental 
preservadas. 
 Há formas diferentes de distrofia de acordo com os músculos atingidos. Podem 
ser de origem neurogênica (por um mau funcionamento do sistema nervoso) ou 
miogênica (degeneração das próprias fibras musculares). Em alguns casos evolui para 
uma paralisia total, impedindo a criança de andar e correr, condicionando-a uma cadeira 
de rodas, acarretando dificuldade de: 
 Participação nas atividades da vida diária; 
 Déficit físico acentuado; 
 Debilidade do sistema muscular respiratório. 
Segundo o neurologista Felipe Wainer, da Beneficência Portuguesa, “a doença 
afeta principalmente os músculos proximais, ou seja, os membros superiores, do tórax. 
A distrofia é mais benigna quando atinge os músculos distais dos membros inferiores. A 
forma mais grave é a que se inicia precocemente, nos três primeiros anos de vida. A 
evolução nesses casos é muito rápida. Com cerca de dez anos a pessoa pode deixar de 
andar”. 
 A DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENE é a mais comum, ocorrendo um 
caso a cada 3.300 nascimentos vivos do sexo masculino. É uma doença de origem 
genética, causada pela falta de uma proteína, a distrofina, que protege a célula muscular. 
A ausência desta proteína torna a célula muscular frágil, e ela se rompe com facilidade. 
Com o passar do tempo, vai ocorrendo fraqueza muscular, que piora progressivamente e 
vai comprometendo as atividades de vida diárias e a locomoção, tornando-se necessário 
o uso de adaptações como: colete no tronco e tutor nas pernas, e, posteriormente, 
cadeira de rodas. Quando a fraqueza atinge os músculos da respiração, há necessidade 
de aparelhos que auxiliem esta função. 
Outras complicações que podem estar associadas são: deformidade em articulações e na 
coluna (escoliose). Muitas vezes, o musculo do coração também pode estar fragilizado, 
e é necessário um acompanhamento especializado. 
MIELOMENINGOCELE OU ESPINHA BIFIDA 
Mielomeningocele é uma anormalidade (má-formação) congênita do sistema 
nervoso que se desenvolve nos primeiros dois meses de gestação e apresenta problemas 
na formação do tubo neural. 
Espinha bífida, problema no fechamento da coluna vertebral em seu arco 
posterior. É um dos mais graves defeitos do tubo neural, podendo apresentar diversos 
graus de comprometimento. 
Na espinha bífida cística ou aberta a lesão vertebral aparece recoberta por uma 
espécie de membrana em forma de cisto. Quando contem apenas liquido 
cefalorraquidiano, a herniação afeta as meninges e é chamada de meningocele; quando 
existe também o tecido nervoso, medula espinhal e raízes raquidianas em forma de rabode cavalo são chamadas de mielomeningocele. 
ESCLEROSE MÚLTIPLA 
Outra doença degenerativa progressiva, caracterizada pela desmielinização e destruição 
do tecido nervoso. O desenvolvimento desta patologia envolve, inicialmente, períodos 
de intensa fraqueza, fadiga, tontura, dificuldades com o controle urinário e distúrbios 
visuais. À medida que ela progride, sua manifestação passa a se dar através de três 
síndromes, que podem também se sobrepor. 
• Síndrome espinhal – nesta, os sintomas mais comuns são: fraqueza, parestesias e 
ataxias. 
 • Síndrome cerebral – quando a pessoa vivencia esta síndrome, ela pode sofrer de 
hemiplegia, convulsões, distúrbios visuais, afasia e mesmo mudanças bruscas nas 
características de sua personalidade. 
 • Síndrome tronco-cerebelar – neste caso, as manifestações mais comuns são problemas 
da fala, nistagmo e tremores musculares, quando de movimentos voluntários. 
HIDROCEFALIA 
 É caracterizada pelo aumento de tamanho dos ventrículos cerebrais, com aumento da 
pressão intracraniana, causando um desequilíbrio entre a formação e a absorção do 
liquido cefalorraquidiano. 
TIPOS 
Há três tipos de hidrocefalia. A classificação se dá de acordo com a causa. Veja: 
Hidrocefalia obstrutiva: Esse tipo da doença ocorre quando há um bloqueio no 
sistema ventricular do cérebro, impedindo que o líquido cefalorraquidiano flua 
normalmente pelo cérebro e pela medula espinhal. 
Hidrocefalia não-obstrutiva: A hidrocefalia não-obstrutiva é resultante da baixa 
produção ou absorção do líquido cefalorraquidiano. 
Hidrocefalia de pressão normal: Este tipo de hidrocefalia afeta principalmente 
pessoas idosas. Ela é resultado de um trauma ou doença, mas as causas exatas ainda não 
estão totalmente claras. 
CAUSAS 
No interior do cérebro existem espaços chamados de ventrículos, que são 
cavidades naturais que se comunicam entre si e são preenchidas pelo líquido 
cefalorraquidiano (LCR) ou liquor, como também é conhecido. A hidrocefalia acontece 
quando a quantidade desse líquido aumenta dentro do crânio. Este aumento anormal do 
volume de liquor dilata os ventrículos e comprime o cérebro contra os ossos do crânio, 
provocando uma série de sintomas que necessitam de tratamento de emergência para 
prevenir danos mais sérios. A hidrocefalia, muitas vezes, pode ser detectada antes 
mesmo do nascimento, por meio de ultrassonografias periódicas. 
FATORES DE RISCO 
Em muitos casos, não é possível identificar a causa exata da hidrocefalia. No 
entanto, uma série de problemas médicos e no desenvolvimento do indivíduo pode 
contribuir para a hidrocefalia. 
Em recém-nascidos 
Hidrocefalia congênita ou que ocorre logo após o nascimento pode ser motivada por: 
 Desenvolvimento anormal do sistema nervoso central, que pode obstruir o fluxo 
de fluido cerebrospinal. 
 Sangramento dentro dos ventrículos - uma possível complicação de parto 
prematuro 
 Infecção no útero durante a gravidez, como rubéola ou sífilis, que pode causar 
inflamação nos tecidos cerebrais do feto. 
Outros fatores que podem contribuir para a hidrocefalia incluem: 
 Lesões ou tumores no cérebro ou na medula espinal 
 Infecções no sistema nervoso central, como meningite bacteriana ou caxumba 
 Sangramento no cérebro decorrente de AVC ou traumatismo craniano 
 Outras lesões traumáticas do cérebro 
BIBLIOGRAFIA 
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/05/deficiencia-neuro-
motora.pdf 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunosdeficienciafisica.pdf 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hidrocefalia

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