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Aula de contraceptivos

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE 
CURSO DE FARMÁCIA 
DISCIPLINA: FARMACODINAMICA II 
ANTICONCEPCIONAIS 
HORMONAIS 
Professora: Andréa Apolinário 
MÉTODOS 
ANTICONCEPCIONAIS 
 São métodos utilizados para se evitar a concepção. 
 Podem ser: 
 reversíveis: 
 só evitam a concepção enquanto estiverem sendo 
utilizados, mas permitem o retorno à fecundidade 
quando se deixa de usá-los; 
 irreversíveis: 
 uma vez utilizados, fazem cessar definitivamente a 
capacidade de concepção. 
MÉTODOS REVERSÍVEIS 
www.bioloja.com 
MÉTODOS IRREVERSÍVEIS 
 Laqueadura (ligadura) de trompas. 
 
 
 
 Vasectomia. 
MÉTODOS REVERSÍVEIS 
 Métodos naturais 
 Coito interrompido 
 Calendário (tabelinha) 
 Muco cervical 
 Temperatura basal 
Métodos físicos de barreira 
 Camisinha: 
 masculina 
 feminina 
 Diafragma 
Métodos químicos de 
barreira 
 Espermicidas 
Dispositivo intra-uterino 
(DIU) 
Métodos Hormonais 
 DIU combinado com 
hormônios 
 Pílula anticoncepcional 
 Injeção hormonal 
 Implante hormonal 
 Adesivo hormonal 
 Anel vaginal 
Pílula de emergência 
CICLO MENSTRUAL 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS: 
Combinados (estrogênio + progestogênio) 
Apenas de Progestogênio 
 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
INJETÁVEIS: 
Mensais (estrogênio + progestogênio) 
Trimestrais (apenas de progestogênio) 
 
• Estrogênios (formulações): etinilestradiol (Mais frequente);mestranol, 
cipionato de estradiol, enantato de estradiol; valerato de estradiol. 
 
 
 
• Progestogênios (formulações): acetato de medroxiprogesterona; 
acetofenido de algestona (também chamado acetofenido de 
diidroxiprogesterona); clormadinona; desogestrel; drospirenona; enantato de 
noretisterona (também chamado enantato de noretindrona); etonogestrel 
(metabólito ativo do desogestrel); gestodeno; levonorgestrel; linestrenol; 
noretindrona (também chamado noretisterona); norgestrel]. 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
Anticoncepcional combinado (estrogênio + 
progestogênio): inibe a ovulação (por supressão dos 
hormônios folículo-estimulante e luteinizante); altera também 
o muco cervical, dificultando a movimentação do 
espermatozoide e a implantação do ovo. 
 
• Anticoncepcional apenas com progestogênio: altera 
o muco cervical, dificultando a movimentação do 
espermatozoide e a implantação do ovo; o desogestrel 
também inibe a ovulação. 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS (OUTROS): 
PROGESTERONA: 
Implante sub-dérmico 
dispositivo intrauterino com levonorgestrel 
(DIU-LVN) 
 
COMBINADOS: 
Anel vaginal 
Adesivo 
 
DIU combinado com hormônios 
(Mirena) 
 Dispositivo intra-uterino (DIU) de 
plástico ou metal, combinado com 
hormônios: 
 age na supressão dos receptores de 
estriol (tipo de estrógeno) endometrial, 
provocando atrofia do endométrio; 
 torna o muco cervical mais espesso, 
prevenindo a entrada dos 
espermatozóides; 
 inibe a ovulação. 
 Como usar e outros efeitos 
colaterais  idem DIU. 
Implante hormonal (Implanon) 
 Pequeno bastão contendo 
o hormônio etonogestrel 
(um tipo de estrógeno), 
que é introduzido 
embaixo da pele através 
de um aplicador 
descartável: 
 deve ser colocado por 
profissional 
especializado. 
 Duração  
aproximadamente três 
anos. 
Adesivo hormonal (Evra) 
 Adesivo contendo os hormônios etinilestradiol e norelgestromina. 
 Deve ser colado na pele e trocado semanalmente: 
 ao final de 3 semanas deverá ser feita uma pausa de 7 dias. 
Anel vaginal (Nuvaring) 
 Anel vaginal contendo os hormônios etonogestrel e 
etinilestradiol. 
 Deve ser introduzido no fundo da vagina no 5º dia da 
menstruação, permanecendo nesta posição durante 21 
dias: 
 após colocado não é sentido pela mulher. 
 Para retirar basta inserir o dedo na vagina e puxar o 
anel: 
 após uma pausa de 7 dias, novo anel deverá ser colocado por 
mais 21 dias. 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
COMBINADOS 
 
TIPOS E COMPOSIÇÃO 
Variação da quantidade de etinilestradiol 
(EE); 
A dose de progestágeno possui maior 
variação, mas normalmente contém em 
torno de 0,1 mg ou menos deste 
componente; 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
COMBINADOS 
 
TIPOS E COMPOSIÇÃO 
 
De baixa dosagem: 35 microgramas 
(0,035 mg) ou menos de EE. 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
COMBINADOS 
 
TIPOS E COMPOSIÇÃO 
De média dosagem de estradiol: 50 
microgramas (0,05 mg) de EE. 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
COMBINADOS 
 
PARA UMA ADOLESCENTE, QUAL O 
MAIS INDICADO? 
É recomendável como 1ª opção o uso de 
pílulas combinadas de baixa dosagem (0,035 
mg de EE ou menos). 
Monofásicos: A dose dos esteróides é 
constante nos 21, ou 22, ou 24 comprimidos da 
cartela; 
Bifásico: As concentrações do estrogênio e do 
progestogênio diferem em 2 fases durante o 
ciclo de utilização; 
Trifásicos: Contêm 3 tipos de comprimidos 
ativos de diferentes cores, com os mesmos 
hormônios em proporções diferentes 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
TIPOS E COMPOSIÇÕES 
Monofásicas: mais comuns, todos os 
comprimidos ativos têm a mesma composição e 
dose. Para algumas marcas, as embalagens 
contêm, além das pílulas ativas, seis ou sete de 
placebo para completar 28 comprimidos. 
 
- Bifásicas: contêm dois tipos de comprimidos 
ativos, de diferentes cores, com os mesmos 
hormônios em proporções diferentes. Devem 
ser tomados na ordem indicada na embalagem. 
 
- Trifásicas: parecida com as bifásicas, nesta, 
são três tipos de comprimidos ativos, também 
de diferentes cores, com os mesmos hormônios 
em proporções diferentes. Devem ser tomados 
na ordem indicada na embalagem. 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
TIPOS E COMPOSIÇÕES 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
PONTOS-CHAVE: 
 Muito eficazes quando em uso correto 
 Promovem ciclos menstruais regulares 
 Diminuem o fluxo menstrual 
 Melhoram a dismenorréia e a tensão pré-menstrual 
Não há necessidade de pausas para “descanso” 
 Podem ser usados desde a adolescência até a menopausa 
 A fertilidade retorna logo após a interrupção de seu uso 
 
 Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico 
 Mastalgia 
 Cefaléia leve 
 Leve ganho de peso 
 Alterações do ciclo menstrual: Manchas ou 
sangramento intermenstrual e amenorréia 
 Alteração do humor 
 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
EFEITOS SECUNDÁRIOS: 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS 
COMBINADOS 
COMPLICAÇÕES 
 AVC 
 
 Infarto do Miocárdio 
 
 Trombose Venosa Profunda 
 
 Todas estas complicações acontecem com 
maior freqüência em fumantes de qualquer 
faixa etária 
GRUPOS EFEITOS 
Rifampicina A 
Ritonavir A 
Anticonvulsivantes A, B 
Tranquilizantes B 
Anti-hipertensivos B 
Hipoglicemiantes B 
Anticoagulantes B 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
A - diminuição do 
efeito hormonal 
B - Diminuição do 
efeito terapêutico 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAISORAIS COMBINADOS 
 
 No 1º mês de uso, ingerir o 1º comprimido no 1º dia do ciclo 
menstrual 
 
 Cartela de 21 pílulas: Ao final da cartela, fazer pausa de 7 
dias e iniciar nova cartela no 8º dia. 
 
 Cartela de 22 pílulas: Ao final da cartela, fazer pausa de 6 dias e 
iniciar nova cartela no 7º dia. 
 Cartela de 24 pílulas: ao final da cartela, fazer pausa de 4 dias e 
reiniciar nova cartela no 5º dia 
MODO DE USAR 
DÚVIDAS???? 
 CASO NÃO OCORRA A MENSTRUAÇÃO 
(sangramento por privação) NO INTERVALO 
ENTRE AS CARTELAS??? 
 A mulher deve iniciar uma nova cartela e 
procurar o serviço de saúde para descartar 
a hipótese de gravidez. 
ESQUECI DE TOMAR A PÍLULA...O 
QUE FAZER?? 
 Se esquecer de tomar 1 pílula: tomar a pílula esquecida 
imediatamente e a pílula regular no horário habitual. 
 Se esquecer de tomar 2 ou mais pílulas: 
• Usar método de barreira ou evitar relações sexuais durante 
7 dias 
• Tomar uma pílula imediatamente 
• Se restam 7 ou mais pílulas: tomar o restante como de 
costume 
• Se restam menos que 7 pílulas: tomar o restante como de 
costume e iniciar uma nova cartela no dia seguinte após a 
última pílula da cartela 
 
 
SE EU VOMITAR E/OU TIVER 
DIARRÉIA??? 
 
 Nos casos de vômitos e/ou diarréia com 
duração de 2 ou mais dias, as relações 
sexuais devem ser evitadas ou o uso de 
métodos de barreira deve ser instituído 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
 
Orientar a mulher para 
o uso da anticoncepção 
de emergência. 
EM CASO DE OCORRÊNCIA DE COITO 
DESPROTEGIDO NAS SITUAÇÕES DESCRITAS 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
Cólica menstrual 
 Ciclos menstruais irregulares 
 Doença mamária benígna 
 Cefaléia leve 
 Varizes 
Doenças tireoidianas 
 Doença Inflamatória Pélvica 
 Endometriose21 dias pós-parto ou mais, sem lactação 
 Tumores ovarianos benígnos 
 Mioma uterino 
 Tuberculose (exceto se usando rifampicina) Portador 
assintomático de hepatite viral 
 Cirurgia de pequeno porte sem imobilização 
 
 SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES 
O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO (AHO) 
 Lactantes nos primeiros 6 meses pós-parto 
 Não lactantes com menos de 21 dias pós-parto 
 Neoplasias hormônio-dependentes 
 Câncer de mama 
 Idade maior ou igual a 35 anos e fumante 
 Hipertensão arterial 
 Cardiopatia isquêmica 
 Doença cardíaca valvular complicada 
 Doença tromboembólica em atividade ou no passado 
 Antecedente de AVC 
 Sangramento uterino não diagnosticado 
 Cefaléia grave com sintomas neurológicos focais 
 Doença da vesícula biliar atual ou tratada com medicamentos 
 Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada 
 
 História de colestase (redução do fluxo biliar) relacionada ao uso 
de anticoncepcional oral combinado 
 Cirrose descompensada 
 Tumores de fígado malígnos 
 Hepatite viral em atividade 
 Diabetes com mais de 20 anos de duração ou com doença vascular 
 Lupus eritematoso sistêmico 
 Uso de rifampicina, e anticonvulsivantes – fornecer preservativos 
masculinos para usar junto com a pílula nos casos de uso 
temporário destes medicamentos, ou orientar o uso de outro 
método, nos casos de uso prolongado 
 
O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO (AHO) 
O MÉTODO DEVERÁ SER 
INTERROMPIDO!! 
 Dor intensa e persistente no abdome, tórax ou membros 
 
 Cefaléia intensa que começa ou piora após o início do uso 
da pílula 
 
 Perda breve de visão 
 
 Escotomas cintilantes ou linhas em zigue-zague 
ORIENTAÇÃO FARMACEUTICA 
ÀS USUÁRIAS!! 
NÁUSEAS: sugerir tomar a pílula à noite ou 
após uma refeição 
 
CEFALÉIA LEVE: sugerir o uso de anti-
inflamatório não esteróidais 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS MENORES que duram 
mais de 3 meses: se a mulher prefere pílula, 
oferecer outro AOC ou pílula de progestogênio. 
A MENSTRUAÇÃO NÃO VEIO!! 
E AGORA?? 
• Perguntar se está realmente tomando a pílula 
diariamente 
• Perguntar se esqueceu de tomar 2 ou mais pílulas 
consecutivamente: neste caso, há possibilidade de 
gravidez; 
• recomendar a interrupção do uso da pílula e sugerir 
o uso de métodos de barreira até a próxima 
menstruação ou até que a possibilidade de gravidez 
seja afastada. 
 
EM CASO DE MANCHAS OU 
SANGRAMENTO INTERMENSTRUAL 
• Perguntar se esqueceu de tomar alguma pílula, se apresentou 
vômitos ou diarréia, se está tomando rifampicina ou 
anticonvulsivante 
• Esclarecer que é frequente a ocorrência de pequeno 
sangramento intermenstrual durante os primeiros meses do 
uso da pílula. 
• Se o sangramento persistir por mais de 10 dias, deve ser 
investigado. 
• Permanecendo o sangramento intermenstrual após 3 meses, 
investigar para afastar outras etiologias. 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS COMBINADOS 
SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: 
Orientar a continuar usando a pílula, 
enquanto o problema está sendo avaliado. 
 
CEFALÉIAS MUITO SEVERAS: Orientar a 
mudar para outro método. 
MANEJO DAS INTERCORRÊNCIAS OU 
COMPLICAÇÕES: 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 
ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO 
 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS 
DE PROGESTOGÊNIO 
 
Alternativa para as pacientes que querem usar ACO mas não podem 
usar estrogênio: 
Lactantes 
Fumantes 
Hipertensas 
Enxaqueca 
Doença cardiovascular 
Colecistopatia 
 
 
 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS 
DE PROGESTOGÊNIO MINIPÍLULA 
 
 Espessamento do muco cervical 
 Alteracão do endométrio 
 Inibição da ovulação em aproximadamente 
50% dos ciclos 
 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS 
DE PROGESTAGÊNIO – MÉDIA DOSE 
mecanismo de ação: 
 
Espessamento do muco 
Alteração do endométrio 
Inibição da ovulação em aproximadamente 97% dos 
ciclos 
 
 Nas não lactantes: iniciar imediatamente após o parto 
 
 Nas lactantes: O uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto. 
 
 Durante a menstruação normal: iniciar nos primeiro dia da 
menstruação 
 O uso é contínuo, sem interrupção entre uma cartela e outra 
 Deve ser tomada sempre no mesmo horário 
 
 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS 
DE PROGESTOGÊNIO 
 MODO DE USO E INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS: 
 Atraso na ingestão da pílula de mais de 3 
horas ou esqueceu alguma pílula: deve 
tomar a pílula esquecida assim que 
possível e continuar tomando 1 pílula por 
dia. Entretanto, deve usar algum método de 
barreira ou evitar relações sexuais, pelo 
menos durante dois dias. 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS 
DE PROGESTOGÊNIO - MINIPÍLULA 
 MODO DE USO E INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS: 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS 
APENAS DE PROGESTOGÊNIO 
 Quando usados fora da amamentação, são 
comuns alterações no padrão menstrual – 
ciclo menstrual irregular 
 
 Cefaléia 
 
 Sensibilidade mamária 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS: 
QUANDO INICIAR?? 
 Lactantes: iniciar 6 semanas após o parto 
 Não lactantes: imediatamente após o parto 
 Pós-aborto: imediatamente após o aborto 
 Idade de 16 anos ou mais 
 
SINAIS DE ALERTA 
 Sangramento excessivo 
 
 Cefaléia intensa 
 
 Icterícia 
 
 Possibilidade de gravidez 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS 
DE PROGESTOGÊNIO 
 
 USO SEM RESTRINÇÕES 
 
 Cirurgia de grande porte sem imobilização prolongada 
 Cirurgia de pequeno porte 
 Varizes 
 Tromboflebite superficial 
 Cefaléia leve 
 Doença mamária benígna 
 
 
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE 
PROGESTOGÊNIO 
 
O MÉTODODEVE SER 
EVITADO!! 
 Lactantes com menos de 6 semanas pós-parto 
 Doença cardíaca isquêmica 
 AVC 
 Cefaléia grave, recorrente, incluindo enxaqueca, com sintomas 
neurológicos focais 
 Sangramento vaginal inexplicado 
 Câncer de mama atual ou no passado 
 Câncer hepático 
 Cirrose hepática descompensada 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
MENSAL 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL 
Contém um éster de estrogênio 
Natural, o estradiol, e um 
progestogênio Sintético. 
ANTICONCEPCIONAL 
INJETÁVEL MENSAL 
 
 25 mg de acetato de medroxiprogesterona 
+ 5 mg de cipionato de estradiol – 
cyclofemina 
 50 mg de enantato de noretisterona + 5 mg 
de valerato de estradiol – mesigyna 
 150 mg de acetofenido de algestona + 10 mg 
de enantato de estradiol – perlutan 
 
 ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
 
 
Inibe a ovulação 
 
 Espessamento do muco cervical 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL 
PONTOS- CHAVE 
Alta eficácia 
Absorção independe do trato gastrointestinal 
Melhora dismenorréia e TPM 
Menor frequência de alterações menstruais 
quando comparado ao trimestral 
Fertilidade retorna em tempo mais curto do 
que com o injetável trimestral 
 
 A primeira opção deve recair 
sobre as formulações que 
contenham 5mg de estrogênio 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL 
MENSAL 
MODO DE USO 
MESIGYNA 
1ª injeção: primeiro dia do início da 
menstruação 
 
Aplicações subsequentes: a cada 30 dias 
mais ou menos 3 dias, independente da 
menstruação 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL 
MODO DE USO 
 
 Deve-se aplicar por via IM 
profunda, sem massagem ou 
aplicação de calor local. 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
Alterações menstruais 
Cefaléia 
Náuseas e/ou vômitos 
Mastalgia 
Aumento de peso 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL 
RESTRIÇÕES DE USO 
 IGUAIS AOS DOS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS: 
 Lactantes nos primeiros 6 meses pós-parto 
 Menos de 21 dias pós-parto 
 Idade maior ou igual a 35 anos e fumantes 
 Hipertensão arterial 
 Diabetes com mais de 20 anos de duração ou com doença vascular 
 Sangramento vaginal inexplicado; 
 Câncer de mama no passado ou atual 
 Cefaléia grave recorrente, com sintomas neurológicos focais 
 Hepatite viral ativa 
 Cirrose grave e descompensada 
 Tumor hepático benígno ou malígno 
 Uso de rifampicina, griseofulvina e anticonvulsivantes 
 Doença tromboembólica em atividade ou no passado 
 
 
ANTICONCEPCIONAL 
INJETÁVEL TRIMESTRAL 
Contém apenas progestogênio – 
150mg de Acetato de 
medroxiprogesterona 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
 Inibe a ovulação 
 Aumenta a viscosidade do muco cervical 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 RISCOS 
Redução da densidade mineral 
óssea,não recomendado antes dos 16 
anos 
Alteração do metabolismo lipídico 
 Atraso no retorno da fertilidade - em média, 
o retorno à fertilidade pode levar 4 meses 
após o término do efeito. Mas, 25% das 
usuárias por tempo prolongado não 
engravidam até 2 anos após a última injeção 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
 Pode ser usado por lactantes após 6 semanas de 
parto 
 Não provoca complicações relacionadas ao uso 
do estrogênio 
 Ajuda a reduzir os sintomas de endometriose e 
miomatose uterina 
 Diminui a incidência de câncer de ovário e 
endometrio 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
 
BENEFÍCIOS 
 
 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
 
Amenorréia – bastante comum, ocorre em mais de 50% dos 
casos, ao final do 1º ano de uso 
Sangramento irregular 
Aumento de peso – em média 1 a 2 kg/ano 
Cefaléia 
Alterações de humor 
Diminuição da libido 
Depressão 
 
EFEITOS ADVERSOS 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
Os distúrbios menstruais, a amenorréia e 
o ganho de peso, são as principais causas da 
descontinuação de uso do método 
MODO DE USO 
 1ª injeção: nos primeiros 5 do ciclo 
menstrual 
Aplicações subsequentes: a cada 3 
meses, até no máximo 15 dias após a 
data estipulada 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
Lactantes, iniciar 6 semanas após o parto 
 
Não lactantes, pode ser iniciado 
imediatamente após o parto 
pós aborto- imediatamente 
Interrupção de outro método hormonal -
imediatamente 
 
 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
 Aplicar na região glútea ou no braço 
(profundamente). Não se deve massagear ou 
aplicar calor local após a injeção. 
Atraso de mais de 15 dias, usar método de 
barreira ou evitar relações sexuais até a próxima 
injeção 
 
MODO DE USO 
ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL 
O MÉTODO PODE SER USADO 
 Idade acima de 16 anos; 
 Doença mamária benígna 
 Cefaléia leve 
 Varizes 
 Irregularidade menstrual já investigada 
 Anemia falciforme 
 Tireopatias 
 Mioma uterino 
 Epilepsia 
 Tuberculose 
 Cirurgia de grande porte com ou sem imobilização prolongada 
 Obesidade 
 
O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO 
 
 
 Lactantes com menos de 6 semanas pós-parto 
 
 Hipertensão acima de 160/100 
 
 Diabete com mais de 20 anos de duração ou com doença vascular. 
 
 Doença cardíaca isquêmica 
 AVC 
 
 Múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares 
 
 Câncer de mama 
 
 Cirrose hepática grave 
 
 
PÍLULA DE EMERGÊNCIA 
 Conhecida popularmente como pílula do dia seguinte. 
 Cada cartela contém 2 comprimidos (mais comum no 
Brasil): 
 cada comprimido contém 0,75 mg do hormônio levonogestrel. 
 Deve ser utilizada apenas para a contracepção de 
emergência: 
 após uma relação sexual desprotegida; 
 falha potencial de um método anticoncepcional: 
 ex.: quando a camisinha se rompe durante a relação; 
 em casos de estupro. 
PÍLULA DE EMERGÊNCIA 
 Não deve ser usada como método 
anticoncepcional: 
 provoca vários efeitos colaterais e o índice de falha 
aumenta com o uso sucessivo. 
 Não é pílula de aborto  de nada adiantará se 
a mulher já estiver grávida: 
 impede ou retarda a ovulação, impossibilitando a 
fecundação, 
 provoca alterações no endométrio, impedindo a 
implantação do blastocisto: 
 segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a gravidez 
só tem início após a implantação do blastocisto no útero. 
PÍLULA DE EMERGÊNCIA 
 Como usar 
 Tomar 1 comprimido até no máximo 72 
horas após o coito desprotegido: 
 quanto mais cedo, mais eficiência terá. 
 Repetir a dose após 12 horas (1 pílula). 
 Índice de falha: 
 Se usada até 24 horas da relação  5%. 
 Entre 25 e 48 horas  15%. 
 Entre 49 e 72 horas  42%. 
EFICÁCIA DO ANTICONCEPCIONAL DE 
EMERGENCIA 
REPOSIÇÃO HORMONAL 
 Prescrito na menor dose e no menor tempo; 
 
Aliviar sintomas vasomotores e atrofia vaginal; 
 
Sintomas urogenitais – tratar com estrógeno de uso 
local; 
 
Já foram usados no tratamento da osteoporose, 
sendo substituído atualmente por outros fármacos; 
 
REPOSIÇÃO HORMONAL 
Indicação terapêutica: indicação primária do tratamento 
com estrógeno são os sintomas da menopausa como a 
instabilidade vasomotora (fogacho) e atrofia vaginal; 
 
Mulheres não histerectomizadas devem usar também 
progestina associada, essa associação reduz risco de 
carcinomas endometriais que são associados ao 
estrógenosem oposição; 
 
Hipogonadismo primário: combinados com progestina – 
estimula o desenvolvimento das características sexuais 
das mulheres jovens com hipogonadismo. 
 
 
Moduladores seletivos de receptor de 
estrógeno (MSRE) 
Os MSRE: Classe nova de compostos relacionados ao 
estrógeno; 
 
Interagem com os receptores de estrógenos com efeitos 
diferentes nos diversos tecidos (agonismo e antagonismo 
seletivo) 
 
Ex: Tamoxifeno: Antagonista de estrógeno no tecido 
canceroso de mama, pode causar hiperplasia endometrial 
atuando como agonista parcial no útero; 
 
Moduladores seletivos de receptor de 
estrógeno (MSRE) 
Raloxifeno: Usado para prevenir osteoporose, pouco efeito no 
endométrio, nos níveis de HDL, e reduz a incidência de câncer de 
mama em mulheres pós-menopáusica. 
 
Contra-indicado: mulheres gestantes ou que pretende engravidar; 
Mulheres com histórico de trombose. 
 
 
 
 
Clomifeno: indicado para infertilidade associada a ciclos 
anovulatórios – atua como agonista estrogênico – estimula a 
ovulação.

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