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casos concretos 1 A 16 tributario II UNESA

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SEMANA 5
Caso Concreto Em 2013, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos. Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2016, surgiu uma outra norma jurídica revogando essa isenção do ISSQN. Responda:
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção? 
b) Pode esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)? 
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)? 
Questão objetiva O Tribunal de Contas 
( ) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas.
( ) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo. 
( ) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional. 
( ) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
( ) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.
 SEMANA 6
Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu ex-contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Perguntase: 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial? 
Questão objetiva Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito tributário constituído antes da decretação da falência de determinado contribuinte que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra, equivalentes a vinte mil reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes a quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem gravado; remuneração devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, corresponderá ao 
A ( ) primeiro pagamento. 
B ( ) segundo pagamento. 
C ( ) terceiro pagamento. 
D ( ) quarto pagamento. 
E ( ) quinto pagamento
 
 PLANO DE AULA 7 – CASO CONCRETO 
A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, objetivando incrementar a recuperação de sua dívida ativa, realiza a emissão de duplicatas relativamente aos débitos de IPTU inscritos em no me do contribuinte Imobiliária Irmãos Guimarães S/A, e desconta os títulos na agência local do Banco do Brasil. Este estabelecimento bancário, sub -rogado, vencido o prazo para pagamento amigável e notificado pela Prefeitura à empresa contribuinte, promove o protesto das duplicatas no cartório competente da Comarca, que dá ciência ao devedor, assinando-lhe prazo para quitar os títulos. Pergunta-se: 
a) Que medida judicial pode a empresa tomar, nessas circunstâncias emergenciais, para defesa imediata de seus interesses? 
Embargos à execução. 
Suscitando a sustação da execução com medida cautelar alegando que a dívida é tributária (execução fiscal). 
b) Se tivesse optado pela emissão de certidão de inscrição em Dívida Ativa, poderia a Prefeitura requerer a falência da empresa comercial? 
 
NÃO, Por que de acordo c om o artigo 18 7 do CTN, a cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário o u arrolamento, se verificando, este concurso, apena s entre pessoas jurídicas de direito público, na ordem estipulada pela CTN.
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo. Nos embargos d e devedor, o executado poderá alegar: 
( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza tributária pelo parcelamento. 
( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, em face de parte da dívida já estar paga. 
( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face d a existência de saldo devedor do 
parcelamento. 
(X) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilida de do crédito tributário. 
 
PLANO DE AULA 8 – CASO CONCRETO 
Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros alimentícios, foi autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICM S , por recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2 006, tem do o auto d e infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de instância”. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao P residente do Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade. 
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
O presidente do conselho de contribuintes deve admitir o recurso e remeter a uma das câmaras para julgamento. É ilegítima a exigência de depósito ou arrolamento como condição para recorrer. Tal exigência foi considerada inconstitucional pelo STF em março /2007 na ADI 1976 de relatoria do então Ministro Joaquim Barbosa, que entendeu que a exigência constitui obstáculo sério (e intransponível para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição, além de caracterizar ofensa ao principio do 
contraditório, ambos previstos na CF. Ademais, a exigência converte-se, na prática, em suspensão do direito de recorrer, constituindo nítida violação ao principio da proporcionalidade
Princípios constitucionais e legais colidentes devem ser objeto de ponderação. De um lado, militam a favor da inconstitucionalidade/ilegalidade da “garantia de instância”:devido processo legal e ampla defesa; vedação do solve et repete; 
exigência de duplo grau/direito do contribuinte a o recurso (CF/ 88, art 5º., XV; CTN, art. 151, III); proporcionalidade/razoabilidade, 
com seus três postulados (adequação, necessidade=meio menos gravoso, e proporcionalidade e m sentido estrito). De outro lado, a favor da exigência: prevalência do interesse público na evitação de recursos administrativos protelatórios e na necessidade de garantia de crédito essencial à atuação estatal; existência d e exigência similar no recurso trabalhista ordinário, sem qualquer increpação de inconstitucionalidade; status infraconstitucional da garantia do duplo grau e condicionamento da previsão de recurso administrativo no CTN (art. 151, III) aos “termos das leis reguladoras do processo tributário ad ministrativo”; e, na órbita jurisprudencial, a decisão do S TF indeferindo a suspensão cautelar requerida nas ADINs 1.9 22 e 1 .976 ( mérito ainda não julgado!) e a jurisprudência majoritária, inclusive do TJ -RJ. E m 2006, o STF -Pleno voltou a apreciar a questão, no bojo de REs, tendendo a mudar a orientação: até início de agosto/06 , a votação estava 5 X 1 pela inconstitucionalidade da exigência de depósito, interrompido o julgamento por pedido de vista. 
QUESTÃO OBJETIVA
 
Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via 
postal, de que suas deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento d o imposto pela autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as despesas eram in dedutíveis, sendo, conseqüentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assistência profissional de um advogado. Indique a providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado: 
( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento d a execução para, garantido o Juízo, opor embargos d e 
devedor 
( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente. Em seqüência, propor ação anulatória d o ato declarativo 
da dívida precedida do depósito do montante integral do alegado crédito da Fazenda Pública, com penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como calculados pela autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o ajuizamento da execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa pelo depósito 
c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da data em que ti ver si do feita a 
intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via postal 
( ) d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer escrito ao cliente no sentido de que efetivamente não fazia jus à 
restituição que pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa d as despesas e o lançamento; informar a o cliente, ainda, que o seu débito poderá ser pago à vista, ou ser parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de impugnação
a jurisprudência majoritária, inclusive do TJ -RJ. E m 2 006, o STF -Pleno voltou a apreciar a questão, no bojo de REs, tendendo a mudar a orientação: até início de agosto/06 , a votação estava 5 X 1 pela inconstitucionalidade da exigência de depósito, interrompido o julgamento por pedido de vista. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via postal, de que suas deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento d o imposto pela autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as despesas eram in dedutíveis, sendo, conseqüentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assistência profissional de um advogado. Indique a providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado:
( ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento d a execução para, garantido o Juízo, opor embargos d e 
devedor 
( ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente. Em seqüência, propor ação anulatória d o ato declarativo 
da dívida precedida do depósito do montante integral do alegado crédito da Fazenda Pública, com penalidades, acréscimos legais e demais 
encargos, tal como calculados pela autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o ajuizamento da 
execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa pelo depósito 
( ? ) c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da data em que ti ver si do feita a 
intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via postal 
 
( ) d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer escrito ao cliente no sentido de que efetivamente não fazia jus à 
restituição que pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa d as despesas e o lançamento; informar a o cliente, ainda, que o seu débito 
poderá ser pago à vista, ou ser parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de impugnação 
 
PLANO DE AULA 9 – CASO CONCRETO 
Adão Alves e Joana Lima, co -proprietários de certo imóvel, ao receberem carnê para pagamento parcelado do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), foram surpreendidos com a cobrança de taxa de remoção d e lixo, tributo regularmente instituído pelo município do Vale Verde, onde se localiza o bem imóvel. 
Ocorre que Adão Alves e Joana Lima consideram a cobrança da mencionada taxa inconstitucional, pois não tem por objeto serviço público divisível e não é destinada a contribuintes determinados. 
Ao se dirigirem à secretaria de fazenda municipal, foram impedidos de efetuar os pagamentos devidos a título de IPTU sob o argumento de que o Estado somente receberia as importâncias relativas ao IP TU se houvesse o pagamento concomitante da referida taxa de remoção de lixo. 
Considerando a situ ação hipotética acima apresentada e na condição de procurador de Adão Alves e Joana Lima, identifique a peça processual que entende cabível para a defesa dos interesses d os dois contribuintes, abordando todos os aspectos de direito processual pertinentes e examinando, necessariamente, os seguintes itens: possibilidade jurídica do pedido; pedido e causa de pedir; legitimidade adcausam ativa e passiva; pressupostos processuais; competência do juízo. 
Ação de Consignação em Pagamento, artigo 156, VIII, c/c art.164, CTN. Esse tipo deação é para qualquer divida inclusive tributaria, mora accipiendi, (a demora de receber uma divida, ou seja, mora do credor). 
Ação de consignação em pagamento. 
Sendo legitimados Adão Alves e Joana lima em face da municipalidade de Vale Verde, pessoa jurídica de direito público interno. 
A possibilidade jurídica do pedido de consignação em pagamento se dá pela negativa da secretaria de fazenda municipal de receber os pagamentos devidos à título de IPTU sob o argumento de que o Estado somente receberia as importâncias relativas se houvesse o pagamento concomitante da referida taxa de remoção de lixo. 
Sendo tal exigência indevida, pois como estabelece o artigo 145, II da CF/88 c/c 77 e 7 9 do CTN, as taxas, d entre outras questões, são de serviços públicos divisíveis. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Em relação à ação anulatória de dívida fiscal inscrita, pode -se afirmar que: 
( ) a. para a sua propositura, é indispensável o depósito do valor integral da dívida; 
(X) b. poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que suspenderá a exigibilidade do débito; 
( ) c. não poderá ser proposta após ajuizamento da execução fiscal; 
 
( ) d. tem âmbito restrito à discussão sobre a validade formal do ato de inscrição da dívida.
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Considerando a situação hipotética acima apresentada e na condição de 
procurador de Adão Alves e Joana Lima, identifique a peça processual que entende cabível para a defesa dos interesses dos dois contribuintes, abordando todos o s aspectos de direito processual pertinentes e examinando, necessariamente, os seguintes itens: possibilidade jurídica do pedido; pedido e causa de pedir; legitimidade ad causam ativa e passiva; pressupostos processuais; competência do juízo. 
 
 Ação de Consignação em Pagamento, artigo 156, VIII, c/c art.164, CTN. Esse tipo de ação é para qualquer divida inclusive tributaria, mora ccipiendi, (a 
demora de receber uma divida, ou seja, mora do credor). 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Em relação à ação anulatória de dívida fiscal inscrita, pode-se afirmar que: 
( ) a. para a sua propositura, é indispensável o depósito do valor integral da 
dívida; 
b. poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que suspenderá a exigibilidade do débito; 
( ) c. não poderá ser proposta após ajuizamento da execução fiscal; 
( ) d. tem âmbito restrito à discussão sobre a validade formal do ato de inscrição da dívida. 
 
 
CASO 11 
CASO CONCRETO 
Já nos idos dos anos 50, se verificavam estímulos que demonstravam o interesse de alguns países, no estudo de possibilidades de integração econômica. E, de fato, dessa época para cá vários blocos econômicos foram criados. É o que a doutrina passou a chamar de Nova Ordem Econômica Internacional. Verifica-se então que o fenômeno da globalização é inevitável, surgindo o que hoje já é chamado de direito comunitário. Atualmente, existem diversos grupos econômicos, dentre eles o MERCOSUL (Tratado de Assunção, de 26 de março de 1991), do qual o Brasil participa e a União Européia, integrada pela sua grande maioria de países 
europeus. Numa reunião realizada em Roma ( jan de 2005), o Brasil estreitou os laços com a União Européia com objetivo de estimular o comércio entre o MERCOSUL e a União Européia, o que aquece o mercado internacional de uma maneira geral, sobretudo a economia brasileira. Nesse sentido, no que se refere à globalização, pergunta-se: 
a) Qual a distinção entre processo de integração econômica e processo 
unilateral de abertura econômica? 
R= O processo de integração econômica é um acordo internacional que 
precisa ser ratificado pelos Estados signatários, para poder fazer nascer um 
novo bloco econômico, como é o caso do MERCOSUL e união Européia, o processo de abertura econômica depende do próprio país, não precisa celebrar acordo internacional basta que esse país tenha a iniciativa de abrir 
sua economia. 
 
b) Segundo a doutrina, quais a s fases do processo de integração econômica? 
Área de livre comercio; união aduaneira; criação do mercado comum; 
união econômica; integração econômica total. 
 
QUESTAO OBJETIVA 
Consoante a Constituição Federal, assinale a opção correta em relação ao imposto 
sobre importação de produtos estrangeiros: 
a) Pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que foi instituído. 
b) ( ) A sua instituição pode ser realizada por meio de decreto. 
c) ( ) A majoração de suas alíquotas somente poderá ser realizada por lei ordinária. 
d) ( ) O contribuinte é a empresa estrangeira que vendeu o produto.
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CASO CONCRETO 
O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia para obter a declaração de nulidade de auto de in fração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a impossibilidade de aplicação de analogia p ara exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. Com quem está a razão? Resposta fundamentada. 
 
A doutrina entende que NÃO, porque fere o principio da estrita legitimidade, 
art.150, I,CRFB/88, porém a jurisprudência Aceita interpretação extensiva. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, julgue os seguintes itens: 
I - A lei complementar tributária pode fixar alíquotas específicas para tributos da competência estadual ou municipal. 
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais 
tributárias, consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes integrantes da República Federativa do Brasil. 
III - As obrigações acessórias em relação a tributos de competência de estados e municípios podem ser especificadas em lei complementar tributária federal. 
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus territórios. 
Estão certos apenas os itens: 
( ) a. I e II; 
( ) b. I e III; 
( ) c. II e III; 
d. II e IV
CASO 14 
 
CASO CONCRETO 
João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de comprar um maço de cigarros no botequim da esquina . Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do ma rido. O seu estranhamento somente se manifestou horas mais ta rde ao não ver o marido retornar. Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia entrado em um veículo, onde se podia ver a figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação da morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é decretada a mortepresumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, João Manuel regressa de sua longa lua -de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o que é imediata mente deferido pelo juízo competente. 
Indaga-se: 
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória? 
Sim é legitima, sumula 331 STF, “ É legítima a incidência do imposto de 
transmissão causa mortis no inventário por morte presumida”
, 
 
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel? 
Não, mas dependendo do Estado se houver previsão em lei, Art.118, CTN. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Assinale a opção correta no que se refere aos impostos de competência dos municípios: 
A ( ) Um município que institui lei estabelecendo alíquotas progressivas p ara o IPTU em razão do valor do imóvel e, também, alíquotas diversas de acordo com o uso do imóvel, contraria dispositivo constitucional que, tendo como parâmetro o uso do bem imóvel, veda o estabelecimento de alíquotas diversas para o IPTU. 
B Considere-se um ato de compra e venda de bem imóvel localizado no DF, sendo o comprador domiciliado em Goiânia – GO e o vendedor, em Imperatriz – MA. Nesse caso, será devido ao DF o imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, de bem imóvel. 
C ( ) Compete à lei ordinária fixar as alíquotas mínimas do ISS, e à lei complementar, fixar as alíquotas máximas. 
D ( ) Considere-se que certo município edite lei excluindo o ISS sobre 
exportações de sérvios para países da América Latina. Nesse caso, a lei municipal contraria o texto constitucional, pois apenas a Constituição Federal pode dispor acerca da exclusão da incidência do ISS sobre a exportação de serviços. 
CASO 15 
 
CASO CONCRETO 
Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA -GT) ajuíza ação 
anulatória de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo automotor que os Esta dos não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. A liminar pleiteada foi indeferida. 
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, já que a ausência da L ei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. 
Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes. 
Se não tem lei geral os Estados tem competência para a cobrança de IPVA, se houver permanecer a lei complementar geral, art.24,§3º da CRBF/88, art.34 do ADCT. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo 
pagamento dos encargo s referentes à locação. Por mais de um ano o ad ministrador indicado pelo proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio e tributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatário:
a)( ) pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a obrigação de pagar compete ao administrador do imóvel, na qualidade de responsável por substituição; 
b) pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato; 
c)( ) está obrigado a pagar o tributo, tendo em vista que a responsabilidade assumida por contrato lhe transfere a responsabilidade pelo pagamento; 
d) ( ) está obrigado ao pagamento do tributo, tendo em vista o princípio geral do direito das obrigações, segundo o qual quem paga mal, paga duas vezes.

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