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DIREITO PENAL ECONÔMICO 2a aula 1a Questão (Ref.: 201502576563) O Direito Penal de duas velocidades, proposto por Silva Sanchez, traria mudanças na estrutura e também no âmbito do processo penal. Isto é: torna-se necessária uma bipartição do sistema jurídico penal de imputação do ato ao autor, assim como do sistema geral de garantias, consoante à natureza das consequências jurídicas cominadas aos tipos penais incriminadores: pena privativa de liberdade ou pena alternativa, podendo a primeira ser aplicada com relativização de direitos constitucionais. é necessária a construção de um modelo dual do sistema normativo-penal. No primeiro bloco ou nível, se incluiriam os delitos aos quais são cominadas penas privativas de liberdade, para os quais se respeitariam escrupulosas regras de imputação e de garantias penais e processuais penais. fatos delituosos que dizem respeito a direitos coletivos, como delitos de ordem econômica, seriam apurados de maneira mais célere, pois nesse tipo de crime as provas desaparecem com muita facilidade. fatos delituosos que dizem respeito a direitos coletivos, como delitos de ordem econômica, seriam apenados com pena privativa de liberdade, desde que sua apuração se desse de maneira célere. torna-se necessária a obediência estrita á qualquer regra processual, para aqueles crimes que conteriam sanções pecuniárias ou restritivas de direitos ou ¿ aquilo que ele prefere chamar de ¿reparação penal¿ no lugar da prisão. 2a Questão (Ref.: 201502576552) Como Criminólogo identificado como o maior expoente do Direito Penal Econômico, tendo colaborado com seus estudos para o surgimento do Direito Penal Econômico, podemos identificar: Gabriel Tarde. Henrico Ferri. Edwin Sutherland. Lombroso. Garófalo. 3a Questão (Ref.: 201502576569) Identifique a assertiva que contém posicionamento defendido por Silva Sanchez, na análise de eventual legitimação do Direito Penal Econômico: no Direito Penal Econômico estariam, ainda, inseridos o Direito Penal do meio ambiente, o comunitário, o da globalização, entre outras ramificações formais. De forma contrária à extensão da tutela penal aos bens jurídicos supraindividuais e aos novos perigos decorrentes da sociedade de risco, para os quais cabe lançar mão de outro ramo jurídico, criado especialmente para tal desiderato, chamado ¿direito de intervenção¿. este ramo do Direito deve restringir-se tão-somente à proibição de condutas individuais que provoquem lesão ou perigo concreto de lesão a um bem jurídico individualista, não lhe cabendo promover a segurança das futuras gerações ou a diminuição social dos riscos e do sentimento de medo incrustado na população. A solução seria a bipartição do sistema jurídico penal de imputação do ato ao autor, assim como do sistema geral de garantias, consoante à natureza das consequências jurídicas cominadas aos tipos penais incriminadores: pena privativa de liberdade ou pena alternativa. Isso porque o verdadeiro problema não é tanto a expansão do Direito Penal, mas, especificamente, a expansão da pena privativa de liberdade: ¿É essa última que deve realmente ser contida¿. sustenta a legitimação do Direito Penal Econômico sob o argumento principal de que se trata de uma modernização do Direito Penal. 4a Questão (Ref.: 201502576566) Na análise de eventual legitimação do Direito Penal Econômico, houve solução identificada na bipartição do sistema jurídico penal de imputação do ato ao autor, assim como do sistema geral de garantias, consoante à natureza das consequências jurídicas cominadas aos tipos penais incriminadores: pena privativa de liberdade ou pena alternativa. Isso porque o verdadeiro problema não é tanto a expansão do Direito Penal, mas, especificamente, a expansão da pena privativa de liberdade: "É essa última que deve realmente ser contida". Tal proposta foi elaborada por: posicionamentos jurisprudenciais Garófalo Silva Sanchez estudiosos de Frankfurt Sutherland 5a Questão (Ref.: 201502607208) De acordo com uma das posições que enfrenta a polêmica direcionada à legitimação ou não do Direito Penal Econômico, são utilizados os seguintes argumentos: "este ramo do Direito deve restringir-se tão-somente à proibição de condutas individuais que provoquem lesão ou perigo concreto de lesão a um bem jurídico individualista, não lhe cabendo promover a segurança das futuras gerações ou a diminuição social dos riscos e do sentimento de medo incrustado na população." Trata-se dos argumentos defendidos pela: Escola de Frankfurt Teoria do Direito Penal Dual Teoria de Sutherland Teoria legitimadora do Direito Penal Econômico Teoria do Direito Penal de duas velocidades 6a Questão (Ref.: 201502576564) Propõe-se, a construção de um modelo dual do sistema normativo-penal. No primeiro bloco ou nível, se incluiriam os delitos aos quais são cominadas penas privativas de liberdade, para os quais se respeitariam escrupulosas regras de imputação e de garantias penais e processuais penais; e, no segundo, aqueles que conteriam sanções pecuniárias ou restritivas de direitos ou aquilo que ele prefere chamar de "reparação penal" no lugar da prisão, e que receberiam regras mais flexíveis. O trecho acima retrata a ideia de: Hassemer Sutherland Garófalo Gabriel Tarde Silva Sanchez 7a Questão (Ref.: 201502576557) Ao desenvolver seus estudos na teoria da associação diferencial, Sutherland constatou algumas discrepâncias entre a teoria e os dados estatísticos. Dentre essas discrepâncias, podemos assinalar: Criminalidade baixa nas classes baixas. ausência de criminalidade nas classes privilegiadas. Baixa incidência de criminalidade nos estratos inferiores. Criminalidade alta nas classes mais baixas. Alta incidência de criminalidade nas classes mais privilegiadas. 8a Questão (Ref.: 201502672267) A Criminologia influenciou profundamente o surgimento do Direito Penal Econômico, principalmente através da teoria do crime do colarinho branco, atribuída a: Lombroso Gabriel Tarde Park Cohens Sutherland
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