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Histologia Tecido Nervoso

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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA
BIOLOGIA LICENCIATURA
COMPOENENTE CURRICULAR: HISTOLOGIA
DOCENTE: RIUDOMAR
DISCENTE: SABRINA MÍRIA
Campina Grande, outubro de 2016. 
1. TECIDO NERVOSO
1.1. Conceito
O tecido nervoso é um conjunto de células do corpo humano, responsável por executar tarefas específicas em nosso organismo.
1.2. Origem Embrionária 
O tecido nervoso tem origem ectodérmica, nele a substância intercelular praticamente não existe. Os principais componentes celulares são os neurônios e as células da glia.
1.3. Funções
São os responsáveis por receber os estímulos externos e internos e transformá-los em impulsos nervosos. Os neurônios também fazem a passagem destes impulsos para outros neurônios, glândulas e fibras musculares.
1.4. Constituição
Constituído pelo Neurônio.
2. ESTUDO MORFOLOGICO DO NEURÔNIO
2.1. Considerações
a. Conceito
Neurônio é a célula nervosa que, juntamente com as células da neuroglia, forma o tecido nervoso.
b. Forma
c. Tamanho
mede em torno de 7µm (0,000006 metros).
d. Constituição
Neurônio: é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada para a comunicação rápida. Tem a função básica de receber, processar e enviar informações.
Células Glias: compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neural.
Neurônios: são células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com outras células efetuadoras, usando basicamente uma linguagem elétrica. A maioria dos neurônios possui três regiões responsáveis por funções especializadas: corpo celular, dendritos e axônios.
O Corpo Celular: é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais. A forma e o tamanho do corpo celular são extremamente variáveis, conforme o tipo de neurônio. O corpo celular é também, junto com os dendritos, local de recepção de estímulos, através de contatos sinápticos.
Dendritos: geralmente são curtos e ramificam-se profusamente, a maneira de galhos de árvore, em ângulos agudos, originando dendritos de menor diâmetro. São os processos ou projeções que transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para os axônios.
Em geral os dendritos são não mielinizados. Um neurônio pode apresentar milhares de dendritos. Portanto, os dendritos são especializados em receber estímulos.
Axônios: a grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e fino que se origina do corpo celular ou de um dendrito principal. O axônio apresenta comprimento muito variável, podendo ser de alguns milímetros como mais de um metro. São os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios, ou dos dendritos. A porção terminal do axônio sofre várias ramificações para formar de centenas a milhares de terminais axônios, no interior dos quais são armazenados os neurotransmissores químicos. Portanto, o axônio é especializado em gerar e conduzir o potencial de ação.
2.2. CORPO CELULAR
a. Conceito
É o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais.
b. Localização
 A parte do neurônio onde se encontra o núcleo e as demais organelas.
c. Ultra estrutura
c.1. Membrana
Serve como uma barreira na união do citoplasma interno do neurônio e excluir certas substâncias que flutuam no fluído que banha o neurônio.
A membrana com seu mosaico de proteínas são responsáveis por muitas funções importantes:
Mantém certos íons e pequenas moléculas fora da célula e deixa outras dentro,
Acumulam nutrientes, e rejeita substâncias nocivas,
Catalisa reações enzimáticas,
Estabelece um potencial elétrico dentro da célula,
Conduz um impulso,
É sensível a certos neurotransmissores e neuromoduladores. 
A membrana é feita de lipídios e proteínas - gorduras e cadeias de aminoácidos. A estrutura básica desta membrana é uma camada bilateral ou um "sandwich" de fosfolipídios, organizado de tal forma que a região polar (carregada) está voltada para fora e a região não polar para dentro.
A face externa da membrana contém os receptores, pequena regiões moleculares especializadas que fornecem uma espécie de "recipiente" para outras moléculas externas, em um esquema análogo a uma chave e fechadura. Para cada molécula externa existe um receptor correspondente.
Quando as moléculas se unem aos receptores, seguem-se algumas alterações da membrana e no interior da célula, tais como a modificação da permeabilidade de alguns íons.
. c.2. Citoplasma 
- Organelas
Citosol - É o fluído aquoso e salgado com uma solução rica em potássio dentro da célula contendo enzimas responsáveis pelo metabolismo da célula.
Mitocôndria - Esta é a parte da célula responsável pela energia na forma de ATP (adenosina trifosfato). Os neurônios necessitam de uma enorme quantidade de energia. O cérebro é um dos tecidos mais ativos metabolicamente . No homem, por exemplo, o cérebro usa 40 ml de oxigênio por minuto. A mitocôndria usa oxigênio e glucose para produzir a maioria da energia da célula.
O cérebro consome grandes quantidades de ATP. A energia química armazenada em ATP é usada como combustível na maioria das reações bioquímicas do neurônio. Por exemplo, proteínas especiais na membrana neuronal usam energia liberada pela quebra de ATP em ADP para bombear certas substâncias através da membrana para estabelecer diferenças de concentração entre o lado interno e externo do neurônio.
 Poliribosomos - Existem vários ribossomos unidos por um cordão. O cordão é um fio único de RNAm (RNA mensageiro, uma molécula envolvida na síntese de proteínas do lado de fora do núcleo) Os ribossomos associados atuam nele para fazer múltiplas cópias da mesma proteína.
Retículo Endoplamático Rugoso (RE rugoso) e Retículo Endoplamático Liso  (RE liso) (7) - É um sistema de tubos para o transporte de materiais dentro do citoplasma. Ele pode ter ribossomos (RE rugoso) ou não (RE liso). Com ribossomos, o RE é importante para a síntese de proteínas.
Aparelho de Golgi - É uma estrutura ligada à membrana que exibe um papel no empacotamento de peptídios e proteínas (incluindo neurotransmissores) dentro das vesículas.
c.3. Núcleo
O núcleo é o arquivista e o arquiteto da célula. Como arquivista ele contém os genes, consistindo de DNA, o qual contém a “história “da célula, a informação básica para manufaturar todas as proteínas características”“. Como arquiteto, ele sintetiza RNA a partir do DNA e o transporta através de poros ao citoplasma para uso na síntese de proteínas.
2.3. PROLONGAMENTOS
a. Conceito
A maioria dos neurônios possuem vários dendritos e um axônio, por isso são chamados de multipolares.
b. Tipos
Existem os neurônios bipolares e pseudo-unipolares.
c. Características Morfológicas 
Nos neurônios bipolares, dois prolongamentos deixam o corpo celular, um dendrito e um axônio.
Nos neurônios pseudo-unipolares, apenas um prolongamento deixa o corpo celular.
2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS
São três os tipos de neurônios: Sensitivo, Motor e Interneurônio. Um neurônio sensitivo conduz a informação da periferia em direção ao SNC, sendo também chamado neurônio aferente. Um neurônio motor conduz informação do SNC em direção à periferia, sendo conhecido como neurônio eferente. Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no SNP.
Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC;Portanto, o sistema nervoso apresenta três funções básicas:
 Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada;
 Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC.
2.5. FIBRA NERVOSA
a. Conceito
As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias.
b. Células envoltórias
São constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias.c. Estrutura
Todos os axônios são envolvidos por dobras únicas ou múltiplas, formadas por uma célula envoltória. Nas fibras nervosas do sistema nervoso periférico, são as células de schwann que produzem a bainha de mielina. Já no sistema nervoso central, as células que formam a bainha são os oligodendrócitos.
d. Tipos de fibras nervosas
Amielínicas: são axônios de pequeno diâmetro que são envolvidos somente por uma única dobra de mielina.
Mielínicas: são axônios em grande calibre, indicando que há um grande número de voltas de bainha de mielina.
Nas fibras nervosas há uma região em que não se encontra mielina. Esta região é chamada de nódulo de Ranvier, e é por este local que o impulso nervoso se propaga, pois a bainha de mielina é isolante elétrica.
3. CÉLULA DA GLIA
3.1. Considerações
As células da glia, geralmente chamadas neuróglia, nevróglia, gliócitos ou simplesmente glia (em grego, γλία : "cola")
a. Conceito
Compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neural.
b. Relação Neurônio/ células da glia
As células da glia agem isolando os neurônios uns dos outros, evitando assim interferências na condução do impulso nervoso. São também as células da glia que levam substâncias nutritivas, regulam a composição química dos líquidos intercelulares, removem excretas e fagocitam restos celulares.
c. Tipos de células da glia
São: Astrócito, Oligodendrócito, célula da micróglia e ependimária.
3.2. MORFOLOGIA DO ASTRÓCITO
a.Conceito 
São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular.
b. Tipos
Existem os astrócitos fibrosos e os astrócitos protoplasmáticos.
c. Morfologia
Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter.
d. Função
Sustentação mecânica do tecido nervoso. Ambos os tipos de astrócito contêm no citoplasma filamentos intermediários constituídos por vimentina e por uma proteína exclusiva, a proteína glial fibrilar ácida (glial fibrillary acidic protein ou GFAP). E As fibrilas gliais têm função de sustentação mecânica: os astrócitos e seus prolongamentos constituem uma trama ancorada nos vasos, na qual se apoiam os neurônios e outras células.
Os prolongamentos astrocitários recobrem a superfície externa dos vasos, desde artérias e veias até capilares. A interação dos astrócitos com as células endoteliais dos capilares é essencial para a modificação destas, para constituir a barreira hemo-encefálica.
Na substância cinzenta os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos envolvem os neurônios, mantendo um microambiente adequado às funções metabólicas destes. P. ex., a atividade neuronal causa aumento na concentração extracelular de potássio; o excesso deste íon seria captado pelos astrócitos.
 Os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos funcionariam como isolantes elétricos de certas sinapses, impedindo que a difusão de neurotransmissores excite indesejavelmente sinapses vizinhas.
 Astrócitos captam neurotransmissores liberados e facilitam o retorno dos precursores aos neurônios para reutilização. P. ex., captam glutamato, um importante neurotransmissor excitatório, após a liberação, e o devolvem aos neurônios na forma de precursores.
3.3. OLIGODENDRÓCITO
a. Conceito
São as células da neuróglia, responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no SNC.
b. Morfologia
Mostram-se um corpo celular arredondado e pequeno, com poucos prolongamentos, curtos, finos e pouco ramificados.
c. Função
São responsáveis pela produção da bainha de mielina possuem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
3.4. Célula da Micróglia
a. Conceito
A micróglia é a menor célula da neuróglia, que constitui o sistema nervoso humano.
b. Morfologia
A micróglia apresenta citoplasma escasso formando delgados prolongamentos a partir das extremidades da célula, que se ramificam dicotomicamente. É, normalmente, uma célula alongada, mas que sofre retração de seus prolongamentos.
c. Função
São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também diversas citosinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC.
3.5. CÉLULA EPENDIMÁRIA
a. Conceito
Derivam do revestimento interno do tubo neural primitivo e se mantêm em arranjo epitelial.
b. Morfologia
São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal.
c. Função
Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
4. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TECIDO NERVOSO
4.1. SUBSTÂNCIA BRANCA
a. Conceito
Sua cor é devida à grande quantidade de mielina nela presente.
b. Constituição
Há regiões com uma grande quantidade de prolongamentos de neurônios, principalmente, de axônios. Estes axônios são envolvidos por oligodendrócitos, constituindo as fibras nervosas.
c. Localização
No cérebro, a substância branca ocupa o interior do órgão, abaixo do córtex e em torno dos núcleos.
4.2. SUBSTÂNCIA CIZENTA 
a.Conceito
No sistema nervoso central há, portanto, regiões com alta concentração de corpos celulares de neurônios. Têm coloração acinzentada, sendo por isso denominada de substância cinzenta do sistema nervoso central.
b. Constituição
Quando o sistema nervoso central (encéfalo e medula espinal) se forma durante o desenvolvimento embrionário, as porções que contêm os corpos celulares dos neurônios ficam concentradas e separadas topograficamente de regiões formadas basicamente por axônios.
c. Localização
No cérebro a substância cinzenta está presente em dois locais:
- na periferia do órgão, logo abaixo de sua superfície, no córtex cerebral;
- no interior do cérebro, em aglomerados de diferentes tamanhos denominados núcleos.

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