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casos prova civil V

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CASO 04: 
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação 
para o casamento e de posse do certificado de habilitação, 
agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a 
celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os 
nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente 
comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade 
celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua 
vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea 
vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a 
autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida 
imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, 
o que se pede a seguir: 
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em 
continuidade por outro oficial que se fizesse presente? 
Resposta: Levando em consideração os nubentes não terem 
contribuído para a interrupção da cerimônia, é possível retorná-la 
imediatamente, vale ressaltar que caso houvesse a recusa, a solene 
afirmação de vontade, declaração do nubente, não está livre a 
espontânea vontade de manifestar o arrependimento, haveria a 
interrupção da cerimônia somente sendo possível retorná-la no dia 
posterior, não admitindo retratação no mesmo momento. (Art. 
1538 do CC). 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? 
Resposta: Não casados, pois só haverá confirmação com 
consentimento do Juiz, sendo assim a inexistência do casamento 
tomando como referência. ( art. 1535 do CC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso Concreto 10 - CAI NA PROVA 
Maria e João constituíram união estável a partir de julho 
de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito 
para regular as relações patrimoniais decorrentes da 
aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João 
apenas separado de fato de sua esposa, Janaína. Em maio 
de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e 
cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor 
adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – 
Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do 
valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua 
declaração de imposto de renda. Em fevereiro de 2017, 
João e Maria se separam dissolvendo assim a união 
estável. João procura um advogado indagando se tem 
direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em 
Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a 
ser dada a João. Responda justificadamente. 
Resposta: Em se tratando de união estável e não havendo a 
previa estipulação do regime de bens prevalecerá a regra 
da comunhão parcial de bens nos termos da lei. Portanto, o 
patrimônio adquirido a título gratuito ainda que na 
constância do casamento será considerado bem particular 
e da mesma forma aquele sub-rogados em seu lugar. Ante 
o exposto, o terreno não fara parte na partilha de bens, 
integrando apenas a parte pertencente a Maria. 
(MPES 2013) Considerando as normas que regem o 
instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial 
dominante, assinale a alternativa correta. 
e) As causas suspensivas para contrair casamento não 
impedem a constituição de união estável. 
Caso Concreto 11 
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João 
completou 18 anos, Roberto, que se encontrava desempregado, de 
imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia 
autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele 
justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o 
dever de assistência dos pais em relação aos filhos quando estes 
atingem a maioridade. João, que necessita da prestação 
alimentícia é estudante cursando o primeiro período da graduação 
em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os 
argumentos utilizados por Roberto procedem e qual seria a 
medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser 
dada no caso concreto? Justifique sua resposta. 
A) A pesar de ter sido atingida a maioridade para fins de 
alimentos a obrigação alimentar continuará produzindo os seus 
efeitos em quanto o obrigado não requerer judicialmente a 
exoneração, bem como não houver o reconhecimento judicial. 
Vale salientar que o referencial para manutenção alimentar deve 
ser analisado pela égide da perspectiva da capacidade civil 
absoluta e não somente pela maioridade, uma vez que, a 
emancipação extingue o exercício do poder familiar 
conseguintemente os seus efeitos, desta forma poderá o 
dependente econômico na etapa de formação superior exigir a 
cobrança dos valores não pagos, desde que seja feita no prazo 
prescricional de 02 anos, nos termos do art 206, §2º CC 
B) Tem obrigação conforme a Sumula 301 do STJ de acordo com 
a presunção de paternidade (Presunção de paternidade) 
(MPE –SC -2013) Com relação ao tema alimentos, marque a 
opção correta: 
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um 
crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do vencimento 
de cada prestação. 
 
Caso Concreto 12 
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou 
menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde 
pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um 
relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos 
gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro 
advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo 
como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, 
automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da 
certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser 
reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique 
necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua 
memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa 
situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua 
resposta em até dez linhas. 
Resposta: Levando em consideração as circunstancias as 
circunstancias do caso concreto fica evidencia a posse do estado 
filho, tendo em vista o vínculo de sócio afetividade. Desta forma, 
pode ser estabelecida a relação de parentalidade entre a madrasta 
e seu enteado, razão que possibilita o pedido judicial para 
inclusão do nome da mãe sócio afetiva na sua certidão de 
nascimento situação que consagra a denominada a multi 
parentalidade, reconhecida pelo supremo tribunal federal na 
reclamação nº 622. Assim sendo, após firmado o referido vinculo, 
passa a ser produzidos os efeitos de natureza: Pessoal, patrimonial 
e pessoal, sendo plenamente admissível a dupla maternidade, sem 
a necessidade do pedido de adoção. 
 (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as 
assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil. 
d) São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. – (Art.1597, I 
do CC)

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