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gabarito exercicio AP3

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Disciplina: Língua Portuguesa Instrumental 
Coordenadora: Professora Helena Feres Hawad 
 
Exercícios de revisão com vista à AP3 
 
 
Caro Aluno, 
 
Os exercícios a seguir visam a oferecer a você mais uma oportunidade de 
rever e fixar os conteúdos trabalhados no curso. Reserve tempo para eles, faça-os 
com empenho e atenção. Se desejar, pode consultar seu material didático: o livro da 
disciplina e os textos complementares. 
Não se contente em “responder mentalmente” às questões propostas. O 
trabalho de escrever é uma poderosa ferramenta de estudo: ajuda a organizar a 
compreensão e favorece a atividade da memória. Então, escreva todas as respostas 
de forma clara e completa, como se você estivesse fazendo uma prova. 
O gabarito será postado uma semana após a postagem dos exercícios. Tenha 
cuidado para não tentar iludir a si mesmo: não consulte o gabarito antes de ter se 
esforçado para fazer os exercícios do modo mais caprichado possível! 
 
Bom estudo! 
 
TEXTO 1 
A mão ativa o cérebro 
 
A palavra escrita no papel está ameaçada de extinção pelo computador – e isso pode 
não ser bom para o ensino 
 
Luís Guilherme Barrucho 
 
O momento em que o homem começou a expressar-se por meio da escrita, gravando 
caracteres em tabletas de argila há cerca de 5.000 anos, marca o fim da pré-história e a pedra 
fundamental das civilizações tal como as conhecemos hoje. Mas a maneira como desde então 
a humanidade vem perpetuando sua memória e transmitindo conhecimento de uma geração 
para outra pode virar peça de museu. Na semana passada, uma decisão tomada nos Estados 
Unidos veio reforçar essa ideia que tanto atormenta os (cada vez mais raros) entusiastas do 
lápis e do papel. Em ato inédito, o governo do estado de Indiana desobrigou as escolas de 
ensinar a escrita cursiva (aquela em que as letras são emendadas umas nas outras) e 
recomendou que elas passassem a dedicar-se mais à digitação em teclados de computador – 
decisão que deve ser acompanhada por outros quarenta estados seguidores do mesmo 
currículo. Oficializa-se com isso algo que, na prática, já se percebe de forma acentuada, 
inclusive no Brasil. Diz a VEJA o especialista americano Mark Warschauer, professor da 
Universidade da Califórnia: "Ter destreza no computador tornou-se um bem infinitamente 
mais valioso do que produzir uma boa letra". 
Ninguém de bom-senso discorda disso. Um conjunto recente de pesquisas na área da 
neurociência, no entanto, sugere uma reflexão acerca dos efeitos devastadores do computador 
sobre a tradição da escrita em papel. Por meio da observação do cérebro de crianças e adultos, 
verificou-se de forma bastante clara que a escrita de próprio punho provoca uma atividade 
significativamente mais intensa que a da digitação na região dedicada ao processamento das 
informações armazenadas na memória (o córtex pré-frontal), o que tem conexão direta com a 
elaboração e a expressão de ideias. Está provado também que o ato de escrever desencadeia 
ligações entre os neurônios naquela parte do cérebro que faz o reconhecimento visual das 
palavras, contribuindo assim para a fluidez na leitura. Com a digitação, essa área fica inativa. 
"Pelas habilidades que requer, o exercício da escrita manual é mais sofisticado, por isso põe o 
cérebro para trabalhar com mais vigor", explica a neurocientista Elvira Souza Lima, 
especialista em desenvolvimento humano. Isso só vem reforçar a complexidade do problema 
sobre o qual as escolas estão hoje debruçadas. 
Na Antiguidade, os egípcios tinham nas letras um objeto sagrado, inventado pelos 
deuses. Sinônimo de status, a caligrafia irretocável foi por séculos na China um pré-requisito 
para ingressar na prestigiada carreira pública. No Brasil, a caligrafia constava entre as 
habilidades avaliadas nos exames de admissão do antigo ginásio até a década de 70, e era 
ensinada com esmero na sala de aula. O hábito da escrita vem caindo em desuso à medida que 
o computador – cujo primeiro chip foi traçado pelo americano Gordon Moore de posse de um 
velho lápis – se dissemina. Até aqui, foi a palavra eternizada em papel (ou pedra, pergaminho, 
papiro) que se encarregou de registrar a história da humanidade, não raro em garranchos 
deixados por seus protagonistas. O computador traz uma nova dimensão à aquisição de 
conhecimento e à interação entre as gerações que chegam aos bancos escolares. Para elas, 
escrever a mão corre o risco de se tornar apenas mais um registro do passado guardado em 
arquivo digital. 
 
Veja. 27/7/2011. p.94. 
 
 
1. Indique a que se refere a expressão sublinhada no fragmento do TEXTO 1 
destacado abaixo. 
 
Mas a maneira como desde então a humanidade vem perpetuando sua memória e 
transmitindo conhecimento de uma geração para outra pode virar peça de museu. (1º 
parágrafo) 
 
ESSA EXPRESSÃO SE REFERE AO MOMENTO EM QUE O HOMEM COMEÇOU A 
USAR A ESCRITA, ISTO É, APROXIMADAMENTE 5.000 ANOS ATRÁS. 
 
 2. Reescreva o fragmento abaixo, substituindo a expressão em negrito por outra de 
sentido equivalente no contexto, sem emprego de se. Mantenha o sentido de impessoalidade. 
 
Oficializa-se com isso algo que, na prática, já se percebe de forma acentuada. (1º 
parágrafo) 
 
OFICIALIZA-SE COM ISSO ALGO QUE, NA PRÁTICA, JÁ É POSSÍVEL PERCEBER 
DE MODO ACENTUADO. 
 
ou 
 
OFICIALIZA-SE COM ISSO ALGO QUE, NA PRÁTICA, JÁ PODE SER PERCEBIDO 
DE MODO ACENTUADO. 
 
3. O governo do estado de Indiana desobrigou as escolas de ensinar a escrita 
cursiva, decisão que deve ser acompanhada por outros quarenta estados. (1º parágrafo, 
adaptado) 
 
a. No contexto desse fragmento, o sentido do verbo modal deve é o de obrigação ou o 
de probabilidade? 
 
É O DE PROBABILIDADE. 
 
b. Reescreva o fragmento, empregando um recurso diferente do verbo modal para 
obter o mesmo sentido. Faça apenas as alterações necessárias. 
 
O GOVERNO DO ESTADO DE INDIANA DESOBRIGOU AS ESCOLAS DE ENSINAR A 
ESCRITA CURSIVA, DECISÃO QUE PROVAVELMENTE SERÁ ACOMPANHADA POR 
OUTROS QUARENTA ESTADOS. 
 
4. Abaixo se encontra um fragmento destacado do segundo parágrafo do TEXTO 1: 
 
O exercício da escrita manual é mais sofisticado, por isso põe o cérebro para 
trabalhar com mais vigor. 
 
 Na reescrita desse fragmento iniciada a seguir, a ordem entre as ideias foi invertida. 
Complete a frase, usando um conectivo adequado, de modo a manter aproximadamente o 
mesmo sentido que o fragmento tem no texto original. 
 
 O exercício da escrita manual põe o cérebro para trabalhar com mais vigor PORQUE (ou POIS 
/ JÁ QUE / UMA VEZ QUE / VISTO QUE) É MAIS SOFISTICADO. 
5. Justifique o emprego das vírgulas nos fragmentos do TEXTO 1 destacados a seguir. 
 
 a. Na semana passada, uma decisão tomada nos Estados Unidos veio reforçar essa 
ideia (...) (1º parágrafo) 
 
“NA SEMANA PASSADA” É UM ADJUNTO ADVERBIAL ANTECIPADO. 
 
 b. Diz a VEJA o especialista americano Mark Warschauer, professor da Universidade 
da Califórnia (...) (1º parágrafo) 
 
“PROFESSOR DA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA” É UM APOSTO. 
 
c. (...) foi a palavra eternizada em papel (ou pedra, pergaminho, papiro) que se 
encarregou de registrar a história da humanidade (...) (3º parágrafo) 
 
A VÍRGULAS SÃO USADAS AQUI (NO TRECHO ENTRE PARÊNTESES) PARA 
SEPARAR OS ELEMENTOS DE UMA ENUMERAÇÃO. 
 
 
 
TEXTO 2 
 
Mundo que vai, mundo que volta 
 
Roberto Pompeu de Toledo 
 
Não é todo dia que se assiste a uma página virada na história do mundo. O modesto 
estado americano de Indiana (modesto em termos da federação a que pertence) começará a 
virá-la a partir do início do próximo ano letivo, em setembro, quando suas escolas deixarão de 
ensinar obrigatoriamente a letra de mão aos alunos. Há algum tempocorre nos Estados 
Unidos o debate sobre a utilidade de ensiná-la. O tempo aí empregado seria mais bem 
aproveitado em disciplinas hoje mais pertinentes, a começar pelo manejo do teclado do 
computador. Mas Indiana é o primeiro estado a tornar a medida oficial, por meio de instrução 
às escolas. Obrigatório será o ensino do teclado. A letra de mão, que também atende pelo 
bonito nome de cursivo, com origem em "correr" e "corrente", terá ensino facultativo. Ela 
hoje corre bem menos, coitada. E é bem menos corrente que os caracteres do computador. 
O cursivo, como até os chimpanzés saberiam prever, foi atropelado impiedosamente 
pela eletrônica. Que as crianças precisam familiarizar-se desde cedo com o computador é 
ponto pacífico. Discutível é se o abandono do cursivo trará perdas às novas gerações. 
Especialistas acenam com possível involução na capacidade motora e na coordenação entre 
olho e mão. Outros perguntam como as crianças de hoje assinarão os cheques que as esperam 
na vida adulta – se é que ainda haverá cheques, e se é que algum truque digital não virá a 
substituir as assinaturas. 
A máquina de escrever já foi um golpe na letra de mão. A rigor, a prensa de 
Gutenberg, muito antes, já fora um golpe. Mas nenhum deles acertou em cheio. O computador 
sim, com seu avanço totalizante sobre a vida. A morte do cursivo pode resultar no fenômeno, 
inédito na história, de uma criança de hoje não conseguir ler o que o pai escreveu na escola, 
ou numa carta, ou num diário. Aqueles traços redondos como argolas, inclinados para a direita 
como matagal ao vento, engatados uns aos outros como vagões de trem, que diabos seriam? O 
cursivo difere bastante da letra de fôrma. O filho achará que o pai escrevia em árabe. 
A ilegibilidade de um texto em letra de mão não é ocorrência nova na história. 
Documentos do século XVI só os paleógrafos são capazes de decifrar. Mas sempre se passou 
um tempo considerável, até que uma maneira de escrever caducasse aos olhos dos vindouros. 
O que se desenha de inédito no horizonte é o fenômeno se dar no espaço de apenas uma 
geração. Os avanços tecnológicos têm ocorrido velozmente, mas corte tão nítido e abrupto, a 
erguer-se como muro generacional intransponível, ainda estava por vir. É um mundo que vai 
embora. 
 
(...) 
 
Veja. 27/7/2011. p.134. Fragmento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. O TEXTO 2 é apenas um fragmento – a primeira parte – do artigo completo de 
Roberto Pompeu de Toledo publicado na revista Veja. A segunda parte, não transcrita nesta 
prova, trata de outro assunto. 
Sabendo disso, explique o título do texto. 
 
O ABANDONO DA LETRA CURSIVA É UM “MUNDO QUE VAI”. A SEGUNDA 
PARTE DO TEXTO, SUPRIMIDA NESTA PROVA, TRATA, PROVAVELMENTE, DE 
UM “MUNDO QUE VOLTA”, O QUE É SUGERIDO NA SEGUNDA PARTE DO 
TÍTULO. 
 
OU: O TÍTULO DO TEXTO TEM DUAS PARTES. A PRIMEIRA, “MUNDO QUE VAI”, 
SE REFERE AO ABANDONO DA LETRA CURSIVA, ABORDADO NA PRIMEIRA 
PARTE DO TEXTO, TRANSCRITA NESTA PROVA. A SEGUNDA, “MUNDO QUE 
VOLTA”, SE REFERE, COM TODA PROBABILIDADE, À SEGUNDA PARTE DO 
TEXTO, NÃO TRANSCRITA NA PROVA. 
 
7. O TEXTO 2 tem por objetivo principal expressar a opinião do autor sobre um fato 
da atualidade, e não informar o leitor sobre ele. No entanto, como o leitor pode não ter 
conhecimento do fato, o autor fornece as informações necessárias para contextualizar suas 
opiniões. Transcreva do texto a primeira frase que tem essa função de prover informações 
referentes ao contexto em que o texto se desenvolve. ATENÇÃO: Transcreva toda a frase 
pedida e somente ela. 
 
O MODESTO ESTADO AMERICANO DE INDIANA (MODESTO EM TERMOS DA 
FEDERAÇÃO A QUE PERTENCE) COMEÇARÁ A VIRÁ-LA A PARTIR DO INÍCIO DO 
PRÓXIMO ANO LETIVO, EM SETEMBRO, QUANDO SUAS ESCOLAS DEIXARÃO 
DE ENSINAR OBRIGATORIAMENTE A LETRA DE MÃO AOS ALUNOS. 
 
 8. Releia o seguinte fragmento do TEXTO 2: 
Que as crianças precisam familiarizar-se desde cedo com o computador é ponto 
pacífico. Discutível é se o abandono do cursivo trará perdas às novas gerações. (2º parágrafo) 
 
Nesse fragmento, observa-se uma estratégia denominada contra-argumentação. Isto é: 
o autor concorda com uma determinada posição para, em seguida, introduzir um 
questionamento sobre ela. 
Transcreva do TEXTO 1 um fragmento em que esse mesmo tipo de estratégia é usado. 
ATENÇÃO: Transcreva todo o fragmento pedido e somente ele. 
 
NINGUÉM DE BOM-SENSO DISCORDA DISSO. UM CONJUNTO RECENTE DE 
PESQUISAS NA ÁREA DA NEUROCIÊNCIA, NO ENTANTO, SUGERE UMA 
REFLEXÃO ACERCA DOS EFEITOS DEVASTADORES DO COMPUTADOR SOBRE A 
TRADIÇÃO DA ESCRITA EM PAPEL. 
 
9. Reescreva a frase abaixo, substituindo o verbo haver pelo verbo existir e 
observando a norma padrão. Faça apenas as alterações necessárias. 
Outros perguntam como as crianças de hoje assinarão os cheques que as esperam 
na vida adulta – se é que ainda haverá cheques. (2º parágrafo) 
 
OUTROS PERGUNTAM COMO AS CRIANÇAS DE HOJE ASSINARÃO OS CHEQUES 
QUE AS ESPERAM NA VIDA ADULTA – SE É QUE AINDA EXISTIRÃO CHEQUES.

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