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PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO INQUÉRIT POLICIAL

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PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO INQUÉRIT POLICIAL
Flagrante delito é o crime que está sendo cometido ou acabou de ser cometido. É medida restritiva da liberdade, de natureza cautelar e administrativa, que não exige ordem judicial por que o fato criminoso ocorre sem previsão.
Permite-se que se faça cessar o crime com a prisão do transgressor pela convicção visual de autoria e materialidade dos fatos.
Primeiro ocorre a captura da pessoa que está praticando o crime ou acabou de cometê-lo. Logo em seguida, obrigatoriamente, a pessoa será conduzida, com as testemunhas e instrumentos do crime, para a delegacia de Polícia Judiciária, objetivando que a autoridade competente (delegado de polícia) analise os fatos apresentados e decida se se trata de prisão em flagrante delito. 
Se tipificado o crime e se houver flagrante delito, o delegado formalizará o auto de prisão em flagrante delito.
  Natureza jurídica da prisão em flagrante
ESPÉCIES DE FLAGRANTES DELITOS
1- FLAGRANTE PRÓPRIO (real ou verdadeiro – art. 302, I e II do CPP): Dá-se essa espécie quando a pessoa é surpreendida praticando a infração penal ou acaba de cometê-la. Há duas situações: a-aquele que foi pego cometendo a infração penal; b- aquele que foi preso imediatamente ao cometimento da infração penal, estando ainda nas proximidades do local ou com instrumentos que o vinculem ao crime. Deve a prisão ocorrer imediatamente, com breve intervalo de tempo entre a ocorrência e a captura.
2- FLAGRANTE IMPRÓPRIO ( ou guase flagrante – art. 302, III do CPP)
Aqui, o agente é perseguido, logo após a pratica do crime, em situação que faça presumir ser ele o autor do fato. Exige 3 requisitos: a- perseguição – art. 290 CPP; exige continuidade de perseguição, mesmo que não se tenha contato visual;
b- logo após: exige-se um lapso de tempo mínimo entre a prática do crime e o início da perseguição. É um pequeno intervalo, que a lei nem a jurisprudência precisaram. Não confundir início com duração da perseguição, pois a lei exige que o início da perseguição se dê logo após, não interessando quanto tempo vai durar a perseguição sem interrupção. 
c- Situação que faça presumir ser autor da infração: presumir a autoria significa que o agente foi pego na posse objetos da vítima ou instrumentos do crime por meio de reconhecimento da vítima ou testemunhas.
3- FLAGRANTE PRESUMIDO (ficto – art. 302, IV)
O agente é preso logo depois de cometer o crime, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que indiquem ser ele o autor do crime. Não exige perseguição, bastando que o agente seja encontrado logo depois do crime na posse de objetos 	que façam crer o agente ser o autor. Logo depois, significa ter maior elasticidade temporal.
É a espécie mais fraca e difícil de se legitimar.

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