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Ácidos Graxos e Ômega-3 na Saúde

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A FUNÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS NO ORGANISMO E A INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 NA SAÚDE.
Daiana Cristina Marques de Lima
Graduanda em Farmácia
Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS
Bárbara Alves Carvalho
Graduanda em Farmácia
Faculdades Integradas de Três Lagoas s – FITL/AEMS
Paloma Kênia de Moraes Lossavaro Berenguel
Graduanda em Farmácia
Faculdades Integradas de Três Lagoas s – FITL/AEMS
Catarina Akiko Miyamoto
Docente da Faculdade Integrada de Três Lagoas – AEMS, Doutora em Ciências Biológicas – USP, Pós- doutorado – Weill Medical College of Cornell University.
RESUMO: Ao longo do desenvolvimento evolutivo dos seres, se demonstrou essencial a presença de componentes como ácidos graxos, para produção de ATP (adenosina trifosfato), estruturação de camada celular, estoque de gordura, possuindo funções regulatórias dentre os variados organismos (ZURIER, 1991¹). Evolução esta que propiciou a sintetização de alguns ácidos graxos saturados e insaturados, os ácidos não sintetizados pelo organismo são chamados de PUFAs (– do inglês “polyunsaturated fatty acids”), necessitando de sua inclusão por dieta alimentar. Dentre tais ácidos estão presentes os ácidos linoleicos, que são ômega-3 e ômega-6, no qual o ômega-3 se encontra em grande quantidade nos óleos de milho e soja, diferente do ômega-6 que está presente em vegetais de folhas verdes, no óleo de linhaça e em óleos de peixes marinho (TIEMEIER et al., 2003).
PALAVRAS-CHAVE: Ácidos Graxos Ômega 3; Ômega 6; Ácidos Graxos não saturados; PUFA’s ácido eicosapentaenóico; ácidos docosahexaenóicos.
INTRODUÇÃO 
	As gorduras e os óleos utilizados de modo universal como formas de armazenagem de energia nos organismos vivos são derivados de ácidos graxos que correspondem a ácidos carboxílicos cujas cadeias de hidrocarboneto variam de 4-36 átomos de carbono (C4-C36). Essas podem ser totalmente saturadas (não contém ligações duplas) e não ramificadas ou insaturadas com uma ou mais ligações duplas (DAVID e MICHAEL, – 5º edição).
	Existe uma nomenclatura especial para a família de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs – do inglês “polyunsaturated fatty acids”), uma vez que os contendo uma ligação dupla entre o terceiro e o quarto carbono a partir da extremidade da cadeia com grupo metil é de importância especial na nutrição humana. Este carbono da extremidade oposta à do grupo carboxila é denominado carbono ômega () e recebe número 1 (carbono -1 – C1) (DAVID e MICHAEL, – 5º edição).
	Os PUFAs com uma ligação dupla entre C3 e C4 são denominados ácidos graxos ômega-3 (-3) e aqueles com a ligação dupla entre C6 e C7, ácidos graxos ômega-6 (-6) (DAVID e MICHAEL, – 5º edição).
O ômega-3, que é um tipo de gordura poli-insaturada encontrada geralmente em peixes de água salgada e regiões frias e também em sementes de plantas. O ácido alfa-linolênico, que na qual pertence e dá origem a molécula de ômega-3 viabiliza a composição de dois ácidos graxos de cadeia longa: o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA). O EPA apresenta relação direta com o desenvolvimento do cérebro e do sistema visual. (BATISTA et al.,2008)
Os estudos de metabolismo envolvendo os ácidos graxos ômega-3 tiveram início na década de 70, a partir de uma pesquisa que detinha a doença coronariana como objeto de estudo. Observou-se em esquimós da Groelândia, que mesmo havendo uma dieta onde o consumo de gorduras com alto teor de colesterol e a baixa ingestão de carboidratos foi notado níveis baixos de colesterol total, triglicéride, lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) e níveis maiores de lipoproteínas de alta densidade (HDL), representando um avanço no estudo e compreensão da relação e do funcionamento fisiológico e bioquímico do corpo humano com os ácidos graxos. (BATISTA et al.,2008)
 1 OBJETIVO
	O objetivo deste trabalho é demonstrar a influência dos PUFAs  -3 e -6 na dieta para a manutenção das condições fisiológicas do organismo.
 2 METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho é a pesquisa bibliográfica de livros e artigos científicos nacionais e internacionais. Os mesmos encontram-se indexados em plataformas de pesquisas, tais como Scielo, Lilacs e Pubmed.
3 ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONALIDADE DOS ÁCIDOS GRAXOS RELACIONADA A SAÚDE.
 Os ácidos graxos poli-insaturados abrangem as famílias de ácidos graxos ômega 3 e ômegas 6. Os ácidos graxos de cadeia muito longa, como o ácido araquidônico e docosaexaenoico, desempenham importantes funções no desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina (YOUDIM e Martin, 2000).
 Os componentes lipídicos, especialmente os ácidos graxos, estão presentes nas mais diversas formas de vida, desempenhando funções importantes na estrutura das membranas celulares e nos processos metabólicos (YOUDIM e Martin, 2000). Em humanos, o ácido linoleico (18:2n-6, AL) e alfa-linolênico (18:3n-3, ALL) são necessários para manter sob condições normais, as membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos. Esses ácidos graxos também participam da transferência do oxigênio atmosférico para o plasma sanguíneo, da síntese da hemoglobina e da divisão celular, sendo denominadas essências por não serem sintetizados pelo organismo a partir dos ácidos graxos provenientes da síntese de novo. (YEHUDA et al., 2002).
As famílias n-6 e n-3 abrangem ácidos graxos que apresentam insaturações separadas apenas por um carbono metilênico, com a primeira instauração no sexto e terceiro carbono, respectivamente, enumerado a partir do grupo metil terminal (FIGURA 1). A cadeia dos ácidos graxos também é enumerada a partir da carboxila, de acordo com designação ∆ (delta), que é mais aplicada ao estudar as reações químicas que envolvem esses ácidos. Devidos as diferenças fisiológicas entre famílias n-6 e n-3 e a simplicidade da designação n, passou a ser mais apropriado empregar esta designação ao estudar aspectos nutricionais envolvendo os ácidos graxos. (YEHUDA et al., 2002)
Os ácidos graxos das famílias n-6 e n-3 são obtidos por meio da dieta ou produzidos pelo organismo a partir dos ácidos linoleico e alfa-linolênico, pela ação de enzimas dessaturases e elongases (YEHUDA et al., 2002)
O ácido linoleico (AL) (18:2 n-6) Ômega 6 é o principal precursor do ácido araquidônico (AA) (20:4 n-6), enquanto o ácido ALA é o precursor do EPA (20:5 n-3) e do DHA (22:6 n-3) Ômega 3. AA e EPA são ácidos PUFAs com 20 átomos de carbono que formam fosfolipídios das membranas biológicas (MADSEN et al., 1999). Os AL e ALA são substratos das mesmas desaturases, de forma que as famílias Ômega 3 e Ômega 6 competem entre si pelas mesmas enzimas envolvidas nas reações de dessaturação e alongamento da cadeia (SALEM, 1999).
Embora essas enzimas tenham maior afinidade pelos ácidos da família Ômega 3, a conversão do ALA em PUFAs é fortemente influenciada pelos níveis de AL na dieta (EMKEN EA et al.,1994). Assim, uma dieta rica em Ômega 3 é capaz de diminuir a conversão do AL em AA elevando a quantidade de EPA e DHA (BADOLATO et al., 1991)
Questões associadas às inter-relações entre ácidos graxos Ômega 3 e 6 ainda permanecem obscuras para qual extensão o ALA é convertido em EPA e DHA no organismo humano, e se tal conversão varia com a idade ou estado fisiológico. Além disso, também não se sabe qual a extensão do impacto da ingestão de Ômega 6 sobre a taxa de conversão do Ômega 3 em EPA e DHA, ou se tal ingestão causa alterações nos efeitos biológicos atribuídos ao EPA e DHA (BORNIS et al., 2005).
No reino vegetal é muito comum a síntese do ácido linoleico, ocorrendo também a sua conversão em alfa-linoleico, pela ação de enzimas que originam dupla ligação na posição ∆ 15 (NAKAMURA et al., 2004). Na classe dos mamíferos tem sido isolada e identificada dessaturases capazes de introduzir duplas ligações nas posições ∆5, ∆6 e ∆9(QIU X et al.,). A ∆ 9 dessaturase atua, predominante, na síntese de ácidos graxos monoinsaturados, tendo como principal substrato o ácido esteárico(18:0), que é o precursor do ácido oleico (18:1 ∆9). As enzimas ∆ 5 e ∆ 6 atuam na dessaturação de ácidos graxos poli-insaturados, apresentando maior afinidade com os substratos mais insaturados, o que resulta em uma maior probabilidade da síntese dos AGPI-CL da família n3 (BRENNER e PELUFO, 1996).
Essas reações ocorrem no reticulo endoplasmático, predominantemente nas células hepáticas, e tem sido aceito, por muitos anos, que a etapa final da síntese dos ácidos docosahexaenóico (22:6, n-3, ADH) e docosapentaenóico (22:5 n-6, ADP) envolve a ∆ 4 dessaturase, que atua sobre os ácidos 22:5 n-3 e 22:4 n-6. Embora sua existência tenha sido reconhecida em algumas espécies vegetais e microrganismos, a dificuldade em isolar e identificar essa enzima nos mamíferos induziu à busca por evidências metabólicas de outras etapas para explicar a produção do ADH (ácido decosahexaenóico) e ADP (ácido docosapentaenóico). Essas etapas envolvem ação das enzimas alongasse e ∆6 dessaturase, levando à formação dos ácidos 24:6 n-3 e 24:5 n-6, que nos peroxissomos sofrem a remoção de dois átomos de carbono, denominada de β-oxidação (QIU X et al., 2003).
Estudos recentes têm sugerido que a ∆ 6 dessaturase, envolvida na etapa final da síntese do ADH e ADP, corresponde à mesma enzima ∆6 empregada na dessaturação dos ácidos alfa-linolênico, assim os fatores que influenciam a atividade dessa enzima têm um impacto ainda maior sobre a síntese do ADH e ADP. (D'ANDREA et al.,2002).
Os AG ω-6 e ω-3, α-linolênico, EPA, e DHA são parte da dieta humana ao longo de evolução. A agricultura moderna e a revolução industrial levaram a mudanças na produção de ambas as plantas e animais, provocando alterações na composição dos alimentos das sociedades ocidentais. Anteriormente, à revolução agrícola, 10.000 anos atrás os indivíduos consumiam quantidades iguais de ambos. Recentemente, este equilíbrio tem sido modificado. Um consumo equilibrado de ambos, AG ω-6 e ω-3 é essencial para saúde. Uma relação de AG linoleico e α-linolênico de 4:1 ou menos se mostrou favorável. As intervenções clínicas fornecem suporte adicional para os efeitos benéficos de utilização de AG ω-3 na prevenção de doença cardiovascular, hiperinsulinemia, e possivelmente DM tipo 2, dentre outras patologias. Muitos estudos indicam que os AG ω-3 parecem diminuir ou inibir o risco de fatores ligados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, não por concentrações de lipídio sanguíneas variáveis, embora EPA e DHA diminuam as concentrações de triglicerídeos, mas por reduzirem a coagulação sanguínea e arritmias ventriculares. (VOSS et al.,1991)
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Os efeitos benéficos dos ácidos graxos poliinsaturados para a saúde humana são evidentes. Embora o organismo humano seja capaz de produzir ácidos graxos de cadeia muito longa, a partir dos ácidos linoleico (AL) e alfa-linolênico (AAL) a sua síntese é afetada por diversos fatores, que podem tornar a ingestão desses ácidos graxos essencial para a manutenção de uma condição saudável. Na medida em que o organismo vai recebendo a ingestão do ácido graxo, o mesmo vai auxiliando nos níveis de triglicerídeos e colesterol alto e estudos comprovam a sua eficácia em problemas cardíacos, problemas com pressão arterial, regulando também a pressão sanguínea e em várias outras patologias. 
Portanto, os ácidos graxos em geral têm funcionalidades de grande importância para a saúde, demonstrando sua eficiência e utilidade em diversas áreas e etapas do desenvolvimento não apenas humano, mas de vários outros seres. A adoção destes ácidos na dieta brasileira se mostra válida e útil, visando o bem-estar e saúde.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BADOLATO ESG, Carvalho JB, Tavares M. Determinação do ácido eicosapentaenoico (EPA) em óleo de sardinha brasileira e em suplementos alimentares à base de óleo de sardinha. Rev Isn’t Adolfo Lutz. 1991; 51(1-2):75-81.
BORNIS PA, Chung M, Tatsioni A, Sun Y, Kupelnick B, Lichtenstien A Et al. Effects of omega-3 fatty acids on organ transplantation. Agency Healthcare Res Qual. 2005;5: E012-2.
BRENNER RR, Pelufo RO. Effect of saturated and unsaturated fatty acids on the desaturation in vitro of palmitic, stearic, oleic, linoleic and linoleic acids. J Biol Chem. 1966; 241 (22):5213-9.
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