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RESPOSTAS DOS PLANOS 1,2 E 3 PENAL

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ALUNA: ÁGATHA CASSANDRA ALVES SANTOS
MATRÍCULA: 201501142861
DISCIPLINA: PROCESSO PENAL I
PLANO DE AULA 1
CASO 1 
1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP? R: Sim, poderá responder pelo crime disposto no artigo 330 do CP, embora o delegado possua ainda o meio de chamá -lo de modo coercitivo, ou seja, levando-o à força até a presença da autoridade policial, nesse sentido diz o artigo 260 do CPP. 
ART. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. 
Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos mencionados no art. 352, no que Ihe for aplicável. (CPP) 
Desobediência 
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público: 
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa. (CP) 
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? R: Nos termos do artigo 367 do CPP, o feito deve seguir sem a presença do acusado, constituindo-se em verdadeira revelia com efeitos formais, e ainda , caso não constitua defensor, depois de execução de citação por hora certa, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. 
Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. (CPP) 
 
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei n.5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 
 (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (CPP) 
2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado. 
b- Inocência. 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal. 
3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir:
I ? O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. 
II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. 
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV ? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. 
Assinale: 
Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
Se todas as afirmativas estiverem corretas.
ALUNA: ÁGATHA CASSANDRA ALVES SANTOS
MATRÍCULA: 201501142861
DISCIPLINA: PROCESSO PENAL I
PLANO DE AULA 2
CASO 1 Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual. R: Jorginho tem direito de constituir advogado para exercer sua ampla defesa, e a inda, deve ter oportunidade para contradizer as acusações da parte autora (princípio do contraditório ). Dito isso, em análise a o caso em tela, fica claro que a condenação foi nula de pleno direito , uma vez que não houve a concessão de ampla defesa e contraditório ao acusado, ferindo frontalmente o que dispõe o artigo 5º , L V da CF, que assim diz: (.. .) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; (CF ) Convém lembrar que o sistema adotado pelo nosso código de processo penal é o acusatório quando nele há a característica da separação entre a acusatória e julgadora, garantindo a imparcialidade do órgão julgador, e por consequência, as segura a plenitude de defesa e o tratamento igualitário das partes. Nesse sistema, ao considerarmos que a iniciativa é do órgão acusador, o defensor tem sempre o direito de se manifestar por último, A produção das provas é incumbência das partes . Ademais , como b em esclarece o nosso código de processo penal no artigo 2 61, é inconcebível a prolação de sentença ao acusado sem que este tenha constituído defensor durante todo o trâmite processual. Nesses termos: Art. 2 61 . Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público o u dativo , será sempre exercida através de manifestação fundamentada. (CPP ) Isto posto, há de se convir que a sentença é totalmente nula, e que deveria o magistrado, ao perceber que o réu não constituiu patrono para exercer a sua defesa, no mear defensor dativo, nos termos do artigo 263 do CPP (art.263. Se o acusado não o tiver, ser-lh e-á nomeado defensor pelo juiz, ressalva do o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação).
CASO 2 - FCC-2012-TJ/RJ-Analista
No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar: 
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituí-lo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional3- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta. 
O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. 
As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa. 
O processo é regido pelo sigilo. 
Não há contraditório nem ampla defesa
ALUNA: ÁGATHA CASSANDRA ALVES SANTOS
MATRÍCULA: 201501142861
DISCIPLINA: PROCESSO PENAL I
PLANO DE AULA 3
CASO 01: 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência. R: A delatio criminis é a comunicação de um crime feita pela vítima ou qualquer do povo com identificação. É possível o inquérito policial ter sido originado a partir de denúncia anônima, pois se trata de caso em que a ponderação de valores entre a segurança pública e o anonimato penderá para o lado da segurança pública. Porém antes da instauração de inquérito, deverá ser instaurada a VPI (Verificação de Procedência das Informações), para averiguar a procedência das denúncias. 
CASO 2- Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado
A vista dos autos, sempre que entender pertinente.
A vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
Do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente.
O acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório.
CASO 3- Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.

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