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RESP CIVIL RESUMO DA WEB

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RESPONSABILIDADE CIVIL 
CONCEITO
DO LATIM “RESPONDERE” = RESPONDER, ETIMOLOGICAMENTE, SIGNIFICA: INDICAR ALGUÉM COMO GARANTIDOR DE ALGUMA COISA.
	
FUNÇÕES DA RESP. CIVIL, SEGUNDO MARIA HELENA DINIZ:
	
SERVE COMO SANÇÃO CIVIL DE NATUREZA COMPENSATÓRIA;
	
GARANTE O DIREITO DO LESADO À SEGURANÇA;
PARA ATINGIR O OBJETIVO DE UMA CONDUTA SOCIAL RETA E PROBA, O DIREITO ESTABELECE REGRAS QUE PODEM SER POSITIVAS: (DAR E FAZER) E NEGATIVAS: (NÃO FAZER) ESSE DEVER JURÍDICO É UMA CONDUTA EXTERNA DE UMA PESSOA IMPOSTA PELO DIREITO POSITIVO (LEI) POR EXIGÊNCIA DA CONVIVÊNCIA SOCIAL, DIVIDE-SE EM:
	
ORIGINÁRIO
	
SUCESSIVO
	
O DE NÃO LESAR NINGUÉM
	
CASO HAJA A LESÃO CRIA-SE A PARTIR DESTA A OBRIGAÇÃO DE REPARÁ-LA.
	
RESPONSABILIDADE
	
OBRIGAÇÃO
	
DEVER JURÍDICO DE REPARAR, CASO HAJA UMA VIOLAÇÃO DE UMA OBRIAGÇÃO CONTRATUAL OU EXTRACONTATUAL;
	
É O DEVER JURIDICO ORIGINÁRIO TODOS TÊM A OBRIGAÇÃO DE NÃO CAUSAR DANO A OUTREM;
ELEMENTOS DA RESP CIVIL
	
ATO ILICITO
(ART 186 E 187 CC/02)
	
NEXO CAUSAL
(ART 319, 320 E 373 NCPC)
	
DANO
(ART 944 CC/02)
ATO ILICITO
É A CONDUTA NECESSÁRIA PARA TERMOS O INÍCIO DA POSSIBILIDADE DA RESPONSABILIZAÇÃO JURÍDICA DE ALGUÉM QUE COMETA ATO VIOLADOR DO DIREITO DE OUTREM;
ART. 186 CC/02 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (GÊNERO OU PURO) - A CONDUTA POR SI É QUALIFICADA COMO ILÍCITA;
ART. 187 Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (ESPÉCIE OU EQUIPARADO) - O AGENTE QUE CAUSA O DANO É PARTE LEGÍTIMA PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO, ENTRETANTO AO EXERCÊ-LO ULTRAPASSA OS LIMITES TÁCITOS IMPOSTOS PELA LEI;
ENU 37 CJF A responsabilidade civil decorrente do abuso (ART 187 CC/02) do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.
ENU 412 CJF As diversas hipóteses de exercício inadmissível de uma situação jurídica subjetiva, tais como SUPRESSIO, SUPRESSÃO, EXTINÇÃO DE UM DIREITO PELO SEU NÃO EXERCÍCIO TU QUOQUE, “VOCÊ TAMBÉM” QUEM DESCUMPRIU UMA NORMA LEGAL/CONTRATUAL NÃO PODE EXIGIR QUE O OUTRO A CUMPRA. SURRECTIO SURGIMENTO, AO CONTRÁRIO DA SUPRESSIO, É O DIREITO QUE NASCE PELA PRÁTICA REITERADA DE UM ATO e VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM, “VIR CONTRA UM FATO PRÓPRIO”, NÃO É RAZOÁVEL QUE UMA PESSOA PRATIQUE DETERMINADO ATO E, EM SEGUIDA, ADOTE UMA CONDUTA DIAMETRALMENTE OPOSTA são concreções da boa-fé objetiva. Tais institutos serão utilizados para suprir lacunas dos deveres implícitos nos contratos.
ENU 413 CJF Os bons costumes previstos no ART. 187 DO CC/02 possuem natureza subjetiva, destinada ao controle da moralidade social de determinada época, e objetiva, para permitir a sindicância da violação dos negócios jurídicos em questões não abrangidas pela função social e pela boa-fé objetiva.
ENU 414 CJF A cláusula geral do ART. 187 CC/02 tem fundamento constitucional nos princípios da solidariedade, devido processo legal e proteção da confiança, e aplica-se a todos os ramos do direito.
ART. 951 CC/02 O disposto nos, ARTS. 948; 949 E 950, Aplica-se, ainda no caso de indenização devida por aquele que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
ART. 188 CC/02 Não constituem atos ilícitos: EXCLUDENTES DE ILICITUDE
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão à pessoa, ESTADO DE NECESSIDADE a fim de remover perigo iminente.
§ ÚNICO. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
ART. 927 CC/02 Aquele que, por ato ilícito (ARTS. 186 E 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
§ ÚNICO. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
NEXO CAUSAL, NEXO DE CAUSALIDADE, NEXO ETIOLÓGICO OU RELAÇÃO DE CAUSALIDADE DAS LEIS NATURAIS.
É O ELO QUE LIGA A AÇÃO AO DANO SEM O QUAL INEXISTIRÁ A RESPONSABILIDADE CIVIL;
ART. 13 CP - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
ART. 319 NCPC A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no cadastro de pessoas físicas ou no cadastro nacional da pessoa jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
ART. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
ART. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincubência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
§ 4º - A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.
TEORIAS QUE JUSTIFICAM O ESTABELECIMENTO DO NEXO CAUSAL:
	TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DA CAUSA - CONDITIO SINE QUA NON - DIREITO PENAL
	TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA – 
DIREITO CIVIL
	
CAUSA É A AÇÃO OU A OMISSÃO SEM A QUAL O RESULTADO NÃO TERIA OCORRIDO, SEM DISTINÇÃO DA MAIOR OU MENOR RELEVÂNCIA QUE CADA UMA TEVE; 
NÃO HÁ DISTINÇÃO ENTRE CAUSA E CONDIÇÃO; SE VÁRIAS CONDIÇÕES CONCORREM PARA O MESMO RESULTADO, TODAS TÊM O MESMO VALOR;
UMA DETERMINADA CONDIÇÃO SERÁ CAUSA SE ELIMINADA MENTALMENTE E O RESULTADO DESAPARECER; MAS SE PERSISTIR, TAL CONDIÇÃO NÃO SERÁ A CAUSA. CONDIÇÃO É TODO ANTECEDENTE QUE NÃO PODE SER ELIMINADO MENTALMENTE SEM QUE VENHA AUSENTAR-SE O EFEITO.
CRITICA-SE ESSA TEORIA PELO FATO DE CONDUZIR A UM EXAGERO DA CAUSALIDADE E A UMA REGRESSÃO INFINITA DO NEXO CAUSAL.
	
CAUSA É O ANTECEDENTE NECESSÁRIO E ADEQUADO À PRODUÇÃO DO RESULTADO. NEM TODAS AS CONDIÇÕES SERÃO CAUSA,MAS APENAS AQUELA QUE FOR A MAIS APROPRIADA A PRODUZIR O EVENTO.
SE UM AGENTE DE VIAGENS RETÉM, DE FORMA DESNECESSÁRIA E ILÍCITA, UM PASSAGEIRO, IMPEDINDO-O DE EMBARCAR EM UM DETERMINADO NAVIO E, POR CONSEQUÊNCIA, EMBARCA-O EM UM SEGUNDO, QUE VEM A AFUNDAR, ESTA RETENÇÃO, POR MAIS QUE SEJA ILÍCITA, NÃO É A CAUSA PARA O DESASTRE.
CAUSALIDADE NA OMISSÃO
“... EMBORA A OMISSÃO NÃO DÊ CAUSA A NENHUM RESULTADO, NÃO DESENCADEIE QUALQUER NEXO CAUSAL, PODE SER CAUSA PARA NÃO IMPEDIR O RESULTADO.”
A OMISSÃO SOMENTE SERÁ RELEVANTE QUANDO O AGENTE TIVER O DEVER LEGAL DE AGIR E ASSIM MESMO NÃO O FIZER. FORA ISSO NÃO HAVERÁ IMPLICÂNCIA NO NEXO DE CAUSALIDADE.
CONCAUSAS
É UMA CAUSA QUE, ALIANDO-SE À PRINCIPAL, CONCORRE PARA O RESULTADO. ELA NÃO INICIA NEM INTERROMPE O PROCESSO CAUSAL, APENAS O REFORÇA.
	PREEXISTENTE
	SUPERVENIENTE
	CONCOMITANTE
	
É O EVENTO QUE JÁ EXISTIA QUANDO DA CONDUTA ILÍCITA DO CAUSADOR DO DANO. PESSOA EM CÁRCERE PRIVADO QUE TOMA UM SUSTO COM O DISPARO DE UMA ARMA DE FOGO, PORÉM, ELA TINHA PROBLEMAS CARDÍACOS QUE FORAM A LEGÍTIMA CAUSA DO EVENTO MORTE; 
O AGENTE CAUSADOR RESPONDE PELO RESULTADO MAIS GRAVE, INDEPENDENTE DE TER OU NÃO CIÊNCIA DA CONCAUSA ANTECEDENTE QUE DESENCADEOU O DANO; 
	
APÓS SER ATROPELADA, A VÍTIMA É SOCORRIDA COM ALGUMAS LESÕES AO HOSPITAL; NO CAMINHO, A AMBULÂNCIA EXPLODE, OCORRENDO A MORTE. 
A EXPLOSÃO (CAUSA SUPERVENIÊNTE) ALIADA AO ATROPELAMENTO DEU CAUSA À MORTE DO OFENDIDO
	
EFETUAR DISPARO CONTRA A VÍTIMA QUE AO SER ATINGIDA SOFRE ATAQUE CARDÍACO E MORRE, APURANDO-SE QUE A SOMA DESSES FATORES PRODUZIU SUA MORTE.
NEM O DISPARO, POR SI SÓ, NEM, O ATAQUE DO CORAÇÃO, DE PER SI, TERIAM O CONDÃO DE MATÁ-LA. 
CAUSAS DE EXCLUSÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE
NINGUÉM PODE RESPONDER POR UM RESULTADO A QUE NÃO TENHA DADO CAUSA. LOGO, AUSENTE COMO CAUSA DE EXCLUSÃO DA CAUSALIDADE NÃO HÁ QUE SE FALAR EM RESPONSABILIDADE.
FATO EXCLUSIVO DA VÍTIMA
PARA A ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO PRETENSO AUTOR, BASTA QUE A VÍTIMA TENHA COLABORADO DE FORMA DECISIVA PARA O EVENTO DANOSO. LOGO, O COMPORTAMENTO DA VÍTIMA É QUE DETERMINA A EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE. PESSOA QUE ATRAVESSA UMA AVENIDA PELA PISTA, AO INVÉS DE UTILIZAR A PASSAGEM DE PEDESTRES (PASSARELA).
FATO DE TERCEIRO
O TERCEIRO É QUALQUER PESSOA ALÉM DA VÍTIMA E DO RESPONSÁVEL, ALGUÉM QUE NÃO TEM NENHUMA LIGAÇÃO COM O CAUSADOR APARENTE DO DANO E O LESADO. O ATO DE TERCEIRO É A CAUSA EXCLUSIVA DO EVENTO, AFASTANDO QUALQUER RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ENTRE A CONDUTA DO AUTOR APARENTE E A VÍTIMA. IDOSO QUE AO ATRAVESSSAR A PISTA SE DESEQUILIBRA E CAI, NO MESMO INSTANTE EM QUE PASSAVA UM COLETIVO, FINDANDO QUALQUER CHANCE DE CONTROLE DO MOTRISTA EM EVITAR SEU ATROPELAMENTO.
CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR
TANTO UM COMO O OUTRO EXCLUEM O NEXO CAUSAL E, POR VIA DE CONSEQUÊNCIA, EXIMEM O DEVEDOR DA RESPONSABILIDADE; TRATA-SE DE ACONTECIMENTO QUE ESCAPA TODA DILIGÊNCIA, INTEIRAMENTE ESTRANHO À VONTADE DO CAUSADOR.
ART 393 CC/02 O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
§ ÚNICO O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não eram possível evitar ou impedir.
	CASO FORTUITO
	FORÇA MAIOR
	
EVENTO IMPREVISÍVEL; TAL IMPREVISIBILIDADE É ESPECÍFICA, RELATIVA A UM FATO CONCRETO, E NÃO A GENÉRICA OU ABSTRATA DE QUE PODERÃO OCORRER ASSALTOS, ACIDENTES, ATROPELAMENTOS ETC., SE ASSIM NÃO FOR TUDO PASSARÁ A SER PREVISÍVEL. 
CASO FORTUITO INTERNO, FATO IMPREVISÍVEL E INEVITÁVEL QUE SE LIGA À ATIVIDADE DA ENTIDADE, (INCÊNDIO EM CARRO FORTE) E EXTERNO FATO IMPREVISÍVEL E INEVITÁVEL QUE NÃO TEM CORRELAÇÃO COM A ATIVIDADE DA EMPRESA (ROUBO A CARRO FORTE).
 
	
SE O EVENTO FOR INEVITÁVEL, AINDA QUE PREVISÍVEL, POR SE TRATAR DE FATO SUPERIOR ÀS FORÇAS DO AGENTE, COMO, FATOS DA NATUREZA (TEMPESTADES, ENCHENTES, ETC...). 
A INEVITABILIDADE DEVE SER CONSIDERADA DENTRO DE CERTA RELATIVIDADE, TENDO-SE O ACONTECIMENTO COMO INEVITÁVEL EM FUNÇÃO DO QUE SERIA RAZOÁVEL EXIGIR-SE.
AMBOS EXCLUEM O NEXO CAUSAL POR CONSTITUÍREM CAUSA ESTRANHA À CONDUTA DO APARENTE AGENTE, ENSEJADORA DIRETA DO EVENTO DANOSO. A JURISPRUDÊNCIA TEM ENTENDIDO QUE O DEFEITO MECÂNICO EM VEÍCULO, SALVO CASO EXCEPCIONAL DE TOTAL IMPREVISIBILIDADE, NÃO CARACTERIZA O CASO FORTUITO, POR SER POSSÍVEL EVITÁ-LO ATRAVÉS DE PERIÓDICA E ADEQUADA MANUTENÇÃO.
O MESMO ENTENDIMENTO TEM SIDO ADOTADO NO CASO DE DERRAPAGEM, EM DIA DE CHUVA, PORQUANTO, ALÉM DE PREVISÍVEL, PODE SER EVITADA PELO CUIDADO.
DANO
É A CONSEQUÊNCIA DA FALTA AO DEVER JURÍDICO ORIGINÁRIO DE NÃO CAUSAR LESÃO AO PATRIMÔNIO MATERIAL E/OU IMATERIAL DO LESADO; CONFIGURADO DE FORMA TÍPICA (LEGAL) MORAL, MATERIAL, IMAGEM, ETC... OU DE FORMA ATÍPICA, (SEM PREVISÃO EM LEI) DANO PELA PERDA DE UMA CHANCE, DANO REFLEXO ETC...
ART. 944 CC/02 A indenização mede-se pela extensão do dano.
§ ÚNICO. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
NÃO BASTA O NEXO CAUSAL ENTRE O ATO ILÍCITO E O DANO COM FINS DE CONFIGURAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL; O DANO DEVE CAUSAR UMA LESÃO AO PATRIMÔNIO MATERIAL OU IMATERIAL DA PESSOA.
DANOS TIPICOS (LEGAIS)
DANO MATERIAL OU IMATERIAL
É A LESÃO AO PATRIMÔNIO MATERIAL DA PESSOA, DANO À “COISA” MODIFICA A QUALIDADE E A REALIDADE E, POR CONSECTÁRIO, A VALORAÇÃO DO PATRIMÔNIO MATERIAL E EXTRAMATERIAL DA PESSOA. (DOS BENS – ART 79 E SEGUINTES DO CC/02)
DANO EMERGENTE OU EVENTUAL
PERDA DAQUILO QUE DEIXOU DE RECEBER; GERANDO UMA DESPATRIMONIALIZAÇÃO; SEJA PELA PERDA DO ATIVO, SEJA PELO AUMENTO DO PASSIVO. INCLUIRÁ, TAMBÉM, OUTRAS EVENTUAIS DESPESAS RELACIONADAS AO DANO SOFRIDO.
ART. 402 CC/02 Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu o que razoavelmente deixou de lucrar.
LUCRO CESSANTE
PERDA DO LUCRO DAQUILO QUE SABIA QUE RECEBERIA; QUE ERA ESPERÁVEL.
ART. 403 CC/02 Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
DE FORMA DIVERSA DO DANO EMERGENTE, TEMOS QUE AVALIAR O BEM COM FINS DE ATINGIRMOS A VALORAÇÃO NA TOTALIDADE DO PATRIMÔNIO LESIONADO. MOTORISTA PROFISSIONAL QUE TEVE O VEÍCULO DE SUA PROPRIEDADE ABALROADO, POR CONTA DOS DIAS EM QUE FICARÁ INATIVO PARA O EXERCÍCIO DE SUA ATIVIDADE PROFISSIONAL, DEVERÁ SER INDENIZADO. 
DANO MORAL, IMORAL OU EXTRAPATRIMONIAL
É A LESÃO A INTERESSES NÃO PATRIMONIAIS DE PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA PROVOCADA PELO FATO LESIVO. 
ART 52 CC/02 Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
SÚMULA 227 STJ A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
ART 5º V CRFB - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
	HONRA SUBJETIVA
	HONRA OBJETIVA
	
INERENTE À PESSOA NATURAL; 
É A VISÃO INTERNA QUE O SER HUMANO FAZ DE SÍ PRÓPRIO.
	
EXTERNA AO SUJEITO;
 É A VISÃO QUE A SOCIEDADE FAZ DA PESSOA QUE SOFREU O DANO.
DANOS ATIPÍCOS
DANO PELA PERDA DE UMA CHANCE
O ATO ILÍCITO PRATICADO PELO AGENTE RETIRA DO LESADO A REAL POSSIBILIDADE DO MESMO DE OBTER UMA SITUAÇÃO FUTURA MELHOR, ISTO É, UMA POSSIBILIDADE, UMA CHANCE DE OBTER ALGUMA VANTAGEM OU AINDA A CHANCE DE EVITAR ALGUM PREJUÍZO. PESSOA NATURAL EM PROGRAMA DE PERGUNTAS E RESPOSTAS, PELA TELEVISÃO, QUANDO HÁ UMA QUESTÃO SEM VIABILIDADE DE RESPOSTA LÓGICA; ISTO IMPÕE O DEVER DE RESSARCIR O PARTICIPANTE PELA PERDA DA OPORTUNIDADE.
DANO ESTÉTICO OU MORFOLÓGICO
CONSTRUÇÃO JURISPRUDENCIAL. 
SÃO AS DEFORMIDADES QUE PROVOCAM REPULSA DEORDEM EXTERNA (PERANTE A SOCIEDADE) E INTERNA (PERANTE SÍ MESMO). PODENDO ACARRETAR REDUÇÃO EM SUA CAPACIDADE LABORATIVA (AMPUTAÇÕES E RESTRIÇÕES) CARACTERIZANDO-SE COMO CAUSA DOS DANOS MORAIS.
ART 949 CC/02 no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
SÚMULA 387 STJ é possível a acumulação das indenizações de dano estético e moral. 
DANO REFLEXO OU EM RICOCHETE
CRIAÇÃO DOUTRINÁRIA. 
SURGE COM O DANO IMPOSTO À PESSOA DO LESADO DIRETO DE TAMANHA GRAVIDADE QUE REFLETE NAS PESSOAS DE SEU ÍNTIMO CONVÍVIO (FAMILIAR OU RELACIONAL).
OFENSA DIRIGIDA A UM MORTO NA QUAL OS HERDEIROS PODERÃO ENTRAR COM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO EM RAZÃO DE SOFREREM O DANO REFLEXO DA OFENSA.
	DANO A IMAGEM (ART 20 § ÚNICO CC/02)
	QQ OUTRO DIREITO (ART 12 § ÚNICO CC/02)
	
CONJUGE (COMPANHEIIRO), ASCEDENTE E DESCEDENTE.
	
CONJUGE OU QUALQUER PARENTE EM LINHA RETA OU COLATERAL ATÉ O 4º GRAU;
DANO EXISTENCIAL
CRIAÇÃO DOUTRINÁRIA. 
LESÃO À POSSIBILIDADE DE VIVER O VÍNCULO AFETIVO COM A EXISTÊNCIA DE PESSOA NATURAL. DIANTE DA MORTE DE UM FILHO, SEUS PAIS PERDERAM EVENTOS EXISTENCIAIS NORMAIS, COMO ANIVERSÁRIOS, CRESCIMENTO, FORMATURA, CASAMENTO, NETOS ETC...
RESPONSABILIDADE PENAL
A RESPONSABILIDADE SERÁ PENAL QUANDO AS NORMAS JURÍDICAS PROTETIVAS DOS INTERESSES SOCIAIS OBJETIVAREM O RESGUARDO DA INTEGRIDADE DE BENS DE VALORES ELEVADOS, EXTRAPATRIMONIAIS E INDISPONÍVEIS;
A SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA FAZ COISA JULGADA NO CÍVEL QUANTO AO DEVER DE INDENIZAR O DANO DECORRENTE DA CONDUTA CRIMINAL: 
ART. 91 CP - São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;
ART. 63 CPP - Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
ART. 64 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o responsável civil.
§ ÚNICO. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso desta, até o julgamento definitivo daquela.
ART. 515 NCPC São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado.
ART. 935 CC/02 A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
A SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA, (JULGA IMPROCEDENTE A PRETENSÃO PUNITIVA, ELENCADAS NO ART 386 CPP) NÃO TEM INFLUÊNCIA NA AÇÃO INDENIZATÓRIA QUE PODE RESOLVER AUTONOMAMENTE TODA A MATÉRIA EM SEU BOJO.
RESPONSABILIDADE CIVIL
A RESPONSABILIDADE CIVIL É UMA CONDUTA ILÍCITA DE REPERCUSSÃO MENOS GRAVOSA, QUE LEVA EM CONTA O DANO, O PREJUÍZO, O DESEQUILÍBRIO PATRIMONIAL, EMBORA EM SEDE DE DANO EXCLUSIVAMENTE MORAL, O QUE SE TEM EM MIRA É A DOR PSÍQUICA OU O DESCONFORTO COMPORTAMENTAL DA VÍTIMA. NO ENTANTO SE NÃO HOUVER DANO OU PREJUÍZO A SER RESSARCIDO, NÃO TEMOS POR QUE FALAR EM RESPONSABILIDADE CIVIL.
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
DECORRE DO INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO ASSUMIDA NO CONTRATO;
ART. 389 CC/02 Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
ART. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
ENTENDE A DOUTRINA E A JURISPRUDÊNCIA QUE, NO CASO DA OBRIGAÇÃO DE RESULTADO, ASSUMIDA POR UMA DAS PARTES, O SIMPLES FATO DE TER OCORRIDO O INADIMPLEMENTO IMPORTA EM PRESUNÇÃO DE CULPA, CABENDO AO DEVEDOR QUE NÃO CUMPRIU A SUA OBRIGAÇÃO FAZER A PROVA DA OCORRÊNCIA DE FORÇA MAIOR, CASO FORTUITO, CULPA DO OUTRO CONTRATANTE OU OUTRO FATO QUE POSSA EXCLUIR A RESPONSABILIDADE.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL (DELITUAL OU AQUILIANA)
DEFLUI DA VIOLAÇÃO DE OBRIGAÇÃO EMANADA DA LEI; 
DEFLUI DE UM IMPERATIVO GENÉRICO DE NÃO CAUSAR DANO;
HÁ O DIREITO DE O PREJUDICADO SER INDENIZADO E O DEVER DE O OFENSOR INDENIZAR QUANDO:
A OFENSA SE DER A QUALQUER DIREITO (PATRIMONIAL, MATERIAL, IMATERIAL- COMO O MORAL, À IMAGEM, DA PERSONALIDADE ETC);
A OFENSA OCORRER EM DESRESPEITO A NORMA DE ORDEM PÚBLICA IMPERATIVA, INOBSERVÊCIA DA BOA-FÉ E DOS BONS COSTUMES.
ART. 187 CC/02 Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA:
ART 927 § ÚNICO CC/02 Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
BASEADA NA CULPA EM SENTIDO LATO (CULPA OU DOLO)
ART. 186 CC/02 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
ART. 373 NCPC O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato, impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
NA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA O ÔNUS DA PROVA É PARA A CONSTITUIÇÃO DO DIREITO DA PARTE AUTORA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
INDEPENDE DE QUALQUER FALHA HUMANA (CULPA) OU DESEJO DE CAUSAR DANO (DOLO) E DECORRE DE UMA SIMPLES RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (NEXO CAUSAL).
PRESCINDE DA PROVA EFETIVA PARA A CONSTITUIÇÃO DOS DIREITOS DO AUTOR, ENTRETANTO NÃO DESONERA DE FORMA ABSOLUTA O DEVER DO AUTOR DE CONSTITUIR A PROVA, MINIMAMENTE, DO ALEGADO. 
ART 319 NCPC A petição inicial indicará: (...).
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; (...).
ENUNCIADO 330 TJRJ "Os princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente o da inversão do ônus da prova, não exoneram o autor do ônus de fazer, a seu encargo, prova mínima do fato constitutivo do alegado direito”.
ART 927 § ÚNICO CC/02 Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
HÁ RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA QUANDO A LEI DISSER E QUANDO, NO CASO CONCRETO, VOCÊ (O JUIZ) CONCLUIR QUE A NATUREZA DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA ENVOLVE RISCO; QUANDO QUEM CAUSA O DANO O EXERCE EM ATIVIDADE PROFISSIONAL.
SE A AÇÃO DO AUTOR É UMA AÇÃO DE RISCO E VINHER A CAUSAR UM DANO, ELE VAI RESPONDER.
RESPONSABILIDADE CIVIL PELO FATO DE OUTREM
ALGUÉM, QUE NÃO O CAUSADOR DIRETO DO DANO, IRÁ RESPONDER PELO ATO ILÍCITO. ESSA RESPONSABILIDADE DECORRE DE UMA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE O CAUSADOR E O RESPONSABILIZÁVEL POR FORÇA DE LEI.
A RESPONSABILIDADE PELO FATO DE OUTREM NÃO SE CONFUNDE COM O FATO DE TERCEIRO QUE É UMA EXCLUDENTE DE NEXO CAUSAL.
RESP DOS PAIS PELOS ATOS DOS FILHOS MENORES OU INCAPAZES
ART. 932 CC/02 São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
RESP CIVIL DO INCAPAZ
ART 928 CC/02 O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
§ ÚNICO. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
O INCAPAZ PODERÁ RESPONDER SUBSIDIARIAMENTE COM O PATRIMÔNIO PRÓPRIO, CASO AQUELE QUE DEVERIA TER O DEVER DE FAZÊ-LO NÃO PUDER DESDE QUE NÃO COMPROMETASUA VIDA SOCIOECONÔMICA NORMAL.
ENU CJF 39 – ART 928 CC/02 A impossibilidade de privação do necessário à pessoa, prevista no ART. 928, traduz um dever de indenização equitativa, informado pelo princípio constitucional da proteção à dignidade da pessoa humana. Como consequência, também os pais, tutores e curadores serão beneficiados pelo limite humanitário do dever de indenizar, de modo que a passagem ao patrimônio do incapaz se dará não quando esgotados todos os recursos do responsável, mas se reduzidos estes ao montante necessário à manutenção de sua dignidade.
ENU CJF 40 – ART. 928 CC/02 O incapaz responde pelos prejuízos que causar de maneira subsidiária ou excepcionalmente como devedor principal, na hipótese do ressarcimento devido pelos adolescentes que praticarem atos infracionais nos termos do ART. 116 ECA, no âmbito das medidas socioeducativas ali previstas.
ENU CJF 41 – ART. 928 CC/02 A única hipótese em que poderá haver responsabilidade solidária do menor de 18 anos com seus pais é ter sido emancipado nos termos do ART. 5º § ÚNICO I CC/02. EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA MANTEM-SE A RESP DOS PAIS P/ COM O MENOR.
RESP CIVIL DOS TUTORES OU CURADORES
ART. 932 CC/02 São também responsáveis pela reparação civil:
II - o tutor (ART 1.728 – 1.766 CC/02) e o curador (ART 1.767 – 1.783 A CC/02) pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
RESP CIVIL DO EMPREGADOR
ART. 932 CC/02 São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
ART 34 CDC O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.
ENU CJF 191 ART 932 CC/02 A instituição hospitalar privada responde, na FORMA DO ART 932 III CC/02, OBJETIVAMENTE pelos atos culposos praticados por médicos integrantes de seu corpo clínico.
RESP CIVIL POR HOSPEDAGEM
ART. 932 CC/02 São também responsáveis pela reparação civil:
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, ESCOLAS, CRECHES... pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
RESP CIVIL OBJETIVA
ART. 933 As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. RESP OBJETIVA
ENU CJF 450 - ART 932 I CC/02 Considerando que a responsabilidade dos pais pelos atos danosos praticados pelos filhos menores é objetiva, e não por culpa presumida, ambos os genitores, no exercício do poder familiar, são, em regra, solidariamente responsáveis por tais atos, ainda que estejam separados, ressalvado o direito de regresso em caso de culpa exclusiva de um dos genitores.
ENU CJF 451, ARTS 932 E 933 CC/02 A responsabilidade civil por ato de terceiro funda-se na responsabilidade objetiva ou independente de culpa, estando superado o modelo de culpa presumida.
ENU CJF 590 – A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, PREVISTA NO ART. 932 I CC/02, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização.
RESP CIVIL POR FATO DA COISA
ADOTA-SE A TEORIA DA GUARDA INTELECTUAL "GUARDA É AQUELE QUE TEM A DIREÇÃO INTELECTUAL DA COISA, QUE SE DEFINE COMO PODER DE DAR ORDENS, PODER DE COMANDO, ESTEJA OU NÃO EM CONTATO MATERIAL COM ELA".
RESPONSABILIDADE CIVIL POR FATO DE ANIMAIS
ART 936 CC/02 O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
HAVERÁ RESPONSABILIDADE OBJETIVA, SENDO ELIDIDA, (ELIMINADA) APENAS NO CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR. INCLUEM-SE O PROFISSIONAL QUE DEVERIA CUIDAR DO ANIMAL (LOJAS ESPECIALIZADAS, PASSEADOR DE CÃES, ETC).
ENU CJF 452, ART. 936 CC/02 A responsabilidade civil do dono ou detentor de animal é objetiva, admitindo-se a excludente do fato exclusivo de terceiro.
RESP CIVIL POR RUÍNA DE EDIFÍCIO
	
ART. 937 CC/02 O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
A RESPONSABILIDADE PELA GUARDA E CONSEQUENTE MANUTENÇÃO PRECÁRIA É DO PROPRIETÁRIO DA EDIFICAÇÃO, POIS DO SEU COMPORTAMENTO ILÍCITO O EVENTO DANO OCORREU. 
ENU CJF 556, ART. 937 CC/02 A responsabilidade civil do dono do prédio ou construção por sua ruína, TRATADA PELO ART. 937 DO CC, é objetiva. 
COMO A RESPONSABILIDADE É OBJETIVA, BASTA APRESENTAR O LIAME EXISTENTE ENTRE O ATO ILÍCITO E DANO, POR MEIO DO NEXO DE CAUSALIDADE, QUE DEVE SER MINIMAMENTE DEMOSTRADO.
RESP CIVIL POR COISAS LANÇADAS OU CAÍDAS DE PRÉDIO
ART. 938 CC/02 Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
O HABITANTE (LOCATÁRIO, ETC) RESPONDERÁ POR ESTE ILÍCITO; LOGO, A LEGITIMIDADE PASSIVA NÃO NECESSARIAMENTE É DO PROPRIETÁRIO, POR NÃO SER O HABITANTE.
ENU CJF 557 – ART. 938 CC/02 Nos termos do ART. 938 DO CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso. 
RESP CIVIL PELO CONTRATO DE DEPÓSITO – ESTACIONAMENTOS
A GUARDA DE VEÍCULO EM ESTACIONAMENTO ENVOLVE A TIPICIDADE DO CONTRATO DE DEPÓSITO. PELO QUAL TEM O DEVER DE GUARDAR E RESTITUÍ-LA NAS MESMAS CONDIÇÕES DA ENTREGA.
ART. 627 CC/02 Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame.
ART. 629 CC/02 O depositário é obrigado a ter na guarda e conservação da coisa depositada o cuidado e diligência que costuma com o que lhe pertence, bem como a restituí-la, com todos os frutos e acrescidos, quando o exija o depositante.
SÚMULA 130 STJ - A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veiculo ocorrido em seu estacionamento.
REMUNERADO OU NÃO, HAVERÁ RESPONSABILIDADE POR TAIS DANOS. “GRATUIDADE” NADA MAIS É DO QUE UM FACILITADOR, PARA UMA VISITA ÀS INSTALAÇÕES DAQUELE QUE DISPONIBILIZA TAL SERVIÇO.
CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE PRIVADOS
A LEI 9.656/98 DISPÕE SOBRE OS PLANOS E SEGUROS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, QUE É A CONSEQUÊNCIA DO MANDAMUS AUTORIZATIVO CONSTITUCIONAL:
ART. 196 CRFB A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
ART. 197 São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
ART. 199 A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1° - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2° - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3° - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
PLANO PRIVADO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
LEI 9.656/98 ART 1º Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aquiestabelecidas, as seguintes definições: 
I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor; 
OPERADORA DE PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
II - Operadora de Plano de Assistência à Saúde: pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de PLANO PRIVADO DE ASSISTENCIA À SAÚDE, que trata o inciso I deste artigo; 
ABRANGÊNCIA DE APLICABILIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE PRIVADOS
ART 35-F A assistência a que alude o ART. 1º DESTA LEI compreende todas as ações necessárias à prevenção da doença e à recuperação, manutenção e reabilitação da saúde, observados os termos desta Lei e do contrato firmado entre as partes.
APLICABILIDADE SUBSIDIARIA DO CDC 
ART 35-G Aplicam-se subsidiariamente aos contratos entre usuários e operadoras de produtos PLANOS PRIVADOS DE ASSISTENCIA À SAÚDE de que tratam o INCISO I E O § 1º DO ART. 1º DESTA LEI AS DISPOSIÇÕES DA LEI 8.078, DE 1990. CDC. 
PLANO-REFERÊNCIA DE ASSITÊNCIA À SAÚDE
A ANS (AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE) DEFINE UMA LISTA DE CONSULTAS, EXAMES E TRATAMENTOS, DENOMINADA ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE, QUE OS PLANOS DE SAÚDE SÃO OBRIGADOS A OFERECER, CONFORME CADA TIPO DE PLANO, AMBULATORIAL, HOSPITALAR COM OU SEM OBSTETRÍCIA, REFERÊNCIA OU ODONTOLÓGICO. 
ESSA LISTA É VÁLIDA PARA OS PLANOS CONTRATADOS A PARTIR DE 02 DE JANEIRO DE 1999, OS CHAMADOS PLANOS NOVOS. É VÁLIDA TAMBÉM PARA OS PLANOS CONTRATADOS ANTES DESSA DATA, MAS SOMENTE PARA AQUELES QUE FORAM ADAPTADOS À LEI DOS PLANOS DE SAÚDE.
LEI 9.656/98 ART 10 É instituído o plano-referência de assistência à saúde, com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, compreendendo partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com padrão de enfermaria, centro de terapia intensiva, ou similar, quando necessária a internação hospitalar, das doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde, respeitadas as exigências mínimas estabelecidas no ART. 12 DESTA LEI, exceto: (...)
CONSENTIMENTO ESCLARECIDO OU INFORMADO
É AQUELE OBTIDO DE UM INDIVÍDUO CAPAZ CIVILMENTE E APTO PARA ENTENDER E CONSIDERAR RAZOAVELMENTE UMA PROPOSTA OU UMA CONDUTA ISENTA DE COAÇÃO, INFLUÊNCIA OU INDUÇÃO;
REMETE AO PRINCÍPIO DA AUTONOMIA OU DA LIBERDADE, ONDE TODO INDIVÍDUO TEM POR CONSAGRADO O DIREITO DE SER AUTOR DO SEU PRÓPRIO DESTINO; A AUSÊNCIA DESSE REQUISITO PODE CARACTERIZAR INFRAÇÕES AOS DITAMES DA ÉTICA MÉDICA, A NÃO SER EM DELICADAS SITUAÇÕES CONFIRMADAS POR IMINENTE PERIGO DE VIDA. 
NÃO HÁ NECESSIDADE QUE ESSAS INFORMAÇÕES SEJAM TECNICAMENTE DETALHADAS E MINUCIOSAS, APENAS QUE SEJAM CORRETAS, HONESTAS, COMPREENSÍVEIS E LEGITIMAMENTE APROXIMADAS DA VERDADE QUE SE QUER INFORMAR.
O CONSENTIMENTO NÃO É UM ATO IRRETRATÁVEL E PERMANENTE, EM QUALQUER MOMENTO DA RELAÇÃO PROFISSIONAL, O PACIENTE TEM O DIREITO DE NÃO MAIS CONSENTIR UMA DETERMINADA PRÁTICA OU CONDUTA, MESMO JÁ CONSENTIDA POR ESCRITO, REVOGANDO, ASSIM, A PERMISSÃO OUTORGADA (PRINCÍPIO DA REVOGABILIDADE).
“CONSENTIMENTO INFORMADO” É PONTO CENTRAL DA RESP CIVIL MÉDICA
ART 15 CC/02 Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
O MÉDICO NÃO PODE SUBMETER O PACIENTE A QUALQUER TRATAMENTO QUE IMPLIQUE RISCO SEM OBTER O CONSENTIMENTO DESTE, DEVENDO EXPLICAR AO DOENTE OS PERIGOS ESTATISTICAMENTE PROVÁVEIS DO PROCEDIMENTO. “O IDEAL É OBTER DO PACIENTE UMA AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO”
RESP CIVIL DAS OPERADORAS POR ATOS OU FATOS DE SEUS CREDENCIADOS OU CONVENIADOS
SÚMULA 469 STJ - Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.
[...] O PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, APRESENTA NATUREZA JURÍDICA DE CONTRATO DE TRATO SUCESSIVO, POR PRAZO INDETERMINADO, A ENVOLVER TRANSFERÊNCIA ONEROSA DE RISCOS, QUE POSSAM AFETAR FUTURAMENTE A SAÚDE DO CONSUMIDOR E SEUS DEPENDENTES, MEDIANTE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-AMBULATORIAL E HOSPITALAR, DIRETAMENTE OU POR MEIO DE REDE CREDENCIADA, OU AINDA PELO SIMPLES REEMBOLSO DAS DESPESAS. COMO CARACTERÍSTICA PRINCIPAL, SOBRESSAI O FATO DE ENVOLVER EXECUÇÃO PERIÓDICA OU CONTINUADA, POR SE TRATAR DE CONTRATO DE FAZER DE LONGA DURAÇÃO, QUE SE PROLONGA NO TEMPO; OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DELE DECORRENTES SÃO EXERCIDOS POR TEMPO INDETERMINADO E SUCESSIVAMENTE.
LEI 9.656/98 ART 17-A As condições de prestação de serviços de atenção à saúde no âmbito dos planos privados de assistência à saúde por pessoas físicas ou jurídicas, independentemente de sua qualificação como contratadas, referenciadas ou credenciadas, serão reguladas por contrato escrito, estipulado entre a operadora do plano e o prestador de serviço. 
§ 1º São alcançados pelas disposições do caput os profissionais de saúde em prática liberal privada, na qualidade de pessoa física, e os estabelecimentos de saúde, na qualidade de pessoa jurídica, que prestem ou venham a prestar os serviços de assistência à saúde a que aludem os ARTS. 1º E 35-F DESTA LEI, no âmbito de planos privados de assistência à saúde. 
§ 2º O contrato de que trata o caput deve estabelecer com clareza as condições para a sua execução, expressas em cláusulas que definam direitos, obrigações e responsabilidades das partes, incluídas, obrigatoriamente, as que determinem:
I - o objeto e a natureza do contrato, com descrição de todos os serviços contratados;
II - a definição dos valores dos serviços contratados, dos critérios, da forma e da periodicidade do seu reajuste e dos prazos e procedimentos para faturamento e pagamento dos serviços prestados;
III - a identificação dos atos, eventos e procedimentos médico-assistenciais que necessitem de autorização administrativa da operadora;
IV - a vigência do contrato e os critérios e procedimentos para prorrogação, renovação e rescisão; 
V - as penalidades pelo não cumprimento das obrigações estabelecidas. 
LEI 8.078/90 ART 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
DOENÇAS PREEXISTENTES
LEI 9.656/98 ART 11 É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões preexistentes à data de contratação dos produtos de que tratam o INCISO I E O § 1º DO ART. 1º DESTA LEI após vinte e quatro meses de vigência do aludido instrumento contratual, cabendo à respectiva operadora o ônus da prova e da demonstração do conhecimento prévio do consumidor ou beneficiário. 
§ ÚNICO. É vedada a suspensão da assistência à saúde do consumidor ou beneficiário, titular ou dependente, até a prova DE QUE TRATA O CAPUT, NA FORMA DA REGULAMENTAÇÃO A SER EDITADA PELA ANS.
ART. 5° Nos planos privados de assistência à saúde, individual ou familiar, ou coletivos, em que haja previsão de cláusula de agravo ou cobertura parcial temporária, CONTRATADOS APÓS A VIGÊNCIA DA LEI Nº 9.656, DE 1998, o beneficiáriodeverá informar à contratada, quando expressamente solicitado na documentação contratual por meio da Declaração de Saúde, o conhecimento de DLP, à época da assinatura do contrato ou ingresso contratual, sob pena de caracterização de fraude, ficando sujeito à suspensão da cobertura ou rescisão unilateral do contrato, NOS TERMOS DO INCISO II DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 13 DA LEI Nº 9.656, DE 1998. 
§1° O beneficiário tem o direito de preencher a Declaração de Saúde mediante entrevista qualificada orientada por um médico pertencente à lista de profissionais da rede de prestadores credenciados ou referenciados pela contratada, sem qualquer ônus para o beneficiário.
§2º Caso o beneficiário opte por ser orientado por médico não pertencente à lista de profissionais da rede assistencial da contratada, poderá fazê-lo, desde que assuma o ônus financeiro dessa entrevista.
§3º O objetivo da entrevista qualificada é orientar o beneficiário para o correto preenchimento da Declaração de Saúde, onde são declaradas as doenças ou lesões que o beneficiário saiba ser portador ou sofredor, no momento da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, além de esclarecer questões relativas aos direitos de cobertura e consequências da omissão de informações.
§4º É vedada a alegação de omissão de informação de DLP quando for realizado qualquer tipo de exame ou perícia no beneficiário pela operadora, com vistas à sua admissão no plano privado de assistência à saúde.
ART. 6° Sendo constatada por perícia ou na entrevista qualificada ou através de declaração expressa do beneficiário, a existência de doença ou lesão que possa gerar necessidade de eventos cirúrgicos, de uso de leitos de alta tecnologia e de procedimentos de alta complexidade, a operadora poderá oferecer cobertura total no caso de doenças ou lesões preexistentes, sem qualquer ônus adicional para o beneficiário.
§1º Caso a operadora opte pelo não oferecimento de cobertura total, deverá neste momento, oferecer CPT. O oferecimento de CPT neste caso é obrigatório, sendo facultado o oferecimento de Agravo como opção à CPT.
§2º Caso a operadora não ofereça CPT no momento da adesão contratual, não caberá alegação de omissão de informação na Declaração de Saúde ou aplicação posterior de CPT ou Agravo, nas condições descritas no caput deste artigo.
§3º Na hipótese de CPT, as operadoras somente poderão suspender a cobertura de procedimentos cirúrgicos, o uso de leito de alta tecnologia e os procedimentos de alta complexidade, quando relacionados diretamente à DLP especificada.
§4º Os procedimentos de alta complexidade encontram-se especificados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS, DISPONÍVEL NO SITE WWW.ANS.GOV.BR.
ART. 7°A CPT e o Agravo dar-se-ão de acordo art. 2°, incisos II e III, desta Resolução, sendo vedada à operadora de planos privados de assistência à saúde, a alegação de DLP decorridos 24 meses da data da celebração do contrato ou da adesão ao plano privado de assistência à saúde.
§1° Nos casos de CPT, findo o prazo de até 24 (vinte e quatro) meses da contratação ou adesão ao plano privado de assistência à saúde, a cobertura assistencial passará a ser integral, conforme a segmentação contratada e prevista na Lei nº 9.656, de 1998.
§2° O Agravo será regido por Aditivo Contratual específico, cujas condições serão estabelecidas entre as partes, devendo constar menção expressa a:
I - percentual ou valor do Agravo;
II - período de vigência do Agravo.
ART. 8° A ANS poderá a qualquer tempo solicitar esclarecimentos sobre os Procedimentos de Alta Complexidade (PAC) e cirúrgicos, objetos de CPT, relacionados às DLP declaradas.
LIMITAÇÃO DE TEMPO DE INTERNAÇÃO
LEI 9.656/98 ART 35 
IV - é vedada a interrupção de internação hospitalar em leito clínico, cirúrgico ou em centro de terapia intensiva ou similar, salvo, a critério do médico assistente.
SÚMULA 302 STJ - É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.
O ÚNICO PROFISSIONAL APTO, TECNICAMENTE, PARA EVENTUALMENTE DEFINIR UMA DATA NESTE SENTIDO É O MÉDICO. E, AINDA ASSIM, SOB A POSSIBILIDADE DE ESTAR ERRADO.
PRAZOS DE CARÊNCIA 
LEI 9.656/98 ART 12 São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que tratam o INCISO I E O § 1º DO ART. 1º DESTA LEI, nas segmentações previstas nos incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no plano-referência de que trata o ART. 10, segundo as seguintes exigências mínimas:
V - quando fixar períodos de carência:
a) prazo máximo de trezentos dias para partos a termo;
b) prazo máximo de cento e oitenta dias para os demais casos;
c) prazo máximo de vinte e quatro horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência; 
SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
LEI 9.656/98 ART. 35-C É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos:
I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente;
II - de urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no processo gestacional;
 
REAJUSTAMENTO DE PREÇOS POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA E O ESTATUTO DO IDOSO
QUANTO MAIS IDOSA A PESSOA, MAIS NECESSÁRIOS E MAIS FREQUENTES SE TORNAM OS CUIDADOS COM A SAÚDE. AS FAIXAS ETÁRIAS VARIAM CONFORME A DATA DE CONTRATAÇÃO DO PLANO E OS PERCENTUAIS DE VARIAÇÃO PRECISAM ESTAR EXPRESSOS NO CONTRATO.
LEI 9.656/98 ART. 35-E A partir de 5 de junho de 1998, fica estabelecido para os contratos celebrados anteriormente à data de vigência desta Lei que:
I - qualquer variação na contraprestação pecuniária para consumidores com mais de sessenta anos de idade estará sujeita à autorização prévia da ANS; 
	
CONTRATAÇÃO
	
FAIXA ETARIA NORMATIVA
	
NORMATIVO
	
ATÉ 2/1/99
	
NÃO SE APLICA
	
DEVE SEGUIR O QUE ESTABELECER O CONTARTO
	
ENTRE 2/1/99 E 1º/1/04
	
0-17 ANOS
18-29 ANOS
30-39 ANOS
40-49 ANOS
50-59 ANOS
60-69 ANOS
70 ANOS OU +
	
O VALOR DA ÚLTIMA FAIXA (70 OU +) PODE SER NO MÁXIMO 6X MAIOR DO QUE O DA INICIAL (0-17)
CONSUMIDORES COM + DE 60 ANOS E QUE PARTICIPEM DO CONTRATO A + DE 10 ANOS, NÃO PODEM SOFRE ALTERAÇÃO POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA.
	
APÓS 1º/1/04
	
0-18 ANOS
19-23 ANOS
24-28 ANOS
29-33 ANOS
34-38 ANOS
39-43 ANOS
44-48 ANOS
49-53 ANOS
54-58 ANOS
59 ANOS OU +
	
O VALOR DA ÚLTIMA FAIXA (59 OU +) PODE SER NO MÁXIMO 6X MAIOR DO QUE O DA INICIAL (0-18)
A VARIAÇÃO ACUMULADA ENTRE A 7º E A 10º FAIXA NÃO PODE SER SUPERIOR À ACUMULADA ENTRE A 1º E A 7º FAIXAS.
RESP CIVIL POR DIVULGAÇÃO DANOSA DA IMAGEM EM MÍDIAS SOCIAIS
OBRIGAÇÃO DO SITE OU PROVEDOR DE INFORMAR A ORIGEM DAS IMAGENS
CRFB/88 ART. 220 A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, OBSERVADO O DISPOSTO NO ART. 5º, IV, V, X, XIII E XIV.
ART 5º IV é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
LEI Nº 12.965/14 ART. 3º A disciplina do uso da internet no Brasiltem os seguintes princípios: 
I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal;
CC/02 ART. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.
ART 17 O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
ART. 52 Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
SÚMULA 227 STJ A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
OBRIGAÇÃO DO SITE OU PROVEDOR DE INFORMAR À AUTORIDADE ADMINISTRATIVA OS DADOS QUE PERMITAM A IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIA DE PUBLICAÇÃO TIPIFICADA COMO ILÍCITA
LEI Nº 12.965/14 ART. 10 A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas. 
§ 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição.
DL 8.771/16 ART. 11 As autoridades administrativas a que se refere o ART. 10, § 3º, DA LEI Nº 12.965, DE 2014, indicarão o fundamento legal de competência expressa para o acesso e a motivação para o pedido de acesso aos dados cadastrais.
§ 1º O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados.
§ 2º São considerados dados cadastrais:
I - a filiação;
II - o endereço; 
III - a qualificação pessoal, entendida como nome, prenome, estado civil e profissão do usuário. 
§ 3º Os pedidos de que trata o caput devem especificar os indivíduos cujos dados estão sendo requeridos e as informações desejadas, sendo vedados pedidos coletivos que sejam genéricos ou inespecíficos.
ART. 15. Os dados de que trata o ART. 11 DA LEI Nº 12.965, DE 2014, deverão ser mantidos em formato INTEROPERÁVEL, possível de ser comunicado e estruturado para facilitar o acesso decorrente de decisão judicial ou determinação legal, respeitadas as diretrizes elencadas no ART. 13 DESTE DECRETO.
DANO À IMAGEM
LEGITIMIDADE ATIVA
CC/02 ART. 12 Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
§ ÚNICO. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. DANO A QUALQUER OUTRO DIREITO
ART. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. 
§ ÚNICO. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, COMPANHEIRO os ascendentes ou os descendentes. DANO À IMAGEM
LEGITIMIDADE PASSIVA
LEI 12.965/14 ART. 18 O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. 
ART. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário. 
§ 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, identificação clara e específica do conteúdo apontado como infringente, que permita a localização inequívoca do material.
DO OFENSOR
CC/02 ART 927 Aquele que, por ato ilícito (ARTS. 186 E 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
ART. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
ART. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
DO PROVEDOR DA MÍDIA SOCIAL
LEI 12.965/14 ART. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço a indisponibilização desse conteúdo. 
§ ÚNICO. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos que permitam a identificação específica do material apontado como violador da intimidade do participante e a verificação da legitimidade para apresentação do pedido.
RESP CIVIL POR DANOS CAUSADOS POR INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E AFINS
O SISTEMA BANCÁRIO É RECONHECIDAMENTE UM SERVIÇO PRESTADO AO CONSUMIDOR. SEJA A TÍTULO BANCÁRIO, FINANCEIRO OU DE CRÉDITO.
ART. 3° CDC Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
SÚMULA 297 STJ - O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras.
CONTRATO DE CONTA-CORRENTE
“CONTRATO DE CONTA-CORRENTE É AQUELE EM QUE O BANCO REGISTRA, EM CONTABILIDADE PRÓPRIA, O DÉBITO E O CRÉDITO, AS REMESSAS E OS SAQUES, PODENDO O DEPOSITANTE VERIFICAR O SALDO A QUALQUER TEMPO. OS DEPÓSITOS SÃO ESCRITURADOS EM CONTA INDIVIDUAL DOS DEPOSITANTES. AS PARTES SÃO O BANCO E O CORRENTISTA E OS DEPÓSITOS DENOMINAM-SE REMESSAS”. TRATA-SE DE CONTRATO DE SERVIÇO, ONEROSO.
CARTÃO DE CREDITO É UM MEIO DE PAGAMENTO ELETRÔNICO QUE POSSIBILITA O PORTADOR ADQUIRIR BENS E/OU SERVIÇOS, PELO PREÇO À VISTA, NOS ESTABELECIMENTOS CREDENCIADOS E REALIZAR SAQUES DE DINHEIRO EM EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS HABILITADOS.
AUTORREGULAÇÃO
O CÓDIGO DE ÉTICA E AUTORREGULAÇÃO É UM SISTEMA DE AUTODISCIPLINA COMPLEMENTAR ÀS NORMAS JÁ EXISTENTES, CUJOS PRINCIPIOS SÃO:
TRANSPARÊNCIA DAS RELAÇÕES;
RESPEITO E CUMPRIMENTO À LEGISLAÇÃO VIGENTE;
EXPANSÃO SUSTENTÁVEL DO NÚMERO DE PORTADORES DE CARTÕES NO MERCADO BRASILEIRO E DE ESTABELECIMENTOS CREDENCIADOS;
ADOÇÃO DE COMPORTAMENTO ÉTICO E COMPATÍVEL COM AS BOAS PRÁTICAS COMERCIAIS;
LIBERDADE DE INICIATIVA, LIVRE CONCORRÊNCIA E FUNÇÃO SOCIAL;
PROIBIÇÃO DE PRÁTICAS QUE INFRINJAM OU ESTEJAM EM DESACORDO COM O CÓDIGO DE 
ÉTICA E AUTORREGULAÇÃO;
ESTÍMULO ÀS BOAS PRÁTICAS DE MERCADO.
UM DOS OBJETIVOS DA AUTORREGULAÇÃO É DAR MAIOR ESPECIFICIDADE AO ORDENAMENTO JÁ EXISTENTE, DETALHANDO TODO O PROCESSO DE USO DO CARTÃO DE CRÉDITO, DESDE A OFERTA ATÉ O SEU EVENTUAL CANCELAMENTO.
NORMA ABCES-002(REGISTRO DE OCORRÊNCIA)
ART. 1º. Considera-se registro de ocorrências o sistema de recebimento de denúncias e manifestações dos consumidores contra as Associadas da ABECS, participantes do sistema de cartão, através da página eletrônica da ABECS ou qualquer outro meio ou canal disponibilizado pela ABECS, sobre assunto que desrespeite as regras previstas pelo Código de Ética e AUTORREGULAÇÃO.
ART. 2º. Para efeitos deste Normativo, entende-se por consumidor as definições estabelecidas pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor, nos termos dos artigos 2º, caput, 2º, parágrafo único, 17 e 29.
ART. 3º. Para efeitos deste Normativo, entende-se por participantes do sistema de cartão (emissores, credenciadoras, processadoras, bandeiras, fabricantes de cartões, fornecedores relacionados ao mercado, fabricantes de chips, fabricantes de impressoras e terminais e empresas de personalização de cartões, EMBOSSING e termo impressão) as definições previstas no Código de Ética e AUTOREGULAÇÃO e no Estatuto Social da ABECS.
NORMA ABECS-006 (ENVIO DE CARTÃO DE CREDITO)
ART. 3º As Associadas ficam expressamente proibidas de enviar cartões de crédito novos aos consumidores sem solicitação e autorização prévia desses consumidores.
§ 1º Para esse fim, são considerados cartões de crédito novos aqueles que nunca foram solicitados pelo consumidor, sob qualquer forma de manifestação de vontade, sejam eles titulares da conta ou adicionais à conta de cartão de crédito do titular, bem como a substituição do cartão de loja (PRIVATE LABEL) por outro cartão de loja com bandeira (CARTÃO HÍBRIDO).
ART. 4º A anuidade ou quaisquer outras tarifas aplicáveis ao cartão de crédito novo apenas poderão ser cobradas a partir do desbloqueio ou da solicitação (aceitação explícita do respectivo cartão pelo consumidor) mediante a sua manifestação inequívoca de vontade.
§ ÚNICO Considera-se desbloqueado o cartão de crédito por meio da anuência do consumidor por um dos canais de atendimento da Associada com transação específica para esse fim.
ART 39 CDC É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;
JUROS ABUSIVOS
JURO É O FRUTO DO DINHEIRO;
É O QUE O CREDOR RECEBE DO DEVEDOR, ALÉM DA IMPORTÂNCIA DA DÍVIDA;
ENTENDE-SE POR JUROS O QUE O CREDOR PODE EXIGIR PELO FATO DE TER PRESTADO OU DE NÃO TER RECEBIDO O QUE SE LHE DEVIA PRESTAR.
JUROS É A REMUNERAÇÃO, IN CASU, DE UM SERVIÇO PRESTADO;
RESP 747522 Do ponto de vista jurídico são abusivos apenas os juros remuneratórios que destoam da média do mercado sem estarem justificados pelo risco próprio do negócio — conclusão que, no entanto, depende de prova in concreto.
SÚMULA 541 STJ A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.
É PERMITIDA A COBRANÇA DE JUROS ANUAIS QUE ULTRAPASSAM O DUODÉCUPLO (DOZE VEZES) DA TAXA MENSAL DE JUROS.
NORMATIVOS DA FEBRABAN – SARB 
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS BANCOS (FEBRABAN) É A PRINCIPAL ENTIDADE REPRESENTATIVA DO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO; O OBJETIVO DA FEDERAÇÃO É REPRESENTAR SEUS ASSOCIADOS EM TODAS AS ESFERAS DO GOVERNO (PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO E ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA SOCIEDADE) PARA O APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA NORMATIVO, A MELHORIA CONTINUADA DOS SERVIÇOS E A REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCO. TAMBÉM BUSCA CONCENTRAR ESFORÇOS QUE FAVOREÇAM O CRESCENTE ACESSO DA POPULAÇÃO AOS PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS.
SISTEMA DE AUTOREGULAÇÃO BANCÁRIA (SARB) NORMATIVO DE CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL, QUE FORMALIZA DIRETRIZES E PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAIS PARA AS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS DOS SEUS SIGNATÁRIOS NOS NEGÓCIOS E NA RELAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS. A PROPOSTA CENTRAL DO SISTEMA É A DE FIRMAR UM COMPROMISSO EFETIVO DOS BANCOS COM SEUS CONSUMIDORES, RECONHECENDO QUE É POSSÍVEL E OPORTUNO IR ALÉM DO ESTRITAMENTE LEGAL.
BASEADO EM PRINCÍPIOS, COMO ÉTICA E LEGALIDADE, RESPEITO AO CONSUMIDOR, COMUNICAÇÃO EFICIENTE E MELHORIA CONTÍNUA, O SARB CONSTITUI UM VERDADEIRO “MANUAL DE CONDUTA” A SER SEGUIDO POR TODAS AS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS QUE FIZEREM PARTE DELE, DE FORMA VOLUNTÁRIA.
NORMATIVO SARB 003/08, REVISTO E ATUALIZADO EM 14/5/15
II. DOS OBJETIVOS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR - SAC
ART. 2º O SAC tem por objetivo ser um canal especializado na solução de problemas dos consumidores.
§2º As Instituições Financeiras Signatárias poderão tratar em seus SACS ainda, de forma opcional, de outras demandas dos consumidores, tais como sugestões e elogios, desde que submetidas a todos os elementos de qualidade do Decreto Federal 6523/08.
III. DO ACESSO AO SERVIÇO DE ATENDIMENTO
SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS.
ART. 3º O telefone gratuito para o SAC das Instituições Financeiras Signatárias deve operar em regime de tempo integral, 24 (vinte e quatro) horas, 7 (sete) dias por semana, atendendo a ligações provenientes de telefones fixos, móveis e internacionais e aparelhos utilizados por pessoas com deficiência auditiva e/ou de fala.
§ ÚNICO. Neste último caso, o acesso deverá ser garantido de forma preferencial e a instituição financeira poderá optar por dedicar-lhe número telefônico específico. 
V. DA QUALIDADE DO SERVIÇO.
ART. 13 Uma vez, registrada a demanda do consumidor, o sistema informatizado da Instituição Financeira Signatária deverá garantir o seu acesso por qualquer atendente do SAC, mediante identificação da demanda, evitando a repetição da narrativa do caso pelo consumidor para o atendimento.
VI – DO ACOMPANHAMENTO DAS DEMANDAS
ART. 15 O protocolo de atendimento, transmitido por voz ou mensagem eletrônica, deve ser prontamente fornecido ao consumidor para todas as demandas.
ART. 16 No registro de atendimento constará data, hora e objeto e, quando solicitado pelo consumidor, será enviado, a seu critério e sem ônus, por correspondência ou meio eletrônico.
§ ÚNICO. Os registros previstos no caput deste artigo serão disponibilizados em até 72 (setenta e duas) horas, contados da apresentação do pedido e armazenados por 2 (dois) anos, relativamente a todas as demandas recebidas.
VI – DO ACOMPANHAMENTO DAS DEMANDAS
ART. 17 O conteúdo das gravações das ligações efetuadas pelo consumidor para o SAC, sempre que solicitado, será disponibilizado, a seu critério e sem quaisquer ônus, por meio eletrônico, correspondência ou pessoalmente.
§ ÚNICO. As gravações previstas no caput deste artigo serão disponibilizadas em até 10 (dez) dias da sua solicitação e armazenadas durante 90 (noventa) dias, a contar de sua realização.
NORMATIVO SARB 004/2009, REVISTO E ATUALIZADO EM 17/6/15
IV. DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO
SEÇÃO I – DO TEMPO DE ESPERA PARA ATENDIMENTO NOS GUICHÊS DE CAIXA.
ART. 10 Nas praças que não possuam regulamentação por lei estadual ou municipal, o tempo máximo de espera para atendimento nos guichês de caixa será de: 
- até 20 minutos em dias normais; 
- de até 30 minutos em dias de pico.
§ ÚNICO. São considerados dias de pico a véspera ou dia útil pós-feriado, o último dia útil do mês e do dia 1º ao dia 10 de cada mês.
RESP CIVIL POR DANOS CAUSADOS POR EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES
AG NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (ANATEL) - GENERALIDADES
AS AGÊNCIAS REGULADORAS SÃO CRIADAS POR LEI A FIM DE FISCALIZAR A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PRATICADOS PELA INICIATIVA PRIVADA, CONTROLAR A QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DESSES SERVIÇOS, ESTABELECER REGRAS PARA O SETOR E GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DO CONSUMIDOR NAS DECISÕES PERTINENTES DO SETOR REGULADO.
AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DE UMA AGÊNCIA REGULADORA SÃO:
• ELABORAÇÃO DE NORMAS DISCIPLINADORAS PARA O SETOR REGULADO;
• FISCALIZAÇÃO DESSAS NORMAS;
• DEFESA DE DIREITOS DO CONSUMIDOR;
• GESTÃO DE CONTRATOS DE CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS;• INCENTIVO À CONCORRÊNCIA, MINIMIZANDO OS EFEITOS DOS MONOPÓLIOS NATURAIS; 
AS AGÊNCIAS REGULADORAS NÃO SOLUCIONAM UM CASO INDIVIDUAL (COMO FAZEM OS PROCONS), POR OUTRO LADO, AS DENÚNCIAS FEITAS PARA ESSAS AGÊNCIAS SÃO ESSENCIAIS PARA TORNAR O PROBLEMA CONHECIDO E MELHORAR A QUALIDADE DOS SERVIÇOS, PODENDO GERAR INSTAURAÇÃO DE PADS E EVENTUAIS SANSÕES, COMO MULTA, SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DO SERVIÇO, ETC.
A ANATEL (AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES), CRIADA EM 1997, QUE PROMOVE O DESENVOLVIMENTO DAS TELECOMUNICAÇÕES NO PAÍS. POSSUI INDEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA E NÃO ESTÁ SUBORDINADA A NENHUM ÓRGÃO DE GOVERNO.
A ANATEL TEM PODERES DE OUTORGA, REGULAMENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO E DEVE ADOTAR MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA ATENDER AO INTERESSE DO CIDADÃO NO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES.
APLICABILIDADE DAS NORMAS DA ANATEL RELATIVAS ÀS RELAÇÕES DE CONSUMO
ART. 7°CDC Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade.
TAL NORMA GERA UMA RELAÇÃO DE PERMEABILIDADE COM AS DEMAIS FONTES DO DIREITO QUE GUARDAM PERTINÊNCIA COM A PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. É PREVISÃO LEGAL ABERTA DO SISTEMA CONSUMERISTA QUE PERMITE ESSE MICROSSISTEMA SER ATUALIZADO E PORMENORIZADO, EM DECORRÊNCIA DESSA INTEGRAÇÃO COM OUTRAS FONTES COMPLEMENTARES DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR.
LEI 9.472/97 ART 8º Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.
DL 2.338/97, ANEXO II ART 1º A Agência Nacional de Telecomunicações, criada pela Lei 9.472/97, é entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações.
§ 1º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica, bem como mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes.
LEI 9.472/97 ART. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:
I – implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;
IV - expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;
VI - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;
X - expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado;
XI - expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando sanções;
XII - expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;
XIII - expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;
XIV - expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;
XV - realizar busca e apreensão de bens no âmbito de sua competência;
XVI - deliberar na esfera administrativa quanto à interpretação da legislação de telecomunicações e sobre os casos omissos;
XVII - compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações;
XVIII - reprimir infrações dos direitos dos usuários;
XIX - exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
RESOLUÇÃO ANATEL Nº 477/07 – SMP - SERVIÇO MÓVEL PESSOAL
É O SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES MÓVEL TERRESTRE DE INTERESSE COLETIVO, QUE POSSIBILITA A COMUNICAÇÃO ENTRE ESTAÇÕES MÓVEIS E DE ESTAÇÕES MÓVEIS PARA OUTRAS ESTAÇÕES; 
ART. 3º Para fins deste Regulamento aplicam-se as seguintes definições:
XV - Estação Móvel: estação de telecomunicações do SMP que pode operar quando em movimento ou estacionada em lugar não especificado;
XX - Portabilidade de Código de Acesso: facilidade que possibilita ao usuário de serviço de telecomunicações, manter o Código de Acesso a ele designado, independentemente de prestadora de serviço de telecomunicações ou de Área de Prestação do serviço;
XXX - Usuário: pessoa natural ou jurídica que se utiliza do SMP, independentemente de contrato de prestação de serviço ou inscrição junto à prestadora.
ART. 6º Respeitadas as disposições constantes deste Regulamento bem como as disposições constantes do Termo de Autorização, os Usuários do SMP têm direito a:
I - liberdade de escolha de sua prestadora;
V - conhecimento prévio de toda e qualquer alteração nas condições de prestação do serviço que lhe atinja;
VI – obter, mediante solicitação, a suspensão do serviço prestado;
X - resposta eficiente e pronta, pela prestadora, às suas reclamações, solicitações de serviços, pedidos de informação, consultas e correspondências;
XII - reparação pelos danos causados pela violação dos seus direitos;
XXIII - transferência de titularidade de seu Contrato de Prestação do SMP;
ART. 9º Os direitos e deveres previstos neste Regulamento não excluem outros previstos na LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990, CDC na regulamentação aplicável e nos contratos de prestação firmados com os Usuários do SMP.
RESOLUÇÃO ANATEL Nº 614/13 - SCM - SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA
SCM É UM SERVIÇO FIXO DE TELECOMUNICAÇÕES DE INTERESSE COLETIVO, PRESTADO EM ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL, NO REGIME PRIVADO, QUE POSSIBILITA A OFERTA DE CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO, EMISSÃO E RECEPÇÃO DE INFORMAÇÕES MULTIMÍDIA, PERMITINDO, INCLUSIVE, O PROVIMENTO DE CONEXÃO À INTERNET, UTILIZANDO QUAISQUER MEIOS, A ASSINANTES DENTRO DE UMA ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
ART. 4º Para os fins deste Regulamento aplicam-se as seguintes definições:
I - Acesso em Serviço: acesso que está ativado e prestando serviço ao usuário;
II - Área de Prestação de Serviço: área geográfica de âmbito nacional onde o SCM pode ser explorado conforme condições preestabelecidas pela Anatel;
III - Assinante: pessoa natural ou jurídica que possui vínculo contratual com a Prestadora para fruição do SCM;
IV - Centro de Atendimento: órgão da Prestadora de SCM responsável por recebimento de reclamações, solicitações de informações e de serviços ou de atendimento ao Assinante;
V - Conexão à Internet: habilitação de um terminal para envio e recebimento de pacotes de dados pela Internet, mediante a atribuição ou autenticação de um endereço IP;
VII - Informação Multimídia: sinais de áudio, vídeo, dados, voz e outros sons, imagens, textos e outras informações de qualquer natureza.
XII - Plano de Serviço: documento que descreve as condições de prestação do serviço quanto às suas características, ao seu acesso, manutenção do direito de uso, utilização e serviços eventuais e suplementares a ele inerentes, preços associados, seus valores e as regras e critérios de sua aplicação;
XIII - Prestadora: pessoa jurídica que mediante autorização presta o SCM;
XIX - Setor de Atendimento: estabelecimento que pode ser mantido pela Prestadora, no qual o Assinante tem acesso ao atendimento presencial prestado por pessoa devidamente qualificada para receber, orientar,esclarecer e solucionar qualquer solicitação efetuada;
XXI - Velocidade: capacidade de transmissão da informação multimídia expressa em bits por segundo (BPS) medida conforme critérios estabelecidos em regulamentação específica.
ART. 39 Deve constar do contrato de prestação do serviço com o Assinante:
I - a descrição do seu objeto;
II - os direitos e obrigações da Prestadora, constantes do Capítulo III deste Título;
III - os direitos e deveres dos Assinantes, constantes do Capítulo V deste Título;
IV - os encargos moratórios aplicáveis ao Assinante;
V - a descrição do sistema de atendimento ao Assinante e o modo de proceder em caso de solicitações ou reclamações;
VI - o número do Centro de Atendimento da Prestadora, a indicação dos endereços para atendimento por correspondência e por meio eletrônico, e os endereços dos Setores de Atendimento da Prestadora, quando existirem, ou a indicação de como o Assinante pode obtê-los; 
VII - as hipóteses de rescisão do Contrato de Prestação do SCM e de suspensão dos serviços a pedido ou por inadimplência do Assinante;
VIII - a descrição do procedimento de contestação de débitos;
IX - os critérios para reajuste de preços, cuja periodicidade não pode ser inferior a doze meses, a menos que a lei venha regular a matéria de modo diverso;
X - os prazos para instalação e reparo.
RESOLUÇÃO ANATEL Nº 488/07- STA - SERVIÇO DE TV POR ASSINATURA
ART. 2º Para fins deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:
II - Assinante: pessoa natural ou jurídica que firma contrato com a Prestadora para fruição do serviço;
III - Assinatura: valor pago periodicamente pelo Plano de Serviço contratado;
IX - Ponto-Principal: primeiro ponto de acesso à programação contratada com a Prestadora, instalado no endereço do Assinante;
X - Ponto-Extra: ponto adicional ao ponto principal, de acesso à programação contratada, ativado no mesmo endereço do ponto principal do Assinante;
XI - Ponto-de-Extensão: ponto adicional ao ponto principal, de acesso à programação contratada, ativado no mesmo endereço do Ponto-Principal do Assinante, que reproduz, integral e simultaneamente, sem qualquer alteração, o canal sintonizado no Ponto-Principal ou no Ponto-Extra.
ART. 3º São direitos do Assinante:
I - acesso aos serviços de televisão por assinatura, com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua natureza em sua Área de Prestação de Serviço, conforme condições ofertadas ou contratadas; 
II - liberdade de escolha de sua Prestadora e do Plano de Serviço;
III - não discriminação quanto às condições de acesso e fruição do serviço, desde que presentes as condições técnicas necessárias, observado, o disposto na regulamentação vigente;
IV - prévio conhecimento das condições de contratação, prestação, fidelização e suspensão dos serviços, especialmente, dos preços cobrados, bem como a periodicidade e o índice aplicável, em caso de reajuste;
VI - não suspensão do serviço sem sua solicitação, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização ou por descumprimento de condições contratuais;
VII - respeito à sua privacidade nos documentos de cobrança e na utilização de seus dados pessoais pelas Prestadoras do serviço;
VIII - obtenção de resposta às solicitações de informações e às reclamações apresentadas junto às Prestadoras do serviço, podendo o Assinante exigir que a resposta seja dada por escrito;
X - reparação dos danos causados pela violação de seus direitos;
XI - adequada prestação do serviço que satisfaça às condições de regularidade, respeito no atendimento, cumprimento de normas e prazos procedimentais;
XIII - restabelecimento da prestação dos serviços:
a) em até 48 horas, contadas a partir da quitação dos débitos pendentes; ou, 
b) em até 24 horas, a partir da comprovação da quitação ou de erro de cobrança nos termos da legislação vigente.
XXI - devolução, em dinheiro, das quantias pagas em decorrência de cobrança indevida, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido dos mesmos encargos aplicados pela prestadora aos valores pagos em atraso;
ART. 6º O Assinante que tiver o serviço interrompido, por tempo superior a 30 minutos, deve ser compensado pela Prestadora, por meio de abatimento ou ressarcimento, em valor proporcional ao da Assinatura, correspondente ao período de interrupção.
§ 1º No caso de programas pagos individualmente, a compensação será feita pelo seu valor integral, independente do período de interrupção.
§ 2º A duração da interrupção de que trata o caput, o valor e a forma de compensação devem:
I – constar no documento de cobrança do mês em que se der a interrupção se esta ocorrer antes da sua emissão; ou
II – constar do documento de cobrança do mês subsequente em que se der a interrupção se esta ocorreu após a emissão deste.
ART. 7º As manutenções preventivas, ampliações da rede ou quaisquer alterações no sistema, que provocarem queda da qualidade dos sinais transmitidos ou a Interrupção do Serviço oferecido pelas Prestadoras, deverão ser realizadas, preferencialmente, em dias úteis e comunicadas aos Assinantes potencialmente afetados, informando a data e a duração da interrupção, com antecedência mínima de 3 dias.
ART. 12. O Assinante que estiver adimplente pode requerer à Prestadora, sem ônus, a suspensão do serviço contratado, uma única vez, a cada período de 12 meses, pelo prazo mínimo de 30 dias e o máximo de 120 dias, mantendo a possibilidade de restabelecimento, sem ônus, da prestação do serviço contratado no mesmo endereço.
§ ÚNICO. A prestadora tem o prazo de 24 horas para atender à solicitação a que se refere este artigo.

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