PETIÇÃO USuCAPIAO (2)

Prévia do material em texto

MM. JUÍZO DE UMA DAS VARAS REGISTROS PÚBLICOS COMARCA DE BELO HORIZONTE, ESTADO DE MINAS GERAIS
BRENO SANTOS BERNARDES, brasileiro, casado, portador do RG nº..., UF..., inscrito no CPF sob nº..., residente e domiciliado na..., e MARTA GUIMARÃES BERNARDES, brasileira, casada, portadora do RG nº..., UF..., inscrita no CPF sob nº..., residente e domiciliada na..., da cidade de Barbacena/MG, vem mui respeitosamente a presença de Vossa Excelência, através de seu procurador infra-assinado (conforme documento anexo), inscrito na OAB nº ..., atuante no endereço ..., onde recebe as intimações, e com base nos dispositivos legais, propor a presente. 
 
AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIA
em face JULIANA FARIA RODRIGUES, brasileira, divorciada, bióloga, portadora do RG nº..., UF..., inscrita no CPF sob o nº..., residente e domiciliada na rua..., RAIMUNDO DUTRA RODRIGUES, brasileiro, divorciado, portador do RG nº ..., UF..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado na ..., pelos motivos de fato e de direito que passa a expor para ao final requerer:
 
DOS FATOS
Tem-se que o autor possui o imóvel XXX, localizado à XXX nº XXX, bairro XXX, Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, desde 08 de setembro do ano de 2006, totalizando um prazo de, aproximadamente, 10 anos e 7 meses assim um lapso temporal de quase 11 anos. 
Nesta ocasião foi prometida a venda pelo réu, cláusula constitui que muda a titularidade na posse, já que fora feia promessa de compra e venda do imóvel. E no ano de 2006, Breno Santos Bernardes e sua esposa Marta Guimarães Bernardes toma posse Simples do imóvel. 
Breno e sua mulher foram imitidos na posse do imóvel via celebração de negócio jurídico com a cláusula do constituto possessório, ou seja, aquisição da posse com a imediata assinatura do instrumento contratual, passando o antigo possuidor à condição de detentor até a efetiva apropriação material do bem pelos adquirentes.
O autor informa que não esta apto para transferir o registro para si devido a anormalidades que os corréus em caráter pessoal, e se obstem finalizar negocio hora realizado. Neste sentido o Enunciado 303 da IV Jornada de Direito Civil realizada pelo Conselho da Justiça Federal, (Código Civil de 2002 - Lei n. 10.406/2002), ART: 1201;
 303 – Art.1.201. Considera-se justo título para presunção relativa da boa-fé do possuidor o justo motivo que lhe autoriza a aquisição derivada da posse, esteja ou não materializado em instrumento público ou particular. Compreensão na perspectiva da função social da posse.
DO DIREITO
É notório que para a concessão da usucapião ordinário par o autor este deve estar alinhado com a boa fé e junto a negocio jurídico realizado entre as partes na ocasião suma citada nos autos e regrado pelos código civil brasileira que estabelece seguinte parâmetros.
Código estabelece;
Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.
 Tendo em sua essência a natureza de uma posse simples, nem a precisa qualificação ou moradia ou prestar serviços de caráter produtivo no imóvel.
USOCAPIÃO. Não ocorre contra a Fazenda Pública.
(TJ-RJ - APL: 00046921919958190000 RIO DE JANEIRO CAPITAL 6 VARA FAZ PUBLICA, Relator: GUALBERTO DE MIRANDA, Data de Julgamento: 29/11/1995, SEXTA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 29/11/1995)POSSESSORIOS HA MAIS DE 2 0 ANOS, SEM OPOSICAO, PREENCHENDO OS RE...
Ficamos com a posse simples pelo fato de ser suficiente à caracterização do usucapião amparado requisitos que se dita na norma quando e arguir seu direito conforme o artigo 1.238, I, do Código Civil.
TRF-4 - Inteiro Teor. RECURSO CÍVEL: 50032576220124047118 RS 5003257-62.2012.404.7118
Data de publicação: 12/02/2014
Decisão: , as quais mais tarde passaram para a sua titularidade por meio de ação judicial de usucapião. 
PEDIDOS
 Com fulcro nas ferramentas legais apresentadas e em conformidade com as interpretações jurisprudenciais, e por todo o exposto requer: 
 I) A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, sustentada no artigo 2º, § único da Lei 1.060/50.
II) A citação dos Requeridos, via Carta com aviso de recebimento pelos Correios “A.R.”, nos endereços indicados para, querendo contestar os termos da exordial, no prazo legal, sob pena de revelia a rigor dos artigos 238, 247, 248, § 1.º e 344, do Código de Processo Civil;
III) A declaração de procedência da ação de usucapião e autorização para confeccionar a transferência no Registro imobiliário.. 
IV) A utilização de todos os meios de prova admitidos em
direito, especialmente pelas provas documentais anexadas aos autos, comprovação mediante testemunhas, bem como provas periciais. 
Sendo a ação julgada procedente, requer a expedição do competente mandado aos Cartórios supracitados para que promovam a respectiva escritura e registro do imóvel.
Requer ainda, seja julgado totalmente procedente o presente pedido, a declaração de nulidade do ato jurídico e o cancelamento do registro imobiliário.
Dá-se à causa o valor de R$ xxx (xxx).
DA CONCILIAÇÃO
Havendo a possibilidade de conciliação a autora requer de Vossa Excelência que seja designada a audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC.
Termos em que,
Pede Deferimento.
Belo Horizonte /MG, 09 de setembro de 2017
_______xxx________
Advogado – OAB xxx
�PAGE �4�
�PAGE �4�