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Avaliação da Urina: Aspectos Físicos e Bioquímicos

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Urinálise
A avaliação geralmente é qualitativa, não quantitativa, pois o que importa na urinálise é avaliar a taxa de excreção pelos rins, não a concentração da urina, pois isso depende da quantidade de agua excretada. 
Aspectos físicos
Cor
Referência: amarelo palha, claro, amarelo citrino, escuro, âmbar
Castanho -> presença de hemoglobina
Vermelho -> presença de hemácias e hemoglobinas
Laranja -> presença de bilirrubina
Odor
Referência: sui genesis
Forte: infecção
Aspecto
Referência: límpido, ligeiramente turvo
Turvo -> extremamente concentrado, pode haver presença de hemáceas
Está relacionado com a quantidade de partículas em suspenção e influenciada pela concentração da urina.
Densidade específica
Referência: HIPERESTENÚRICA -> Só funciona se o animal estiver normohidratado.
Se o animal estiver desidratado, irá apresentar uma hiperestenúria acima da referência. 
Se o animal estiver hiperidratado, o animal apresentara uma hipostenúria. 
Se o animal estiver normohidratado, ele terá uma urina hiperestenúrica. 
Hipoestenúria: Densidade a baixo de 1,007. 
Paciente não sintetiza ADH -> falha da neurohipófise -> diabetes insipidus -> independe da hidratação.
Paciente com ADH presente, porém sem ação -> aumento do cortisol endógeno ou exógeno
Sepse ou infecção bacteriana -> toxinas bacterianas impedem a ação do ADH
Sede -> polidpsia -> doença neurológica
Hipercalcemia
Hipernatremia -> excesso de sódio por causa do excesso de aldosterona -> problema hepático -> não metabolismo da aldosterona, alta absorção de sal, muita aldosterona do TCD
 Valores menores são comuns durante a diurese, portanto o importante não é a densidade específica de uma única amostra, mas observar se a densidade aumenta ou não durante a privação de agua pode nos indicar se o rim pode concentrar e diluir essa urina ou não. 
Hiperestenúria: Densidade a cima de 1,017. 
Indica que a osmolalidade da urina é menor que a do plasma.
Pacientes desidratados -> NÃO É PROBLEMA RENAL
Diabetes melitus -> concentração de glicose aumentada mesmo outros componentes estando muito diluídos devido à diurese osmótica.
Isoestenúria: Densidade entre 1,008 - 1,017. 
Indica que a osmolaridade urinária é igual a osmolaridade plasmática. 
Falha renal primária -> insuficiência renal
Alça de henle -> incapacidade de absorver corretamente
Aspectos bioquímicos
Proteína
Referência: pequena quantidade de proteína em urina hiperestenúrica
Proteinúria pré-renal -> decorrente de febre, convulsões, exercício muscular intenso, hipertensão glomerular, hiperproteinemia e extremos de frio ou calor.
Proteinuria pós-renal -> infecções ou inflamações do trato urinário inferior. Reabsorção.
Proteinúria renal -> doenças glomerulares e tubulares. Não absorção de proteína. Glomerulonefropatia -> proteínas plasmáticas passam pela membrana basal do glomérulo. Leitura não acompanhada de sangue. Presença de hipoalbuminemia. Não absorção de proteína pelo glomérulo.
Glicose
Referência: baixa quantidade
Glicosúria -> Hiperglicemia -> a taxa de glicose presente nos túbulos excede a capacidade de reabsorção, quer dizer, ultrapassa o limiar renal.
Diabetes mellitus
Descarga de adrenalina
Normoglicemia -> não reabsorção da glicose no TCP
Quanto mais glicose no sangue, mais glicose no filtrado. A glicose é reabsorvida no TCP.
Corpos cetônicos
Referência: ausente
Distúrbios no metabolismo de ácidos graxos e carboidratos
Jejum prolongado, anorexia 
Diabetes melitus -> presença de glicose porém não há insulina
Nitrito
Referência: Negativo
Contaminação bacteriana Gram-negativa -> um resultado negativo não prova ausenta de infecção.
Leucócitos
Referência: pouco
Processo inflamatório dentro do trato gênito-urinário
GATOS É SEMPRE POSITIVO
Bilirrubina
Referência: pequena quantidade em cães (+), ausente em gatos
Hemoglobina metaboliza e vira bilirrubina nos cães
Em gatos é sempre patológica pois seu rim tem alta capacidade de reabsorção
Pré-hepática -> hemólise de hemácias 
Pós-hepática -> obstrução das vias biliares
Hepática -> distúrbio hepático de conjugação e excreção
Sangue oculto
Referência: ausente
A coloração da urina não altera, porém a fita detecta
Hemoglobina -> hemácia rompeu no TU ou na própria corrente sanguínea -> distinguir através de exame de sangue -> se o plasma estiver vermelho, rompeu na corrente sanguínea
Hemácia -> hemorragia -> doenças do trato urinário inferior ou genital, incluindo infecção, neoplasia, doença inflamatória ou idiopática, e do trato urinário superior
Mioglobina -> rompimento de músculos -> liberação de mioglobina -> não altera a coloração do plasma
pH 
Referência: variação conforme pH do paciente -> paciente com acidose, urina ácida. Paciente com alcalose, urina básica.
Influenciado pela dieta, alimentação recente, infecção bacteriana e tempo de armazenamento e/ou retenção.
Quanto mais proteína o animal ingere -> mais acidose
Presença de bactérias podem alcalinizar a urina
Aspectos
Células epiteliais
Referência: baixa quantidade ou ausente
É normal a bexiga e a uretra sofrerem esfoliação, porém a pelve e o túbulo não.
Nefrite, uretrite, cistite, pielite
Processo irritativo
Cilindros
Referência: ausente ou baixa quantidade
Patologia renal -> doença tubular aguda
Inflamação -> cilindros leucocitários ou eritrocitários, respectivamente.
Hemorragia -> cilindros eritrocitários
Cristais
Referência: ausente
Influenciada pelo pH urinário, densidade urinária, saturção de precursores na urina e presença de promotores ou inibidores de cristais -> propensão a formação de cálculos
Relacionado com a capacidade ou não de dissolver sal
Não necessariamente há presença de cálculos
Outros
Bactérias
Espermatozóides
Ovos de parasitas
Provas bioquímicas de função renal
Urinálise:
Proteinúria
Clindrúria
Glicosúria
Hematúria
Leucocitúria
Células da pelve ou tubulares
Marcadores de taxa de filtração
Glomérulo doente -> diminuição da taxa de filtração
Hipotensão: vasocontrição periférica -> diminuição da taxa de filtração -> problema não renal
Vias urinárias obstruídas -> aumento da pressão na capsula de Balman
Após virar urina, ela retorna para o sangue -> rubtura de bexiga e/ou ureter -> uroperitônio (urina na cavidade abdominal)
Mensurar
Uréia
Creatinina
SDMA
Uréia -> substância produzida pelo fígado através da amônia, resultante do metabolismo de proteínas. Parametro enganoso, principalmente se houve muita ingestão de proteína.
Creatinina -> fosfocratinina presente em músculos, transformada em creatinina pela enzima CK. Varia de acordo com a massa muscular. 
SDM -> metilação da argenina -> não fazer apenas ele.
Azotemia 
Aumento de uréia e creatinina 
Pré-renal 
alteração hemodinâmica 
hipotensão -> hemoconcentração (desidratação) 
cardiopatia congestiva
urina hiperestenúrica a cima da referência, lembrando que se for desidratação haverá presença de albumina
Renal
Glomérulo não filtra adequadamente -> pelo menos 75% dos néfrons comprometidos
Indicador de doença renal tardia
Presença de isoestenúria, cilindruria e glicosuria
Pós-renal
Obstrução do TU
Ruptura do TU
Visivel através de exames de imagem
Um paciente renal filtra pouco e absorve pouco -> polidpsia compensatória
Se o animal tem baixa de potássio, é preciso suplementar -> ocorre quando há poliúria
Se o animal tem excesso de potássio, o animal morre -> ocorre quando há oligúria
Paratormonio no rim -> toxico -> mau prognóstico
Relação proteína/creatinina
Fornece informações quantitativas quanto a perda de proteína pela urina em uma nefropatia com perda de proteína.
Concentração de proteína na urina (g/L) / Concentração de creatinina na urina (mmol/L) = (X) mg/ dL
Referência: 
Menos que 0,2 em cães
Menos que 0,4 em gatos
De 0,2 – 0,5 em cães: suspeito 
De 0,4 – 0,5 em gatos: suspeito
Acima de 0,5: patológico
Acima de 3: problema glomerular
Não adianta fazer se o animal possui proteinúria de origem pré ou pósrenal.
FALTA PARA A P2:
4.1 Avaliação da função hepática
4.2 Avaliação da função pancreática
5 Avaliação laboratorial das efusões cavitárias
6 Provas bioquímico-séricas de avaliação da função muscular
8 Mielografia e avaliação do LCR

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