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SLIDE APREENTAÇÃO TCC

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS - FRANCÊS
A LITERATURA INFANTOJUVENIL COMO ALICERCE NA PRÁTICA DE LEITURA: ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA COM OS ALUNOS DO 6º ANO
Brenda Alves da Silva
Fábio Anderson Correa Campos
Vânia do Socorro Gomes e Silva
Orientador: Profº. Esp. José Barreto Romariz dos Santos Junior 
Macapá
2015
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	INTRODUÇÃO
 Verificar as estratégias de leitura utilizadas pelo professor de Língua Portuguesa.
 
 A literatura infantojuvenil como alicerce na prática de leitura; 
 
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	PROBLEMA DE PESQUISA
	Quais as estratégias utilizadas pelo professor para que o aluno não se torne um leitor passivo e seja um agente crítico de sua própria leitura?
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	QUESTÕES NORTEADORAS
Quais as estratégias que o professor de Língua Portuguesa utiliza para trabalhar leitura literária com seus alunos?
 
Qual a importância da literatura infantojuvenil no processo de formação de leitores?
Quais as dificuldades encontradas em se trabalhar leitura com os alunos?
A escola fornece espaços adequados que facilitam o desenvolvimento da leitura?
Ao trabalhar a leitura quais os gêneros textuais que o professor utiliza ?
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	OBJETIVO GERAL
	Constatar quais as estratégias que o professor de Língua Portuguesa utiliza no âmbito escolar de modo que desenvolva o potencial cognitivo e a formação crítica do aluno-leitor.
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	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Observar de que forma o professor desempenha seu papel quanto formador de leitores;
Sensibilizar o professor da responsabilidade de formar leitores e não meros decodificadores;
Apresentar estratégias através de uma oficina de leitura que sejam eficazes e que despertem o interesse do aluno à leitura;
Contribuir para a formação de leitores críticos.
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	HIPÓTESES
A falta de estratégias eficazes contribui para o desinteresse do aluno pela leitura.
O professor não desenvolve recursos e técnicas de leitura com os seus alunos.
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APORTE TEÓRICO
O QUE É LEITURA?
CONCEPÇÕES DE LEITURA
A Perspectiva Estruturalista ou Concepção Botton-Up - Guedes (2006);
Construtivista ou Concepção Top-Down - Piaget (1967);
A Perspectiva Interacionista - Solé (1998);
PCN (1998). 
	
 
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APORTE TEÓRICO
Leitura Literária de obras Infantojuvenis:
Vargas (2013);
Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) e mais especificamente os PCN;
O papel do professor de LM/LP;
A Literatura infantojuvenil com sua função integradora;
A leitura literária Infantojuvenil na escola - Rezende (2013)
	
 	
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APORTE TEÓRICO
Estratégias de leitura 
A formação de leitores competentes;
O que seria estratégia?;
Houaiss e Villar (2008);
A leitura é um processo de interação – Solé (1998);
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APORTE TEÓRICO
Solé (1998)	
	A leitura em sala de aula é apresentada em três etapas de atividades com o texto: o antes, o durante e o depois da leitura.
	As estratégias são fundamentais para a compreensão de textos e contribuem para o desenvolvimento, pois auxiliam na capacidade de se analisar diferentes contextos com a maior flexibilidade, a fim de encontrar uma solução.
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		TRILHA METODOLÓGICA
Lócus da  Pesquisa
01 escola pública de Macapá; 
 Participantes  da  pesquisa: uma professor de Língua Portuguesa e 19 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II;
Tipo  de Estudo efetuado: uma pesquisa de campo de natureza quanti-qualitativa do tipo estudo de caso;
Instrumentos utilizados para a Coleta de Dados: Observação/Questionários/Entrevista/Oficina.
 
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	RESULTADOS
	Quando questionada se é desenvolvida a leitura literária em sala de aula, a professora respondeu:
 
	É uma proposta de todo o bimestre. O que acontece: esse ano, eu adaptei o livro didático deles. O livro, ele não vem... éh::... de acordo com nossa realidade. Só que aí, a proposta deles de literatura não convém às minhas séries (6º ano/6ª série), então, o que eu peguei: contemplo os assuntos de língua portuguesa e os gêneros textuais. E na parte literária. Eu trabalho com os paradidáticos da nossa biblioteca. 
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	Outra questão proposta à professora buscava saber quais os gêneros textuais que ela utiliza ao trabalhar a leitura. Em resposta a professora declarou que:
 
	Depende. Porque, por exemplo, por bimestre nós temos 02 (dois), 03 (três) gêneros. 6º ano, que é a turma que vocês estão. Nós já passamos pelos depoimentos pessoais. E aí nós trabalhamos o diário da Anne Frank. E agora, nós estamos no poema. Nós finalizamos o 1º bimestre com o poema.
RESULTADOS
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RESULTADOS:
	Na sequência buscou saber quais as dificuldades encontradas em se trabalhar leitura com eles. A professora afirmou que:
 
	A resistência em ler, né! Ai professora é muito grande. Isso é muito difícil. É::... outra dificuldade::.... É porque assim. Na escola, a gente tem uma resistência com relação à biblioteca. Eu mando os meus alunos. Volta, porque não pode ficar. Sabe? Aí então, assim. A gente vem tentando diminuir essa barreira. Se vocês forem lá na biblioteca; tem uma bancada lá. E como se fosse uma contenção pros alunos. Isso me chateia bastante, isso me impede. Digamos: de desenvolver um trabalho melhor. Tem pouco livro, mas têm livros bra... bacanas pra gente trabalhar.
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RESULTADOS
	Questionou-se como ela utiliza estratégias que diferentemente dos livros didáticos levem ou induzam seus alunos à reflexão do que foi lido. Em resposta a professora foi firme ao afirmar que:
	Sempre faço a contextualização com a própria vida, né! Sempre, eles, eles têm essa necessidade de associar. Então, eu modifiquei, passei a::... já colocava um pouquinho da prática das nossas vidas em sala. E coloquei, comecei a colocar ainda mais. Porque eles associam. Eles assimilam melhor. Impactante, tu receber um aluno, que não consegue ler, não consegue escrever. Porque eles não têm ritmo. Eles vieram muito crus. Essa crianças têm extrema vergonha de falar. E a gente precisa desenvolver isso também, né! Então é essa contextualização que eu costumo fazer com a própria vida deles pra eles. 
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RESULTADOS
	Questionada sobre a importância da literatura infantojuvenil na formação do leitor, a professora foi enfática ao afirmar que: 
	Importantíssima... importantíssima, né! A gente não pode deixar de trazer isso, porque é um paralelo com a realidade deles. E a oportunidade de conhecer novos mundos, né! A gente, quando trabalhou logo no início a “Anne Frank”, eles ficaram deslumbrados. Porque a gente fala da história. Que a gente fala de uma criança tal qual eles, né! E que... teve a capacidade de superação. E aí, a gente vai contextualizando, e isso é importante pra eles, porque dá uma nova visão. Que a única visão é: olha menino, tu vais pra escola e não faltas porque tenho bolsa família pra receber, né! Então, quando a gente oportuniza a inserção dos paradidáticos. Da literatura em geral, a gente dá uma nova visão pra essas crianças, né! E que isso nos preocupa, né! Acreditar que essas crianças vão sair daqui com um futuro melhor e não como a gente tem visto por aí em muitos casos.
 
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RESULTADOS
	A respeito do tempo disponível para trabalhar com os alunos a questão do desenvolvimento pelo gosto da leitura, a professora respondeu:
 
	A gente tem que assumir que não dá pra fazer um trabalho individual bom, né! Um proficiente, mas a gente tenta sugar ali o máximo que a gente pode. Então, eu vou tentar inserir um livro por turma, não sei como vai ficar não sei da possibilidade da escola em me apoiar nesse sentido. Mas por que da questão de um paradidático? Porque eu vou poder ler em sala. Porque eu vou poder debater em sala, né! Porque todos vão poder socializar e compartilhar o conhecimento acerca de um livro, né!
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RESULTADOS
	Para finalizar, questionou-se à professora se a escola fornece espaços voltados para a leitura e quais são? Ela respondeu:
A nossa escola tem uma séria dificuldade estrutural. A gente não têm salas de aulas adequadas. Que a nossa biblioteca ela tem, mas ela já nem é receptiva. A proposta é criar um ambiente literário, né! Onde a gente possa receber esses alunos. Mas aí a escola tá tentado organizar um ambiente de leitura e::... a própria biblioteca que eu uso todo dia, todo dia. Aluno vago por aí? Biblioteca, vai pegar o teu livro, vem trazer. Eu analiso, né! Pra ver se dá () vem com um livro cheio de figuras. Não meu filho, calma lá, né! Eles são muito espertinhos...
 
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RESULTADOS
QUESTIONÁRIO ALUNOS
GRÁFICO 1 - Você gosta de ler?
Fonte: Pesquisa (2015)
Gráf1
		8
		7
		1
Colunas2
Plan1
		Colunas1		Colunas2
		Muito		8
		Mais ou menos		7
		Não gosto		1
		4º Tri		1.2
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
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RESULTADOS
Fonte: Pesquisa (2015)
GRÁFICO 2 - Com que frequência você lê?
Gráf1
		9
		5
		2
Colunas2
Plan1
		Colunas1		Colunas2
		Diariamente		9
		Semanalmente		5
		Mensalmente		2
		
		
		
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
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RESULTADOS
GRÁFICO 3 - Você considera que o seu tempo dedicado à leitura em sala de aula é?
 
Fonte: Pesquisa (2015)
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RESULTADOS
GRÁFICO 1 - Você gosta de ler?
GRÁFICO 4 - Ao ler um livro, uma revista ou um jornal, você costuma?
Fonte: Pesquisa (2015)
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RESULTADOS
GRÁFICO 5 - Você acha que ler é importante?
Fonte: Pesquisa (2015)
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RESULTADOS
GRÁFICO 6 - Na sala de aula, o que mais dificulta seu hábito de ler?
Fonte: Pesquisa (2015)
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	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
	Este trabalho propôs verificar se a falta de estratégias eficazes e os recursos e técnicas de leitura contribuíam para o desinteresse do aluno pela leitura. 
	Porém o estudo de caso não confirmou as hipóteses levantadas, pois em meio às dificuldades, a professora consegue desenvolver com os alunos, o hábito da leitura através da literatura infantojuvenil.
	O educador precisa buscar estratégias que trabalhe a diversidade textual em sala de aula, de maneira que a leitura seja feita com entusiasmo, fazendo com que estes sintam-se realizados, uma vez que o professor possui importante papel na formação de leitores.
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	AGRADECIMENTOS
 À Deus por nos proporcionar este momento; 
 À todas as pessoas que colaboraram de alguma forma;
Aos Professores que fizeram parte da nossa vida acadêmica;
 Ao Professor orientador José Barreto Romariz;
*
ALVES, R. A alegria de ensinar. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. 
BAMBERGUER, Richard – Como incentivar o hábito de leitura. 7º edição. São Paulo: ática, 2002.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei N
º 9394, 20 de dezembro de 1996.
 
COLELLO, Silvia M.G. Alfabetização e letramento: o que será que será? In: LEITE, Sérgio A. S; COLELLO, Silvia M.G. ARANTES, Valéria (Org.). Alfabetização e letramento: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2010.
 
CRESWELL, JOHN W. PROJETO DE PESQUISA: MÉTODOS QUALITATIVO E MISTO. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
 
REFERÊNCIAS
*
ESCOLANO, Augustín. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de; GONÇALVES, Irlen Antônio; VIDAL, Diana Gonçalves; PAULILO, André Luiz. A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação brasileira. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, p. 139-159, 2004.
 
GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos ensinar? / Paulo Coimbra Guedes. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. 
 
HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa . Editora Objetiva, 2008. 
 
REFERÊNCIAS
*
KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
  
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativa. 9º ed, 2005.
  
MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores / Joseane Maia –São Paulo: Paulinas, 2007.
  
MARTINS, Maria Helena. Crônica de uma utopia. São Paulo: Brasiliense, 1989.
  
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11ª ed. São Paulo. HUCITEC, 2008.
 
REFERÊNCIAS
*
Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa.Brasília, 1998.
 
PIAGET, J. O raciocínio na criança. 3ª ed. Rio de Janeiro, Record, 1967.
 
REZENDE, Neide Luzia et al. Leitura de literatura na escola. São Paulo, SP : Parábola , 2013.
 
SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura na escola e na biblioteca. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.
 
_____. Criticidade e leitura. Campinas: Mercado das Letras, 2002.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6º ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
REFERÊNCIAS
*
 _____. Os professores e a concepção construtivista. Em C. Coll e outros, O construtivismo na sala de aula. 6ª edição. São Paulo: Ática, 1999.
  
TEBEROSKY, A.; COLOMER, T. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
  
VARGAS, Suzana. LEITURA: uma aprendizagem de prazer. 7ª ed. Ed. José Olympio.Rio de Janeiro: 2013.
  
VIDAL, Diana Gonçalves. Culturas escolares – estudo sobre práticas de leitura e escrita na escola pública primária (Brasil e França, final do século XIX). Campinas: Autores Associados, 2005.
  
VIÑAO FRAGO, Antonio. Espaços, usos e funções: a localização e disposição física da direção escolar na escola graduada. In: BENCOSTA, Marcus L. A. (Org.). História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Cortez, 2005. p. 15-47.
REFERÊNCIAS
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