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Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Engenharias Disciplina: Física Experimental I Código: CCE0477 Turma: 3012 Professor (a): ROBSON FLORENTINO Data de Realização: 15/04/2014 Nome do Aluno (a): Carlos Alberto Vieira Nome do Aluno (a): Andre Luiz dos Santos Nome do Aluno (a): Katia Elizabeth Simões de França dos Santos Nome do Aluno (a): Rafael Lobo Caitano Nome do Aluno (a): Nome do Aluno (a): Nº da matrícula: 201308005954 Nº da matrícula: 201307190571 Nº da matrícula: 201307205675 Nº da matrícula: 201308187572 Nº da matrícula: Nº da matrícula: Nome do Experimento: Atividade 3 – Movimento retilíneo e uniforme Objetivos: Neste experimento poderemos: Estudar o movimento de um corpo, verificando, através de um plano inclinado, um imã e um cronômetro, a comportamento deste movimento no decorrer do tempo. Introdução teórica: Movimento retilíneo é aquele movimento em que o corpo ou ponto material se desloca apenas em trajetórias retas. Para tanto, ou a velocidade se mantém constante ou a variação da velocidade dá-se somente em módulo, nunca em direção. A aceleração, se variar, também variará apenas em módulo e nunca em direção, e deverá orientar-se sempre em paralelo com a velocidade. Tipos de movimento retilíneo Os movimentos retilíneos mais comumente estudados são o movimento retilíneo uniforme e o movimento retilíneo uniformemente variado. Movimento retilíneo uniforme (MRU) No movimento retilíneo uniforme (MRU), o vetor velocidade é constante no decorrer do tempo (não varia em módulo, sentido ou direção) e, portanto a aceleração é nula. O corpo ou ponto material se desloca distâncias iguais em intervalos de tempo iguais, vale lembrar que, uma vez que não se tem aceleração, sobre qualquer corpo ou ponto material em MRU a resultante das forças aplicadas é nula (primeira lei de Newton - Lei da Inércia). Uma das características dele é que sua velocidade em qualquer instante é igual à velocidade média. Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) Já o movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), é o movimento em que o corpo sofre aceleração constante, mudando de velocidade num dado incremento ou decremento conhecido. Para que o movimento ainda seja retilíneo, a aceleração deve ter a mesma direção da velocidade. Caso a aceleração tenha o mesmo sentido da velocidade, o movimento pode ser chamado de movimento retilíneo uniformemente acelerado. Caso a aceleração tenha sentido contrário da velocidade, o movimento pode ser chamado de movimento retilíneo uniformemente retardado. A queda livre dos corpos, em regiões próxima à Terra, é um movimento retilíneo uniformemente variado. Uma vez que nas proximidades da Terra o campo gravitacional pode ser considerado uniforme. O movimento retilíneo pode ainda variar sem uma ordem muito clara, quando a aceleração não for constante. É importante salientar que no MCU (movimento circular uniforme) a força resultante não é nula. A força centrípeta dá a aceleração necessária para que o móvel mude sua direção sem mudar o módulo de sua velocidade. Porém, o vetor velocidade está constantemente mudando. Equações dos movimentos retilíneos Em qualquer movimento retilíneo a velocidade média é: E a aceleração média é: Para as equações, usam-se geralmente os símbolos , e para o tempo, a posição e a velocidade iniciais respectivamente. O símbolo representa a aceleração, a variável tempo, e representam a posição e a velocidade em um determinado instante. Como v é constante no MRU a velocidade a qualquer instante é igual à velocidade média: Ou seja: Como podemos transformar a equação acima em uma função da posição em relação ao tempo: Note que a equação acima assume que , se o valor inicial do tempo não for zero basta trocar por . Essa é uma função linear, portanto o gráfico posição versus tempo seria uma reta, e a tangente do ângulo de inclinação dessa em relação ao eixo do tempo é o valor da velocidade. Equações do MRUV No caso do MRUV a aceleração é constante, portanto: Assim: De forma similar ao que foi feito com o MRU, como podemos escrever a função da velocidade em relação ao tempo: Essa é uma função linear, portanto sua representação num gráfico velocidade versus tempo é uma reta. A área entre essa reta e o eixo do tempo, em um intervalo temporal é o valor da distância percorrida nesse intervalo (a figura formada será um triângulo ou um trapézio). O coeficiente angular dessa reta em relação ao eixo do tempo é o valor da aceleração. Para se encontrar a função da posição em relação ao tempo pode-se integrar a função acima, feito isso temos: Essa nova função é quadrática representando uma parábola no gráfico espaço versus tempo. A velocidade no instante é igual ao coeficiente angular da reta tangente à parábola no ponto correspondente a . Manipulando-se as equações é possível encontrar a velocidade em função do deslocamento, a chamada Equação de Torricelli: Essa equação é particularmente útil quando se quer evitar a variável tempo. Analogamente, pode-se manipular as equações anteriores para se evitar a variável aceleração, chegando-se a: Plano Inclinado O plano inclinado consiste em um sistema em que observa o movimento de objetos sobre planos inclinados, seja esse objeto subindo ou descendo. Galileu Galilei (1564 – 1642) afirmava que um objeto móvel em linha reta, deveria manter seu estado de movimento em linha reta para sempre sem nenhuma força externa necessária para isto. Galileu testou sua hipótese fazendo experimentos com diversos objetos sobre planos inclinados. Observou que bolas rolando para baixo tornavam – se mais velozes, enquanto as que rolavam para cima tornavam – se menos velozes em um plano inclinado. O plano inclinado é um exemplo de máquina simples. Como o nome sugere, trata-se de uma superfície plana cujos pontos de início e fim estão a alturas diferentes. Ao mover um objeto sobre um plano inclinado em vez de movê-lo sobre um plano completamente vertical, o total de força F a ser aplicada é reduzido, ao custo de um aumento na distância pela qual o objeto tem de ser deslocado. Observe que pela Lei da Conservação de Energia, a mesma quantidade de energia mecânica é requerida para levantar um dado objeto até uma certa altura, seja através do plano inclinado ou do plano vertical. No entanto, o plano inclinado permite que o mesmo trabalho seja realizado aplicando-se uma força menor por uma distância maior. Resumindo, o plano inclinado permite uma troca força x distância que é conveniente nas suas aplicações. Existem muitos planos inclinados que são muito usados pelas pessoas. Entre eles: Rampa – A rampa é o exemplo clássico do plano inclinado, pois sem ela, teríamos que deslocar objetos verticalmente, como para colocar coisas em um caminhão de mudança, por exemplo, para o qual que seria necessário usar uma força maior do que a usada em uma rampa. Cunha (ferramenta) – A cunha é um objeto que possui dois planos postos em um ângulo agudo, e serve para cortar vários materiais, entre eles a madeira. O machado é um tipo de cunha, por exemplo. Parafuso - Se observarmos um parafuso, perceberemos que ele possui um plano inclinado, que é a rosca. Ela ajuda a encaixar o parafuso em algo sem se usar muita força. Aparelho / Material utilizado: Plano Inclinado – marca CIDEPE - modelo EQ001.16; Cronometro digital marca KENKO – modelo KK613D; Imã (sem marca e modelo definidos) utilizado para deslocamento do objeto para a posição inicial e iniciar o deslocamento. Roteiro do experimento: Elevar e fixar a rampa do aparelho Plano Inclinado a 15° do eixo horizontal; Posicionar a esfera metálica na posição 0mm (x0); Zerar o cronometro e efetuar as marcações de tempo para o deslocamento da esfera metálica até as posições: 100mm (x1), 200mm (x2), 300mm (x3), 400mm (x4). Neste momento, optamos em realizar 2 (duas) marcaçõespara cada posição, computando então a média entre tempos encontrados; Calcular e completar a tabela 1 com o valor da velocidade média para cada um dos percursos; Com os valores encontrados construir os seguintes gráficos: Movimento de um corpo no decorrer do tempo; Velocidade de um corpo no decorrer do tempo. Dados coletados: Deslocamento 1ª medição (*) 2ª medição (*) 100mm (x1) 5,320 5,370 200mm (x2) 11,000 10,960 300mm (x3) 16,630 16,430 400mm (x4) 22,130 22,280 (*) tempo expresso em segundos Cálculos: 1) Média simples das 2 medições de tempo para as posições: 2) Velocidade média para as posições: 3) Incerteza da velocidade média para as posições: 4) Função horária de um MRU: Tabelas e Gráficos: Tabela 1 Posição Ocupada (mm) Incerteza da Posição (mm) Deslocamento (mm) Incerteza do Deslocamento (mm) Intervalo de tempo (s) Incerteza do Intervalo de tempo (s) Velocidade média (mm/s) Incerteza da Velocidade média (mm/s) x0 = 0 δxn 𝛥xn δ𝛥xn 𝛥tn δ𝛥tn Vn = 𝛥xn /𝛥tn δVn x1 = 100 δx1 = 2,5 𝛥x1 = 𝛥x1 – 𝛥x0 = 100 δ𝛥x1 = 2,5 𝛥t1= 5,345 δ𝛥t1 = 0,005 V1 = 18,709 δV1= 0,468 x2 = 200 δx2 = 2,5 𝛥x2 = 𝛥x2 – 𝛥x0 = 200 δ𝛥x2 = 2,5 𝛥t2= 10,980 δ𝛥t2 = 0,005 V2 = 18,215 δV2= 0,219 x3 = 300 δx3 = 2,5 𝛥x3 = 𝛥x3 – 𝛥x0 = 300 δ𝛥x3 = 2,5 𝛥t3 = 16,530 δ𝛥t3 = 0,005 V3 = 18,149 δV3= 0,145 x4 = 400 δx4 = 2,5 𝛥x4 = 𝛥x4 – 𝛥x0 = 400 δ𝛥x4 = 2,5 𝛥t4 = 22,205 δ𝛥t4 = 0,005 V4 = 18,014 δV4 = 0,001 Gráfico Movimento de um corpo no decorrer do tempo Vide anexo Gráfico 1; Gráfico Velocidade de um corpo no decorrer do tempo Vide anexo Gráfico 2; Respostas das questões do item 5: 5.1 – Qual o significado físico da inclinação da reta no gráfico x versus 𝛥t? R: O gráfico demonstra que com o decorrer do tempo, aumenta o espaço percorrido. 5.2 – Qual o significado físico da inclinação da reta no gráfico v versus 𝛥t? R: O gráfico demonstra que com o decorrer do tempo, a velocidade se mantém constante. 5.3 – Qual o significado físico da inclinação da reta no gráfico v versus 𝛥t? R: A área da figura geométrica representada no gráfico significa o deslocamento realizado pelo corpo 5.4 – A função horária de um MRU é: x = x0 + v.t. Usando os dados da tabela 1, calcule a velocidade média da esfera e escreva a função horária do movimento que ela efetua. R: Vide cálculos 4) Função horária de um MRU. 5.5 – Usando a função horária obtida no item anterior, calcule a posição que ira ocupar a esfera após 10s de movimento. R: 5.5 – Arraste a esfera até a posição 0mm, libere-a e, simultaneamente, ligue o cronômetro. Meça a posição da esfera em t = 10s. Esta posição coincide, dentro das incertezas experimentais, com o valor calculado? Represente os intervalos da medida experimental e da previsão teórica sobre um seguimento de reta. R: A distância percorrida pela esfera no tempo t=10s foi de 185mm, portanto dentro dos valores encontrados no experimento. 180,4 181,5 182,2 185,0 187,1 ----------|----------|----------|----------|----------|----------> mm
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