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Material- Pedagogia Integrada

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Unidade II
DIDÁTICA FUNDAMENTAL
Profa. Ana Cláudia Barreiro Nagy
Objetivos
 Dominar princípios teórico-
metodológicos das áreas de 
conhecimento que se constituem objeto 
da prática didática do professor.
 Compreender o processo de construção 
do conhecimento no indivíduo inserido 
no seu contexto social, cultural e 
escolar.
 Compreender a construção da didática 
numa perspectiva histórico-crítica da 
educação da infância, situando a prática 
pedagógica no contexto das relações 
entre educação e sociedade.
 Identificar a contribuição da Didática na 
organização e sistematização do 
trabalho docente, situando-a na 
construção da prática pedagógica.
Temas
 Aprendizagem: ciclos, planejamento, 
objetivos, conteúdos e avaliação
 A Pedagogia dos Projetos
Para iniciar a reflexão
“A educação, vista sobre o prisma da 
aprendizagem, representa a vez da voz, o 
resgate da vez e a oportunidade de ser 
levado em consideração. [...] estamos na 
educação formando o sujeito capaz de ter 
história própria e não história copiadahistória própria, e não história copiada, 
reproduzida, na sombra dos outros, 
parasitária. Uma história que permita ao 
sujeito participar da sociedade”. 
1941, Santa Catarina
Filósofo, UnB
Doutorado em 1971
Pedro Demo
Aprendizagem... Aprendizagem?
Para aprender
 Além do significado dado pelo aprendiz 
ao conhecimento a ser construído 
(pessoal), as condições criadas pelo 
professor e outros atores do cenário 
escolar, assegurarão ou não essa 
construçãoconstrução.
Processo de aprendizagem
Aprendizagem
ciclos
planejamento
bj tiobjetivos
conteúdos avaliação
Ciclos?
 PERRENOUD (2000): perspectiva de 
ciclos requer novo saber/fazer, baseado 
em novas representações da 
aprendizagem, da diferenciação dos 
ciclos e da própria progressão. Assim 
sendo os ciclos só evoluirão se ossendo, os ciclos só evoluirão se os 
professores conseguirem inventar 
dispositivos de acompanhamento das 
progressões durante anos seguidos. 
“A criação de um ciclo estende a zona de 
autonomia e de responsabilidade dos 
professores. 
Encarregados de etapas plurianuais, supõe-
se que se organizem à sua maneira durante 
o ciclo, pelo menos se forem considerados 
profissionais. 
Isso está longe de ser generalizado. 
Alguns sistemas que introduzem ciclos 
obstinam-se em conservar progressõesobstinam se em conservar progressões 
limitantes em etapas anuais. 
Os professores não necessariamente 
reclamam disso. 
Ocorre, portanto, que, mesmo estruturado 
em ciclos plurianuais, levando-se em conta 
os textos, um sistema educacional funciona 
de fato por graus anuais, de modo que cada 
professor fica responsável pelos alunos 
apenas por um ano. 
Nesse caso, os ciclos não requerem 
nenhuma competência nova, porque na 
lid d d d fi d l ti érealidade nada mudou: o fim do ano letivo é 
sempre o horizonte do professor, pois ele 
sabe que em seguida um colega o 
substituirá”. 
(PERRENOUD, 2004, p. 12).
O planejamento da ação didática
HAYDT (2001, p. 45):
 “planejar é analisar uma dada realidade, 
refletindo sobre as condições existentes, 
e prever as formas alternativas de ação 
para superar as dificuldades ou alcançar 
os objetivos desejados. 
 Portanto, o planejamento é um processo 
mental que envolve análise, reflexão e 
previsão”.
O ato de planejar no dia a dia 
É muito importante planejar no dia a dia.
GUIA
Planejamento e plano: 
é a mesma coisa? 
 Planejamento: processo que envolve 
análise, reflexão e previsão.
 Plano: resultado, culminância do 
processo mental do planejamento.
Vários níveis de planejamento
 de um sistema educacional;
 geral das atividades de uma escola;
 de currículo;
 didático ou de ensino;
 de curso;
 de unidade didática ou de ensino;
 de aula.
Planejamento de um sistema 
educacional 
 feito em âmbito nacional, estadual e 
municipal;
 consiste na definição de prioridades e 
metas para o aperfeiçoamento do 
sistema educacional, estabelecimento de 
formas de atuação e cálculos dos custos 
necessários à realização das metas.
Planejamento geral das atividades 
da escola
 processo de tomada de decisão sobre os 
objetivos a serem atingidos e a previsão 
das ações, tanto pedagógicas como 
administrativas a serem executadas por 
toda a equipe escolar;
 deve ser participativo (professores, 
funcionários, pais e alunos);
 o resultado desse tipo de planejamento é 
o plano escolar ou projeto político-
pedagógico.
Planejamento de currículo 
 previsão dos diversos componentes 
curriculares que serão desenvolvidos ao 
longo do curso, com a definição dos 
objetivos gerais e a previsão dos 
conteúdos programados de cada 
componentecomponente. 
Planejamento didático ou de ensino 
 previsão das ações e procedimentos que 
o professor vai realizar junto a seus 
alunos, e a organização das atividades 
discentes e das experiências de 
aprendizagem, com o propósito de 
atingir os objetivos educacionaisatingir os objetivos educacionais 
estabelecidos. 
 Neste, nos interessa, sobretudo o 
planejamento de aula, quando o 
professor especifica e operacionaliza os 
procedimentos diáriosprocedimentos diários.
Para LIBÂNEO (1994)
 Os planos devem ser como um guia de 
orientação e devem apresentar uma 
ordem sequencial, objetividade, 
coerência, flexibilidade.
 Guia de orientação: no planejamento, 
são estabelecidas as diretrizes e os 
meios de realização do trabalho docente, 
não sendo um instrumento rígido e 
absoluto, uma vez que o processo de 
ensino e aprendizagem está sempre em 
movimento sofrendo modificações emmovimento, sofrendo modificações em 
função da própria realidade e da prática. 
 Ordem sequencial progressiva: para se 
alcançar os objetivos são necessários 
vários passos, de modo a obedecer a 
uma sequência lógica.
 Objetividade: implica uma 
correspondência do plano com a 
realidade à qual se vai aplicar. 
Precisamos conhecer a realidade na qual 
a escola se insere, pois ela é um 
componente desse processo de ensino e 
aprendizagemaprendizagem.
 Coerência: entre os objetivos gerais, 
específicos, conteúdos, métodos e 
avaliação; uma relação que deve existir 
entre as ideias e a prática, uma ligação 
lógica entre os componentes do plano.
 Flexibilidade: a relação pedagógica está 
sempre sujeita a situações concretas e 
reais, e a realidade está sempre em 
movimento, ou seja, podem ocorrer 
alterações.
 Funcionalidade: os conhecimentos 
contemplados devem atender aos 
interesses e necessidades dos alunos de 
forma funcional, objetiva e prática.
 Precisão e clareza: deve ser claro e com 
uma linguagem simples para não 
possibilitar dupla interpretação. 
Interatividade
O planejamento é, acima de tudo, um 
processo:
a) Motor que envolve atividades físicas.
b) Mental que envolve análise, reflexão e 
previsão.previsão.
c) Mental que envolve memorização e 
listagem de atividades.
d) Afetivo que envolve dedicação e 
coerência inter-relacional.
e) Social que envolve comunicação, 
disciplina e autocontrole. 
Objetivos
"Acredito que a diferença vital entre o 
sucesso e o fracasso de uma empresa pode 
frequentemente ser atribuída à questão de 
até que ponto a organização aproveita bem 
a energia e o talento de seu pessoal. 
Que faz ela para ajudar as pessoas a achar 
um denominador comum que as 
aproximem? Como as mantém direcionada 
em torno de um mesmo Objetivo?”
Thomas J. Watson Jr., IBM
Pensar em planejamento -
Pensar em objetivos
A formulação de objetivos 
educacionais
A importância do estabelecimento de 
objetivos para a ação pedagógica
Também a educação se realiza em função 
de propósitos e metas, ou seja, paraa 
consecução de objetivos. 
Neste caso, os objetivos consistem na 
definição de comportamentos que podem 
modificar-se como resultado da 
aprendizagem. 
Objetivos educacionais e seus 
níveis
a) Gerais: previstos para um determinado 
grau ou ciclo, numa escola ou certa área 
de estudo, e que serão alcançados a 
longo prazo.
b) Específicos: são aqueles definidos 
especificamente para uma disciplina, 
uma unidade de ensino ou uma aula. 
Consistem no desdobramento ou 
operacionalização dos objetivos gerais.
Objetivos gerais
 Fornecem diretrizes para a ação 
educativa como um todo;
 Referem-se ao comportamento e ações 
do professor utilizando-se palavras 
como: ensinar, orientar;
 Um exemplo: ensinar a adição de 
números de dois algarismos com 
transporte.
Objetivos específicos
 Norteiam, de forma direta, o processo de 
ensino e aprendizagem;
 Identificam-se com as atividades que 
deverão ser realizadas pelos alunos;
 Um exemplo: o aluno será capaz deUm exemplo: o aluno será capaz de 
somar números de dois algarismos com 
transporte. 
Ter objetivos é fundamental.
Conteúdos curriculares
Qualquer que seja a linha pedagógica 
escolhida para a ação da escola, 
professores e alunos trabalham com 
conteúdos como ponto de partida para as 
atividades que visam:
 Aquisição de conceitos e princípios,
 Construção de procedimentos;
 Desenvolvimento de hábitos, valores e 
atitudes 
Conteúdos
Ao organizar o conteúdo leva-se em 
conta
 O Programa escolar oficial; no Brasil: 
PCNs e RCNEIs;
 O Programa oficial de cada professor: 
seu plano de ensino anual, mensal ou 
semanal.
 Sua ordenação nos planos vertical e 
horizontal.
Critérios para a seleção de 
conteúdos
a) Validade: em relação aos objetivos;
b) Utilidade: necessidades e expectativas 
dos alunos;
c) Significação: experiências dos alunos 
relacionadas aos novos conhecimentos;relacionadas aos novos conhecimentos;
d) Adequação ao nível do desenvolvimento 
do aluno;
e) Flexibilidade. 
Procedimentos de ensino
 Como atingir determinados objetivos em 
relação aos conteúdos? Por intermédio 
de quais procedimentos, métodos ou 
técnicas de ensino?
 Levando-se em conta a diversidade dos 
alunos e possibilitando-lhes incorporar 
os novos conhecimentos de forma ativa, 
compreensiva e construtiva.
 O professor deve oferecer ao aluno 
situações nas quais ele possa operar 
mentalmente: analisar, sintetizar, 
conceituar, provar, justificar.
Critérios básicos para a escolha de 
métodos de ensino
a) Adequação aos objetivos estabelecidos;
b) A natureza do conteúdo a ser ensinado e 
o tipo de aprendizagem a efetivar-se;
c) As características dos alunos;
d) As condições físicas;d) As condições físicas;
e) O tempo disponível.
Avaliação do processo ensino-
aprendizagem
 Avaliar não é apenas atribuir nota, mas 
sim verificar se os objetivos propostos 
para a construção do saber por parte do 
aluno estão sendo atingidos.
 A avaliação é uma forma de detectar os 
avanços e dificuldades dos alunos para 
o professor poder replanejar o seu 
trabalho, aperfeiçoando sua prática 
pedagógica. 
Avaliar é
 Um processo contínuo e sistemático;
 Funcional, ou seja, em função dos 
objetivos propostos;
 Recurso orientador na indicação dos 
avanços e dificuldades dos alunos;avanços e dificuldades dos alunos;
 Integral, na consideração do aluno como 
um ser total e não compartimentado.
Funções da avaliação
 Conhecer os alunos;
 Identificar as dificuldades de 
aprendizagem;
 Determinar se os objetivos propostos 
foram atingidos;foram atingidos;
 Aperfeiçoar o processo ensino-
aprendizagem;
 Promover alunos.
Interatividade
São critérios para a seleção de conteúdos:
a) Validade, utilidade, fácil memorização e 
adequação ao nível de desenvolvimento 
do aluno.
b) Dificuldade, eficiência, conservadorismob) Dificuldade, eficiência, conservadorismo 
e flexibilidade.
c) Validade, utilidade, significação, 
adequação ao nível de desenvolvimento 
do aluno e flexibilidade.
d) Respeitabilidade eficiênciad) Respeitabilidade, eficiência, 
conservadorismo, significação e 
flexibilidade.
e) Fácil memorização, listagem, 
permanência, eficiência e utilidade. 
Pensando que a aprendizagem
“é a construção pessoal que o aluno realiza 
com a ajuda que recebe de outras pessoas” 
(ZABALA, 1996)
Com foco na escola e na ação docente...
Como estamos trabalhando?Como estamos trabalhando?
O que estamos fazendo nas nossas 
escolas?
Conhecimentos prévios 
Ponto de partida para o ensino
Estado inicial diante da 
aprendizagem
Para construir um significado pessoal no 
início de qualquer aprendizagem ou para 
reconstruí-lo socialmente, o aluno conta 
com o que conhece previamente.
Estado inicial do aluno
Elementos básicos do momento 
inicial do aluno diante de uma nova 
aprendizagem
1. Apresentação de uma determinada 
disposição para realizar a aprendizagem;
2. Disposição que o aluno possui de 
capacidades, instrumentos, estratégias e 
habilidades gerais para completar o 
processo de aprendizagem;
O terceiro elemento
3. Conhecimentos prévios: adquiridos 
anteriormente ao processo ensino-
aprendizagem que se inicia.
Existência de conhecimentos 
prévios
 No passado: o aluno era algo vazio e não
conhecia nada até ir para a escola;
 Atualmente: o ensino de uma nova 
aprendizagem parte dos conhecimentos 
adquiridos anteriormente (com a família 
ou amigos, através dos meios de 
comunicação, na sociedade, nos anos 
escolares anteriores etc.) 
Mas...
há sempre conhecimentos prévios?
 Há sempre conhecimentos prévios a 
respeito de um novo conteúdo, até para 
que quem está aprendendo faça uma 
primeira leitura deste novo conteúdo.
 Por exemplo, o aluno não conhece 
“bolsa”, mas conhece “sacola”.
Detectando conhecimentos prévios
Se os conhecimentos prévios são o ponto 
de partida para o ensino de um novo 
conteúdo, então o professor precisa 
detectá-los, mas o que considerar neste 
momento?
1) Maior ou menor distância entre os 
conhecimentos prévios do aluno e o 
novo conteúdo;
2) Significado do novo conteúdo;
3) Apresentação adequada do novo3) Apresentação adequada do novo 
conteúdo pelo professor.
Esquemas de conhecimento
 O esquemas de conhecimento são a 
representação que uma pessoa tem 
sobre uma parcela da realidade em um 
determinado momento da sua história.
 Provêm do meio familiar, de 
convivências diversas, de leituras, dos 
meios de comunicação etc.
 Caracterizam-se pela quantidade de 
conhecimentos que uma pessoa possui, 
mas também pelo nível de organização 
interna desses conhecimentos e de 
como ela os articula. 
Critérios para detectar 
conhecimentos prévios
1. Quais questões são importantes para 
que se descubra o quê sobre 
determinado assunto os alunos já 
sabem;
2. Quais são os objetivos concretos do 
professor em relação aos conteúdos, à 
aprendizagem e à superficialidade ou 
profundidade desses objetivos.
Além de detectar conhecimentos 
prévios é importante refletir sobre 
eles em relação ao novo conteúdo
 O que se pretende ensinar?
 Como se pretende ensinar?
 O que os alunos precisam saber para 
atribuírem um significado inicial para o 
novo conhecimento?novo conhecimento?
Além de detectar conhecimentos 
prévios é importante refletir sobre 
eles em relação ao novo conteúdo
 O que já sabem que se relaciona com o 
novo conteúdo?
 Nada sabem? Sabem pouco? 
 De onde partir?
 Como ocorreram as aprendizagens Como ocorreram as aprendizagens 
anteriores dos alunos? De maneira 
superficial?
Reflexões constantes do professor 
em relação aos alunos
 Disponibilidadepara a aprendizagem;
 Possibilidade da falta de sentido que 
atribuem às atividades;
 Escassa motivação dos alunos;
 A forma como organizamos nosso 
ensino: na relação direta com os alunos 
OU no contexto escolar (currículo, falta 
de relação entre as áreas etc.).
Como o professor ajuda o aluno?
Na ausência de atualização dos seus 
conhecimentos prévios:
1) Tendo constantemente presentes os 
conhecimentos prévios deles 
necessários para a atribuição de sentido 
ao novo conteúdo;
2) Orientando-os a utilizá-los nos 
momentos que devem atualizá-los ou;
3) Explicando as relações entre os 
conhecimentos prévios deles e os novosconhecimentos prévios deles e os novos 
no processo educativo.
Explorando conhecimentos prévios
 O que explorar? Depende dos objetivos 
para a aprendizagem, das dificuldades 
mais habituais e da relação entre fatos, 
conceitos, procedimentos e atitudes no 
novo conteúdo.
 Quando explorar? Sempre. Refletindo 
sobre o que fazer com o explorado, 
replanejando constantemente.
 Como realizar a exploração? 
Instrumentos mais padronizados e mais 
flexíveis. Dependerá dos conteúdos, da 
relação professor-aluno e do nível de 
escolaridade. 
Interatividade
Sobre os elementos básicos do momento 
inicial do aluno diante de uma nova 
aprendizagem podemos afirmar que:
a) A sua disposição para esta nova 
aprendizagem pouco interfere na mesma.
b) As capacidades do aluno neste momento 
são dispensáveis.
c) Os instrumentos com os quais conta 
pouco ajudam o aluno.
d) As estratégias que possui não são úteisd) As estratégias que possui não são úteis 
para esta nova aprendizagem.
e) As suas habilidades gerais são 
importantes para completar o 
processo de aprendizagem.
A pedagogia dos projetos
Competência profissional 
do professor no passado
 “dar lições”;
 transmitir conhecimentos;
 corrigir lições;
 instruir alunos.
Novas competências do professor
1. Adquirir uma visão longitudinal dos 
objetivos do ensino;
2. Estabelecer laços com as teorias 
subjacentes às atividades de 
aprendizagem;
3. Observar e avaliar os alunos em 
situações de aprendizagem, de acordo 
com uma abordagem formativa;
4. Fazer balanços periódicos de 
competências e tomar decisões decompetências e tomar decisões de 
progressão.
Aqui entra
Pedagogia de Projetos
“nova” possibilidade para ensinar e 
aprender!
Você já trabalhou com projetos?
Projetos: do significado às 
vantagens
Projeto (Aurélio):
1. Ideia que se forma de executar ou 
realizar algo, no futuro; plano, intento, 
desígnio;
2. Empreendimento a ser realizado dentro2. Empreendimento a ser realizado dentro 
de determinado esquema;
3. Esboço ou risco de obra a se realizar, 
plano.
A gênese do projeto 
 O projeto começa a sê-lo na medida em 
que torna-se material. 
 Antes, existe a partir de um sonho, de 
um desejo, de uma necessidade que se 
transformará em projeto quando adquirir 
uma forma de ação a ser empreendida.
 Hoje os projetos se dão como proposta 
de prática para a mediação do 
desenvolvimento das habilidades e 
competências.
Projetos nas escolas
Como têm ocorrido:
 Planejados pela coordenação 
pedagógica ou por professores;
 Sonhar os sonhos de outros;
 Modismo; Modismo;
 Resultados: atividades sem sentido de 
trabalho, apenas como resultado.
Mas, por que trabalhar com 
projetos?
Por que todos estão trabalhando?
ou
Por que a diretora ou coordenadora 
mandou? 
ouou
Por que tenho intencionalidade?
ou
Por que facilita a proximidade com a 
realidade?
Projeto é
 Uma ação coletiva.
 Fruto de uma construção coletiva.
O trabalho com projetos pode:
 Servir ao Plano Político Pedagógico da 
escola como meio para atingir osescola como meio para atingir os 
objetivos da mesma; 
 Emergir da própria comunidade escolar a 
partir de um interesse dos alunos. 
Justificativas para o trabalho com 
projetos na prática pedagógica
1) Trabalho procedimental:
 Um projeto é do aluno e do professor. 
Ambos opinam e delineiam a trajetória.
 Procedimentos presentes: anotar, 
pesquisar etc.pesquisar etc.
 Professor medeia as ações 
procedimentais que planejou ou que 
foram sugeridas pelos alunos.
Justificativas para o trabalho com 
projetos na prática pedagógica
2) O projeto como rede de significados:
 Apresenta a possibilidade do 
rompimento da linearidade (do mais 
simples para o mais complexo) da escola 
tradicional
 Transformação do conhecimento em 
ramificação como numa rede com 
múltiplas interligações formando uma 
malha entre os significados e suas 
relações 
Justificativas para o trabalho com 
projetos na prática pedagógica
3) Projeto e Autonomia:
 O trabalho com projetos possibilita o 
desenvolvimento da autonomia por parte 
do aluno que: faz escolhas, posiciona-se, 
elabora projetos pessoais, participa de 
projetos coletivos, governa-se etc.
“Aprender a aprender”
Justificativas para o trabalho com 
projetos na prática pedagógica
4) Projetos e o espectro de competências:
 Possibilidade de expansão das melhores 
ações dos alunos, mas também de 
experimentação de outras alternativas e 
atuações. Como? Pelo trabalho 
cooperativo e pelas divisões de tarefas.
 Enfim, o trabalho com projetos propicia 
maior interação entre os alunos.
Etapas, papéis e atores de um 
projeto
As etapas
1) Nome: que defina o projeto;
2) Definição do objetivo (o que);
3) Fundamentos: porque queremos atingir 
este objetivo sua importância o que eleeste objetivo, sua importância, o que ele 
ajuda na resolução do problema, como 
se justifica o desenvolvimento do 
projeto;
4) Metas (quanto): para caso de situações 
quantificáveis. Ex.: número de 
entrevistas, quantidade de turmas 
envolvidas etc.;
5) Recursos (quais): mesmo apenas como 
previsão, mas necessário para a 
disponibilização durante o 
desenvolvimento do projeto. Quais 
recursos humanos e materiais serão 
utilizados? 
6) Cronograma (quando): importante para 
verificarmos os prazos que temos para 
alcançar o objetivo em questão;
7) Avaliação:
 Do professor: deve estar atrelada aosDo professor: deve estar atrelada aos 
objetivos inicialmente estabelecidos. 
Neste item descrever como, por quem 
e em que situações esses objetivos 
serão avaliados;
 Dos alunos: como será realizada, ouDos alunos: como será realizada, ou 
seja, o processo, o envolvimento dos 
alunos e/ou das equipes, as 
aquisições etc.
Atores e papéis no 
desenvolvimento de um projeto
 Os atores, no desenvolvimento de 
projetos na escola são os alunos e o 
professor, mas quais são os seus 
papéis? Para cada etapa há diferentes e 
diversos “trabalhos” para esses atores.
Etapas e papéis
Na definição do tema:
 Professor: detecta a necessidade do 
projeto
 Alunos: argumentam sobre o tema
No planejamento:No planejamento:
 Professor: responsabiliza-se pela parte 
operacional (recursos, objetivos etc.) e 
solicita o auxílio dos alunos na 
elaboração
 Alunos: planejam as ações a serem 
executadas ( o que gostariam de fazer, 
como vão fazer, que recursos vão utilizar 
etc.)
Etapas e papéis
No acompanhamento do projeto:
 Professor: este acompanhamento é seu 
papel que o faz auxiliando nas diversas 
etapas de execução, depuração, 
apresentação e avaliação feitas pelos 
alunos.
Na execução:
 Professor: auxilia fornecendo suporte 
para que aconteçam as ações planejadas 
pelos alunos anteriormente.pelos alunos anteriormente.
 Alunos: colocam em prática essas 
ações. 
Etapas e papéis
Na depuração (análise e reflexão sobre 
expectativas iniciais e os resultados 
alcançados durante a realização do 
projeto): 
 Professor: provoca os alunos para a 
ação de analisar,refletir e melhorar a 
qualidade do que já foi realizado.
 Alunos: diante de resultados não 
satisfatórios (re)planejam, (re)elaboram, 
(re)produzem, criam novas hipóteses, 
mudam percursos, alteram rotas e 
processos, (re)executam suas ações.
Etapas e papéis
Na apresentação do projeto:
 Alunos: planejam a forma como farão 
para exporem suas dúvidas iniciais, os 
problemas, suas vontades, sonhos, 
necessidades, processo de investigação, 
suas produções e como chegaram ao 
encaminhamento dos problemas.
 Professor: orienta durante o 
planejamento da apresentação e a 
assiste fazendo anotações pertinentes. 
Partindo dessas anotações, o professor 
faz os ajustes finais verificando o que foi 
abordado e realizando o “fechamento” 
com os alunos. 
Etapas e papéis
Na avaliação:
 Professor: media uma sessão
de autoavaliação e 
autocrítica com os alunos, 
questionando-os sobre o processo e 
suas aquisições. Posteriormente, avalia 
o projeto como um todo (sempre por 
meio dos objetivos) e as aquisições dos 
alunos.
 Alunos: realizam a avaliação do projeto, 
sua autoavaliação e a avaliação dos 
demais projetos fazendo críticas e dando 
sugestões para melhorias.
Etapas e papéis
No registro:
 Professor: registra todo o 
desenvolvimento constando 
a apresentação, justificativa, 
objetivos.
 Alunos: registram a trajetória, por meio 
do processofólio, indicando suas 
expectativas, hipóteses iniciais e finais, 
descobertas, processo de investigação, 
pontos altos e baixos, ideias para futuros 
projetos etc.
Pedagogia dos projetos: um dos meios de 
trabalho em sala de aula que requer 
um professor facilitador.
Interatividade
Na avaliação de um projeto, é papel do professor:
a) Preparar uma prova com questões fechadas 
de múltipla escolha a respeito dos temas 
trabalhados.
b) Exigir dos alunos que apresentem um resumo 
d it diddos conceitos aprendidos com o 
desenvolvimento do projeto.
c) Atribuir uma nota de 0 a 10 para registro no 
boletim de cada aluno.
d) Mediar uma sessão de avaliação e autocrítica 
com os alunos e realizar uma avaliação docom os alunos e realizar uma avaliação do 
projeto como um todo a partir dos objetivos 
até as aquisições dos alunos.
e) Apenas observar os comportamentos 
dos alunos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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