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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO / CAMPUS BELO JARDIM - PE Av. Sebastião Rodrigues da Costa, s/n - Bairro São Pedro - Belo Jardim / PE - CEP: 55165-000 PABX: 81 3726-1355 CAMPUS BELO JARDIM- PE CODORNAS: PRODUÇÃO DE CARNE E OVOS Prof. M. Sc. Cleber Rondinelli Gomes de Freitas Zootecnista Belo Jardim CODORNAS: PRODUÇÃO DE CARNE E OVOS INTRODUÇÃO Histórico Criação, iniciou no Japão em 1910 e interesse era pelo canto Vários cruzamentos (Japoneses e chineses) Coturnix coturnix japonica Nothura maculosa Codorna selvagem Classificação zoológica Ordem Galináceos Família Fasianídea Sub-família Perdicinae Gênero Coturnix VARIEDADES UTILIZADAS PARA EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL Coturnix coturnix coturnix Codorna européia Linhagens para produção de carne Coturnix coturnix japonica – Codorna japonesa Colinus virginianus – Bobwhite (Codorna americana) RAZÕES DO INCREMENTO DA COTURNICULTURA Rápido Crescimento da Ave Maturidade Sexual Precoce (35 A 42 dias) Alta Produtividade (Média de 300 Ovos/ano) Grande nº de aves em Pequenos Espaços (320 a 400 aves/m2) Longevidade na Produção (14 a 18 meses) Baixo Investimento Inicial Rápido Retorno de Capital LOCALIZAÇÃO DA GRANJA E INSTALAÇÕES FATORES DE ORDEM TÉCNICA E ECONÔMICA: Vias de acesso Facilidade de abastecer granja, escoamento e demanda de cada produto (ovos, carne, codornas de um dia,ou, reprodutores) Clima da região: Temperatura – 21 a 26ºC Umidade Relativa –50 a 70% Ventilação Água Energia Elétrica INSTALAÇÕES - CONSTRUÇÃO Tipos de galpões: Aberto Indicado para regiões mais quentes Fechado Indicado para regiões mais frias Dimensões Largura, comprimento e pé-direito Largura 4,0 m para 2,40m de altura, acrescentando para cada 1m de largura 0,10 cm de pé-direito Comprimento 4,0m; 5,0m; 6,0m ou + (nº de aves alojadas) Laterais com Mureta 0,40 m restante telas de arame Beiral 0,80 a 1,0 m Telhado Telhas cerâmica ou cimento-amianto Piso Cimento liso, exceto nas instalações com gaiolas em escada Fachada leste-oeste Meia parede -1,60 a1,70m Calçada 0,60 a 0,70m Cortinas; Instalação hidraúlica; Rede elétrica; Caixa d’água; fossa, área anexa para estocar ração INSTALAÇÃO COM GAIOLAS EM DUAS FILAS SIMPLES INSTALAÇÃO COM DUAS FILAS DE GAIOLAS SOBREPOSTAS INSTALAÇÃO COM DUAS FILAS DE GAIOLAS DISPOSTAS EM PIRÂMIDES GAIOLAS DE METAL PARA CRIAÇÃO DE CODORNAS GAIOLA COM DIVISÓRIAS: 32 CODORNAS GAIOLAS EM BATERIA GAIOLAS EM ESCADA GAIOLAS DE MADEIRA BEBEDOUROS DO TIPO NIPPLE COMO INICIAR UMA CRIAÇÃO DE CODORNAS Exploração Comercial Iniciar com lote pequeno de codorna para se familiarizar Sistema de criação, manejo, seleção reprodutores, alimentação, higiene instalações, etc Exploração Familiar Iniciar com codornas de 30 dias, passou o período crítico Comercialização com 1, 15 e 30 dias TIPOS DE CRIAÇÃO DE CODORNAS Criação em piso Criação em gaiolas estruturadas em baterias Criação em gaiolas dispostas em escada SISTEMAS DE CRIAÇÃO Sistema Convencional: Fase de Cria ou Inicial: 1 a 15-21 dias (Piso ou gaiolas) Fase de Recria: 22 a 35 dias (Piso ou gaiolas) Fase de Postura: até 350/400 dias (Gaiolas) VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE PISO E BATERIA Sistema de Criação Vantagens Desvantagens Piso Menor custo inicial Possibilidade de incidência de coccidiose e verminose Maior uniformidade do lote Maior mão-de-obra Melhor e mais uniforme o fornecimento de calor Possibilidade de mortes por amontoamento Bateria Maior controle sanitário Maior custo inicial Maior n0 de aves\área Maior proliferação de moscas Manejo facilitado Excretas devem ser retiradas das bandejas periodicamente Sistema de Criação em Piso Sistema de Criação em Bateria Utilizado por pequenos produtores È o sistema mais eficiente, tanto para corte como para postura Pode ser usado em todas as fases da criação Densidade: 70 aves/m² (codornas européias) 100 aves/m² (codornas japonesas) Fase inicial Transferência das fêmeas: Gaiolas de postura Machos: Permanecem (40 a 60/m²) FASES DE CRIAÇÃO DA CODORNA Codorna Poedeira Codorna Corte Denominação Fases (dias) Denominação Fases (dias) Cria ou inicial 1- 21 Inicial 1-21 Recria 22- 42 Crescimento 22-42 Produção 43- 350 a 400 Terminação 43 até abate EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS Círculo de Proteção 30 a 50 cm de altura; 2,50 m de diâmetro (800 a 1000 codornas) Campânulas a gás 800 a 1000 codornas Bebedouro tipo copo de pressão 1 para 200 a 250 codornas Comedouro tipo bandeja 1 para 200 a 250 codornas Comedouro tipo tubular 1 para 100 codornas MANEJO ANTES DA CHEGADA DE UM NOVO LOTE Limpeza, Desinfecção e Vazio Sanitário: Retirada da cama anteriormente utilizada Varredura geral do piso do galpão Lavagem água sob pressão (sabão, detergente) Desinfecção geral do ambiente Vazio Sanitário 10 a 12 dias Limpeza dos arredores, combate a roedores Operações Necessárias à Arrumação da Instalação: Distribuição do material de Cama 2 dias antes Pulverização da cama Formol a 10% Montar o círculo de proteção no piso Instalação da campânula Distribuição de bebedouros 1/200 aves Distribuição de comedouros 1/200 aves Forrar a área do círculo: tela de nylon; sombrite ou jornal amassado. MANEJO APÓS A CHEGADA DAS AVES NA GRANJA Manejo Inicial (1 a 15-21 dias): Colocação das aves no círculo Orientar as aves pra o consumo de água Fornecer água com 2% de vinagre por 48 horas Fornecer ração após 2 horas do fornecimento de água Retirar e registrar as aves mortas ou debilitadas Controle da temperatura (35 a 37º C) Fornecer 23 a 24 horas de luz Comportamento das Codorninhas em Relação á Temperatura Aves agrupadas sob a fonte de calor Frio Aves afastadas da fonte de calor Quente Aves agrupadas em um lado do círculo Corrente de ar Aves distribuídas uniformemente na área do círculo Ideal COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DAS RAÇÕES DAS CODORNAS RaçãoFases (dias) PB (%) EM (kcal∕ kg) Inicial 1-21 24-25 2900-3000 Recria 22-42 21-23 2800-3000 Terminação 43-50 19-20 3000-3100 Postura Após 42 18-20 2750-2800 CONSUMO DE RAÇÃO DAS CODORNAS 1a semana 2,5g ração ∕ ave 2a semana 5g ração ∕ ave 15 a 25 dias 10 a 12g ração ∕ ave 26 dias em diante 25 a 30g ração ∕ ave MANEJO DAS CODORNAS PARA CORTE Fase de Crescimento e Terminação 22 a 45-50 dias: Cama (Criação em piso) Revolver a cama e substituir as partes úmidas Baterias Remoção dos excrementos cada 2 a 3 dias Cortinas Elevar ou abaixar segundo as condições do tempo Bebedouros Limpeza e troca de água (Diariamente) Luz 18 a 23 horas (Diariamente) Mortalidade e Perdas Registro PRODUÇÃO DE OVOS DE CODORNA PARA CONSUMO Desempenho de codornas de Postura*: Início de Produção 6ª a 7ª semana Pico de Produção 12ª a 14ª semana Percentagem máxima 93 a 95% Peso da Ave no Início de Postura 120 g Peso da Ave no Final de Postura 150 a 160 g Consumo de Ração/Ave/Dia 25 a 30 g Mortalidade Semanal 0,76% * Dados para codornas Japonesas Criação e Manejo para Produção de Ovos Fase de Recria: 22 a 35 dias: Recria em piso Revolver a cama e substituir as partes úmidas Recria em baterias e/ou gaiolas Após 21 dias Baterias Remoção dos excrementos cada 2 a 3 dias Cortinas Elevar ou abaixar segundo as condições do tempo Bebedouros Limpeza e troca de água (Diariamente) Luz Apenas luz natural Mortalidade e Perdas Registro Debicagem Aos 12 dias (1ª); aos 35 dias (2ª) Corte de asa Aos 12 dias Manejo na Fase de Produção de Ovos Fornecimento de Ração Três vezes ao dia Horários 7 h; 11 h; 17 h Manejo da Luz 14 h/dia (aparecimento do 1º ovo) até 16 a 17 h /dia Bebedouros Limpeza diária Coleta dos Ovos 7 h e 18 h Embalagens Capacidade de 30 ovos REPRODUÇÃO DAS CODORNAS Características das Fêmeas: Maturidade sexual 36 a 42 dias Peso aos 35 dias de idade 90 g Empenamento Bem desenvolvido Pele Maleável e flexível ao tocada Abertura dos Ossos Pubianos 1,5 cm Plumagem Brilhante Vivacidade Olhos vivos Comportamento Manso e dócil Utilização na Reprodução Um ano Características dos machos: Maturidade sexual 46 a 48 dias Órgãos sexuais Desenvolvidos Vivacidade Serem espertos Bico Curto e escuro Canto Cantar continuamente Plumagem Brilhante, marrom vivo (cabeça, pescoço e peito acastanhado) Utilização na reprodução Seis meses Acasalamento das Codornas Tipo mais recomendável: Grupo ou família 3 fêmeas : 1 macho (3:1) Recomendação Grupo de 8 aves (6:2) Vantagens: Simplifica o manejo Melhor viabilidade econômica Melhor resultado Fertilidade e eclodibilidade Manejo do Acasalamento Levar o macho para a gaiola das fêmeas (entre a 6ª e 7ªsemana de idade) Ovos para Incubação Coletar após 15 dias do início do acasalamento Remanejamento dos machos Substituição dos Machos A cada 6 meses Substituição das Fêmeas A cada 6 a 8 meses RECOMENDAÇÕES COM OS OVOS PARA INCUBAÇÃO Coleta os ovos 3 a 4 vezes ao dia Seleção dos ovos Diariamente Colocação dos ovos em bandejas apropriadas Desinfecção dos ovos Fumigação Armazenamento: Método natural – Salas com temperatura com 18 a 22º C Método artificial – Câmara fria temperatura de 10 a 15º C e UR: 50 a 60% Idade dos ovos 3 a 4 dias Peso dos ovos Preferência 9 e 11 g Tipos de Ovos Variações de Formas e Tamanhos Tipos de Ovos Variação na Pigmentação Incubação dos Ovos Período 16 a 17 dias Temperatura na Incubadora 37,5 a 37,7º C Umidade Relativa na Incubadora 60% Transferência dos ovos Aos 14 dias Temperatura no Nascedouro 37,2º C Umidade Relativa no Nascedouro 80% Viragem dos ovos Final do 2º dia até final do 14º dia Incubadora Industrial Chocadeira 400 Ovo Eclosão dos Ovos Ovos transferidos para nascedouros 14 dias de incubação Temperatura 37,2ºC Umidade Relativa 80% Não se pratica mais viragem dos ovos Eclosão 16º ao 17º dia Deixar as avezinhas no nascedouro Por mais 24 horas Criadeira Codornas com 12, 5, 12 e 40 dias de idade Sexagem das Codorninhas Métodos: Visualização da papila genital Formada por pregas na região cloaca Coloração das penugens: Machos Coloração marrom escuro Fêmeas Coloração marrom claro Etapa seguinte Seleção (descarte de refugos) e expedição Principais Doenças Newcastle, Varíola ou Bouba aviária, Coccidiose, Coriza infecciosa, Gumboro e Marek
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